OS DESOCUPADOS...!
Por Jocarlosbarroso

Por aqui não é diferente, temos o nosso precioso cafezinho
servido em padarias e, lanchonetes, mas a tradição mesmo fica por conta do Bar
Central, que situado na confluência da Rua Coronel José Dutra, com a Praça
Carlos Alves (numa esquina) e há quase
um século é o ponto de encontro de muitos amigos, que volta e meia, ali se
reúnem para um bom papo, não importando a hora, pois bom mesmo é se conquistar
mais um amigo, ao prazer de um saboroso cafezinho.
Pois bem, meus prezados, mas tem gente que não entende, não
gosta e, certamente enegrecer, macular é o seu prazer, já que o gosto e o
prazer são muito pessoais, e gostar de alguma coisa neste caso fica bem mais
difícil.
Assim, na semana passada alguns homens e senhoras, jovens de
ambos os sexos, foram achincalhados por uma senhora, que usando de escárnio o
microfone de uma de nossas rádios chamou a todos os freqüentadores desses cafés
de “desocupados”.
Ora, que besteira!
Foi aí que comecei a pensar que o mundo possui mais
desocupados do que imaginamos, já que são muitos os cafés espalhados, e que
assim somos um desses desocupados, já que não só apreciamos como somos amantes
dessa bebida principalmente das genuínas.
Mas
vejam só o significado de desocupado segundo o famoso léxico Aurélio Buarque de
Holanda: “Aquele que não tem ocupação, que não trabalha
que é ocioso livre de compromisso”.
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Foi
aí que me dei conta que por aqui também além das inocentes casas de café vem
funcionando a algum tempo livre de qualquer empecilho, uma casa de prostituição,
tudo aos olhos e, aquiescência de todos os poderes constituídos e, ninguém diz
uma palavra sequer e, principalmente essa senhora, que embora possua o poder
para tal, permanece inerte permitindo a concupiscência às escancaras, mesmo que a lei seja
proibitiva, fazendo prevalecer os costumes seculares e perniciosos.
Será
que essa senhora imagina que ali não é lugar de desocupado? Não nos parece, que
a inocência seja incomensurável e que os fatos acontecidos ficaram no sigilo.
Não
provoque nossa memória e fique ela sabendo de que “Mais do que a força das
palavras é a intenção de quem as profere”.
Quanto
aos desocupados fiquem vocês sabendo que isso é dano subjetivo e objetivo causado
por uma pequena palavra, que sangra como punhal o intimo de pessoas de bem,
enquanto é ululante que o mal da inércia, que envolve o poder, chega ao ponto
de amnésia do que ontem mesmo aconteceu e perambulou sem destino por toda
cidade, talvez procurando o fantasma do “bom moço” ocupado.
Sem qualquer sentimento diminuto, mas atento às más intenções, e esperando ansiosamente a chegada das boas eu continuarei fazendo valer as minhas prerrogativas.
Obs: As fotos trazem o antes e o depois, uma tradição que se renova. É uma pena, mas nem todos conhecem a tradição, principalmente aqueles que falam o que não sabem e, o que sabem só fazem por macular. Coitados!
Amigo José Carlos,ela,querendo atacar apenas uma pessoa,que não teve coragem de atacar,acabou generalizando e ofendendo a todos.Mas e eles,o casal,onde frequentam,que a gente nunca vê,onde tomam cafezinho com os amigos?Eu,pelo menos,nunca os ví em locais públicos,converando com as pessoas.Será que é medo do povo? Se acham tão populares e queridos ,que motivos teriam para temer o contato com os cidadãos?Ou será que é apenas arrogância?
ResponderExcluirNilson meu amigo tenha plena certeza que é arrogância, prepotência, mas medo também porque pelas ruas e esquinas vão virar alvo de um povo que já está de saco cheio dessa gente, vamos continuar escrevendo!!!!!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Abraços.