GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

AGORA É HORA E VEZ DA "LUTA ARMADA"

Ele era assim!
Por José Carlos Barroso


Estamos pensando seriamente numa luta armada para libertarmos o Coronel. Tudo porque as autoridades se fazem de desentendidas e não se manifestam sobre o fato e ato. Sobre o fato de trancafiarem o coronel e sobre o ato de colocarem na praça do povo aquele troço, que de forma pueril chamam de gradil.

Não deram bolas para as diversas manifestações contrárias, não deram confiança para os comentários lançados na mídia, nem resposta tivemos sobre o habeas corpus, num ato extremo de cerceamento de defesa. Então o que nos resta e, que agora nos move, depois do “insensato coração” é uma luta armada, na garantia de nossos direitos, afinal ali mesmo a história nos remete a um tiroteio daqueles por causa de uma simples placa e, não será agora que irão se oporem por esta nova revolta, com a utilização de algumas balinhas a mais.

Mas uma coisa nos preocupa, não sei se o nosso grupo irá conseguir o numero de adeptos necessários, afinal de contas, muitos falam, falam, mas na hora mesmo do vamos ver, são apenas desertores, mas mesmo assim o caminho está livre para as adesões, afinal de contas não custa insistir.

O ponto onde estamos encontrando mais dificuldades é na compra das “balas”, por isso a união é importante nesse momento meus amigos.

E não adianta chamar-nos de incitadores da ordem pública, de fofoqueiros e desocupados de esquina, ou outro adjetivo qualquer, porque isto também não nos assusta, pois agora é guerra!

Mas não se espantem, meus amigos, fiquem bem tranqüilos, pois não haverá mortes, nem feridos, a não ser que algum diabético que esteja no grupo, de cá, ou de lá queira fazer uso das balas, aí não haverá jeito mesmo, afinal todos tem consciência do mal que as mesmas lhes podem causar.

Então carreguem já suas armas, encham seus alforjes de balas, todos os bolsos e bolsas, peguem quantas balas puderem, sejam de que sabores forem, se de hortelã, de abacaxi ou morango, pois o negocio agora é agirmos contrariamente, se não se intimidam com os horrores que fazem, se não possuem o mínimo senso do ridículo, o negocio é batermos palma, com direito ao famoso “parabéns pra você” com final feliz e distribuição de saquinhos com balinha, tal como fazem ao final de aniversários. Isso cai bem!

E me digam o que mais se pode fazer, a não ser ridicularizar as ações precárias de lucidez?

Aos insensatos e negligentes a irresponsabilidade e aos críticos contumazes o motivo inominado. Fazer o que?

sábado, 22 de janeiro de 2011

UM BEIJO

Por José Carlos Barroso

O titulo torna-se menor do que a curiosidade, que desperta, porém o que iremos comentar hoje tem propósito definido e, destino certo. Mas não pensem que irão depois desta leitura se tornarem expert mo assunto.
O beijo normalmente e ingenuamente falando pode ser uma saudação entre pessoas amigas, porém, todos envolvem um gesto íntimo que supõem proximidade e a entrega de algo pessoal.
Em suas diferentes manifestações, o beijo é a demonstração de afeto mais amplamente difundida pela sociedade. O tipo de relação que existe entre as pessoas que trocam o beijo, é apenas definida pela sua intensidade e intensão, podendo caracterizar uma relação formal, familiar ou amorosa, podendo até causar espanto conforme os costumes, onde é dado em alguém.
Muitos deles ficaram famosos, sejam pela condição em que se desenvolveram, ou pelas pessoas que os protagonizaram.
Apenas ilustrando, o primeiro beijo na boca registrado no cinema foi no filme “O Beijo” (The Kiss), de 1895, entre os atores May Irvin e John C. Rice. O longa metragem “Asas” (Wings), vencedor do primeiro Oscar, em 1927, registrou o primeiro beijo entre homens, no rosto, de forma fraternal. Já o primeiro beijo em novela na TV brasileira foi dado entre a atriz Vida Alves e o galã Walter Foster, em “Sua vida me pertence”, de 1951. No teatro, Vida Alves também protagonizou o primeiro beijo homossexual (aliás, dois beijos, em Laura Cardoso e em Geórgia Gomide).
Mas foi o beijo de Judas dado no rosto de Jesus, o mais famoso de todos, por ter sido dado naquele que inegavelmente é o maior dos homens, e ainda o propósito com que foi dado.
Naquela noite, do lado de fora dos muros de Jerusalém, poucas pessoas testemunharam aquela cena tão rápida, de poucos segundos e de um significado tão cruel. O que deveria ter sido um beijo fraternal, ou um ósculo santo, não foi. O que deveria ter sido um beijo saudoso e, respeitoso entre dois amigos, no entanto, também não foi.
“Falava ele ainda, quando chegou uma multidão; e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar. Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?” (Lucas 22.47-48).
Verdadeiramente foi o beijo mais covarde, o beijo da entrega, da traição, da falsidade, da infâmia, da audácia, da insolência, do delator, um beijo cínico e, imoral. Oriundo de um impostor, embusteiro, dado por um desonesto, hipócrita e fingido.
Aquele beijo de Judas Iscariotes foi o sinal combinado para os soldados romanos pudessem identificar quem era Jesus e, assim pudessem prendê-lo.
O pouco que os Evangelhos bíblicos nos dizem sobre Judas é bastante deplorável, são minguados textos logicamente por tudo que representou para os doze e para Jesus, como para a toda humanidade.
O senhor Iscariotes tinha discurso de falácias, sempre a favor dos menos favorecidos, mas verdadeiramente, não tinha cuidado com os pobres. Era responsável pelas moedas que os apóstolos recebiam como doação, era uma espécie de tesoureiro, mas que praticava trapaças roubando o que guardava.
João 12.4- Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair disse: 5 Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? 6 Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava.
Já o Evangelho de Lucas narra que “Satanás entrou em Judas” (Lucas 22.3) e ele traiu o Cristo. Entregou Jesus por trinta moedas de prata (Mateus 26.14-16) e “melhor lhe fora não haver nascido!” (Mateus 26:24). Após trair Jesus, teve remorso (Mateus 27.3), devolveu as trinta moedas de prata, mas não se arrependeu, e se enforcou.
Quantos de nós já não fomos beijados por um Judas, ou vendidos por trinta moedas? Certamente todos de nós. Com quantos personagens como Judas você já encontrou por aí, que com conceito e preceitos contrários aos ensinamentos de Jesus exemplificam, que por ações voltadas a carne podemos fazer grandes obras, esquecendo que Jesus é aquele que deve estar em primeiro lugar, ser cultuado sem substituto e gratidão.
Porém é sabido que Judas não se arrependeu mesmo conhecendo as misericórdias do Senhor e assim se tornou naquele impenitente que levou a Esperança de Israel até a Sua crucificação.
Porém esse senhor Judas teve o seu trágico fim tal como os pecadores impenitentes, morreu enforcado e, que me desculpem os que acreditam, mas não será a tradução do “Evangelho de Judas”, que esse personagem vilão passaria a herói.

Se a sua atitude foi de obediência, porque o remorso?
Não, eu não me rendo a essa visão agnóstica ou cabalística, pois eu amo JESUS!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A DILACERAÇÃO DO HOMEM PELA MIDIA


Ariadina homem e depois "mulher"


Por José Carlos Barroso

É uma vergonha ignominiosa, esse teatro ao vivo de possessões, que vai entrando nos lares brasileiros através de um conta gotas, enaltecido como poderoso pelo alcance das massas, mas que na verdade não passa de um descarado meio deturpador da humanidade, que se prima por enaltecer, e avivar as mazelas humanas, como se tudo fizesse parte da normalidade, e do cotidiano, e fosse permissivo, tudo com claro intuito de conquistar o topo da audiência.

Nosso brado, meus irmãos é contra esse BBB, essa vergonha nacional, “cópia” estereotipada de origem americana, que se espalha pelo mundo, onde seus participantes iniciam o “jogo” – sujo, tendo em mente, o exercício continuo das dissensões, que começam sempre com as primeiras fofoquinhas, por eles ditas sem maldade, mas que dia a dia vão se reproduzindo, na medida exata de sua intensa copulação, pois não há como se dissolverem, primeiro porque a cultura dos participantes não permite tal entendimento, depois devido ao espaço reduzido em que se proliferam.

Outra ignomínia é a propagação desenfreada ao consumo do álcool, num cenário de luxuria, seduzindo os despreparados, com luzes e cores, com mesa farta de comida e bebida, uma festa de fazer inveja as orgias galigulianas (referentes a Galigula, o imperador romano), com intuito claro da promoção e divulgação das marcas, uma propaganda enganosa montada pelas famosas destilarias e empresas fabricantes de cervejas, como se isso fosse bom e saudável.

Mais deplorável ainda, amados, é o sexo, que só não é exposto, não em respeito a família, e aos princípios cristãos, mas à lei dos homens, que se torna literalmente cega, quando tudo se desenvolve ao pé dos ouvidos, e debaixo dos edredons.


A proósito, vocês já pensaram para que o uso de edredons no BBB, se estamos em pleno verão? Que outra utilidade teriam a não ser esta, a de tapar o sol com a peneira, ou modernamente falando: “A de se tapar o sexo com o edredom”.

E é dentro desse cenário que a mídia eletrônica anda louca para promover o primeiro beijo gay na televisão, e a disputa têm se esquentado nos últimos anos, e é aí que vão introduzindo em doses homeopáticas as permissividades dos anjos da sexta hierarquia, os da potestade.

Primeiro apareceu na telinha, o homem sexual, aquele de extenso gosto, e atração pelas praticas sexuais, depois os homossexuais, aqueles que são adeptos fervorosos, ao comportamento sexual entre indivíduos do mesmo sexo, e agora vieram os transexuais, cujo desejo de pertencer ao sexo oposto é tão grande que se submetem a intervenções cirúrgicas para a troca de sexo.

E vejam a afirmação conceitual de Ariadina, a primeira transexual do BBB11, título que a envaidece, sobre a sua atual condição, em pronunciamento após sua saída do programa: Eu era uma transexual, agora sou mulher!

E aí depois de criteriosa escolha, e inicio do programa, começam chover os prêmios, carros, ouro, produtos eletrônicos inusitados, dinheiro, até se chegar ao tão disputado um milhão de reais.

Terminado o programa, vem a fama, pelas exposições do famoso nu artístico, esse escancarado nas diversas revistas masculinas, agora também femininas, e as de gays e lésbicas, convites para jantares e entrevistas, festas da sociedade e infernais compromissos sociais.

A propósito, outro dia ouvi de um escritor famoso o seguinte: para que querem estar no BBB, será que é para se tornarem um ex-BBB? Com raríssimas exceções, como a de Grazi Massafera, os outros não passam de ex-BBB.

Bem mais deve ter alguém pensando, ou fazendo juízo de valor, sobre está crônica e critica, e assim dizendo, porque tudo isso? Pois bem, não estamos aqui para lançar farpas em quem quer que seja, nada contra aqueles que ao livre arbítrio assim caminham, nada contra aos homens e mulheres que resolveram assim se postarem, desvirtuando a sua condição, estamos sim expressando nossa indignação aos meios utilizados para a propagação da conduta oprobiosa, que se torna brecha ao inimigo para a sedução e destruição da família, pelos prazeres da carne, já que poucas vezes, ou nunca mencionam o gosto pelas coisas do espírito.

Ao final recebem todos o diploma de “ÍMPIO DO ANO” com louvores é claro!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A TRAGÉDIA NA SERRA DO RIO aos olhos do ator Marcos Palmeira


Por José Carlos Barroso


O jornal “O GLOBO” deste domingo trouxe lá bem longe dos olhos de muitos leitores, em meio a tantas letras e fotos o depoimento do ator global Marcos Palmeira, sobre a tragédia do Rio.

Marcos que é proprietário há cerca de quinze anos de um Sítio em Teresópolis, esse conhecido como “Vale das Palmeiras” possui mais de trinta funcionários em seu sítio, que se encontram ilhados desde quarta feira.

Disse Marcos sobre o que viveu em seu sítio localizado a 9 km da estrada Rio - Teresópolis:

— Meu sítio ainda está de pé. Graças a Deus não há barrancos lá. Mas a maior parte dos meus vizinhos perdeu tudo. Só estou conseguindo falar com os funcionários, às vezes pela Internet, que é por satélite. Ninguém entra ou sai da região, nem a cavalo. O bairro acabou.

Extremamente revoltado Marcos não mediu palavras para denunciar o que tem visto, há muito acontecer, sem que alguém se importe com isso.

“Venho acompanhando o aumento do desmatamento na região, sem que nada seja feito; vejo o aumento das construções irregulares sem que nada seja feito, vejo o descio de rios sem que nada seja feito, eu lá no meu canto tentando preservar e o poder público ajudando a destruir. Então em mais um verão do descaso a chuva leva tudo e todos! Vamos culpar a natureza? Ora chega de hipocrisia! Se não tomarmos uma providencia, se não cobrarmos dos políticos uma ação enérgica, ficaremos anos vivendo momentos como esse, onde todos se colocam para ajudar, mas os que tinham condições reais de ajudar nada fizeram! É revoltante!”

O ator foi muito mais além em suas denuncias, enfático em dizer que não falava especificamente de um governo, já que o problema vem de anos, mas “está na hora de darmos um basta, nesta hipocrisia! Vamos cobrar e fiscalizar” completou o ator.

Entendemos que Palmeira está coberto de razões, o povo submisso cede lugar ao abuso, a espera constante de que as coisas vão mudar, está se tornando uma atitude perigosa já que o que se tem visto é o descaso, o abandono injustificado, se é possível haver abandono justificável!
Enquanto isso as ações de prevenção e as atitudes enérgicas quanto ao desmatamento desenfreado vão ficando apenas nas providencias. Ah! Essa tal de providencia!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SEXO, ALCOOL E ROCK : PADRE É FLAGRADO FAZENDO SEXO ORAL COM JOVEM

Por José Carlos Barroso


Um padre escandaliza uma cidade - Contagem, vira comentário popular, um vídeo é divulgado de forma ampla na cidade, desde o mês de dezembro, chega a mídia, e o padre vira manchete, mas o que será que está acontecendo?

Pois bem, o que aconteceu, aconteceu neste ultimo dia 11 de janeiro e de forma bombástica, envolvendo o pároco da principal igreja católica de Contagem, a matriz de São Gonçalo e um jovem.

O padre foi flagrado por meio de filmagem, recebendo um jovem num lugar parecido com a casa paroquial. A visita que foi filmada por quinze minutos, mostra o padre e o jovem conversando, tomando uma bebida semelhante a uísque, comendo petiscos e fazendo sexo oral.

Segundo membros da Igreja, o fato não passa de uma perseguição, tendo como origem um desentendimento entre dois religiosos, em decorrência de disputa de poder na igreja, mas as opiniões se dividem entre o são e o insano.

Bom, mas litígios à parte, e em meu caso particular eu gostaria de destacar alguns pontos que me causaram indignação no dialogo gravado entre o padre e o jovem.

Vejamos:

O dialogo se inicia e, o padre logo vai dizendo:
Não conta isso pra ninguém.

O papo rola, e vem a primeira pergunta:

O rapaz: Ser padre é difícil?
O padre: É. São muitas renuncias. Você tem que pensar muito. É uma merda.

Aqui abrimos um parêntese para comentarmos esse conceito esdrúxulo, chulo, sobre o que disse padre Eustaquio, sim esse é o nome do padre que protagonizou um filme pornô.

Ora que padre será esse? “Merda” é o conceito desse religioso para com a “profissão” que escolheu. Ora se ele não gosta do que faz porque insiste? Porque a exerce dessa forma, contrariando o Senhor, quando deveria ser o primeiro a dar o exemplo, ser testemunho vivo e templo de Deus.

Mas se preferiu ceder as imundícias do mundo, abrindo brechas ao inimigo, perdendo a razão, certo é que a Misericórdia de Deus o alcançara.

Bem mais a conversa segue e chegam até as preferências homossexuais do padre, quando então o rapaz torna a perguntar o padre:

O rapaz: E dom Valmor (Arcebispo Valmor Oliveira e Azedo) Sabe disto não, né? Ele não pode nem sonhar, né?
O padre: Eu sou de maior e você também é de maior, E se souber (neste momento o padre balança os ombros, demonstrando descaso).

Novo parêntese abrimos para outro comentário. Que evangelho prega o padre? Não é o de Jesus. Vejam o que nos diz a Bíblica em Romanos 1.24 a 27:

24 Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si;
25 pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém.
26 Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza;
27 semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.

Será que precisamos comentar mais alguma coisa sobre a indignidade desse padre? Será que esse religioso vai continuar a insistir na contestação das evidencias? É lamentável, sobre todos os aspectos.

Já o padre Reginaldo de Lima ao emitir sua opinião sobre o caso disse:
“ O padre pode ter cometido um delito, mas a igreja é misericordiosa” . Com redobrada vênia senhor Reginaldo a misericórdia não pertence à igreja da qual é membro, a misericórdia é divina, e aí está o poder transformador e a salvação dos homens.

Enquanto isso o padre protagonista se diz muito tranqüilo dizendo que vai sair dessa de cabeça erguida. Afinal ele assim se preprou, pois esse era o seu estado de espirito quando conversava com o jovem, e que em dado momento lhe perguntou se o seu superior hierarquico soubesse, tendo ele respondido balançando os ombros, num sinal evidente de descaso.
Será mesmo que esse artista está e estará tranquilo sabendo que Deus tudo vê e tudo pode? Sei não!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

FLATULENCIA. ISTO É BRASIL!

Meus caros amigos (as):
Fui premiado com o e-mail de um grande amigo, a respeito da pérola que posto agora para conhecimento de todos sob os flatos (ACUMULO DE GAZES NO APARELHO DIGESTIVO) que são expelidos involuntariamente pelo ser humano (in casu).
Trata-se de um Recurso a Justiça do Trabalho Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em razão naturalmente de um julgamento improcedente em primeira instancia, de ação interposta por Coorpu's Com Serv de Produtos Para Estet, face a Márcia da Silva Conceição, onde a empresa buscava respaldo na "Lei" para punir uma empregada por (arrotar e peidar) em local de trabalho.
Depois perguntam, porque a Justiça é morosa!!
Vejam como as pessoas chegam com facilidade ao cúmulo dos absurdos, tomados por minutos de insensatez. Mas principalmente observem, como os Senhores Desembargadores decidiram a questão. Notem bem o conhecimento e a lucidez de um acórdão, desenvolvido de forma escorreita, a luz do Direito e do conhecimento humano e social, sem desprezo, à literatura, ao português correto e técnico, sem mescla, e ainda as minúcias do conhecimento da anatomia do corpo humano.
Esta peça apesar de expor um absurdo, nos instrui como advogado, e a todos nós, como exemplo de não se fazer e de se fazer.
Se esta decisão jurídica é uma jóia (pérola) pelo absurdo da iniciativa sem causa, e da improcedência que se reveste, no campo do Direito é uma jóia bem mais valiosa (diamante) até como peça literária.
Mas vejamos:
Poder Judiciário Federal
Justiça do Trabalho Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região
ACÓRDÃO Nº: 20071112060
Nº de Pauta:385 PROCESSO TRT/SP Nº: 01290200524202009
RECURSO ORDINÁRIO - 02 VT de Cotia
Justiça do Trabalho Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região
EMENTA PENA DISCIPLINAR. FLATULÊNCIA NO LOCAL DE TRABALHO.
Por princípio, a Justiça não deve ocupar-se de miuçalhas (de minimis non curat pretor). Na vida contratual, todavia, pequenas faltas podem acumular-se como precedentes curriculares negativos, pavimentando o caminho para a justa causa, como ocorreu in casu. Daí porque, a atenção dispensada à inusitada advertência que precedeu a dispensa da reclamante. Impossível validar a aplicação de punição por flatulência no local de trabalho, vez que se trata de reação orgânica natural à ingestão de alimentos e ar, os quais, combinados com outros elementos presentes no corpo humano, resultam em gases que se acumulam no tubo digestivo, que o organismo necessita expelir, via oral ou anal. Abusiva a presunção patronal de que tal ocorrência configura conduta social a ser reprimida, por atentatória à disciplina contratual e aos bons costumes. Agride a razoabilidade a pretensão de submeter o organismo humano ao jus variandi, punindo indiscretas manifestações da flora intestinal sobre as quais empregado e empregador não têm pleno domínio. Estrepitosos ou sutis, os flatos nem sempre são indulgentes com as nossas pobres convenções sociais. Disparos históricos têm esfumaçado as mais ilustres biografias.
Verdade ou engenho literário, em "O Xangô de Baker Street" Jô Soares relata comprometedora ventosidade de D. Pedro II, prontamente assumida por Rodrigo Modesto Tavares, que por seu heroísmo veio a ser regalado pelo monarca com o pomposo título de Visconde de Ibituaçu (vento grande em tupi-guarani).
Apesar de as regras de boas maneiras e elevado convívio social pedirem um maior controle desses fogos interiores, sua propulsão só pode ser debitada aos responsáveis quando deliberadamente provocada. A imposição dolosa, aos circunstantes, dos ardores da flora intestinal, pode configurar, no limite, incontinência de conduta, passível de punição pelo empregador. Já a eliminação involuntária, conquanto possa gerar constrangimentos e, até mesmo, piadas e brincadeiras, não há de ter reflexo para a vida contratual. Desse modo, não se tem como presumir má-fé por parte da empregada, quanto ao ocorrido, restando insubsistente, por injusta e abusiva, a advertência pespegada, e bem assim, a justa causa que lhe sobreveio.
ACORDAM os Juízes da 4ª TURMA do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região em: por unanimidade de votos, rejeitar as preliminares de nulidade por suspeição de testemunha e por cerceamento de defesa, arguidas pela reclamada; no mérito, por igual votação, dar provimento parcial ao apelo da mesma, para expungir da condenação o pagamento de 11 dias de saldo de salário, por já devidamente quitado, expungir da condenação o pagamento de diferenças salariais decorrentes do acréscimo de 30% pelo desvio de função e suas integrações em horas extras, férias mais 1/3, 13º salários, aviso prévio e FGTS com 40%, tudo na forma da fundamentação que integra e complementa este dispositivo.
São Paulo, 11 de Dezembro de 2007.
RICARDO ARTUR COSTA E TRIGUEIROS PRESIDENTE E RELATOR

sábado, 1 de janeiro de 2011

CARTA DESCONVITE DE UM AMIGO A SEU AMIGO

De um grande amigo, um dos tantos indignados, com os últimos acontecimentos, recebi este e-mail - uma carta desconvite - a um amigo, que preferiu ele manter anonimo e, que logicamente respeitamos


São João Nepomuceno (antiga Cidade “Garbosa¨),29 de dezembro de 2010

Caro amigo X,
Espero que tudo esteja bem com você e seus familiares.
Lembra-se de quando o convidei, há alguns anos, para conhecer a cidade onde vivo com minha família? Pois é...Hoje venho, com muita, muita tristeza mesmo, desconvida-lo.
É que atualmente tenho vergonha de que meus amigos vejam no que se transformou a minha querida cidade natal, da qual eu muito me orgulhava.
Veja o que acontece: o calçadão da rua principal, a Coronel José Dutra (onde nasci), hoje se encontra tomado pela sujeira e o mau cheiro;transformado em paraíso dos cães vadios, que ali perambulam, copulando livre e naturalmente, sob os olhares atônitos de senhoras e crianças.
Muitos dos passeios, no centro da cidade, estão pessimamente conservados, ou tomados por mesas e cadeiras, além de mercadorias colocadas abusivamente por alguns estabelecimentos comerciais, prejudicando, ou mesmo impedindo a passagem de idosos, pessoas com deficiência, gestantes e outros.
Existem ainda outros tipos de obstáculos dificultando a passagem dos pedestres. Muitas ruas e praças do centro da cidade estão literalmente afundando. E os buracos? Existem em grande número e de todos os tamanhos, em todos os bairros e até mesmo numa das entradas da cidade. Mais não lhe conto para não chocá-lo ainda mais.
Finalizando, lhe peço um favor: se resolver vir será muito bem recebido em minha casa, mas deixe para vir em 2013 ou 2014, pois até lá o novo prefeito,que será eleito em 2012, já terá tido tempo de consertar a cidade. Sem mais para o momento,
Seu amigo
Nilson Magno Baptista