JUÍZA CONCEDE ALVARÁ DE
SOLTURA À BENFEITOR:
Por José Carlos Barroso
Magistrada entendeu que não existe
fundamento para a manutenção da prisão preventiva do acusado, razão pela qual
concedeu a liberdade ao benfeitor Coronel José Braz.
A juíza convocada concedeu neste dia
29.01.2013, a liberdade ao acusado José Braz de Mendonça, um dos benfeitores da
cidade, preso há quase dois anos, entre grades de grande mau gosto estético,
que ferem de forma robusta a beleza arquitetônica do local, pela prática de crime punível com a pena de prisão de um a dois anos,
aumentada da metade por haver promovido dano a
terceiro, pela instalação ou viabilização de melhorias, em logradouros públicos, instituições públicas, e por ter sua vida voltada ao desenvolvimento ferindo assim as normas que regem a matéria.
A única exigência feita pela justiça e a ser
cumprida pelo Coronel é a de estar proibido de se ausentar da cidade por tempo
indeterminado, além de não sofrer qualquer dano de ordem física, por parte dos desocupados e vândalos em seguida foi expedido alvará de soltura em favor do acusado.
Segundo a magistrada, quanto à necessidade de evitar que
o acusado pratique novas infrações penais como a praticada, ela entende como
suficiente a medida proibitiva de se afastar da cidade, devendo continuar de
forma pungente a exercer as suas funções de benfeitor, ensinando a todos, e sendo esteio da educacional, sendo certo que a
manutenção da prisão preventiva com tal fundamento extrapola a sua finalidade.
O povo logicamente aprovou a medida lançando seu protesto
em redes sociais e na mídia local medida certamente contributiva para a
liberdade. Contudo existem os que se lançaram também contrários quanto à
medida, por não entenderem da matéria e, comungarem que a prisão, com as
horrendas grades, não ferem a estética e o conjunto arquitetônico daquele
logradouro, formado de prédios edificados no inicio do século vinte.
O prefeito municipal responsável inconteste pela retirada
daquela “coisa aterrorizante” conquistou mais uma vez méritos, prometendo que
as grades serão futuramente utilizadas em local apropriado e, em entrevista
disse: “O dinheiro público gasto aqui não será jogado no lixo, como antes, aplicaremos
aquela coisa em outro local que não venha ferir a beleza arquitetônica da
cidade. A prisão do Coronel foi um ato antipático e impopular naturalmente advindo
da incompetência, e finalizou: Estamos primeiramente colocando as coisas no
lugar”.
“Assim é que se fala, assim é que se faz”