GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sábado, 30 de março de 2013

EPÍTETO>


UM EPÍTETO DE ESPERANÇA: URGENTE.

Por José Carlos Barroso



Houve um tempo que a cidade por seus cidadãos muito se orgulhava do epíteto “CIDADE GARBOSA” talvez fosse para muitos uma égide contra as infamas a NOSSA cidade e a todos que a amavam.
Porém sinceramente em que pese toda a intenção de quem o criou, esse cognome não soava unânime entre as gentes desta terra e, nos dias de hoje não era usual vê-lo estampado. Mas é preciso urgentemente recuperar a auto-estima desse povo, que sofreu por um tempo as mazelas do autoritarismo, e da autocracia de uma classe impostora aplicada com freqüência em detrimento da liberdade individual.
Que desastre o lançamento do “JUNTOS PODEMOS MAIS” já que soa impessoalidade e, muito mais ainda é um sinal claro de poder pela força de uma classe rodeada de asseclas, que simplesmente preferiram fechar os olhos, os ouvidos, mas não suas bocas, porque a intenção era a imposição dessa paráfrase, por isso a satisfação de se propagar aos ventos o famigerado tempo de 2005 a 2012, como se fossem tempos de venturas e progresso.
Chegaram ao cúmulo do absurdo e escreveram no primeiro cartaz comemorativo de aniversário do município um sonoro “ASTEAMENTO” das bandeiras sem o “H”. Vexame total, quando então já podíamos antever o tsunami, que estaria por chegar!   
Mas a parcimônia parecia ter sobrepujado, e a elegância, a distinção dos concidadãos desta cidade, apenas escondia o horror de uma cidade inteira, pelas tempestades de mazelas, que assolou essa gente inocente.
Almejar a recuperação de nossa terra por um slogan que nos convida a reconstrução “RECONSTRUINDO A GARBOSA” quando nada nos impulsiona e emociona, pois nos dá vida e sentido para ajudar, para defender, já que houve um tempo que vivemos o “CONSTUINDO UMA NOVA GARBOSA”, “O TRABALHO CONTINUA” ou “ADMINISTRANDO O FUTURO” frases que tiveram como intento fortificar o ideário de nossos mandatários, alicerçados pelo povo, já que a cidade àquela época nos parecia também adormecida, enquanto o futuro se avizinhava. 
Seja qual codinome se lance, todos são bem melhores do que o apodo “SÃO JOÃO BURACOCENO”, pois o sentido sarcástico mesmo que criativo, nos remetia a um tempo de nebulosas atitudes, que não passaram de teimosia, e despreparo administrativo e, político, e a penalização a um povo inocente, e passivo estava visível.
O “POR AMOR A SÃO JOÃO” e o “JUNTOS PODEMOS MAIS” eram verdadeiros cantos de sereia, e o povo pagou caro por acreditar nesse engodo, que depois lhe pareceu infindo, e para não sofrer como escravo as conseqüências dos desejos aniquiladores de uma classe perniciosa e dominadora, fez vista grossa, até que pode dar o troco, empunhando a bandeira da democracia, num belo exemplo de cidadania.   
É muito bom poder novamente cantar, como EDMUNDO LYS:
Cidade de São João linda cidade / Que é um sorriso gentil entre colinas/Cidade de São João que agente canta como cantiga de felicidade...






domingo, 24 de março de 2013

CHAFURDAR NO LIXO


Parte 03
                                                                                                                                    Zé Pirraça


Alô tuma, alô gente, alô cambada!
Oia eu aqui traveis!
Hoje é dia de falá pro ceis di novo. É o siguinte, hoje como é dumingo e eu tava passiando pelas rua de Atráis dos Monte incontrei um cidadão, qui me falô qui tem ora qui num intende o que eu tô iscrevendo, e eu pirguntei prele, ocê é minero, cunhece as letra? Oia se ocê é minero e cunhece as letra ocê intendi, mai se ocê num é mineiro, sei não, as veiz fica difice memo.
Ele logo ritrucou. Né nada disso Zé, as letra eu to intendeno, mai e as pessoa quem é? E eu disse pra ele: Ah isso ocê tem qui sabê das coisa qui a radia pião ta falando, tem qui cunhecê as gente, sinão ocê vai ficá memo iguarzim bocó.
Bem aí ele mudô a prosa prum outro rumo, e falô assim: Oia eu tô memo é isperando o que o “Caixinha” vai falá daqueis qui nóis pois pra corrê, se tá provado quí eis disviaram da intendença muita coisa!
Eu disse prele: num se preocupa não rapaiz qui tudo tem sua hora, foi aí qui ele me falô cada coisa cabiluda meu fi, ce pricisava de vê, eu tenho até medo de fala, pode dá até puliça federal.
Oh eu vô falá proceis, fui saino, saindo divagarinho e gritei prele: oia diz qui tem retrato, ele falô preu: num brinca não Zé! Eu ritruquei e é dos bão memo. Ele disse vorta aqui Zé, fala pra eu é de genti qui nois cunhece, qui inricô dipressa? Eu falei, ora rapais ocê ta quereno sabê dimais, eu num vô falá nada pro ocê não, vai qui isso dá um revorteio e vem pra cima deu! Aí é hora de nois caga nas carça, nois é bobo da roça sô e vai metê com gente graúda, eis prende nois, teve um sordadim qui já falô isso purai.
E oia, eu rapei fora, a cunversa tava tomano rumo brabo, dispois vai dispejá in cima deu toda essa merda, e eu qui num sô bobo fui saino de veiz. Eita cara fofoqueiro sô, agente num pode incontra qui ele vem falando dos outro, parece qui ta caducando! Eu num gosto de falá nada eu sô cumento,ah isso eu cumento!
Oh gente, eu já falei até dimais e oceis qui são amigo num vai contá tumem pro sotro iguarzim matraca dizinfreiada, pode falá arguma coisinha, pois se argúem vié pra cima deu eu falo qui ocêis é uns baita duns mintiroso, aí é ocêis qui vai ficá inrrolado.
Oia Tuma o meu instongo tá imbruiadim imbruiadim de novo, merda sô é eu cumeçá a ovi falá dessa tuminha qui dá uma vontade danada de vumitá, comentá intão nem pensá, aí dá vontade memo é de cagá. Discurpa gente tem ora qui eu perco memo a linha!.
Até otro dia intonci! Vô na casinha!!!!


sexta-feira, 22 de março de 2013

CHAFURDAR NO LIXO

Os peixim é tão miudim !

Parte 02
Zé Pirraça



Alô tuma, alô gente, alô cambada!
Tô eu aqui traveis. Hoje eu vô contá pro ceis o qui é o lixo.
Bem tuma, segundo o pai dos burro, lixo é tudo qui num presta e se joga fora, é sujera, imundice, coisa sem valô, é isso, pronto falei e ispriquei!.
Pois é! Num tem munto tempo qui nóis, o povo, jogô no lixo uns pexim piqueno qui tava rebolando na porcaria dos porco, e tinha um tanto sô, qui nois fico bobo de vê, era merda pura, ceis pricizava de vê, e eis tava gordim pra disgraça, nadano e rebolando qui dava gosto.
E é aí qui entra aqueis treis bobão, qui eu falei pro ceis, o Fuinha, o Professô Chuchu e a Francezinha, fica chafurdando, vai gostá assim de lixo pra lá cataguais! Eis gosta de merda memo sô, cumero tanto qui tão intalado daquilo, agora eis num tão sabeno o qui fazê, e tão quereno vumitá aquelas purcaria toda. Eis já rotarum, peidarum, e o trem tá garrado no bucho deles.
Pió de tudo que eles fala por aí, qui aqueles peixim tem muito ispim. E eu num sei que é difice de inguli aquilo sô? E vô te contá, nem bão num é, os outro é qui fala eu sô comento, e comento memo, mais detesto fofoca. Diz que a carne parece qui tem veneno, acho que é o feu deis, qui ispaia na carne, mais oia essa gente cumeu mais de num sei quantos ano esse troço, e num fastiô de jeito ninhum! Num é pussive genti, eis tinha qui tê passado mal meu deus!
Tem gente que gosta de chafurdar na bosta, lixo, e im tudo que é purcaria, num sei cumé qui pode gente, toma teneça gente, depois seis vai ficá com dilurimento na barriga, e aí é que vai dá merda memo.. Eu tô falano, eu tô falano cum ceis e, oceis num tão ovindo, depois num vai falá qui eu num falei! Eu tô falano cum antecedeça. 
Oia aqui, os pexim piqueno fizero só merda e oceis tão batendo parma de bobo qui oceis são. Eu quero vê é na hora qui oceis subé da verdade, ah aí eu quero vê, se oceis vão falá bem dos pexim miudim.
Mais meu fi é coisa cabiluda memo, num quero nem vê, e num dianta corrê pro meu lado pra eu sarvá oceis, num vem não tá? Fica donde oceis tão, pois oceis tão fedeno e se nois bobeia oceis caga im nois.        
Meu instongo tá imbruiadim imbruiadim.
Até otro dia intonci! 

quarta-feira, 20 de março de 2013

A IMPESSOALIDADE DA VERBALIZAÇÃO



Por José Carlos Barroso


Às vezes os meios de comunicação podem servir como meio revelador da personalidade de quem os utiliza, seja para elevar, ou minguar aquele que articula de forma subjetiva, com fito claro de denegrir, passando a usar a verbalização imperfeita, com recheios de desconhecimento, e assim são acometidos de diarreia verbal, uma doença terrível, passando em seguida a fase do vomito de impropérios, revelando então a personalidade de um derrotado movido a ódio ostensivo e pernicioso.     
Pois bem é isto que temos visto a sobrepujar na mente oposicionista, como hoje tivemos o desprazer de escutar, mas se pensam, ou imaginam, que ninguém está a sopesar esse descontrole próprio dos vencidos, está redondamente enganado.
Como na fábula de Disney, os Irmãos Metralhas sempre se reúnem para planejar suas investiduras ao cofre, que guarda a fortuna de Tio Patinhas, mas nunca venceram, e acabam por terminar a historieta pranteando pelos seus insucessos e atrás das grades. Triste fim, pois não?
Esses aspirantes a político, que tem aparecido na esteira das desilusões têm revelado qualidade, e caráter impessoal, além de revelarem desconhecimento de causa, e por isso mesmo se tornado membros do RIDICULISMO (neologismo) significando, um grupo de pessoas dadas à veneração ao ridículo, também recebem lições de uma verbalização, que definem muito bem os apessoados de impersonalidade.
Mas o pior de tudo é essa turba (povo, cujas vozes cantam em coro) se assemelhar as baratas, quando ao discorrerem de forma impessoal agem, como diz o popular ditado como baratas “lambendo e mordendo”.        
Quando chegam a esse patamar são irreconhecíveis, pois mordem incisivamente, mas lambem de forma sínica para embaçarem as mordidas, as feridas, revelando uma incoerência incomensurável.
Mas podem ter a certeza (e vou colocar em destaque) de que vocês pela mediocridade não conseguem ser nem mesmo a caricatura dos defeitos de quem querem atingir com essa infame verbalização denegridora.
E novamente relembrando meu velho amigo filósofo são-joanense “Um gambá cheira o outro”.


domingo, 10 de março de 2013

CHAFURDAR NO LIXO 1ª parte

Essa gente num tem nada na cachola


                                                                                                                        Zé Pirraça

Alô tuma, alô gente, alô cambada!

Esse é um conto matuto im homenage ao meu cupadi.

Alô meu cumpadi aí vai.

Tuma, como tem gente qui gosta de chafurdar no lixo! Bem longe daqui numa cidade conhecida como “ATRAIS DOS MONTE” eu conheço muitos, e muitas tumem, mas hoje eu vou discrever três, depois eu falo dos outro, falo dos outro não, pois eu num gosto disso, eu cumento, ah isso eu cumento!

Um deles é o “fuinha” que é um sujeitinho daqueles vulgarmente cunhicidos como gracinha, belezinha, pruque é todo aprumadinho, mão sorta, assim bamba, sabe cume? Que rodopia em seus trejeito, desses qui eis fala qui é pernóstico, Cê intendeu né!

Outro é um sujeito isperto, muito isperto pro meu gosto, é desses mitido a professor, e a sordado tumem, tem até casquete, tem uma inveja deu qui faiz gosto, e o pio qui ele é dado a faze graça sem graça, e a boi de cem conto, mas é valente, muito valente, danado pra falá dos outro, e sabe tudo o danado, fala nas radia daqui e na televisão tumem. Por aqui é o vurgo “Pofessô Chuchu”, diz qui é coisa das muié, até ele não sabe quantas já teve, mas eu vou te falar, teve muita viu, é o que eis fala, mas seu nome mesmo é, é....e acho que ele num tem nome não, e descurpe, mas se num tem nome é pruque num tem mãe, deus nos livre e guarde, iscunjuro!.

Agora da banda direita duma rua bem perto dum pé de ogena, bem lá incima do morro da bala, tem a “francezinha” que é uma gracinha, mai uma minina que é duma ingenidade, qui num tem fim sô, tenho até dó dela, e como diz nois os mineiro, anda pra frente pruquê é adonde seu nariz tá apontano. Mais ocê pricisa ver de perto, quando piquena eu pensei que ia ser mais esperta, mas que nada é bobinha duma conta!! Tadinha dela sô. E é brabinha tumem! Mai mora na cidade, a roça fico piquena prela. Foi pra cidade, mais a roça num saiu do lombo dela.

Mai do que qui eu tava falá memo sô? Ah! De chafurdar o lixo. Eta palavra difícil gente, eu aprindi ela hoje. Num sei se oceis sabe mais chafurdar vem de chafurda, qui é imundiça, sujera, intão é revolver-se na imundiça.

Lixo é imundiça e esses treis gostam viu, de chafurdar no lixo. Mais o lixo eu falo dispois, eu ixplico mio, hoje é só pra apresenta os qui gosta de se atolar no lixo, se rivirá na sujera, é o qui um filosofo falava pra eu: “Um gambá chera o outro”.

Até outro dia intonci!

sexta-feira, 8 de março de 2013

DEMAGOGIA?


Foto de Fatos Net - reunião do Legislativo são-joanense


VEREADOR REIVINDICA DISTRIBUIÇÃO DO LEITE DE SOJA


Por José Carlos Barroso


Esta noticia, veiculada no facebook deixou-me indignado, pois demonstra imaturidade política ao passo que soterra a tolerância, a prudência, a inteligência visando atender escusos anseios.
O vereador pediu a palavra em sessão ordinária, e de forma sutil fez apresentação de  seu requerimento. Bem até aqui nada demais, mas nas entrelinhas do pedido há clareza de intenções, que a bem da verdade tem outra finalidade, qual seja a embusteira demagogia em prol da preferência daqui um tempo.  
Essa simulação de modéstia, de humildade exacerbada, de desprendimento, em favor de algo, que em outros tempos não foi alvo de reivindicações, soa mal, pois nos parece ter fito demagógico, e isso é revoltante, pois nos remete a um tempo ditatorial de vergonhosa lembrança.
Será senhor vereador, que o pedido também foi feito a administração passada? Será que o senhor procurou conhecer o paradeiro da unidade produtora de alimentos hidrossolúveis, a famosa “vaca mecânica”, que matou a fome de muitos, que salvou crianças da desnutrição, será que questionou em plenário o seu sumiço?
Desculpa-me, mas eu não vi nem ouvi àquela época, qualquer atitude nesse sentido, que partisse de Vossa Excelência.
Prezado Vereador, a sua preocupação quer me parecer, que é a mesma da atual administração e, esta não fará ouvidos moucos, como aquela famigerada “indigestão” pública, que a sucateou jogando-a em um ferro velho, num ato de irresponsabilidade sem precedentes, com o dinheiro público.
Não temos procuração alguma do prefeito atual para defender o seu “GOVERNO”, mas como sectário é muito bom notarmos o trabalho fluir nesse governo de letras maiúsculas, esse governo, que não brinca de rei, e não se impõe pelo poder, ou pelo dinheiro.
Não obstante, é bom que fique sabendo, que tudo tem seu tempo, é só esperar para ver, pois o pai dessa criança que já nasceu, existe, e tem nome forte chama-se CÉLIO FERRAZ