GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



domingo, 29 de setembro de 2013

EU COLOQUEI ASA NUM URUBU MORTO




Por José Carlos Barroso

P
ois bem e, não é que é isso mesmo! Acreditamos tanto, sonhamos mais ainda, e acabamos por ver o triunfo das nulidades.

Ao longo da vida é comum que passemos a viver decepções de quando em vez, e a cada uma delas vivida, o mundo nos parece desabar, quando aqueles que são dados a inércia se unem aos que não menos se dão aos mexericos, e acabam formando uma sensacional dupla do incômodo.

Ao primeiro que se consagra por ficar em repouso, mesmo que forças sejam exercidas sobre ele, lhe sobrevém o flerte, a admiração, aos sediciosos, que se sobressaem pela virilidade de tornar viva mesmo que seja uma pequena ação de maldade. É assim que se completam.

Então esses senhores ou senhoras poderiam receber como reconhecimento pelas façanhas perversas os epítetos nominais de inertes e mexeriqueiros sem problema algum e, isso lhes é pouco, pouquíssimo mesmo.

Tudo teve seu começo, quando pensamos que o urubu estava a roncar agonizante em seu ninho em razão da supressão de suas asas. Assim foi que pelo amor a causa e, diante da premente necessidade, resolvemos colocar asas no urubu para que ele pudesse voar novamente. Foi aí que o urubu novamente voou, e voou tanto que bicou nossos olhos.

            Mas a vida se não nos fez cético, nos fez confiante de que viveremos para assistir o nosso triunfo diante das nulidades, certos cada vez mais de que a decepção nos dói imensamente porque nunca vem do inimigo.

          E quantos urubus eu asas colocarei? Muitos, pois eu não sei ser um covarde e, mal agradecido como eles!