GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



quarta-feira, 27 de junho de 2012

OS TITANICS E OS ICEBERGS



Por Jocarlosbarroso

Você deve conhecer bem a historia do grande navio transatlântico Titanic, que na noite de 14 de abril de 1912, em sua viagem inaugural entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos ficou marcada como a maior tragédia marítima já ocorrida. O colossal transatlântico chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, já na madrugada do dia 15 de abril. Até o seu lançamento em 1912, ele fora o maior navio de passageiros do mundo.
O Titanic foi concebido abrigando algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente referenciado como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário de 1910, da White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora "concebido para ser inafundável".
 
Bem mas quer nos parecer que a história aqui se repete só que de forma diferenciada, sem realidade alguma, mas repleta de analogismos. Vejamos a estória.
Dias frios e, madrugadas gélidas. E é dentro desse cenário, que nossa estória se principia, acompanhe o raciocínio!
Os mais fortes transatlânticos se perfilam ao longo do cais. Os preparativos são intensos a bombordo e estibordo. Na proa se avolumam tripulantes como guardiões da quilha, que é reforçada para vencer os icebergs.
Cada um possui a sua história, cada um deles, insolentes como nunca vestem as suas glórias, são deuses da prepotência, e se acham “inafundáveis”, afinal dizem que são os mais preparados para intempéries.
Alguns botes se aparelham com a mesma determinação, dos gigantes, pouco importando se vencerão o gelo e as águas geladas e, um mar revolto.
O mar cheira povo, é o povo, são os mais determinados, estão em grande numero, e foram ao longo dos anos os mais rejeitados afinal são pobres e, esses exalam pequenez para os saltos altos, que apenas os toleram, afinal povo é sinal de voto e, é justamente o que lhes interessam nada mais, porque embora o calor humano seja importante nesse momento, o cheiro fétido lhes é extremamente insuportável, incomoda bastante, já que guardam resquícios de uma burguesia podre.
A tolerância é momentânea duram alguns meses, e é mais visível de quatro em quatro anos, e às vezes alguns conseguem seu intento por distribuírem sem escrúpulos migalhas.
Passam-se os dias, as expectativas esquentam as rodas de esquinas, todas buliçosas de meias verdades, de falácias incomuns, de destemperos. Os ataques e achaques aparecem, ora em rádios, ora pelos pasquins e, jornalecos, que embora tenham outrora sido beneficiados pelas doses homeopáticas e, agora contrários, para defenderem seus interesses, preferem desdenhar o remédio, que um dia serviu para o resgata-los de suas sepulturas. São os venenos de hoje.
É chegado o grande dia, partem todos esperançosos, a primeira classe se extasia pela ufania e, a luxuria, pecados mortais ululantes, mas afinal fazem parte do elenco dos perversos.
A segunda classe se acomoda com facilidade, pela facilidade, pela oportunidade, pela felicidade, mesmo que momentânea.
Já a terceira classe tal como a segunda, vive seus momentos de música e dançam conforme se toca. É uma grande festa!
E não demora muito para se ouvir, o primeiro grande estrondo. Um grande bloco de gelo surge a estibordo, o desespero é incomensurável, os tripulantes responsáveis e irresponsáveis gritam palavras de ordem, para se evitar a colisão, que parece a cada momento inevitável e bem mais próximo de acontecer.
Já faz parte da historia a certeza de que a grandeza dia menos dia se rende àqueles que um dia foram abatidos pela malvadeza, que se julgando uma casta soberana, nunca se curvou frente à verdade de que são apenas moléculas.
Quanto ao resto da estória você conhece pelos livros e filmes, depois do estrondo, o rombo no casco, o grande transatlântico começa então a ruir, na proporção em que as águas consomem seu interior. As diversas classes começam desesperadamente a buscarem os botes, com intuito de se salvarem. Tarde para muitos, que sucumbem perante a falsa intrepidez.
Alguns desesperados se lançam em águas geladas e viram blocos de gelo azulados, petrificados pela estupidez. A cor da morte agônica se espalha, fazendo-nos lembrar o passado longínquo das mortes térmicas. 
Os botes são insuficientes, fatalmente a derrocada, o fim irá acontecer, inobstante terem um dia achado que os titanics fossem “inafundáveis”.
Coitados dos que pensam cheios de glorias, pois a gloria a só um pertence. A Deus eterno e poderoso Pai.
Quanto a mim, sigo em bote pequeno, eu e os meus acolhemos a vontade soberana dos mares, acreditando cada vez mais, que já elegemos nosso Rei!  Essa é a vitória.   

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