Por Jocarlosbarroso
Você deve conhecer bem a historia do
grande navio transatlântico Titanic, que na noite de 14 de abril de 1912, em sua viagem
inaugural entre Southampton,
na Inglaterra,
e Nova York,
nos Estados Unidos
ficou marcada como a maior tragédia marítima já ocorrida. O colossal
transatlântico chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta
minutos depois, já na madrugada do dia 15 de abril.
Até o seu lançamento em 1912, ele fora o maior navio de passageiros do mundo.
O Titanic foi concebido abrigando algumas das
mais avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente referenciado
como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário de 1910, da
White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora "concebido para ser
inafundável".
Bem mas quer nos parecer que a história
aqui se repete só que de forma diferenciada, sem realidade alguma, mas repleta
de analogismos. Vejamos a estória.
Dias frios e, madrugadas gélidas. E é
dentro desse cenário, que nossa estória se principia, acompanhe o raciocínio!
Os mais fortes transatlânticos se perfilam
ao longo do cais. Os preparativos são intensos a bombordo e estibordo. Na proa
se avolumam tripulantes como guardiões da quilha, que é reforçada para vencer
os icebergs.
Cada um possui a sua história, cada um deles,
insolentes como nunca vestem as suas glórias, são deuses da prepotência, e se
acham “inafundáveis”, afinal dizem que são os mais preparados para intempéries.
Alguns botes se aparelham com a mesma
determinação, dos gigantes, pouco importando se vencerão o gelo e as águas geladas
e, um mar revolto.
O mar cheira povo, é o povo, são os mais
determinados, estão em grande numero, e foram ao longo dos anos os mais
rejeitados afinal são pobres e, esses exalam pequenez para os saltos altos, que
apenas os toleram, afinal povo é sinal de voto e, é justamente o que lhes interessam
nada mais, porque embora o calor humano seja importante nesse momento, o cheiro
fétido lhes é extremamente insuportável, incomoda bastante, já que guardam resquícios
de uma burguesia podre.
A tolerância é momentânea duram alguns
meses, e é mais visível de quatro em quatro anos, e às vezes alguns conseguem
seu intento por distribuírem sem escrúpulos migalhas.
Passam-se os dias, as expectativas esquentam
as rodas de esquinas, todas buliçosas de meias verdades, de falácias incomuns, de
destemperos. Os ataques e achaques aparecem, ora em rádios, ora pelos pasquins
e, jornalecos, que embora tenham outrora sido beneficiados pelas doses
homeopáticas e, agora contrários, para defenderem seus interesses, preferem
desdenhar o remédio, que um dia serviu para o resgata-los de suas sepulturas. São
os venenos de hoje.
É chegado o grande dia, partem todos
esperançosos, a primeira classe se extasia pela ufania e, a luxuria, pecados
mortais ululantes, mas afinal fazem parte do elenco dos perversos.
A segunda classe se acomoda com
facilidade, pela facilidade, pela oportunidade, pela felicidade, mesmo que
momentânea.
Já a terceira classe tal como a segunda,
vive seus momentos de música e dançam conforme se toca. É uma grande festa!
E não demora muito para se ouvir, o
primeiro grande estrondo. Um grande bloco de gelo surge a estibordo, o
desespero é incomensurável, os tripulantes responsáveis e irresponsáveis gritam
palavras de ordem, para se evitar a colisão, que parece a cada momento
inevitável e bem mais próximo de acontecer.
Já faz parte da historia a certeza de que
a grandeza dia menos dia se rende àqueles que um dia foram abatidos pela
malvadeza, que se julgando uma casta soberana, nunca se curvou frente à verdade
de que são apenas moléculas.
Quanto ao resto da estória você conhece
pelos livros e filmes, depois do estrondo, o rombo no casco, o grande
transatlântico começa então a ruir, na proporção em que as águas consomem seu
interior. As diversas classes começam desesperadamente a buscarem os botes, com
intuito de se salvarem. Tarde para muitos, que sucumbem perante a falsa intrepidez.
Alguns desesperados se lançam em águas
geladas e viram blocos de gelo azulados, petrificados pela estupidez. A cor da
morte agônica se espalha, fazendo-nos lembrar o passado longínquo das mortes
térmicas.
Os botes são insuficientes, fatalmente a
derrocada, o fim irá acontecer, inobstante terem um dia achado que os titanics
fossem “inafundáveis”.
Coitados dos que pensam cheios de
glorias, pois a gloria a só um pertence. A Deus eterno e poderoso Pai.
Quanto a mim, sigo em bote pequeno, eu e
os meus acolhemos a vontade soberana dos mares, acreditando cada vez mais, que
já elegemos nosso Rei! Essa é a vitória.