GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sábado, 26 de março de 2011

UMA FONTE INESGOTÁVEL DE BESTEIRAS




Por José Carlos Barroso

Ontem os noticiários das redes de TV do país nos mostraram, como se reconstrói país depois de um terremoto, de um tsunami e, de um desastre nuclear e, olhem que não estamos falando das duas cidades que foram destruídas pela bomba atômica.
Uma rodovia foi destruída pelo terremoto do dia 11 de março em Naka, na província de Ibaraki, no norte do Japão, e foi reconstruída em apenas seis dias pela empresa responsável. Foi recuperado um trecho de 150 metros que faz ligação com a capital Tóquio.

Enquanto uns reconstroem, outros destroem e, se há recorde na reconstrução também há na destruição, e é isto que nos incomoda, essa capacidade para ser incompetente.

Pois é minha gente enquanto isso, eu vou me divertindo mais do que me espantando, com essa fonte inesgotável de besteiras, ou festival delas, que no fundo vai dar na mesma. O que importa mesmo é que a cada dia estamos sendo premiados, com uma besteira, talvez retirada de um livro, cujo titulo é:
O BESTEIROL DOS INCOMPETENTES,
cujos autores, todos bem conhecemos.

Mas aqui na capital dos buracos, não houve nada disso, nem terremoto, nem tsunami, nem desastre radiativo, muito menos bomba atômica, ou será que houve? Bem é o que parece.

Sim, se não houve parece que está havendo e, para que vocês possam estar a conhecê-los basta que citemos apenas dois dos milhares de buracos. Um deles é aquele, que completou três aninhos recentemente, localizado atrás da fábrica de tecidos, portanto uma criancinha ainda, e aquele localizado no bairro São Sebastião, que deve ter um pouco mais de idade, mesmo assim é jovem ainda.

Ambos são tão profundos que podem ser comparados aos causados por esses desastres citados, mas que não podem ser ainda consertados por serem novos ainda. Aqui é assim, buraco velho não conserta e, buraco novo se deixa ficar velho.

Os daqui foram todos causados por um desastre sem proporções acorrido no ano de 2005 ao inicio de janeiro. Mas adivinhem de quem estou falando?

Estou falando dos mesmos autores, aqueles que nos premiam, com o livro BESTEIROL DOS INCOMPETENTES, que também há pouco tempo quiseram inovar, aplicando em São João a mão invertida, tal como no Japão.

Numa bela manhã um dos autores do livro acima citado, levantou pegou o seu livro, colocou-o debaixo do braço, livro esse que também podemos chamar de cartilha, chamou um de seus alunos, um daqueles que estão aprendendo a ler na mesma cartilha e rumaram em direção a Rua Bernardo Sarmento (cuja mão única é em direção ao bairro Cidade Nova).

Lá sem avisar nada, principalmente a policia militar, inverteram as mãos, ou seja, quem antes descia, agora só poderia subir, e descer só podia pela Avenida Carlos Alves.

Mas não ficaram só nisso, na rua atrás da fábrica a Expedicionário Garcia Lopes, que antes era mão dupla, com as mudanças passaria a ser mão única, com sentido obrigatório ao bairro Cidade Nova.

Não é preciso falar, que foi uma confusão no transito sem precedentes, tudo por causa da desinteligência e incompetência de alguns metidos a conhecerem também de engenharia de tráfico.

O resultado foi mais um natimorto. E não poderia ser diferente concordam, porque tudo teria que ser invertido, o lugar dos motoristas, as portas dos ônibus, os volantes e outros instrumentos. Já pensou?

Por que essa gente não vai para o Japão, para aprender como se faz e, como se refaz

sexta-feira, 25 de março de 2011

"REMIXANDO" O AUTORITARISMO

Por José Carlos Barroso

Navegando pela Internet e, por entre sites de minha preferência acabei por deparar, com a triste noticia alçada no site sj online, sobre constrangimento sofrido pelo repórter Fernando Motta no exercício de sua profissão.
O absurdo constrangimento sofrido pelo repórter teve como protagonista um funcionário da Prefeitura Municipal, fato acontecido na última quarta feira, quando Fernando que é repórter de sj online e, da rádio Transamérica empenhado na execução de uma matéria sobre um trailer literalmente "jogado ao mato", foi enxotado das dependências da garagem da Prefeitura localizada no bairro Cidade Nova.
Aliás, sobre o trailer, os fatos envolvendo o mesmo foram comentários deste blog, em postagem anterior a esta, e também se trata de um grande ABSURDO.
Ficamos pasmos com a noticia e logo imaginando se estavam a remixar os tempos de autoritarismo, sejam dos coronéis, ou dos militares.
Mas o que ficou demonstrado mais uma vez foi a dificuldade de convivência democrática entre as instituições e, de compreensão do significado conceitual e prático da democracia e, da liberdade de imprensa; democracia, que bem ou mal, foi conquistada ao longo da história deste País, com suor, lágrimas e sangue.
É inadmissível, meus caros amigos, que em pleno exercício legal da profissão, jornalistas, sejam feridos em sua integridade física, moral e profissional, sejam envergonhados publicamente por supostos conflitos, que não lhe dizem respeito, quando apenas e tão somente ensejam cumprir o seu papel de informar ao povo o que está a ocorrer, nesta cidade, que ao que parece por esses atos abruptos, já foi livre um dia, desse coronelismo arcaico e retrogrado.
O Estatuto do Jornalista em seu art. 11º (Liberdade de consciência) prescreve que o jornalista não pode ser constrangido a exprimir opinião ou a executar atos profissionais contrários a sua consciência, gozando, dentro dos limites previstos na lei, no exercício da sua função, de direitos e garantias: de liberdade de expressão e criação; de acesso às fontes oficiais de informação; de garantia do sigilo profissional; de garantia de independência; de não ser detido, afastado ou, por qualquer forma, impedido de desempenhar a respectiva missão no local onde seja necessário a sua presença como profissional de comunicação social, nos limites previstos na lei; de livre – trânsito e permanência em lugares públicos onde se torna necessário o exercício da profissão; entre tantos outros, que necessário que se faça conhecer, para que fatos como este não venham mais ocorrer.

Agora, meu preclaro Fernando Motta, se você precisar de uma foto do trailer naquele mato eu tenho duas, estão as ordens, pois o caso já está na Justiça, afinal esse é mais um caso de Justiça para a Justiça.

EIS A NOTICIA:
O repórter Fernando Motta, do Portal SJ Online e, Rádio Transamérica sofreu constrangimento no exercício de sua profissão ao tentar fazer uma matéria sobre um trailer que foi retirado pela prefeitura de seu local, com base no atual Código de Posturas do Município. O jornalista foi expulso da garagem municipal aos gritos pelo servidor público, Luciano Vital Souza Reis, na quarta-feira (23/03)
Segundo Fernando Motta, ao entrar no terreno da garagem e rumar até os fundos onde o trailer estava estacionado, no meio do mato e na beira do rio, no intuito de colher dados para uma matéria a ser divulgada na Rádio Transamérica e Portal SJ Online, recebeu o aviso de um dos funcionários que disse o seguinte: “a chefia falou que você não pode entrar aqui”. Imediatamente o repórter acatou a ordem de se retirar, guardou os equipamentos no carro e começou a manobrar para sair, mas quando começou a se movimentar com o veículo foi surpreendido por Luciano Vital Souza Reis, Chefe da Defesa Civil do Município, que veio correndo pedindo para que ele parasse, gritando: - “Você está pensando o que? Aqui não é a casa da mãe Joana, aqui tem regras, tem que ter permissão para entrar aqui, tem que parar na portaria. E aos berros falou: - ” Se fosse na minha casa eu te daria um tiro na cara.” Detalhe, no local não existe portaria, porteiro e nem placa indicando que é proibida a entrada de pessoas estranhas”.
O jornalista não reagiu aos insultos e imediatamente, sob orientação jurídica, registrou queixa na Delegacia de Polícia, através do B.O. nº M2487-2011-0000766. Os envolvidos terão, futuramente, que comparecer no Fórum da Comarca para esclarecimento dos fatos.
Este incidente nos faz relembrar dos “Anos de Chumbo”, época em que a ditadura militar estava no poder.

domingo, 6 de março de 2011

UM CASO DE JUSTIÇA PARA A JUSTIÇA

Foto por Fernando Motta

Por José Carlos Barroso

Dia desses, deparei com um caso de desrespeito extremo, desses que causam indignação a qualquer um, porém não posso dizer a vocês, que esse em particular tenha me causado tanta indignação assim, afinal de contas isso está se tornando corriqueiro por estas bandas. Uma senhora perguntou-me o que fazer se retiraram o seu trailer da rua sem mais nem menos. Um trailer do qual retirou o seu sustento e de sua família por cerca de quase duas décadas. Uma covardia, não concordam? Pasmo, com o relato perguntei: mas tiraram assim, sem mais nem menos, sem aviso, sem uma notificação? Disse a senhora: Assim mesmo. E o pior é que o trailer continha alguns equipamentos como chapa para preparo de sanduíches, além de um freezer e outros aparelhos. Mas não lhe falaram nada? Insisti. Bem, eu soube que era porque estava parado há algum tempo sem que o utilizasse e, soube ainda que levaram para um deposito e, o pior é que eu não sei como ele está, se avariado ou não, disse a senhora. Foi quando fiquei sabendo que esta foi mais uma obra da Prefeitura. Então logo quedei inerte pensando no absurdo que acabara de ouvir. Será mesmo que direito assiste a Prefeitura e seus responsáveis, tomar posições com base em suspeições, suposições, ou “achismos”, sem o devido cuidado do conhecimento, passando por cima das leis etc.? Imaginem se o veiculo de propriedade desse que autorizou tal absurdo estivesse parado em frente a sua residência e fizessem o mesmo, o levassem e o jogasse em um deposito? Qual a sua atitude? Certamente iria procurar os seus direitos. Sim é assim que se age frente aos absurdos, a usurpação, a qualquer ato de covardia ou de humilhante submissão à prepotência, invocando primeiro a Constituição Federal, no que tange ao direito de propriedade, depois o Codex que também regula a matéria. Sim, pois a arrogância, esse orgulho, que se manifesta por atitudes altivas e desdenhosas; esse soberbo agir, próprio dos atrevidos e insolentes, merece ser punido ao rigor da lei, sob pena de assistir a vitória dos que se julgam suficientes, e poderosos. No caso o poder toma até mesmo o lugar da personalidade forte, que comumente subjuga os mais fracos e, não é assim que se vence, e se estabelece. O simples prazer de ser noticia, pode alcançar o desprazer, e conquistar a tolice e assim o desrespeito, por conseqüência. Ora não seria tão mais fácil agir com prudência, acautelado, com benignidade? Não nos custa nada assim proceder, porque o que apenas nos é exigido é a utilização da razão e a faculdade de pensar, esses ricos presentes de Deus, mais nada. Será que não há algo a se fazer, de forma correta, já que estão apenas visando a melhoria do aspecto arquitetônico da cidade? Por fim, os espaços arquitetônicos deverem ser criados em primeiro lugar, depois deve se tomar atitudes que possibilitem a todos a livre concorrência sobre os mesmos. Mas não foi assim que ocorreu, primeiro vieram as atitudes desrespeitosas, depois as leis subjugantes, para depois se chegar a lugar algum, já que a criação dos espaços organizados por meio do agenciamento urbano e da edificação, para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas, não vieram e sabe-se lá quando virão. É lamentável!

terça-feira, 1 de março de 2011

ACADEMIA SÃO-JOANENSE DE LETRAS ARTES E CIÊNCIAS EM DIA HISTÓRICO > 28 DE FEVEREIRO DE 2011.

Por Jose Carlos Barroso

Dia 28 de fevereiro de 2011, um dia que ficará marcado na historia de São João Nepomuceno, dia em que alguns abnegados e atrevidos ousaram em fundar a ACADEMIA SÃO – JOANENSE DE LETRAS, ARTES E CIENCIAS, a ALAC.
Importante que declinemos os nomes de: Cláudio Heleno Machado, José Carlos Henriques Barroso, Thiago Neto de Barroso, Alírio dos Reis Medeiros, Renato Ferreira de Souza, Wolney Fabiano Costa de Morais, Nilson Magno Batista, Adriana de Freitas, Ricardo Itaborahy Soares, Eduardo Elias Ayupe Tamiozo, Déa Verardo Loures, Charles Dias Gonçalves, Antonio Mauricio Barbosa, João Carlos de Santana, Carlos Henrique Azevedo, Helvio Simões Vidal, Aristides dos Santos, Everson Resende, considerados os fundadores da ALAC e, assim além de Acadêmicos Fundadores são ainda Acadêmicos Efetivos, segundo o que prescreve o estatuto da instituição cultural que se inicia e aprovado em segunda sessão preparatoria.
Na oportunidade foi eleita a Mesa Diretora Provisória da ALAC, com intuito de que de agora em diante possamos nos fazer representar, ficando assim constituída: Presidente José Carlos Henriques Barroso, Vice Presidente Cláudio Heleno Machado, Primeiro Secretario Adriana de Freitas e, Segundo Secretário Renato Ferreira de Souza.
Ainda nesta segunda feira, foi escolhida também, uma comissão, com a finalidade de confeccionar o Estatuto e elaborar o Regimento Interno da ALAC, ficando assim a mesma composta pelos Acadêmicos: José Carlos Henriques Barroso, Cláudio Heleno Machado, Alírio dos Reis Medeiros e Renato Ferreira de Souza.
Na oportunidade fez uso da palavra o Acadêmico Alírio dos Reis Mederiros, que apresentou requerimento em verso, solicitando aos demais pares que seu nome permaneça somente no que diz respeito à fundação, então como Acadêmico Fundador e naturalmente Efetivo.
Foi respeitada a posição do digno Acadêmico pelas justificativas apresentadas, e de forma inusitada, porém por unanimidade se fez constar o seu nome como responsável pela correição dos Estatutos e elaboração do Regimento Interno, pela sua renomada capacidade, e experiência neste mister.
Uma outra reunião foi marcada para o próximo dia 28 de março, às 19 horas, nos salões da Câmara Municipal, sede provisória da ALAC, com pauta para as escolhas dos patronos das cadeiras e, patrono da Instituição Cultural.