GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sábado, 29 de novembro de 2014

SOM EM PROFUSÃO

UMA PREOCUPAÇÃO
Por José Carlos Barroso

A sexta feira em São João tem se tornado um problema para quem precisa de concentração, imaginação, meditação, concatenação para exercer o seu trabalho consciente, de forma competente, livre de qualquer incidente, que possa afetar a sua mente, sim porque é imperioso se estar silente.
O problema surge e se assenta em razão de existir sons em profusão, que acabam fazendo aquela confusão, e assim passamos  a ver e sentir mais uma banalização.
São sons de vários tipos chegando e partindo de vários lugares dos mais nobres ou dos mais vulgares, o que tem nos levado a pensar que

estamos em um front de guerra, com a utilização de potentes canhões de sons.
Como se não bastassem os sons registrados e legalmente constituídos, vem surgindo os consentidos e, os não autorizados e os tolerados, os moderados e até dos maus educados.
A balburdia minha gente está instalada, não tem hora para começar muito menos par terminar, pois cada loja agora possui o seu “somzaço” seu som com aço, cada um mais potente do que o outro, e nós diante desse desafio totalmente impotentes nos tornamos uns  palhaços .
          Enquanto isso nosso sistema auditivo segue a lei do altivo, e até mesmo a lei do não permissivo, e eu, nessa esteira sigo fazendo a minha parte, sendo apenas combativo.
          Mas meus prezados eu lhes confesso que esse absurdo vai me deixando desacreditado, indignado, pasmado, ao tempo em que fico irritado certo que serei execrado, mas convenhamos, paciência não é para todos, ou tem limite.
          Então fico a me perguntar, até onde vamos com esse pode tudo, tudo pode, pois há muita gente que com isso não pode aguentar!
          Afinal eu não faço leis nem as faço serem cumpridas, resta-me então falar, esbravejar, incomodar até que o alivio alguém possa nos dar. 
 


sábado, 15 de novembro de 2014

UM SIMBOLO DE GRANDE MAGNITUDE:

O RELÓGIO DA MATRIZ DE SÃO JOÃO NEPOMUCENO:

Por José Carlos Barroso

Passei a minha vida olhando esse relógio, apreciando sua magnitude, sempre privilegiado por enfrentá-lo de frente, sempre o obedecendo, constantemente ouvindo suas badaladas, sempre ouvindo os outros falarem assim: quantas horas são? Quatro da tarde? Mas o dá Matriz é que está certo, acerte o seu, pois são quatro horas e um minuto.
PARA MIM O MAIOR RELÓGIO DO MUNDO
Sim, eu e mais tantas outras pessoas, a cidade inteira certamente, nunca vimos um atraso desse guerreiro de duas espadas, a serviço da proteção de seus súditos.
Desse que sempre foi a nossa garantia de pontualidade em tudo, tal como são popularmente conhecidos os britânicos Londrinos, em particular, pela importância, de seu Big Bem - o Elizabeth Tower.
É importante abrirmos um parêntese, para nos reportarmos a historia, por que não dizermos, desse pragmatismo?
Pois bem conta-nos a historia, que são quase 400 relógios públicos espalhados pela cidade, todos marcando a mesma hora.
Mas nem sempre foi assim. Antes do século 19, a conservação do horário era uma questão local. Cada rua e cada bairro tinham a sua hora. Os relógios eram acertados ao meio-dia, quando o sol atingia o ponto mais alto. A confusão acabou em 1830, quando a Grã-Bretanha se tornou o primeiro país a adotar um horário nacional. Nascia assim então a pontualidade britânica.
O líder de todos os demais relógios ainda bate na parede do Observatório Real de Greenwich, na região sul de Londres. É com base nele que atualmente todos os demais países acertam os fusos-horários. O tempo médio de Greenwich, conhecido pela sigla inglesa GMT, garante que o mundo jamais perca a hora.
E se por aqui em Nepopó temos o nosso, outras plagas também curtem os seus, como o do Grand Central Terminal, de Nova York, o Relógio Astronômico de Praga, o Relógio Astronômico da Catedral de Estrasburgo (França), o que está localizado na Torre do Relógio na Praça de São Marcos, Veneza, o Relógio Floral, do Niagara Parks, no Canadá, o Rathaus-Glockenspiel, localizado em Munique, o Cosmo Clock 21, localizado na cidade de Yokohama (Japão) considerado o maior do mundo, e outros tantos de grande significado, tal como o maior relógio analógico de quatro faces do mundo, o da Central do Brasil no Rio de Janeiro.
Pois bem e, não sendo mais bairrista do que nenhuma outra pessoa o nosso da Matriz é um ponto de referencia, um porto seguro para os são-joanenses.
E toda essa implicância com o seu adiantar, ou atrasar da hora, não é estado depressivo crônico, normalmente atípico e dissimulado através do mau humor, da chatice, da birra, da irritabilidade, ou de se estar mal com a vida. Não é isso.
Muito embora reconheça que passo por algumas fazes que me conduza a tais estados de espírito, essa chatice, ou todo esse ranho, ao contrário, tem um tom suave, uma fragrância refrescante, ou o sabor adocicado do bucolismo de uma cidade que bate forte no meu coração.
Nesta terra querida que dentre tantas e tantas belezas esse precioso relógio destaco pela linda e fantástica historia. E se há alguns símbolos que nos remontam ao passado, trazendo lembranças que marcaram uma época de conquistas este é sem duvida o RELÓGIO DA MATRIZ DE SÃO JOÃO NEPOMUCENO.

Então não o deixem adiantar muito menos atrasar porque isso pode a saudade atrapalhar!