GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

CÓDIGO DE POSTURA E O INICIO DE SUA DRÁSTICA APLICABILIDADE.

Vista parcial da Cidade de São João Nepomuceno.

Por José Carlos Barroso


Código de Postura é ato ou efeito de pôr ovos, ou preceito municipal escrito, que obriga os munícipes a cumprirem certos deveres de ordem pública?
Sinceramente estamos sem saber de que se trata o código de posturas, já que pouca importância se dá a esse conjunto de normas preceituais, com a função especifica de regerem a conduta de cada cidadão em determinada cidade.
A Câmara Municipal de São João Nepomuceno aprovou recentemente lei que estabelece o novo código de posturas, mas agora depois de um famigerado Edital de Notificação que abaixo transcrevemos, vem a público se indignar, quanto aos absurdos, advindos em conseqüência da nova lei, absurdos esses, que nos parecem com destino e objetivos certos, ou seja, o de querer privilegiar alguns apadrinhados do poder público, na exploração de espaços, dentro da economia informal.
A Secretaria de Obras e Serviços Públicos fala em melhoria do aspecto arquitetônico da cidade, mas o que será isso no entendimento técnico de quem propõe notificar aquele que vem trabalhando por décadas, auferindo ali o sustento para a sua família? O que entendem como aspecto arquitetônico?
Será que melhoria do aspecto arquitetônico da cidade é plantar pedras em uma praça central (Praça Dr. Carlos Alves), alegando modernidade, será que é impedir a utilização dos espaços públicos por nossas crianças e jovens em outra praça, com a colocação de uma grade ridícula (Praça Coronel José Braz), ou uma rotatória onde os veículos ao contornarem não conseguem cumprir o trajeto delimitado, uma modernidade arquitetônica que apelidamos “super mais complicada” ( em frente ao supermercado)?
Será melhoria do aspecto arquitetônico da cidade, o mato a beira das calçadas, que viram arvoredos nos lotes vagos, e que crescem por todas as ruas, ou será os buracos e os entulhos colocados pela administração ao longo das vias publicas, e do lixo localizado no calçadão da Rua Coronel José Dutra (um cartão postal da vergonha), ou no cruzamento da Avenida Tiradentes, com Elias Lamah, na altura da ponte Pedro Saturnino e, na própria Avenida Tiradentes junto a ARTECA e, em tantos outros lugares, bem mais imundos? Será ainda os cães, fedorentos e doentes que se proliferam por nossas ruas?
Será que faz parte dessa mesma melhoria a infinidade de buracos em nossas estradas vicinais, ou a falta de medicamentos no PAM e Policlínica, fato gerador de tantas ações interpostas na Justiça? Será que em nome da melhoria do aspecto arquitetônico da cidade faz parte o surto de dengue, que vivemos ano passado? Será mesmo que os distritos estão satisfeitos por estarem jogados as traças em nome dessa tal melhoria do aspecto arquitetônico da cidade?

Ou será que melhoria é termos que conviver com essa quantidade de mentira? Coitado do pinóquio seu nariz ficou até pequeno!
Eu apenas gostaria que o povo são-joanense pensasse no próximo ano, ano de eleição, e na hora de votar não acreditasse que ainda vão tomar PROVIDENCIAS (sobre isso já falamos outro dia) em favor do povo. Quanta balela! Quanta demagogia barata!
Vejam bem o que o povo são-joanense está passando nas mãos de quem não conhece a cidade e muito menos a nossa gente, como as suas necessidades e privações. Isto é uma grande COVARDIA!
Agora um aviso:
Que o CODIGO DE POSTURA NÃO SEJA O CONJUNTO DE LEIS DISCORRENDO SOBRE A POSTURA DE OVOS, QUE ELE SEJA CUMPRIDO NUM TODO E NÃO EM PARTE COMO QUEREM OS SEUS AUTORES!

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO. A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos de São João Nepomuceno, Estado de Minas Gerais, na forma da lei e do Decreto Municipal n° 1.398/2010 faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que, visando a melhoria do aspecto arquitetônico da cidade, estão cassadas as concessões, permissões e/ou autorizações para a instalação e permanência de trailers e veículos sobre ruas, praças e logradouros públicos a partir da publicação deste edital, sendo concedido o prazo de 30 dias para o exercício de eventual direito de defesa que possa dessa comunicação advir. Os interessados em apresentar defesa deverão protocolizá-la com a sua qualificação, com cópias das autorizações, permissões ou concessões de que são titulares, bem como apresentar todo e qualquer argumento que considere relevante. Superado o prazo de 30 dias, todas as defesas serão analisadas e julgadas, encaminhado o resultado ao endereço indicado pelo interessado. Eventual improcedência dos pedidos articulados na defesa conferirá ao interessado o prazo improrrogável de 60 dias para desocupar o local e retirar o trailer ou veículo.
Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos.
São João Nepomuceno, 8 de fevereiro de 2011.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

AQUI SE TOMA ...PROVIDENCIA

Aviso: BEBER SEM MODERAÇÃO VIRA VÍCIO E FAZ MAL A SAÚDE!

Por José Carlos Barroso

De forma alguma é nosso desejo nos tornarmos em um especialista nesse assunto, e muito menos o de nos transformarmos num “cachacista juramentado” (aquele que faz jura a algo prazeroso, que se tem como santa, no caso a cachaça), pois na verdade o nosso propósito é bem outro, o de mostrar o que nos parece ser essa palavrinha "providencia".
Contudo muitos são os seus adeptos e apreciadores, como há aqueles que a tomam, pelo simples fato de ouvirem dizer, ou por nada terem a dizer.
Sobre a bebida em si, no principio de sua fabricação no Brasil, o caldo era apenas consumido pelos escravos, para que ficassem mais dóceis ou para curá-los da depressão causada pela saudade de sua terra (o banzo).
Depois como a carne de porco era dura, usava-se a aguardente para amolecê-la. Daí o nome "Cachaça", já que os porcos criados soltos eram chamados de "cachaços". Quanto ao apelido "Pinga" este veio porque o líquido "pingava" do alambique.
Também nos conta a historia que o último pedido de Tiradentes foi: "Molhem a minha goela com cachaça da terra".
Por aqui em nossa terra algumas são conhecidas, como bem apreciadas e, dentre tantas marcas se destacam as cachaças: ARACI, DEIXA VIR, e TARUANA. Não, isto também não é propaganda.
Assim é que a produção brasileira de cachaça já ultrapassa os 1,3 bilhões de litros e apenas 0,40% são exportados. Tão bebendo bem!
Mas nossa observação vai mais além, pois notamos que há nítida preferência dentre alguns, e pertencentes a determinadas classes, sobre a tal da PROVIDENCIA.
Essa é a preferida entre a classe política e, principalmente entre os membros do poder público, já que a frase: EU VOU TOMAR PROVIDENCIA, anda de deu em deu na boca de alguns insensíveis e sonolentos, administradores e legisladores.
Nada se faz, e quando vai chegando o tempo das eleições, eles tomam logo a milagrosa
PROVIDENCIA!
Prometem creches, saúde e educação de qualidade, presenteiam com o dinheiro público, sobem e descem morros, beijam criancinhas, senhoras e senhores, fazem obras, começam outras, fazem o possivel e o impossível.
Vencem as eleições e aí passam o ano enrolando, fazendo só o que o peixe faz – NADA, esperando as proximas eleições para tomarem novamente a famosa PROVIDENCIA.
Há também aqueles que tomam PROVIDENCIA por prazer e, é aí que cometem enganos e pecam na condução do que devem governar, sem distinções, pois passam a fazer as coisas conforme os seus apadrinhados queriam, ou querem e, até mesmo conforme ainda vão querer.
E é assim que formam os escandalos, a corrupção, a malversação do dinheiro público e, enquanto as mazelas acontecem, outros, aqueles que tem a função de fiscalizar, como legislar tomam a PROVIDENCIA, e coadunam, com os desmandos, afinal é assim que ajudam a governar e esquecem que " O QUE NÃO TEM GOVERNO NUNCA TERÁ" - obrigado Chico Buarque!
Para desespero desses senhores e senhoras, fiquem sabendo que providencia é atitude que se toma, é ação de uma pessoa que protege ou ajuda outrem e, por isso mesmo um acontecimento feliz:
Providencia, são disposições ou medidas prévias para alcançar um fim, remediar qualquer necessidade ou regularizar certos serviços. É qualquer ato que venha prevenir.
Mas eles preferem nada fazer, mas não deixam de tomar PROVIDENCIA, a cachaça, a pinga, e como bebem!
Em nosso caso especial, devemos como eleitores começar a nos exercitar quanto ao costume de TOMAR PROVIDENCIA.
Então vamos todos tomar a nossa PROVIDENCIA, ou seja, a de não mais VOTARMOS nesses "cachacistas juramentados" que prometem e, não fazem mais, do que tomar a suas doses de cachaça.
JÁ ESTAMOS CHEIOS DE TANTA CONVERSA FIADA enquanto eles só mesmo bebem a tal da PROVIDENCIA, e como bebem essa porcaria!!!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ALAC > ACADEMIA SÃO-JOANENSE DE LETRAS ARTES E CIÊNCIAS


Por José Carlos Barroso

Ansiedade e expectativas à parte, o fato é que aconteceu, nesse dia 02 de fevereiro, nos salões da Câmara Municipal de São João Nepomuceno, as 19:00 horas, a primeira reunião preparatória visando à criação da ALAC - ACADEMIA SÃO-JOANENSE DE LETRAS, ARTES E CIÊNCIAS.
A idéia inicial partiu do entusiasmo de meu filho Thiago Barroso, agora professor e estudante do curso superior de historia, que aliado ao professor de história Cláudio Machado, pensaram a principio em criarem uma confraria de amantes de história.
Alguns dias se passaram e, a idéia inicial tomou forma diferente a partir do momento em que o professor Cláudio Machado resolveu "fermentar" a idéia, e nos convidar para participar desse novo desafio, agora com novo formato, uma Academia de Letras, Artes e Ciências aos moldes da Academia de Lisboa.
A idéia nos pareceu brilhante e aceitamos comungar dos mesmos ideais dos dois idealizadores. O desejo era o de estar oportunizando a um numero maior de pessoas, que se destacam em outras classes, não só a literária, mas na classe artística, tão rica nos seus diversos aspectos, e na de ciências aplicadas, um campo circunscrito, dentro da ciência, concernente a determinada parte ou aspecto da natureza ou das atividades humanas, como, por exemplo, a química, a sociologia, a filosofia, a matemática, a médica etc.
Surgiu então uma minuta de estatuto, começava assim a se burilar um sonho acalentado há anos, mas que por questões incognoscíveis, acabou frustrado, pela sua não consecução.
De repente sentíamos que o desejo era bem maior, e o entusiasmo tomava o lugar da inércia, que o tempo de realizações dava suas primeiras badaladas, como um prenúncio de algo mais do que concreto e prazeroso.
Coube-nos então presidir a primeira reunião, não por escolha, não por vaidade, não por vontade própria, mas sim por altruísmo, e destituídos de presunção.
Os agradecimentos aos presentes, antecederam a explanação, da geração embrionária dessa ação cultural. Depois sobreveio um breve comentário dos fins e objetivos da ALAC, para por fim nos deliciarmos com o entusiasmo, que saltava aos olhos, um momento inusitado, onde alguns dos presentes usaram da palavra para enaltecer aquele momento especifico como a idéia num todo.
Alguns poetas como Dr. Alírio Medeiros, Déa Verardo, professor Charles, e João Santana se manifestaram em versos, saudando aquele momento inicial feliz e promissor. Após usaram da palavra o professor Eduardo Ayupe, o professor Antônio Mauricio Barbosa, os vereadores Sebastião Barbosa e Gabriel loures (Biel), culminado com uma oração do professor Thiago Barroso.
Ao encerramos aquele encontro fraterno, uma outra reunião foi marcada, para o dia 28 de fevereiro do corrente, com a seguinte pauta: votação e aprovação dos estatutos, escolhas dos patronos para as cadeiras, escolha do patrono da Academia e outros assuntos concernentes à fundação da ALAC.
Um momento que ficará marcado nas mentes dos presentes e na história cultural de nossa terra.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

UMA IMAGEM POR MIL PALAVRAS - O vaso das dejeções ou o buraco das defecações?


Por José Carlos Barroso

Outro dia passeando pela cidade deparei com um buraco em plena via pública. A imagem podia até parecer comum, vez que ultimamente temos uma cidade inteira infestada de buracos, assim sendo esse seria apenas mais um, se não fosse pelo detalhe que o enriquecia, já que sobre o buraco assentaram um vaso sanitário, o que evidentemente é mais uma obra de autor desconhecido.

Diz o velho ditado, que filho feio não tem pai, e eu digo que sinceramente gostaria de conhecer não só o pai do feio, como do bonito.

Mas voltemos ao vaso sanitário, que “adorna” um buraco localizado na Rua Sarah Gotti. Será que com a colocação do vaso no buraco o seu idealizador estava, querendo dizer algo, ou fazendo de forma silenciosa o seu protesto?

Não falo do idealizador do buraco, desse tenho até dó, pela incompetência explícita – esse é o filho feio cujo pai gostaria de conhecer, mas falo do artista que assentou o vaso sanitário no buraco, que indubitavelmente demonstra que uma imagem vale mais do que mil palavras, e esse é o filho bonito, que teria imenso prazer em conhecer.

Bem, confesso a vocês, que não cheguei a nenhuma conclusão plausível, sobre esse inteligente manifesto, contudo deixo aqui meu humilde comentário e resposta para o a possível declaração pública.

Segundo o novo léxico Aurélio, vaso sanitário é um aparelho geralmente de louça, próprio para dejeções, traduzindo, próprio para evacuação, ou melhor, local para se fazer defecações, e melhor ainda e mais popularmente dizendo onde se faz a merda!

Deu pra entender? Esta inteligente revelação popular é também manifestação comparativa concernente às ações que atualmente são empreendidas na cidade por autores geralmente desconhecidos (sobre esses já manifestei acima todo o meu desejo em conhecê-los), ou uma analogia rica em detalhes, que nos é apresentada justificando mais uma inconseqüência administrativa.

Mas será que com aquela “privada” sobre o buraco, queria o artista revelar que o buraco é uma merda, ou quem o fez é a própria, ou se o possível reparo foi o que deu origem ao buraco, ou o que fizeram é de fato uma merda, ou será que o vaso é a pura merda?

Acaso não seria aquele vaso, o vaso das dejeções, ou o buraco das defecações populares? Ou não seria o sinal indicativo da merda? Por enquanto ficamos sem uma resposta, o que é admissível, mas as especulações já começam a surgir, só faltam vir agora às apostas sobre a questão.

O pior é se for sinal indicativo, pois não teremos disponíveis tantos vasos sanitários assim, no mercado especialista, das construções!

Por enquanto, com a palavra os corretores zoológicos, pois o caso assinala palpite de que vai dar burro na cabeça!