GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

NASCIDO DO FORNO


Por José Carlos Barroso


Estou quase convencido de que meu nascimento se deu numa cozinha, tipicamente mineira italiana, ao lado do fogão e, por serem tantas as coincidências, posso até afirmar, que eu saí foi de dentro do forno, e de uma receita preparada com esmero, não importando aqui o produto, mas toda a dedicação e cuidado dos cozinheiros.

Mas todos devem estar curiosos para saber até onde pretendo chegar com esta analogia gastronômica.

Bem, isto não é difícil meus prezados, assimilar, ou entender, meu propósito é simples. É que ao lembrar de meus antepassados, possa estar tornando conhecido todo o meu prazer para com esta arte cultural e diversificada de nossa “cucina”.

E era ali na cozinha, a sala de visita, onde meus avôs e bisavôs recebiam seus mais chegados, e simples amigos, já que eram gente simplória dos fogões de lenha, de Minas Gerais, e todos eles peritos da comida mineira preparada na casa grande, tradição herdada, e transmitida de pai para filho.

Quem de nós irmãos não se lembra do quiabo da madrinha? Devem também de se lembrar dos comentários hilários. Era comida de fazer inveja, principalmente quando a associavam ao gostoso feijão com alho, e aquele angu, o primeiro a vir ao fogo e ultimo a sair.

Como esquecer das tias de tantos finais de semana, nos servindo aquele franguinho que cacarejava caipirez, frango da roça memo, ou das sobremesas de frutas e daquele doce de leite com queijo novinho, sem esquecer a presença sempre marcante e contagiante da macarronada; essa de forma alguma podia faltar, era prato indispensável em nossas mesas.

A cozinha de nossa casa, aos domingos se transformava em cozinha de restaurante, onde minha mãe se tornava uma chefa em rizoles e, em empadinha de queijo. Quanto ao meu pai, esse era um primoroso gourmet, com uma relação enorme de iguarias supimpas.

Já nossa mãe preta Lala, quando eu nasci ela já estava em nossa casa ajudando nossa mãe a criar-nos e, nela o que mais nos impressionava era o seu poder de memorização de todas as receitas que lhe eram repassadas, já que por ironia do destino não sabia ler nem escrever.

Era tudo tão gostoso, como viver os aniversários de minha nonna italiana de filhos “brasilianos” tutti bona gente, onde o macarrão tinha de ser feito em casa, desde o preparo da massa até a secagem dos fios, estendidos pelos varais de roupas e nos secadores de esteiras de taquara ao fundo do quintal, como aquele suculento molho de tomate.

Tudo isto não se trata de saudosismos, mas uma pequena exposição de retratos três por quatro e, em preto e branco de uma infância rica em alegria, pelos prazeres simples dos descendestes das Terras de Barroso - Atrás dos Montes – Portugal e da Sicília e Calábria – Itália, mas todos bem mineiros UAI...

Vivo una vita di ricordi.

domingo, 26 de dezembro de 2010

UMA CIDADE ONDE MUITOS COMUNGAM DA MESMA OPINIÃO


Meus prezados!

Parece que são muitos os que comungam conosco sobre o acontecimento com o "CORONEL" e na véspera de Natal, recebi um e-mail de um grande amigo, que depois de ler as materias, no blog, expos seu pensamento sobre o aprisionamento do Coronel. Vejamos o que nos diz esse amigo:



Jose Carlos,


Preparei este comentário para colocá-lo em uma de suas postagens sobre o Coronel.
Também indignado com o fato, gostaria antes de tudo parabenizá-lo pela coragem e lucidez nestas postagens sobre o Coronel.
Ainda vou mais além principalmente, quando se refere ao fato dizendo, que aprisionaram o Coronel.

A meu ver, a coisa foi bem mais seria, ou seja: O assassinaram literalmente e ainda de sobra levaram com ele: historia, arquitetura, cultura, ambiente, Identidade São-joanense, Visual, Área livre, Direito a um determinado espaço de ir e vir, Romantismo, Liberdade, Oportunidade de Opinião, e que é pior... UM PASSADO.
Lembrei-me agora daquela música onde diz: “A PRAÇA É DO POVO COMO O CEU É DO AVIÃO”
Bons tempos aqueles em que ainda não existiam pontas de ferro no murinho do Adil e ficávamos ali sentados apreciando aquele belo prédio, vendo gerações e gerações de jovens se divertindo, casais se enamorando, famílias inteiras vendo a criançada explorarem livres, leves e soltas, cada centímetro da pracinha.
Afinal, o que teria sido tão mais forte que tudo isso?
Na oportunidade desejo a você e toda a família um Natal de muita Paz e um Ano Novo recheado de novas postagens.

Abraços

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ABSURDEZ MISTURADA A MALUQUEZ E LUCIDEZ:


Por José Carlos Barroso

Trago-vos agora, uma noticia quente, em primeira mão, e ocorrida em nossa cidade nesta semana, vejamos:
Minha gente! Acharam uma serventia para a cerca do Coronel e, olhem que eu bem preveni para que fizessem um gradil com florões, lancetas e com vergalhões losângicos, de maior espessura, com maiores aberturas, mas não, preferiram inovar sobre o antigo.
Alias aquela cerca que colocaram na frente do Coronel, tem dado “pano pra manga”, pois virou noticia, piada, achincalhamento, divertimento, e até xingamento.
Também não era pra menos, pois as obras absurdas tem sido desenvolvidas com certa constância e, rapidez, deixando a grande maioria do povo, assim, boquiaberta.
Pois bem, mas nesta semana alguém, no silencio da madrugada, alguém muito espirituoso e igualmente respeitoso, mas acima de tudo engenhoso, vendo aquela cerca na frente da escola resolveu dar uma mãozinha à saúde pública, sobre a retirada dos cães que perambulam infectos por nossas ruas, ou pelo menos dar conhecimento a todos da sua grande e sugestiva idéia.
Assim, pegaram três cachorros, e colocaram no espaço cercado e, se esmeraram na idéia quando confeccionaram um cartaz, com os seguintes dizeres: “CANIL MUNICIPAL”.
Não seriam os tais cães de guarda a vigiarem o Coronel preso, pela insensatez? Fica aqui mais uma dúvida, já que não sabemos os autores da proeza e, nem mesmo queremos saber, já que também não quisemos saber os autores da cerca, do biriteiro e outras mais.

Mas o absurdo minha gente não está no aprisionamento agora dos cães, com todo respeito aos mesmos, já que reconhecemos, que a fidelidade é paradigma nesses amigos, e por isto muitas vezes são melhores do que os de duas pernas.
O que está a incomodar é a “absurdez” do raciocínio e da atitude de se desenvolver, obra de tão péssimo gosto, que vai se tornando exemplo da “maluquez” misturada com a “lucidez”, com a permissão de Raul Seixas.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O HABEAS CORPUS impetrado pela ilegalidade da prisão do CORONEL JOSÉ BRAZ


EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS.








JOSÉ CARLOS HENRIQUES BARROSO, brasileiro, casado, advogado, devidamente inscrito na OAB/MG sob o nº 51.076, com escritório à Praça Dr. Carlos Alves, nº 01, sala 102, centro, na cidade de São João Nepomuceno, Minas Gerais, CEP 36.680.000, vem à presença de Vossa Excelência, com apoio no art. 5º, LXVIII, da Constituição Federal e nos termos dos arts. 647 e 648, I do Código de Processo Penal, impetrar a presente ordem de :


HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR





em favor de CORONEL JOSÉ BRAZ DE MENDONÇA, brasileiro, casado, Coletor Estadual, filho do Capitão José Braz de Mendonça Braz e de D. Anna Cândida Medina de Mendonça, CI e CPF desconhecidos, residente e domiciliado à Praça Coronel José Braz s/nº na cidade de São João Nepomuceno, MG, CEP 36.680.000, pelas razões de fato e de direito a seguir delineadas.

O PACIENTE




Filho legítimo do Capitão José Brás de Mendonça e de Dona Anna Cândida de Mendonça Medina, nasceu na fazenda São Domingos no Distrito de São João Nepomuceno de nome Rochedo de Minas, a 16 de julho de 1849.
Seu pai o Capitão José Brás era chefe do antigo partido conservador e prestou grandes serviços à causa pública, como vereador e representante de São João Nepomuceno em Mar de Espanha e Rio Novo, como Delegado de Polícia e Juiz Municipal, transmitindo ao seu filho nobre impulso de alto civismo.
Aos 20 de junho de 1870 o Coronel José Brás casa-se com Dona Carlota Vieira de Resende, filha do Capitão Luiz Vieira da Silva Pinto e de Dona Carlota Carolina de Resende Vieira.
Coronel José Brás foi chefe político filiado ao Partido Republicano Mineiro, estimado agropecuarista, proprietário da Fazenda da Lage no então distrito de Rochedo de Minas e Presidente da Câmara por diversas vezes.
São inúmeros os serviços por ele prestados a São João Nepomuceno, como a reconstrução da Igreja Matriz, bem como todos os esforços para a criação do Grupo Escolar que recebeu com justiça o seu nome. Foi ele também que promoveu a adaptação do prédio para abrigar o Grupo Escolar, quando então o corpo docente daquela Escola promoveu uma representação ao governo do estado pedindo que se ligasse o seu nome ao aludido Grupo Escolar.
Em 20 de janeiro de 1894, grande foi sua participação na fundação e na formação do capital cerca de 130 contos de reis, da Fabrica de Tecidos Mineiros (antecessora da Fabrica de Tecidos Sarmento) da qual foi seu presidente. As reuniões ocorriam na Fazenda da Lage de sua propriedade. No ano de 1908 assumiu o cargo de Coletor Estadual e o foi por longos anos, tendo falecido em 1926, ano que marca também a ascensão de seu filho Dr. Péricles Vieira de Mendonça conceituado advogado, à posição de chefe político do PRM (Partido Republicano Mineiro) seguindo os passos de seu pai.
O Grupo Escolar Coronel José Brás foi instalado em 21 de abril de 1907, com oito cadeiras (disciplinas) e no ano de 1916 possuía 12 cadeiras (disciplinas), com uma matricula de 657 alunos com freqüência média de 456, funcionando no prédio onde hoje funciona a Escola Estadual Dona Judite de Mendonça (nome dado em homenagem à esposa de seu filho Dr. Péricles Vieira de Mendonça).
No ano de 1929 é construído na praça 13 de maio (atual Coronel José Brás) um novo prédio para abrigar o Grupo Escolar Coronel José Brás.

DOS FATOS:

O paciente foi detido em 06 de janeiro do corrente, pelo Ilmo Sr. Delegado de Policia da Comarca, em atendimento a mandado de prisão, por ordem do Exmo Sr Juiz de Direito da Comarca de São João Nepomuceno, sob a acusação de fundar, construir novo prédio e manter em funcionamento a Escola Municipal Coronel José Braz, dentre tantos feitos expressivos em favor da comunidade São João Nepomuceno, que acima transcrevemos, o que seria vedado pela legislação vigente, sendo que na oportunidade muitos se postaram contra a prisão do paciente, vez que o povo são-joanense entende a prisão como ilegal, ferindo a Constituição Federal e, sem amparo legal nas legislações que regem a matéria.

DA INVIABILIDADE DO SUPORTE JURÍDICO ERIGIDO PARA A PRISÃO DO PACIENTE:



A autoridade responsável pela prisão do paciente fundamentou sua decisão na hoje inválida previsão legal do art. 70, da lei 4.447/8, que prescreve:
“Constitui crime punível com a pena de detenção de um a dois anos, aumentada da metade se houver dano a terceiro, pela instalação ou viabilização de melhorias, em logradouros públicos, instituições públicas e privadas, sem observância do disposto no determina esta lei e nos regulamentos, que regem a matéria”.
É portanto, o delegado de polícia, a autoridade coatora no presente caso.
Diferentemente do fundamento invocado para se perpetrar a ilegalidade, entende-se que as ações, não se abarcam no campo de incidência dos citados dispositivos legais. Com a promulgação da Emenda Constitucional nº 10, de 15 de agosto de 1865, as normas da lei 4.447/89, no que dizem respeito à classificação e natureza das ações de políticas públicas, por não estarem mais albergadas pelo conceito de melhorias sociais, culturais, educacionais e esportivas, não mais se aplicam por terem perdido sua fundamentação material. De outra forma, com a alteração constitucional, as ações implementadas pelo paciente, estão plenamente previstas e asseguradas na Constituição.
Ademais, o Código Brasileiro de Ações Sociais não regulamenta em nenhum momento, a importância e o grau de eficácia das melhorias a serem empreendidas em favorecimento as camadas mais necessitadas e de risco em nosso município. Se não prevê a assistência social comunitária, por outro lado também nele não se encontra proibição, quanto ao contrário que apresente. Por outro lado, os serviços sociais de caráter local, que encontram regulamentação no Código, não se confundem quanto a forma com outras ações comunitárias.
Enganou-se, dessa forma, a autoridade coatora. Não há ilicitude nas atividades empreendidas pelo grande benemérito são-joanense. Estas, na verdade, se constituem na vigente ordem jurídica e social, em um imperativo social, decorrente da necessidade de transformação, de natureza local e de veículo de ordem educacional e cultural principalmente.


DO DIREITO



A Constituição Federal prescreve:
“Art. 5º, inciso IX: É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.
“Art. 215: O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes de cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e difusão das manifestações culturais”.
Outros dispositivos legais vão na mesma esteira da licitude do dos atos e, por conseguinte, de encontro à ilegalidade da prisão do ora paciente, que sem sombras de dúvidas vem há muito trabalhando de forma denodada para o engrandecimento deste município.


PRESSUPOSTOS DA MEDIDA LIMINAR



A medida ora pleiteada comporta prestação preliminar, o que desde já se requer, eis que presente todos os pressupostos necessários para o deferimento da mesma.
A plausibilidade jurídica da concessão da liminar encontra-se devidamente caracterizada na presente. O fumus boni iuris foi devidamente demonstrado pelos elementos fáticos e jurídicos trazidos à colação e a incidência do periculum in mora reside no fato de que grave prejuízo moral e psicológico poderá sofrer o paciente, cidadão trabalhador e cumpridor de seus deveres, se mantido no convívio com outros detentos já integrados à vida criminosa.
O periculum in mora repousa, ainda, no prejuízo que a proibição sumária de ações educacionais e culturais, acarretará para a comunidade local, enorme prejuízo já que ficará privada de melhoramentos, quando se sabe da enorme importância das ações do paciente hoje sob guarda cautelar.
Ademais é o paciente, trabalhador, benemérito do município, casado e com filhos, com profissão certa, como residência fixa, conforme declarações anexas, sendo ainda de bons antecedentes, nada havendo em sua ficha que venha macular sua integra vida, portanto paciente com vida irreprochável e primário.

DO PEDIDO

Como ficou devidamente consignado, a prisão do paciente não encontra guarida no ordenamento jurídico em vigor, revestindo-se, portanto, de flagrante ilegalidade.
Diante desse fato e configurado, pois, o constrangimento ilegal a que se sujeita o paciente, requer o impetrante se digne Vossa Excelência conceder em favor de CORONEL JOSÉ BRAZ DE MENDONÇA, o pretendido writ, para que cesse a coação, determinando, ainda, seja expedido o competente alvará de soltura, para que seja, de imediato, posto em liberdade, por ser da mais absoluta

JUSTIÇA!

T. em que
Pede deferimento

São João Nepomuceno, 17 de dezembro de 10.


José Carlos Barroso
Advogado

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

UM PAPAI NOEL "BIRITEIRO":


Por José Carlos Barroso


Dias atrás lhes contei sobre o fato de eu ser testemunha ocular da prisão do Coronel, mas foi por lá também, que acabei de deparar, com o velho Papai Noel, que já cansado pelos seguidos anos de trabalho acabou por fazer, como tantos, que também escolhem aquele local a Praça do Coronel para descansar e deixar a conversa rolar ao lado de uma bebidinha.

Pois bem e lá está ele, o folgazão e bonachão velhinho, na sacada da centenária Escola, bebericando sei lá o que, suco não deve ser, talvez um coquetel (mistura de duas ou mais bebidas alcoólicas se prestarmos bem atenção na taça em cima da mesa), debaixo de uma sombrinha sobre a “sombra da noite”.

Até aqui nada de esdrúxulo, nem mesmo bizarro, já que se trata apenas de um reforço de cena, dando idéia da intensidade do calor à noite.

Eu até entendo, o tempo não está para brincadeira e aqui em São João o calor tem ficado mesmo mais do que insuportável, principalmente para ele, o Papai Noel, com aquela roupa vermelha e as barbas longas, e ainda por cima com um gorro na cabeça, o pobre coitado deve estar “morrendo de calor”.

O pior é que não obstante a todo esse calor, o tempo não deve passar para o Noel, pois nenhuma criança pode chegar até o bom velhinho já que há uma cercadura de inusitado mau gosto a separá-lo das crianças.

Que covardia, um velho ao sol causticante de dezembro, ainda tendo que conviver com a mais recente proibição às crianças, ou seja, de vê-lo de perto, já que esperam por um ano para viverem os seus sonhos.

Bem mais, esse tra lá la´não tem significado se não dermos alguma sugestão, e então aí vai a nossa, para que pelo menos retirem aquela birita de cima da mesa onde o Noel está e coloquem-no lendo o também centenário Jornal “VOZ DE SÃO JOÃO”, ou um bom livro, já que para quem trabalhou tanto dando bons exemplos para as criançinhas esse exemplo de biriteiro está pra lá de péssimo.

Logo ele, que já entrou pela janela, carregou sacos de presentes, gesticulou e cantou por aí, tocou sininho, ficou sentado em cadeira de balança, desceu chaminés, passou por telhados e tantas outras coisas, para ver uma criança alegre, e agora justamente numa escola de crianças e depois de aposentado começaram a dar-lhe birita.

Será lastimável, como inadmissível, se ele vier a cair da sacada, por estar tonto.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

É O HOMEM BRINCANDO DE SER DEUS E CONSEGUINDO SER "deus":

Por José Carlos Barroso


Foi noticia no dia de hoje por todo o mundo: “CIENTISTAS CRIAM ANIMAL A PARTIR DE UMA MÃE E DOIS PAIS”.

O sub titulo ainda é mais estarrecedor, pois diz o seguinte: “Técnica poderia, ajudar casais homossexuais”.

Meus amados descrevem, os cientistas que a tecnologia usada foi das células tronco, criando então um camundongo, que tem dois pais e uma mãe. Segundo a comunidade cientifica, é um avanço, que certamente em muito irá contribuir na preservação de espécies ameaçadas e, pasmem, para que no futuro casais homossexuais possam ter filhos com sua herança genética.

Até onde o homem pensa que vai tentando ser Deus e conseguindo brincar de deus?

E Ele, que sabe de todas as coisas, já nos alertava há muito, quanto a torpeza do homem, vejam:

Romanos 1. 26 Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza;
27 semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.

O homem vai aos poucos “avançando” e cometendo as suas impudicícias, sob a égide da modernidade tecnológica, dos avanços no campo biológico e genético, clonando e se consagrando ao diabo.

Mas amados, bonzinhos que são, os pesquisadores liderados por Richard R. Berhringer, pesquisador do Centro de Câncer Anderson, do Texas, divulgaram ainda que falta um longo caminho até que a descoberta seja aplicada ao homem. Muito bonzinhos não é mesmo?

Mas vocês já repararam como as coisas têm avançado nesse campo, e no interregno da primeira clonagem para essa nova descoberta as coisas avançaram a passos largos.

Então não se iludam que daqui ha bem pouco poderão vir os homens a terem também seus filhos, mas com outro homem.

Em Corintios 9.10 Deus através de Paulo nos previne

9 Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
E continua Paulo em nome de Deus, ensinando a saída, a salvação para tudo em Corintios 11:

11 E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.

O que está a acontecer já estava previsto, porém cabe aos homens entenderem, e não se entregarem aos céticos, e as coisas do mundo, permitindo que esse
“erro moral não venha se tornar um direito civil”.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

TRANCAFIARAM O "CORONEL":



Por José Carlos Barroso


Andando pelas ruas de minha cidade, cheguei à praça e fiquei admirado com um crime que sem querer acabei presenciando, e assim me tornando uma testemunha ocular.

Tratava-se de um crime cometido em face da arte arquitetônica, e principalmente ao patrimônio cultural de nossa cidade. E surpreendido pelo delito, minha reação foi exclamativa – Gente trancafiaram o Coronel!

E continuei – Como profissional do Direito só me resta interpor um Hábeas Corpus, para livrá-lo dessa cadeia pública, que querem impô-lo, como um bem a municipalidade. Mas por que? Não respeitam nem mesmo o estatuto do idoso.

Perguntei também há muitos que por ali passavam: Mas o que fez de ilícito esse nosso Coronel ao longo dos anos, que eu não fiquei sabendo? Sim porque eu estive com ele durante cincos e preciosos anos de minha vida, assim como todos da minha família, alias esta convivencia começou com meu avô, o Juca Barroso, ha cerca de cem anos atrás.

Fiquei ali observando os homens encarcerá-lo admirando até mesmo a rapidez com que executavam o serviço. Permaneci fitando-o por bom tempo, divagando pelas lembranças do meu tempo de criança, dos cinco até os meus dez anos, em que como muita honra com esse Coronel pude conviver.

Depois lembrando, e navegando entre saudades, agora mais adiante em pensamento, já no meu tempo de adolescente, tempo dos Beatles, do começo de meu namoro, por sinal com a mesma eu casei e tive meus preciosos filhos. Mulher de causar inveja, pois era a mais linda da época e, os que a conheceram não poderão negar, nem mesmo me contradizerem.

Quantas festas, farras, encontros, conversas, ali tivemos e vivemos. Alias foi ele que me viu pela primeira vez usando calça comprida, por sinal acompanhou todos os meus passos até aqui.

Sempre o achei o tal, imponente, austero, mas jamais soberbo, pois sempre foi uma constante receber todos com muita educação, sem distinção, e foram milhares que puderam sentir o gostinho desse paizão, e com que alegria ele nos acolheu, sempre nos abraçando forte. E até hoje ainda ele é assim, com outros pequeninos.

Pois é minha gente, ali com ele brinquei, estudei, pintei e bordei (não de fazer bordado claro) e agora está num cárcere, numa jaula, no xadrez, nos deixando sem saber o que de errado fez.

Calma, calma pessoal, o estou a dizer é da cercadura, isso mesmo, aquela porcaria que pensam estar a guarnecer o contorno da Escola Municipal Coronel José Braz, a sua frente, que de forma alguma irá adornar, enfeitar, ou que borda a orla da centenária Escola.

É cerca pura e simples, abraçando um dos mais ricos patrimônios, cultural e educacional, de nossa São João Nepomuceno. Cerca de péssimo gosto, por sinal nada diferente se fosse de bambu, alias seria mais original e naturalmente mais barato.

Alias para que todos fiquem sabendo sempre disse que aquela bela fachada merecia um contorno seguindo pelos passeios, adornando-a, com um gradil, seguindo os padrões da época em que construíram a escola e trouxeram aqueles ricos postes para iluminar a praça, por volta dos anos de 1915 até 1929, data da construção do prédio.

Um gradil com florões, lancetas e com vergalhões losângicos, de maior espessura, conseqüentemente de maior resistência, jamais aqueles finos arames entrelaçados, que contrastam de forma errônea, com o plano secundário (aquele que vem após o primeiro). Por sinal talvez foi esse mesmo o sentido, que quiseram dar àquela beleza arquitetônica, ou seja, de levar a Escola Municipal Coronel José Braz para um segundo plano literalmente.

Tenham dó, aquilo deve ter vindo de alguma fabrica especializada em construir telas para estádios. Antigamente meus amigos todas as obras de arte que estão a embelezar a cidade eram originadas da Fundição Indígena do Rio de Janeiro.

Assim o que fez de errado o nosso Coronel José Braz, para merecer tanto castigo, por conta dessa modernidade, barata, e por isso banal, como ordinária e medíocre.

E de forma antagônica a famosa frase vetusta, mas profunda, com que o Dr. José de Castro Azevedo encerrava as suas historias de nossas ruas: "Há na força do passado a alegria e o consolo das ressurreições”, construímos uma mais atual talvez não tão moderna, como o gradeamento prisional da Praça do Coronel, que para muitos se assemelha a uma enorme rede mosquiteira.

Há na força do presente a tristeza e o desconsolo das intercessões medíocres”.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

UM LASTIMÁVEL DESCASO

Por José Carlos Barroso


Faz uma semana, que pessoalmente entreguei uma correspondência ao Presidente da Câmara Municipal de São João Nepomuceno, isto ocorreu no dia 11 de novembro do corrente, com endereço certo, ou seja, ao Presidente e aos Vereadores de nossa Câmara.

Trata-se de um alerta importante àqueles, que são os legítimos representantes do povo, cuja função precípua é a de legislar e fiscalizar o executivo. O documento entregue versa sobre o patrimônio histórico cultural que se encontra no solo de nossa terra, e da sua importância para o Município.

Estou falando meus amigos do SÍTIO ARQUEOLOGICO HISTORICO AUGUSTO GLORIA, este devidamente registrado no IPHAM, e uma verdadeira preciosidade histórica deitada abaixo do solo.

Vejamos primeiramente a historia reeditada neste Blog e publicada anteriormente no Blog: jannepomucky.blogspot.com (UMA COMPILAÇÃO DE DADOS HISTORICOS SOBRE O MUNICIPIO DE SÃO JOÃO NEPOMUCENO E UM FONTE DE PESQUISAS) e, em uma edição histórica do Jornal O Sul da Mata:

O Sistema de Saneamento: água e esgoto em São João Nepomuceno.

Por José Carlos Barroso
O Poder Público Municipal fez publicar importante revista sobre a cidade de São João Nepomuceno isso no ano de 1916, fonte histórica de pesquisa, escrita por Roberto Capri e editada por Pocai Weiss & Companhia de São Paulo sendo Agente Executivo (Prefeito) o Dr Péricles Vieira de Mendonça, Presidente da Câmara Municipal.
Entre tantas histórias importantes ele nos relata fato precioso sobre o inicio do saneamento na cidade.Mas a historia é mais farta e recheada de fatos pitorescos e curiosidades o que nos faz embrenhar mais ainda por seus caminhos nos maravilhando com o estilo empreendedor dos homens da época, munícipes antecedentes que construíram nossa historia ao sabor da luta com finais de vitória.
Vejamos então.
Quando São João Nepomuceno, era dirigido por Dr. Augusto Gloria Ferreira Alves, isso em 1909 visitou a cidade o Presidente de Minas Gerais (hoje Governador) Francisco Sales com sua comitiva, foi calorosamente recebido pelo povo são-joanense e em mensagem ao povo o Presidente dirigiu-se ao Agente Executivo Dr. Augusto Gloria e perguntou-lhe: Qual o serviço público mais urgente para a cidade? Imediatamente a resposta foi clara, lógica, decisiva e direta: O saneamento, ou seja água canalizada e rede esgoto.
Não havia outro serviço mais urgente a se empreender uma vez as condições sanitárias eram precaríssimas. Os dejetos humanos eram colocados em barris e transportados em carroções puxados a mulas e burros, durante a madrugada e depois jogados em córrego fora da cidade.
Não é de admirar que nessas circunstâncias fosse quase endêmica a ocorrência de enfermidades infecto contagiosas como as colibaciloses e tifoses e paratifoses agrupadas ao titulo de salmoneloses , ou as desinterias bacilar e amebiana, entre outras até mesmo a tuberculose que se apresentava em numero vultuoso.
Diante da resposta do Dr. Gloria o Presidente Francisco Sales assumiu de imediato o compromisso e, com efeito, não tardou a chegar a São João uma comissão para estudos dirigida pelos engenheiros Dr. Lourenço Baeta Neves e Prof. José Barcelos de Carvalho.
Findo o mandato de Francisco Sales seu sucessor Dr. Bueno Brandão, que havia incluído em seu plano de governo o saneamento nas sedes dos municípios mineiros, determinou a realização de estudos e pesquisas para determinação do manancial onde a água deveria ser captada, estudos esses realizados pelos Doutores e professores José Barbosa de Oliveira Flores (engenheiro chefe) José Nogueira de Sá e Leopoldo Rodrigues Alves (engenheiros auxiliares) da Escola de Engenharia de Ouro Preto.
Ficou decidido que a capitação da água se fizesse no Córrego dos Medeiros na Serra do Descoberto, afluente do ribeirão do Grama que é tributário do Rio Novo.
Findo o mandato de Dr. Augusto Gloria assumiu o executivo o inolvidável são- joanense José Henriques Pereira Brandão, o Zeca Henriques que adquiriu pela Câmara Municipal por quinze contos de reis uma propriedade com noventa alqueires de mata, no então distrito de Descoberto, (escrituras originais parte do acervo da Fundação Cultural São João Nepomuceno) dentro da qual nasce e tem o seu maior curso o córrego dos Medeiros por escritura publica passada em 4 de dezembro de 1911.
Estas terras ainda são de propriedade do município de São João Nepomuceno e guardam relíquias como o sistema de captação em caixas e a residência do fiscal da mata, que se tornou mais tarde a primeira reserva biológica do Estado de Minas Gerais.
No período administrativo de 1912 a 1915 foram iniciadas e concluídas as obras sob a direção do engenheiro José Barbosa de Oliveira Flores dotando nossa cidade de um dos mais perfeitos serviços de água e esgotos do Estado de Minas Gerais semelhante na época ao da cidade de Santos em São Paulo e segundo historia oral aos moldes da cidade de Paris, a capital francesa.
Tecnicamente podemos descrever o tanque fluxível, como um reservatório subterrâneo de água destinados a fornecer descargas periódicas sob pressão dentro dos trechos de coletores sujeitos a sedimentação de material sólido, para prevenção contra obstruções por sedimentação progressiva, que coube ao engenheiro Francisco Rodrigues Saturnino de Brito, inventar o original. Saturnino que é patrono da Engenharia Sanitária no Brasil, pois foi o "primeiro engenheiro sanitarista do Brasil", com uma imensa obra publicada no Brasil e na Europa e inventor de diversos sistemas não patenteados (pois julgava-os, corretamente, um benefício para a humanidade e não como fonte de renda própria ) entre eles o " tanque fluxível tipo Saturnino de Brito" responsável pela elaboração do sistema na cidade de Santos.
Compreendia o sistema de captação de caixas de areia em numero de quatro para decantação da água captada com uma vazão na época de cerca de 18 litros por segundo ou seja arredondando-se os números tínhamos um milhão e quinhentos mil litros de água em vinte e quatro horas
Todos os depósitos providos de comportas para descarga quando se fazia necessária sendo o segundo e o quarto deposito munidos de duas grades e ralo esférico que se era ligado à canalização.A canalização tinha diâmetro de 175 milímetros numa extensão de 13.704 metros sendo 9.115 de tubos de aço envolvidos de mamadas impermeáveis de juta e asfalto intercalados nos trechos de ferro fundido e assentados nos intervalos em que a pressão estática excedia a quinze atmosferas.
A linha da adutora atravessava geografia acidentada entre vales sendo o mais profundo o do Rio Novo cujo thalweg se achava a 209 metros abaixo da represa.
Por esse motivo foram colocados em seu percurso 15 registros de descarga e 29 ventosas, das quais 14 com tubuluras de 60 milímetros assentadas sobre tês de aço ou ferro fundido, e 15 de formato menor, tubulura de 19 milímetros.A diferença do nível entre a saída d’água da caixa de areia e a sua entrada no reservatório é de 124 metros donde se conclui ser de 9 milímetros aproximadamente a perda de carga por metro.
Para evitarem- se os graves perigos que podiam provir da extraordinária pressão que sofria grande parte da canalização em carga estática, não assentaram um registro de parada em toda linha de adução.
A maior pressão dinâmica que realmente experimenta e que tinha lugar nas proximidades da fazenda do Capitão José Ferreira Campos não excedia a 15 e meia atmosferas, quando nesse ponto e em outros pontos também baixos foram empregados tubos que resistem a 25 atmosferas.
O reservatório de distribuição é ainda o mesmo e está hoje sob o domínio da COPASA, no alto do bairro de São José. Foi construído dentro das normas de solidez e em um belo edifício que hoje se apresenta com algumas modificações. Sua capacidade era de 250.000 litros e a população não sofria como não sofreu falta de água embora o reservatório fosse constituído de uma só cuba, isso por causa de três registros de manobra que isolava o reservatório da linha da adutora e ainda da rede de distribuição com ligação direta.
A extensão da rede de distribuição era de sete quilômetros com uma linha tronco de ferro fundido de 125 milímetros e seus ramais de ferro galvanizado calibre 4,3,2 polegadas, possuindo também registros de parada necessários nos pontos de bifurcação e ainda 26 bocas de incêndio ou de irrigação.
Havia também três sub ramais de uma, uma e meia e duas polegadas com extensão de um quilometro por meio de chafarizes, para abastecerem os subúrbios da cidade que em 1916 ainda não eram providos de água e esgoto.O sistema de esgotos na época estabelecido era denominado de “separador absoluto”, no qual os coletores recebiam os dejetos de proveniência humana, águas de uso doméstico etc..., sem nenhuma contribuição de águas pluviais.
O coletor geral tinha extensão total de 2.024 metros de diâmetro variando 0,30 mm a 0,15mm. Os coletores das ruas eram de 0,15 mm de diâmetro com uma extensão de 6.711 metros.
Os ramais domiciliares para as latrinas eram de 4 polegadas e se achavam completamente isolados de todos os outros coletores de águas servidas pelo sifão de caixa de gordura.
Existiam ainda em toda a rede de esgoto 109 poços de inspeção guardando entre si a distancia media de 66 metros e 23 aparelhos fluxíveis colocados nas cabeceiras dos esgotos.
Consistiam os aparelhos de um grande balde que recebia por determinado tempo água e quando cheio, automaticamente viravam, jogando a água contida, na rede de esgotos e exercendo dupla e importantíssima função de lavá-los e arejá-los.
Muitos canos e aparelhos descritos contidos nesta historia ainda podemos encontrar enterrados pelas ruas de nossa cidade. Recentemente em 2002 devido a um entupimento o povo são-joanense pode conhecer parte do sistema aqui implantado no período de 1912 a 1915, fato acontecido na rua Coronel José Dutra.Sobre os aparelhos que executavam a função de lavagem e arejamento em diversos pontos da cidade o Município ainda guarda totalmente intactos esses aparelhos, como por exemplo, em frente à Prefeitura Municipal no cruzamento das ruas Getulio Vargas - Comendador Francisco Ferreira e Governador Valadares, na confluência das ruas Professor Gabriel Archanjo de Mendonça e Visconde do Rio Branco e confluência das ruas Duque de Caxias e barão de São João entre outras, havendo possibilidade de todos eles ainda estarem em perfeito estado e todos os vinte e três instalados ainda estarem nos seus lugares de origem uma vez não se tem conhecimento de sua retirada em nenhuma ocasião. A Fundação Cultural São João Nepomuceno recentemente promoveu ampla divulgação do sistema aqui implantado, que seguiu os moldes do sistema implantado na cidade de Santos em São Paulo e, o Conselho do Patrimônio Cultural e Natural também fez incluir em ata o fato descrito, tendo ambos convidado a Universidade Federal de Juiz de Fora através do Setor de Arqueoastronomia e o MEA Museu de Arqueologia daquela instituição, que já realizou pesquisas arqueológicas no município tendo registrado três sítios arqueológicos, para conhecer a historia e verificar em “in loco” o que a historia nos relata em forma escrita e oral.A Fundação diante dos estudos acabou encontrando uma valiosa caderneta datada de 1916, que pertencia ao engenheiro Leopoldo Alves. Escreveu Leopoldo Alves na primeira pagina de sua caderneta: Contem as ligações da rede de esgotos da cidade de São João Nepomuceno e ainda abaixo finaliza: Notas transcriptas em julho de 1916 por e assina Leopoldo Alves. A caderneta é uma verdadeira relíquia e foi inventariada em livro próprio da Fundação Cultural uma vez é prova cabal do sistema de esgotos descrito acima e em São João Nepomuceno implantado. Após esta descoberta foi encontrado também a planta da construção de todo o saneamento básico acondicionada em um canudo de metal. Com estas ações damos passos largos, rumo a preservação histórica de nossa cidade uma vez registrado foi o Sitio Arqueológico Histórico Augusto Gloria Um sitio histórico em plena rua, o primeiro em uma cidade pequena de Minas Gerais e talvez do Brasil, levando a todos o conhecimento de um sistema quem sabe completamente desconhecido para muitos, implantado em apenas duas cidades brasileiras.
Pois bem meus prezados como vocês podem aquilatar as preciosidades possuem quase cem anos e o alerta aos Vereadores era para que os mesmos tomassem conhecimento da historia e do registro daquele Sítio Arqueológico Histórico junto ao IPHAM, já que votariam sobre a construção e reparação da rede de esgotos a cidade, pela COPASA no dia 16 de novembro.

Como já disse, fomos à reunião e durante o desenrolar da mesma esperamos ansiosos o Presidente Sebastião Carlos Barbosa ler o oficio que enviamos, mas nada, a reunião foi encerrada e nada foi lido. Um total descaso, desconsideração, desprezo, desapreço, irreflexão.

Não ficamos quietos e então manifestamos nossa indignação a muitos dos presentes, como ao próprio Presidente, pela sua atitude de descaso e desrespeito, com um cidadão são-joanense, que há muito vem lutando pela construção da historia de São João Nepomuceno, como divulgando-a sob todos os aspectos e meios, como ainda uma grande falta de deferência com os seus colegas vereadores, impossibilitando-os conhecer a historia e pormenores da mesma.

Não pensem que busco com isso gloria, jamais intentaria coisa igual, pois conheci alguém maior e só Ele é digno de honra e toda gloria, pois é o Salvador do mundo, aquele que veio para salvar os doentes e cativos, JESUS CRISTO meu Senhor e meu Rei.

Desejo apenas que ao nosso povo seja dado conhecer a sua rica historia, que fatos como este não venham acontecer e, que principalmente não seja a autoridade de um poder, o Legislativo, o instrumento a obstar o conhecimento e o acesso a cultura, que desta feita foi claramente renegada, como também o amplo direito de todo cidadão.

Lamentável meus prezados, lastimável mesmo, principalmente para mim, porque veio de um amigo a quem muito prezo, e é nessa condição de amigo, que me acho no direito de reprová-lo, mas que estejam certos, que nunca deixarei de elogiá-lo quando necessário for, e quando fizer jus, a elogios, como já me manifestei por diversas vezes nesse sentido.

Estejam certos de que não sou um amigo de hoje, sou amigo de há muito, quando ainda tínhamos cabelos escuros e nossos sonhos era bem superiores às mazelas políticas.
Até a proxima.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CÂMARA MUNICIPAL ARDE EM NOITE DE VOTAÇÃO POLEMICA:

Por José Carlos Barroso

Acabo de chegar de uma reunião extraordinária do Legislativo Municipal de São João Nepomuceno, e em pauta a votação da autorização do Legislativo para que o Executivo possa celebrar convenio entre o Município de São João Nepomuceno e a COPASA, que em síntese e, entre outras questões de mérito, oneraria o orçamento familiar, principalmente daqueles que sobrevivem com parcos recursos, com um aumento a principio em torno de 40% sobre o cobrado nas contas de água, desta feita pelo esgoto.
Uma tarifa injusta e inconstitucional, da forma como proposta, como é absolutamente absurda, já que antes mesmo do serviço implantado estaríamos pagando por ele.
Mas deixo aqui como cidadão são-joanense às impressões colhidas em especial em uma votação polemica, mas de suma importância para o povo já que à distância sentíamos, como víamos fecundar no útero da inconstitucionalidade um projeto de lei que sinceramente lamentamos a posição dos que o defendem, embora respeitemos a posição de cada um, já que partimos do principio que vivemos em um estado democrático de direito, e por assim ser a manifestação de nosso posicionamento não pode ser encarada como ato de rebeldia, de aferro, de oposição a quem quer que seja.Estamos sim do lado da seriedade com a coisa pública, do lado do povo, esse sofredor que na grande maioria, luta tenazmente para proporcionar a sua família moradia e, alimentação digna.
Vejamos então:
Para começar de um lado postado estava o movimento dos Vereadores, formados pelos seguintes edis: Irio Henriques, Antonio Braz, Francisco, Professor Rodrigo, e Edson Silva, que chamaremos de “ANTIPATICOS” a causa de se taxar um serviço, ainda não prestado pela COPASA, mas que aos nossos olhos são responsáveis e coesos, seria o grupo dos coerentes, com posições firmes, calcadas em leis e em opiniões mais técnicas, onde predominou o discurso, mesmo que inflamado, mas bem equilibrado, como bem articulado, mostrando maturidade legislativa pelo conhecimento da matéria, olhando principalmente os interesses do povo, aquele a quem como representante devem eles satisfações e prestações de contas, sem nenhuma demagogia.
Do outro lado, vimos o grupo dos “SIMPATICOS” formados pelos seguintes edis: Doutor Santos, Doutor Biel, e Sibéria todos simpáticos a causa de se taxar um serviço, ainda não prestado pela COPASA, e embora também observássemos um grupo coeso, o mesmo também se postou com posições firmes, algumas até com opiniões técnicas, certamente assimiladas pelas diversas autoridades do assunto que já anteriormente discursaram em oportunidades outras, mas o que mais se viu foi o voto motivado pela ação coercitiva, onde o resultado não poderia ser outro, a não ser aquele de posicionamento no interesse claro de servir a dois senhores, ou seja, o executivo e o povo.
E foi ai, que falharam, com as máximas vênias, tentando dizer e fazendo - se entender de forma contrária, falavam das suas preocupações com a saúde da população principalmente, dando a entender que a posição mais acertada seria a da aprovação “às escuras” de algo que não sabem se quando der a luz, nascerá bonito ou feio, mesmo sabendo originário de um útero mais do que inconstitucional o que obviamente devem ter esquecido isto propositalmente.
O pior meus caros, é que tudo sobre um ar de petulância, de falta de apreço a intervenção do ilustre representante do Ministério Publico, que se manifestou publicamente em desfavor dada à inconstitucionalidade da matéria alçada àquela Casa de Leis, quando um dos SIMPATICOS disse: “essa questão de inconstitucionalidade deve ser julgada pela Justiça e, se o Promotor assim deseja, que interponha contra, porque eu sei que ele perderá esta questão”.
Naquele momento aquele vereador subestimava não só o Ministério Publico, mas também a todos os Vereadores e de forma mais gravosa a legislação, como implicitamente estava a dizer que era desnecessário a Comissão Legislativa de Constituição e Redação, na Câmara.
Observamos ainda que esse mesmo grupo pecou mais pela sofisma formal, quando tentaram levar a platéia (composta lamentavelmente de poucas pessoas) e a seus pares, ao caminho de um raciocínio, que foi invalidado pela aplicação incorreta das regras de inferência.
Definitivamente e contrapondo é inconcebível, que esperavam eles derribar possíveis votos contrários ao projeto, e assim conquistá-los à causa que defendiam, que ao nosso ver, e salvo melhor juízo e jamais “Juiz” era de dar dó, pois ninguém em sã consciência votaria contrário a um projeto que trata além da nobre causa da preservação do meio ambiente também a mais nobre delas, ou seja, a da saúde do povo.
Resultado final, cinco votos contra a lei e três a favor, já que o presidente só vota em caso de empate, por conseguinte o projeto foi REJEITADO ganhando não os “ANTIPATICOS”, mas o povo, então os nossos parabéns, pois a vitória é sua e a luta é nossa.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ASSASSINADO PELO INIMIGO:

Por José Carlos Barroso
Segundo o noticiário de hoje, um homem foi esfaqueado no pescoço e morto, e outro foi esfaqueado no abdômen, virilha e na perna, tendo sido submetido a uma cirurgia estando internado em um hospital da região. Tudo isso aconteceu na madrugada de hoje em Sapucaia do Sul (RS).
Disse a Polícia Civil, que três membros da igreja Deus é Amor estavam em um local conhecido como Morro de Sapucaia, fazendo orações, quando viram um grupo de cinco umbandistas acendendo velas.
Dois dos evangélicos foram em direção ao grupo de umbanda para, segundo a polícia, repreendê-los, mas preferimos pensar que foram pregar o evangelho àqueles ímpios.
Quanto ao terceiro membro da Deus é Amor esse ficou à distância, vendo a confusão, de acordo com a polícia. O grupo de umbanda conseguiu fugir em um carro. O local, segundo a polícia, é ermo e mal iluminado. Contudo ninguém foi preso.
Entendo amados, que os irmãos membros da Deus é Amor, não usaram de sabedoria sendo estultos perante a presença do inimigo, já que nossa luta não é contra a carne e sangue e sim contra as potestades. Vejamos: Ef.6. 12 pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.
Existem pessoas que não querem receber aquilo que é santo, e assim aconteceu com Jesus até mesmo na hora nona de sua morte, no Golgota, igualmente um monte, quando os soldados escarneciam do santo dos santos.
Mas foi o próprio Cristo que nos ensina como agir em Mateus 7.6. Vejam amados: Mt 7. 6 Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, para não acontecer que as calquem aos pés e, voltando-se, vos despedacem.
Não é prudente que assim passemos a andar é perigoso e sem proporções as investidas do demônio.
Que Deus nos proteja do mal do mundo, em nome de Jesus. Vigiemos e oremos.

E SE O TITIRICA NÃO FOR EMPOSSADO?


Por José Carlos Barroso

A frase de todos os dias, que sucederam as eleições de outubro 2010 era a seguinte: Se o TIRIRICA não for empossado, continuaremos “sem saber” o que faz um Deputado Federal.
Pois bem, depois de muito disse me disse, de polemica em cima de polêmica, nos vem a confirmação:
Tiririca sabe ler e escrever.
Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, pode agora assumir o cargo, que legitimamente é seu ao receber nas urnas pelo Estado nada menos do que um milhão e trezentos mil votos, para Deputado Federal, já que teve êxito no teste de leitura e escrita feito nesta quinta-feira (11 de novembro de 2010) pela Justiça Eleitoral.
Walter de Almeira Guilherme, que é presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), disse que Tiririca fez um ditado tirado de um livro editado pelo tribunal: "Justiça Eleitoral, uma retrospectiva". A frase ditada foi extraída aleatoriamente de um livro da Justiça Eleitoral. "A promulgação do código eleitoral em fevereiro de 1932 trazendo como grandes novidades a criação da Justiça Eleitoral."
Ainda de acordo com o presidente do TRE-SP, Tiririca teve de ler uma notícia de jornal e fazer uma interpretação do que leu e escreveu. As manchetes foram "Procon manda fechar lojas que vendem produtos vencidos" e "O tributo final a Senna".
O presidente do TRE-SP, porém ponderou em sua entrevista, que a decisão sobre a diplomação de Tiririca caberá ao juiz Aloízio Silveira, da primeira zona eleitoral.
Pois é minha gente, tanta polêmica e sensacionalismo em torno de um suposto analfabetismo levantado pela revista Época, poucas semanas antes da eleição, e com a concordância de pessoas que trabalhavam e conviviam com ele, que queriam fama e notoriedade, para tudo morrer no nascedouro. Alias que belos amigos hein! Amigos assim ninguém precisa de inimigo!
Tiririca é um artista, meus prezados, e dos bons, já deu prova disso, pois com sua Florentina ...Florentina vendeu barbaridade e, é estrela da Rede Record de Televisão.
Tiririca só diz tolices ou faz papel ridículo, quando em cena representa um palhaço, vestido naquela grotesca roupa que compõe seu personagem, porém meus caros mostra agora porque recebeu essa chuva de votos, claro que não é pessoa sem importância, agora mostrou mais, mostrou competência e aprovado deve estar rindo, gargalhando mesmo daqueles que fizeram papel de palhaço, aduzindo a sua pessoa a condição de analfabeto.
Francisco Everardo, o Tiririca se recusou a fazer a perícia do documento, que apresentou no ato da sua candidatura, o que foi aceito pelo TRE-SP, já que ninguém é obrigado a produzir uma prova contra si mesmo. Vejam já de inicio mostrou sua astúcia e inteligência.
Depois deixou vir à tona os “achismos” dos invejosos, para depois dar o seu golpe mortal.
E assim o deputado federal Tiririca será diplomado. Parabéns nobre Deputado se ainda não tinha um diploma, porque lhe negaram esta condição, porque teve primeiro de trabalhar e passar fome, para depois chegar a vitória, agora já tem um de grande importância, ou seja, o de representante do povo paulistano.
Certamente lhe virão outros como, por exemplo, o de HONRA AO MÉRITO LEGISLATIVO por ter feito por merecê-lo antes mesmo de ser deputado.

domingo, 31 de outubro de 2010

DE CABEÇA PRA BAIXO

Por José Carlos Barroso

Hoje pela manhã ao vir caminhando depois da votação, encontrei com uma amiga, hoje professora aposentada e, mãe de um saudoso aluno e amigo, o Cassinho, e passamos a recordar alguns acontecimentos passados e alguns casos, que sinceramente acho que estão mais atuais do que nunca.

Disse ela – Zé Carlos uma vez o seu pai conversando comigo na porta do Colégio (você sabe dali tínhamos uma visão privilegiada da cidade), ele disse: você vê o que estou vendo Carmem? Esta cidade minha filha está de cabeça pra baixo eu estou vendo isso. Foi então que continuando a conversa começou a dizer-lhe da troca de valores “Valores tem, quem não os tem”. Alias este era um dos assuntos de sua preferência, em aulas de Educação Moral e Cívica, por sinal não havia pessoa que melhor se enquadrasse nesse contexto.

E dessa conversa, entre o diretor amigo e a professora amiga, para cá já se passaram mais de vinte anos, e vejam vocês, que naquele tempo ele já dizia isto! O tema continua em evidencia.


Pois é isto o que temos visto realmente triunfar; as nulidades. E a cada ano que passa, vamos presenciando o descortinar das fumaças das fogueiras das vaidades, das falsidades, do que é leviano e ímpio, do iníquo, quando concomitantemente vamos presenciando a sociedade perder a capacidade de diferenciar o certo do errado e o anormal passando a ser normal, normalíssimo.

A política protagoniza boa parte deste enredo porque o povo tem medo de falar em política pelo que ela tem representado ultimamente forte a tantos escândalos.

Mas aqui vai um conselho para aqueles que evitam comentários políticos: Já dizia Platão: “Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política. Simplesmente serão governados por aqueles que gostam”. Trocando em miúdos, depois não venham choramingar.

Nas campanhas eleitorais deste ano, o cinismo chegou às raias da insensatez, todos eram a favor do aborto, depois bastou à contraposição de alguns, para que mudasse logo de opinião. Passaram a ser “Maria vai com as outras” e se tornarem decididamente contra. E assim também vai ser quando vier ao campo da discussão, o direito à morte, à clonagem, e quando o homossexualismo prevalecer sem combate. Estes meus caros são alguns, dentre tantos temas polêmicos, hoje ainda em voga, porque o homem foge do livro da vida, a BIBLIA.

Porém sinceramente eu temo não alcançar o tempo em que poderei dizer: E meu velho pai estava com a razão há muitos e muitos anos atrás, quando mirando a cidade do alto da colina que tem o nome de “ESPERANÇA" (interessante, parece até ironia do destino), desabafou: "Está tudo de cabeça pra baixo. Valores tem quem não os tem”.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O EFEITO BUMERANGUE DAS PALAVRAS


Por José Carlos Barroso

Mais uma vez é acesa a “fogueira das vaidades”, quando ganha notoriedade na mídia nacional a polemica envolvendo o Senhor Francisco Everardo Oliveira Silva, o "Tiririca", que 1,3 milhão de brasileiros elegeram deputado federal pelo PR.
Agora o promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes, em mais uma investida resolveu abrir seu vocabulário de impropérios contra o advogado de Tiririca, Ricardo Vita Porto, quando aborda questão relativa ao prazo para apresentação da defesa do Deputado eleito sob sua possível condição de analfabeto o que o impediria de assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Segundo o advogado Porto as notas transcritas em reportagem publicada pelo Correio Braziliense, edição do dia 22, trouxeram a baila uma frase curta, porém de cunho depreciativo e ofensivo de autoria do promotor ao dizer em entrevista: "Advogado é sórdido, mas, se eu fosse advogado do Tiririca, também protocolaria a defesa dele às 18h50, dez minutos antes de o fórum fechar."
Entendemos que o promotor com a sua lamentável e infeliz citação de que: “Advogado é sórdido” atinge não só o advogado de Tiririca, mas toda a classe dos advogados, ultrapassando limites, quando se trata de civilidade e honra.
O advogado, Ricardo Vita Porto, disse, em ofício à Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, que "A ofensa tem conotação criminosa, é grave porque violou a função estatal que ele – promotor – deve cumprir".
Não sei o que o promotor intencionava fazer quando disse tamanho disparate, mas entendemos que se o advogado pertence ao mundo da sordidez, a origem do ofensor não é outra, já que ambos são egressos de uma faculdade de direito.
A OAB, não vai deixar barato, e acertadamente já estuda medidas contra as farpas lançadas pelo promotor, que vão desde uma queixa à polícia para abertura de inquérito por crime contra a honra, a procedimento para ato de desagravo que poderá culminar com a inclusão do nome do promotor na lista negra da entidade.
A OAB vem alicerçada no artigo 7.º do Estatuto da Advocacia, que prevê "no caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão, o conselho competente deve promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer o infrator".
Perguntamos:
Até quando a fogueira das vaidades vai permanecer acesa no caso TIRIRICA o homem de 1,3 milhão de votos?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"MIMOSO" e "GRACIOSO"

Por José Carlos Barroso

O incidente da bolinha de papel jogada sobre a cabeça do candidato Serra, vem dando “pano pra manga” e, tem sido um “prato cheio” pra mídia. Hoje o caso vem ocupando de forma sensacionalista e com grande destaque os noticiários do país, numa tentativa de irrogar à candidata Dilma a culpabilidade do ato.
O fato alcançou tamanha proporção, que há até mesmo dois filmes relatando o incidente, que querem a todo custo transformá-lo em trágico acidente.
Pessoalmente classifico-o como um acidente de percurso, vez que decorre de fato imprevisto, como decorrente de um trabalho, mas que de forma alguma resultou em morte e, nem na invalidez parcial, ou permanente da vitima, graças a Deus, pois o objeto, ou os objetos jogados eram de constituição frágil, eram leves, por se tratar de papel e papelão, que no máximo poderiam causar era algum incomodo sem grandes proporções.
Se fosse uma pedra enrolada no papel as coisas seriam diferente, mas no máximo foi um pedaço de papel onde desenharam uma pedra, que depois enrolaram, formando uma bolinha e acertaram o candidato. Simples assim!
Aliás, falando sobre papel e papelão, foi isso que fizeram não só a militância, como o próprio candidato Serra, que se prestou a esse “papel”, fazendo esse “papelão”. Péssimo artista!
A grande mídia é insistente, com destaque para a poderosa Globo, que contratou até mesmo um perito afamado, o doutor Molina, para estudar o caso, numa tentativa quem sabe de transformar o acidente em acidente vascular cerebral pela forma como se deu,ou seja, de forma súbita na região encefálica, até porque o candidato diz ter ficado um pouco tonto, daí se concluindo que a “bolinha de papel” produziu alterações da motricidade. Que homem sensível
Interessante é que nem mesmo essa conotação não surtiu efeito desejado, pois as demais alterações que poderiam provocar a “bolinha de papel” seriam na consciência e na fala, próprias de um AVC, mas não, o candidato continuou andando, falando ao telefone, levando depois a mão na cabeça, repetidamente, uma prova de que os sinais de um possível acidente vascular estavam descartados, mas mesmo assim o médico achou por bem fazer dois exames de tomografia e depois continuou falando besteira. Não se confundiu, nem mesmo houve alternancia da fala. Continuou vivo, bem vivo!
Ora, ora, será mesmo que essa gente não tem mais nada pra fazer do que tempestade em copo d’agua? O pior é que depois de ouvirem a verdade dita por Lula, não aceitaram a pecha de mentirosos, e agora já maquinam até mesmo recorrerem à justiça indignados com os acontecimentos.
Enquanto isso no vai e vem das pesquisas Dilma sobe, alcançando agora doze pontos percentuais de diferença para o “MIMOSO” e “GRACIOSO” José Serra.
Interessante os nomes, quem sabe não está surgindo por aqui uma nova Parintins, dos famosos bois, da festa folclórica do Boi de Manaus, CAPRICHOSO e GARANTIDO!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

MAIS UMA "ABSURDEZ" QUE VEM DA INSENSATEZ

Por José Carlos Barroso

ESTA É A NOTÍCIA: Um projeto pedagógico desenvolvido pelos ministérios da Educação e da Saúde levará preservativos ao ambiente escolar. As camisinhas, antes distribuídas em postos de saúde, estarão acessíveis aos adolescentes nas próprias escolas. A idéia é elaborar uma máquina, semelhante às de refrigerantes, da qual os alunos retirarão os preservativos.

É isso mesmo, que você acabou de ler. E aí como você se encontra neste momento, Indignado ou resignado? Bem meus amados, quando tomei conhecimento desta noticia na manhã de hoje, através do programa de entrevistas da Rádio Transamérica de São João Nepomuceno, certamente fiquei indignado, não por temer ser taxado de moralista inveterado, mas por querer e viver como adepto de uma vida reta, perseverando na palavra de Deus.

Pois é, a imoralidade campeia de forma irresponsável, agora com remetente identificado – OS MINISTÉRIOS DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE e com endereço certo: o JOVEM e quem sabe, também as CRIANÇAS, sim, pois numa escola também há crianças, que naturalmente despertarão interesse não só do objeto, mas para a sua utilização e, aí perguntamos a orientação virá de quem, de que forma?

Você não acha olhando por este aspecto uma ação temerária por demais e por isto fadada a “desensinar” mais do que ensinar e orientar?

Eu sempre pensei, que faltava somente atitude política para que os projetos sociais, as políticas públicas de saúde e educação pudessem sobrepujar neste país, mas estava redondamente enganado falta mais do que isto falta vergonha na cara, falta pudor, pois o que se faz é prevalecer a miséria moral, agora endossada pelo governo federal, que mais uma vez acena adentrar aos lares dos brasileiros, como autores desse flagelo, de forma pretensiosa em serem os salvadores da pátria.

Cá pra nós, que atitude cínica, esta de oferecer aos jovens um “instrumento" que lhes permita viver uma vida sexual “livre e segura”, incentivando a vivência sexual, sem responsabilidade e compromisso.

A coordenadora-geral de articulação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Rosiléa Wille, disse que: "A intenção é associar a tecnologia do aparelho a uma tecnologia social capaz de desenvolver uma cultura de saúde e prevenção para esses jovens". Que bonito!!

Esta maneira imoral de enfrentar a AIDS expõe à luz, a decadência moral de nossa civilização. É nos momentos de crise que se conhece a fortaleza moral de um homem e de uma sociedade.

A legitima defesa consiste na defesa necessária empreendida contra agressão injusta, atual ou iminente, contra direito próprio ou alheio, usando para tanto, modernamente, os meios necessários. Trocando em miúdos não é assim que vamos enfrentar a dura realidade e a modernidade, se é que podemos chamar isso de moderno.

Entendemos que o que se quer , é dar uma solução fácil, cômoda, rápida, para um problema gravíssimo, e aí esta solução fatalmente será um fracasso. Seria o mesmo que receitar para a AIDS um comprimido de aspirina. Com todo respeito às idéias, entendemos que para males graves, soluções graves se fazem necessárias.

A propaganda explícita do preservativo tornou-se uma declaração de “liberdade sexual”; isto é, uma vivência sexual sem compromisso, sem amor, sem fidelidade, totalmente fora dos planos de Deus.

A solução fácil e irresponsável, além de não resolver o problema a que se propõe, ainda cria outros de fundo moral, que podem se tornarem insustentáveis. Então minha gente ledo engano, que vamos acabar com esse suplicio incentivando o uso dos preservativos, de maneira tão inconseqüente e imoral. Escola não precisa disso: “máquina de camisinha”.

Nossas escolas precisam de muito mais antes de ser vias apologéticas ao liberalismo desenfreado. Antes de qualquer coisa precisam de melhor qualidade, investimento no aperfeiçoamento profissional, recursos didáticos modernos e eficazes ao pleno aprendizado do discente, e uma série incomensurável de melhorias, antes de se tornar um conto da carochinha no país do faz de conta.

Parafraseando o grande pensador inglês John Spalding, “as civilizações sucumbem, não por falta de cultura ou de ciência, mas pela falta de força e de princípios morais.”

Que Deus olhe por nossos filhos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DEPUTADOS NO REINO UNIDO E EM OUTROS "REINOS"

Por jocarlosbarroso

Não é de estranhar, mas é interessante saber, como tudo é diferente e difícil para uns e, como são mais fáceis como coisas são vantajosas, edificantes, para outros.

Outro dia navegando por alguns blogs de amigos deparei-me com o que LUIS, um simpático blogueiro de
Algés, Oeiras, Portugal postou na Internet:

É lamentável, mas o que bom, de bons princípios, para muitos, não vale a pena ser mencionado, afinal os ímpios preferem a iniqüidade. Como minha preferência não é esta, vejamos o que nos traz o patrício Luis:

Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",
1 . Não têm lugar certo onde se sentar, na Câmara dos Comuns;
2 . Não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . Não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias); detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador;
4 . Não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento.
E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública.
Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo. Como seria bom que por cá fosse igual... Não seriam necessários tantos aumentos de impostos!!!

E Luis conclui sua opinião:

“A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia têm um subsídio equivalente a 80 % do seu vencimento? Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00 ¤ lá dentro ganharia 1800,00 ¤. Porquê?”.
Profissão de desgaste rápido?
E por que é que os jornais não falam disto?
Porque têm medo? Ou não podem?

Parece que por aqui também a coisa não é diferente de Portugal. Será que herdamos isso? Ora, ora, raios que partam... pois pois!!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

FACTÓIDE?

Por José Carlos Barroso
O que temos visto nestes últimos dias é uma chuva de asteróides vindo de determinados planetas, arquitetando um escândalo em torno da figura simplória do palhaço Tiririca, eleito para a Câmara dos Deputados por São Paulo, pela bagatela de um milhão e trezentos e poucos mil votos.
Será mesmo que é prudente a laparoscopia, que estão a receitar, ou que intentam realizar no popular Tiririca, sejam os da mídia, nacional ou internacional, a justiça injusta, ou mesmo os seus pares?
A quem interessa mais esse escândalo? Desta feita ao nosso ver, os questionamentos são levados e trazidos pelos invejosos, que curtem as suas dores de cotovelo pela apreciável popularidade do palhaço.
Talvez até pelos desejosos de ganharem notoriedade quando trazem questionamentos do tipo "Mas Tiririca, de fato, sabe ler e escrever? A suspeita é que não. Vários indícios permitem levantar essa desconfiança”.
O promotor da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Maurício Antonio Ribeiro Lopes, anexou a reportagem da revista Época a duas representações que levou à Procuradoria Regional Eleitoral e à Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Ele declarou que a reportagem coloca sérias dúvidas sobre a alfabetização do candidato e propõe um teste: "Estou sugerindo que se faça um ditado com um trecho da Constituição e depois se peça a ele que leia um outro trecho. Se ele não conseguir fazer o teste, a candidatura poderá ser impugnada".
Deve ser constrangedor, você ser seguido por paparazzis ou repórteres, ávidos por um momento incriminador, para que assim possam ter o seu lugar na selva da imbecilidade.
Incomoda-me esse tipo de coisa, mesmo sem ter nunca experimentado esta tão sonhada fama graças a Deus. E questiono, será mesmo que vale a pena vasculhar a intimidade das pessoas para saber se ele é digno de todos nós? Quanta pretensão.
Não entro no mérito da questão sobre o fato de que Tiririca poderia ou não se candidatar de acordo com a nossa gloriosa Constituição Cidadã de 1988. Mas já que a mesma impede analfabetos de serem eleitos para cargos públicos, é possível que a candidatura de Tiririca seja cassada, se ele padece da presunção de ser um analfabeto.
Mas mesmo não sendo contratado como advogado do Tiririca, parto em sua defesa, com a conhecida tese de atacar primeiro a quem desejar ou ao menos tem a intenção de iniciar o ataque.
Com isto perguntamos: Contra Tiririca pesa o fato da intenção de tentar ou mesmo de burlar a lei, mas contra os poderosos mandatários que atravessam anos no poder, ou contra os legisladores que a custa de milhões se fazem perpetuar no poder, o que lhe pesa sobre os seus sacrossantos ombros?
Eu já lhes digo. Pesa sobre os seus ombros a culpa de não terem proporcionado a alguns brasileiros como Tiririca a oportunidade de se valerem das benesses da educação e da cultura.
Pesa sobre os seus ombros a manutenção da desigualdade quando a própria constituição determina que todos são iguais perante a lei.
Lhes pesa ainda a culpabilidade por não oferecerem meios e condições de melhores salários ao povo, como fizeram com esse pobre palhaço, que venceu a custa de muito sacrifício, venceu apesar da fome e, porque tem talentos, aqueles que Deus lhe deu.
Naturalmente se assim não fosse, se dependesse da ajuda desses lobos devoradores, desses invejosos perniciosos, desses malogrados bajuladores, desses demagogos de cadeira cativa, talvez seria mais um caquético esquelético esfomeado e, jamais o famoso Tiririca, seria sim o desconhecido titica.
Não, Tiririca não é um factóide, alguém lançado e divulgado com sensacionalismo, no propósito deliberado de gerar impacto diante da opinião pública e influenciá-la.
Tiririca é alguém que conquistou o Brasil com sua simplicidade, e com a sua não menos reconhecida “Frorentina”, ganhando notoriedade, e agora eleito ganhando popularidade mesmo que a contra gosto de alguns, que insistem em buscar o mesmo que ele custe o que custar.
Tiririca corresponde ao direito inalienável de cada cidadão brasileiro, de poder escolher os seus representantes, e se está errado não digam isto a mim e sim aos mais de um milhão de paulistanos, como também digam a todo povo brasileiro.
E se há alguém que acha isto tudo um grande absurdo, esteja certo que o absurdo e o erro não está só com o palhaço Tiririca, ha mais alguém culpado nessa historia.....
E para quem só tem martelo, e pensa que tudo é prego, aconselho a repensarem os seus conceitos porque você também pode um dia ser um prego.
Que a paz do Senhor Jesus esteja com você.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

BIBLIOFILO EGOISTA

Falando de um hábito nem um pouco saudável

Por José Carlos Barroso


Naturalmente você deve conhecer alguém que tem o péssimo gosto de roubar livros em bibliotecas, eu conheço alguém, mas vejamos primeiro alguns casos famosos.

O primeiro deles é sobre um recente episodio que circulou pela mídia com respeito ao caso de um livro roubado e, que foi devolvido a uma biblioteca de Ohio, nos EUA, acompanhado de uma carta de desculpas e remorso. Bonito gesto, tardio arrependimento, ou ato deplorável?

O detalhe é que o livro, que traz a biografia de Napoleão Bonaparte, de autoria de Emil Ludwig, só foi devolvido 60 anos depois, isto mesmo depois de longos sessenta anos, segundo o jornal local “The Blade”.

A inusitada devolução, talvez seja até mesmo um caso raro, podendo ser talvez único, mas com destino comum, ou seja, o seu esquecimento em uma biblioteca pessoal, abandonado em um canto, servindo de anteparo, e até mesmo como precioso enfeite numa sala, ou em um escritório. Triste destino dado por um egoísta.

Outro caso comentado envolve Dom Pedro I. Contam que o Imperador do Brasil, em visita ao Mosteiro do Caraça (MG), roubou um livro muito raro da biblioteca, e só foi descoberto muito tempo depois, quando o livro que sumira da biblioteca do mosteiro, foi localizado em sua biblioteca pessoal no Rio de Janeiro. Que feio, logo um Imperador?

Quanto a alguém que eu conheço peguei o pobre rapaz um dia, que não cedeu a tentação de entrar em uma biblioteca de uma antiga escola e utilizando algumas artimanhas jogou alguns livros pela janela, não me recordo quantos e nem mesmo o que continham, sei apenas que eram do ano de 1913 a 1920, alguns naturalmente raros.

Ao vê-lo jogar os livros corri e do lado de fora recolhi um a um os livros antigos, esperando o jovem rapaz. Quando ele aparece naturalmente o susto foi grande, como o “sermão” também.

Resultado, hoje o jovem, já maduro é proprietário de um comercio do tipo “sebo” de livros e revistas, com prateleiras, exibindo inúmeros números raros, e preciosos aos olhos de colecionadores, com uma grande diferença, hoje ele compra-os para revendê-los e, é um homem culto e muito educado, uma raridade tal como os livros que gosta.

Mesmo que para alguns haja em cada caso e no fato em si, um aspecto romântico, no geral é um hábito condenável de extremo egoísmo, pois, ao suprimir um livro de uma biblioteca pública, principalmente, impede o acesso de um número muito grande de leitores, por um tempo indeterminado, que poderiam se beneficiar com o seu uso e leitura.

Já o agravante do afano, fica por conta de que, quem o faz, o faz com critérios muito seletivos, roubando apenas livros raros, fora de edição e por um capricho, duvidoso, pois não deixa de ser roubo puro e simples.

Quanto a esta terrível mania se é que assim podemos chamar, talvez prática fique melhor, vai aqui um alerta, ao “bibliófilo descuidado”, comece a refletir, isso, este é o momento de repensar, senão começar a fazer o contrário, doar livros às bibliotecas que conhece.

Demais, não é pratica saudável e sim condenada aos olhos de Deus, é o que está escrito em Levitico 19.13 Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã.

A paz do Senhor Jesus.





quinta-feira, 23 de setembro de 2010

OS CÉTICOS INSISTEM EM DUVIDAREM DA PALAVRA DE DEUS:

Por Jocarlosbarroso

Lamentavelmente os céticos insistem em recorrerem aos homens para aceitarem os desígnios de Deus.

Agora a noticia que nos chega é que pesquisadores americanos acreditam ter descoberto o exato ponto onde Moisés teria dividido as águas do Mar Vermelho, 3.000 anos atrás, para que o povo judeu pudesse fugir em segurança do faraó egípcio, e também como ele teria conseguido: com uma ajudinha do vento.

E pasmem, amados, "O que este trabalho mostra é que a descrição das águas se abrindo de fato possui uma base nas leis da física".
Eles consideram que a separação das águas pode ser entendida como dinâmica de fluídos: o vento move o líquido de um jeito que está de acordo com as leis da física, criando uma passagem segura com água dois dos lados.

Então teria sido uma grande coincidência o mar se abrir justamente quando os hebreus pisaram em sua margem e se fechar exatamente quando eles passaram a salvo!

Que vento ou tsunami controlados e sincronizados teriam sido esses? Não seria mais fácil e coerente admitir que ocorreu algo sobrenatural ali? O que significa para o Criador do universo abrir um canal por entre as águas do Mar Vermelho, a fim de fazer com que Seu povo passasse a pés secos e avistando duas colunas de água, à direita e à esquerda, conforme relata a Bíblia?
Onde estará Deus para esses Senhores? Será que nunca irão aceitar, que foi Deus quem criou as maravilhas e tudo o que está na terra, debaixo dela, acima dela, e debaixo das águas?
A Bíblia descreve como os israelitas "passaram pelo meio do mar no chão seco", com uma parede de água de cada lado, enquanto um forte vento soprava do leste.
Êxodo 14. 21 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar; e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as águas foram divididas.
O lugar da travessia ainda não é dado como certo, porém o milagre poderia ter ocorrido ao norte do Canal de Suez e, neste ponto, acreditam que um antigo braço do Nilo e uma lagoa costeira um dia tenham formado um 'U' à beira do Mar Mediterrâneo.
Pesquisas arqueológicas bíblicas indicam a existência de algumas rodas no fundo do mar, possivelmente rodas de bigas (carros semelhantes aos carros romanos puxados por cavalos). A Bíblia também descreve a passagem dos carros e cavaleiros que foram tragados pelo mar, havendo inclusive fotos submarinas sobre tais rodas, e desenhos de carros.
Êxodo 15. 19 Porque os cavalos de Faraó, com os seus carros e com os seus cavaleiros, entraram no mar, e o Senhor fez tornar as águas do mar sobre eles, mas os filhos de Israel passaram em seco pelo meio do mar.

A cada descoberta os homens ficam mais céticos, e proferem heresias, blasfêmias, mas o estudo que faz parte de um projeto maior sobre o impacto de ventos na profundidade das águas e que em nenhum momento, confirma ou nega a intervenção de Deus no evento bíblico, jamais será esclarecedor a ponto de convencer o homem de que Deus é o Senhor de todas as coisas. Infelizmente o homem se mostra descrente, mas não lê a BIBLIA.

Paz do Senhor Jesus a todos vocês.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DESRESPEITO, SACRILEGIO, SARCASMO

Por José Carlos Barroso

Vez por outra estamos diante de uma notícia estarrecedora, surpreendente, que nos leva a indagar: Até onde o homem irá chegar?
Pois bem em SYDNEY (Austrália) - Um professor de Direito rasgou páginas do Alcorão e da Bíblia e utilizou-as como papel de cigarro, dando publicidade de seu ato em um vídeo disponibilizado no YouTube, pouco depois da grande polêmica provocada pela intenção de um pastor evangélico americano de queimar o livro sagrado dos muçulmanos.
No vídeo de 12 minutos, que tem como título "A Bíblia ou o Alcorão, qual queima melhor?", Alex Stewart, membro de um grupo de ateus de Brisbane, exibe um exemplar do Alcorão e outro da Bíblia, arranca páginas dos dois livros e usa as folhas como "cigarros".
O vídeo havia sido disponibilizado no fim semana, ou seja, no aniversário de nove anos dos atentados de 11 de setembro, ocorridos nos EUA, foi retirado do ar, e o pastor desistiu de queimar exemplares do Alcorão. Ainda bem, mas ficou o mau exemplo de ambos.
O professor ao nosso entendimento, usou de escárnio, foi desrespeitoso, com a palavra de Deus, serviu-se de sacrilégio para irromper contra Deus, não sei se assumindo as conseqüências de seu ato, mas acho que não, porque usou de arrogância sendo até mesmo atrevido na pratica da iniqüidade. Quanto ao pastor além de soberbo, foi impiedoso, desrespeitoso, mostrando-se injusto, não conhecedor da palavra e por isso não sábio.
Entendemos, que ambos se exacerbaram, ultrapassaram seus limites, foram além nas suas intenções e atos, sendo motivo de escândalo, queira Deus que estejamos errados, mas o propósito era outro, ou seja, o de alcançarem notoriedade, postura anti bíblica e, mau vista ao olhos de Deus.
Vejamos o que nos diz a bíblia em Isaias 13.11 E visitarei sobre o mundo a sua maldade, e sobre os [ímpios] a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos cruéis.
O Professor de Direito foi suspenso pela Universidade Tecnológica de Queensland, onde lecionava, sendo que afirmou que pretendia apenas exercer o direito à liberdade de expressão. "O vídeo era uma piada, claro", disse o professor ateu.
Esqueceu o professor, que fazer piada até é salutar, desde que não intrometamos no que não sabemos, no que não dominamos, naquilo que não nos compete, quando nos compete apenas respeitar o próximo.
Mas o espantoso é que antes mesmo desse exemplo “mau exemplo” do professor australiano a roqueira brasileira Rita Lee, confessou que por diversas vezes fumou maconha utilizando para enrolar a erva (Cannabis sativa) folhas de bíblias dos hotéis por onde passava.
Contudo estamos certos de que o homem colerá sempre o que plantou.
Gálatas 6. 7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
E que isto nos sirva apenas de mau exemplo porque certamente se optarmos pelos descaminhos a ruína será o nosso único destino. Salmos 1. 6 porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos [ímpios] conduz à ruína.
Que o Senhor Deus tenha misericórdia e nos dê sabedoria suficiente para perseverarmos nos seus ensinamentos, na Sua Santa Palavra salvadora, que vivifica.
E para terminar ambos foram tolos e usaram de tolices, vejam Isaias 32.6 Pois o tolo fala tolices, e o seu coração trama iniqüidade, para cometer profanação e proferir mentiras contra o Senhor, para deixar com fome o faminto e fazer faltar a bebida ao sedento.
Paz do Senhor Jesus a todos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

UMA QUESTÃO PREOCUPANTE:

Por José Carlos Barroso

Em nosso dia a dia sempre vivemos momentos onde temos que tomar decisões importantes, porém é importante que isto não venha nos levar para o perigo da banalização do ato da escolha.
Que esse número de decisões, muita das vezes inexpressivas, não nos levem a tornar banal também decisões importantes, como as que teremos que tomar este ano, quando estaremos a escolher nossos governantes. Escolheremos o Deputado Estadual, o Deputado Federal, dois Senadores, o Governador do Estado e o Presidente da Republica.
São João Nepomuceno, possui uma série de grupos políticos, onde podemos destacar o grupo da Prefeita, o grupo do Balainho, o do Isaias, o grupo do PT, e o grupo do PSOL, e todos os grupos citados já nos apresentaram seus candidatos, mas o perigo ronda a cidade, quando já aportaram também por aqui, os “compradores” de votos, que preparam suas campanhas de modo a atingir aqueles acostumados a banalizar suas decisões.
Não trazem propostas sérias, nem idéias reais, que possam melhorar nosso município. Procuram apenas conquistar o "gosto" dos eleitores, tendo a "estética apropriada" e apresentando a simpatia e a empolgação de modo que "divirtam" e “desviem” a atenção o suficiente para merecer seu voto, andando atrás de vereadores, ex-vereadores, ex-candidatos, oferecendo vantagens mil, em troca de votos.
Eleições são escolhas. Mas escolhas importantes, cujos erros e acertos trazem resultados bem diferentes, com conseqüências sérias e que perduram por muito tempo. CUIDADO ENTÃO!
Nosso município não pode ficar refém desses caçadores de votos, gatos pingados que despejam dinheiro sem o menor compromisso e responsabilidade com nosso povo.
Esta é uma decisão que vale por quatro! Por quatro anos. Vamos melhorar a nossa qualidade de acertos e diminuir o índice de erros. A oferta de nomes é grande, mas creio que nossa inteligência é maior, para que façamos a escolha correta, optando pelos candidatos compromissados com nossa terra.
Que esses “pára-quedistas” tenham a resposta do nosso povo, ou seja o “NÃO” e que venham, mas que venham em prol do desenvolvimento de nossa São João Nepomuceno.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

COMPARTILHANDO: TAPINHA NÃO DOI?

COMPARTILHANDO: TAPINHA NÃO DOI?: "Por José Carlos Barroso Mais uma vez meus irmãos começamos por uma historia e, desta vez contada pela escritora americana Astrid Lindgren, q..."

COMPARTILHANDO: FOFOCA, UMA REDE DE INTRIGAS

COMPARTILHANDO: FOFOCA, UMA REDE DE INTRIGAS: "Por José Carlos Barroso Começamos nosso artigo de hoje fazendo alusão à fofoca, sendo ela o nosso foco e sobre ela estaremos discorrendo. ..."

quarta-feira, 28 de julho de 2010

TAPINHA NÃO DOI?

Por José Carlos Barroso
Mais uma vez meus irmãos começamos por uma historia e, desta vez contada pela escritora americana Astrid Lindgren, que bem ilustra e, de maneira afetiva a irracionalidade do castigo físico, e de como ele é visto pelos olhos de uma criança.
Esta historia vem a propósito, vez que o Presidente Lula acaba de enviar para o Congresso projeto de lei que proíbe qualquer palmada pelos pais nos filhos.
Sobre a proposição ousamos emitir nossa modesta opinião, com base na nossa condição de filho, pai, ex-professor, ex-diretor de Colégio, como profissional da área do direito e, pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, como um soldado a propagar a Sua mensagem Messiânica.
Certa vez, uma senhora contou que quando era jovem não acreditava no castigo físico como uma forma adequada de educar uma criança, apesar do pensamento comum da época incentivar o uso de um fino galho de árvore para corrigir a criança. Um dia, o seu filho de 5 anos fez alguma coisa que ela considerou muito errada e, pela primeira vez, sentiu que deveria dar-lhe um castigo físico. Ela disse para ele que fosse até o quintal de sua casa e encontrasse uma varinha de árvore e trouxesse para que ela pudesse aplicar-lhe a punição. O menino ficou um longo tempo fora de casa e quando voltou estava chorando e disse para a mãe: "Mãezinha, eu não consegui achar uma varinha, mas achei uma pedra que você pode jogar em mim". Imediatamente a mãe entendeu como a situação é sentida do ponto de vista de uma criança: se minha mãe quer bater em mim, não faz diferença como e com o quê; ela pode até fazê-lo com uma pedra. A mãe pegou seu filho no colo e ambos choraram abraçados. Ela colocou aquela pedra em sua cozinha para lembrar sempre: nunca use violência.
Antes de qualquer opinião ser emitida, vejamos o que nos diz a Bíblia: “Que filho há a quem o pai não corrija?” HB 12:7. “A correção produz um fruto pacifico de justiça” – Hb 12:11. “O filho sábio ouve a correção do pai” – Prov.13:1. “ O caminho para a vida é daquele que guarda a correção”- Prov. 10:17. “A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele” – Prov. 22:15. “As repreensões da correção são o caminho da vida”.Prov. 6:23. “O tolo despreza a correção de seu pai” – Prov. 15:5. “Ouve o conselho e recebe a correção para que sejas sábio nos teus últimos dias” – Prov. 19:20. “O pai (ou mãe) que poupa a vara odeia a seu filho, mas o que o ama a seu tempo disciplina” Prov. 13:24. “A vara (a palmada) e a repreensão dão sabedoria, mas a criança, entregue a si mesma, envergonha a sua mãe” – Prov. 29:15. “Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno” – Prov. 23:14
Entendemos amados, que o que não pode haver é ódio quando da disciplina, e o uso da vara (correção com vara mesmo, ou mesmo com palavras). Estes atos devem estar acompanhados das explicações ao nível da correição, sob pena dos pais serem levados ao extremismo, como no caso bárbaro dos Nardoni.
O que não entendemos é o poder público vir agora querer intervir na família, em um assunto estritamente parental. Antes de gastar dinheiro público fazendo leis para punir os pais, é preciso educar, e conscientizar. É fácil, primeiro ensina, depois cobra e, exige, que pratique o que aprendeu. Não fazendo, aí sim vem a punição. Nunca uma agressão, pois hoje a criança é agredida, e amanhã certamente ela será o agressor. É a mesma moeda.
Deus nos mostra que a arvorezinha pode ser endireitada, o que se torna impossível depois de grande e que a boa fama depende como os pais regem a sua família.
Graças a Deus fomos criados sem excessos, até porque nosso pai vivia a dizer “Tudo em excesso é demais”. Levamos sim nossas palmadas, de forma comedida, porém primeiro nos alertava.
Educa bem os que usam bem as palavras, atos, acompanhados de olho-no-olho, de silêncio grávido de sentido; acertam na educação dos filhos os pais que sabem – e tem coragem – de escutar. Pais que falam palavras vazias, que fingem ser o ‘amigão’, abdicando-se de sua autoridade de pais, podem estar cometendo uma fraude educativa. Castigos e punições, como também dar prêmios sem merecimento, podem causar efeito negativo na formação do futuro cidadão.
Equilibrar palavras e atos assertivos, sem recorrer o uso de violência física é fazer da educação uma arte e nova ética para uma nova geração que poderá ser mais democrática e mais feliz.
Que Deus Misericordioso nos livre das intervenções do inimigo e nos abençoe!