GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sexta-feira, 27 de abril de 2012

FIM DE MANDATO

É tempo de começar a tapeação!
Por Jocarlosbarroso


Será mesmo, que estamos diante de uma democracia plena, onde a figura do povo sobrepuja, fazendo vigorar um regime político fundamentado nos princípios da soberania popular e, da distribuição eqüitativa de poder, ou isto tudo é balela?
Será que vivemos mesmo o regime de governo, que se caracteriza essencialmente pela liberdade do ato eleitoral, onde as divisões de poderes os tornam independentes em seus poderes de decisão e execução, ou apenas alguns vivem o regime em toda a sua plenitude, porque a maioria vive de resquícios da democracia autoritária?
Será que estamos tentando sobreviver às oligarquias de outrora, onde o governo é de poucas pessoas, ou de uma facção na direção dos negócios públicos?  
Historicamente a política são-joanense se polariza basicamente em dois grupos, e outros grupos que surgem apenas figuram como coadjuvantes, ou sendo fiel da balança na vitória, ou na derrota de um dos dois maiores, que concorrem quase sempre em igualdade de condições.
Pois bem, e é assim que fervilham os bastidores, cada um procurando nesta fase se sobressair, seja em conchavos, acordos, em idéias, ou realizações em junção de partidos. É a fase da aglutinação dos grupos até que se possa legalmente empreender a caçada ao eleitor.
Nesta fase geralmente começam os disse me disse, iniciam-se as mentiras, começam o jogo das promessas eleitoreiras, onde se promete tudo, milhões e, mais milhões, são esperados, é a situação irrompendo e, corrompendo com promessas mirabolantes, para ao final surpreenderem com as doações pelas madrugadas.
Mas é durante o dia e, principalmente aos fins de semana, como num passo de mágica fazem surgir, os postos de saúde, as creches, os asfaltamentos de ruas que ficaram anos entre a lama e a poeira, começam as reformas nas escolas, tentam de forma destrambelhada maquiar quatro, oito anos, de seca e mingua, onde se fez mais buracos do que o garimpo de serra pelada, tempo em que prevaleceu o lixo, a dengue, a falta de medicamentos, tempo de total abandono e descaso, deixando para traz um rastro de mazelas. Não é isso que estamos vendo? Inaugurações sem nenhuma estrutura prevalecendo a queima ensurdecedora de fogos e, o desperdício do dinheiro público.
E olhem que absurdo: agora justificam a falta de ações publicas na área da saúde pelo abuso do povo, que sofrendo privações faz valer seus direitos e usa a lei, a Constituição, enquanto querem a todo custo, jogar a culpa, na Justiça, quando então os advogados são os principais vilões da historia, dizem que é a justicialização da saúde.
E quanto a eles o que fazem senão não cumprirem as leis, serem insensíveis as necessidades e, covardes em suas falas enganosas?
Golpe baixo, desculpa pela falta de cumprimento do dever, e para continuarem a mentir ensaiam um movimento regional em torno desse absurdo, tentando se safarem de suas obrigações, como se pudesse, assim facilmente, mudar a Constituição Brasileira, que determina a responsabilidade pela saúde aos entes governantes a seus níveis.
É blá, blá, blá puro, conversa fiada, é distrair enganando inocentes que acreditam na fala mansa da incompetência, porque o ano inteiro foi prepotência.
Mas nós, que vivemos dias e anos sem um “mandamus” para se conseguir medicamento, ou internações, estranhamos muito.
Eu particularmente espero, desde 2005 o dispositivo a ser colocado nos postes, com a finalidade precípua de se economizar energia elétrica, como espero a nova rodoviária e o novo parque de exposições, como espero a estação cultural e adjacências, como espero, ah espero tanta coisa que não veio, nem virá!
O povo não deseja estátua, e suas necessidades aflitivas não são dignas de solução e, é aí que eu me lembro do velho Chico Anísio em seu quadro cômico do Deputado Justo Veríssimo, que prometia “PAU AO POVO E NÃO PÃO”.
Outro dia o pré-candidato a prefeito da situação questionado por uma pessoa em uma de nossas rádios sobre as estátuas, por que se tem dinheiro para estatuas e não tem para mais nada? Quando então deslavadamente disse que era verba do ICMS cultural e que vinha só pra isso! Ora, ora, quanta mentira, deu-me vontade de rir e, foi o que fiz, para não chorar, porque a mim eles não enganam, pois a lei obriga a aplicação de apenas 50% do recurso em ações culturais. E o resto? Tirem as suas conclusões.  
Ah! Minha gente chega, chega de tanta mentira e embrulhada. O asfalto do bairro Bela Vista que era para ser colocado, quando assentaram as casas, ficou para depois e, viria sem falta pela promessa do governador, mas do outro, o senador das neves, que agora virá pela promessa do governador, que nada prometeu e se prometeu não foi ao povo daquele logradouro, que pode escolher entre a lama e a poeira.
Será que tem gente ainda que acredita em cegonha? Ah isso tem, infelizmente tem, e é aí que mora o perigo.




quinta-feira, 26 de abril de 2012

CONTINUÍSMO OU CONTINUIDADE

É fazer ser aquilo que não é!


Por Jocarlosbarroso

Outro dia ouvindo uma de nossas rádios, e precisamente um programa de entrevistas, onde um senhor se apresentava como pré-candidato ao cargo de prefeito nas próximas eleições, acabei por ouvir de outro as seguintes palavras: continuidade e continuísmo.
Dizia esse senhor que a candidatura daquele outro, o seu amigo, foi uma escolha democrática, nascida ao consenso de um grupo, não significando continuísmo e sim continuidade.
Pois bem, foi aí então que pesquisando o léxico Aurélio resolvi ir mais profundamente ao cerne do significado destas duas palavras e, exatamente ir ao encontro da intenção subjetiva, quanto à subversão das palavras. Trata-se de um caso de semântica. Vejamos o que encontrei:

Continuísmo.
Doutrina ou manobra política tendente à perpetuação, no poder, de uma pessoa ou de um grupo.

Continuidade
Qualidade ou caráter do que é contínuo. Propriedade que caracteriza uma função contínua.

E foi aí que entendi que a esse senhor interessava naquele exato momento subverter o significado das palavras dando as mesmas um significado subjetivo, mais particular, e de acordo com seus interesses. Na verdade é o ser, passando a não ser.    
Trocando em miúdos tentava ele fazer crer, que as palavras tinham significados diferentes, que continuísmo não é a mesma coisa que continuidade.
Na verdade o que propriamente faz a diferença entre estas palavras, é a palavra política porque acabam no final significando a mesma coisa.
Assim continuísmo tem característica e significado específico e, nos remete a política, enquanto continuidade é mais abrangente, e assim tentou fugir do contexto político, entendendo que poucos entenderiam a sua proposta e interesse em tentar fazer crer, que significativamente as coisas se diferem.
Mas por quê? Qual o seu interesse?
Assim meus prezados, entendemos que a esse senhor de forma astuta, perverter o significado das palavras lhe interessava como deve lhe interessar trazer a publico uma candidatura de um membro do seu partido e do mesmo partido dos atuais administradores, sem o estigma do continuísmo e, que aquela indicação não se tratava de uma manobra política com o fito tendente a uma perpetuação.
Ledo engano, o estigma político é como marca na testa, visível, muita das vezes para alguns é sinal infamante, denegridor, que macula àquele que possui, como no caso. 
Interessante é que essas mesmas pessoas que agora tentam perverter o sentido das palavras, outrora tinham interesse, em divulgar que o lançamento de um candidato do mesmo grupo político adversário trazia ao contexto o significado de continuísmo, como sinal na testa, precípuo daqueles, seus adversários, levando a crerem que tinham interesse de se perpetuarem no poder.  
Porém esquecem as pessoas, que os tempos são outros, que agora não há bobos e nem submissos a ponto de transformar ilusão em realidade.
O povo BEM entende como DIFERE, e os subterfúgios não passam de mentiras, assim como os enganadores serão simplesmente ENGANADORES E MENTIROSOS.


terça-feira, 24 de abril de 2012

O QUE ALGUNS NÃO QUERIAM OUVIR, MAS O QUE MUITOS PRECISAM SABER


Por Jocarlosbarroso


Tem gente que prefere a inércia, a apatia, a se interessar pela política. Porém é importante sabermos que da política depende o nosso salário, a nossa alimentação, a nossa moradia, a saúde e educação, a nossa segurança e tudo mais que seja necessário para a nossa sobrevivência e bem estar.
Assim apresentaremos para você um fato novíssimo surgido no dia de hoje, 24 de abril de 2012, fato esse do interesse de muitos, como é fato que alguns poucos não gostariam nem um pouco de ficar sabendo.
Há algum tempo circulou pelos quatro cantos da cidade, como rastilho de pólvora a notícia de que o ex-prefeito Célio Ferraz – Balainho, não poderia ser candidato nas próximas eleições, pois estaria inelegível, por conta disso, ou daquilo, que estaria fora do pleito por ser ficha suja (muitos até nem sabiam o que era isso) e, uma série de palpites e, boatos sempre originários da oposição a sua pessoa e a seu grupo político, e essas mesmas pessoas foram mais além, pois soltaram até fogos de artifício, naturalmente se vangloriando com a noticia.
Agora a contra gosto desses, que almejavam não tê-lo na disputa no próximo pleito eleitoral, podemos convictos informar a esses também desavisados e agourentos, que estavam ávidos e afoitos por grazinar seus conhecimentos bestiais, que Célio Ferraz – Balainho é o pré-candidato de seu partido (PTB), a Prefeito de São João Nepomuceno.
Lado outro, só podemos entender não o quererem no páreo, por falta de confiança em si próprio e, por incompetência mesmo. Meus prezados, querer participar de um campeonato sem todos os concorrentes, ou pelo menos um deles, não é outra coisa senão medo.

Pois bem, a noticia nos veio da Justiça Eleitoral por meio de Certidão emitida pelo Analista Judiciário da Comarca de São João Nepomuceno, contendo os seguintes termos:

Certifico que, de acordo com os assentamentos do Cadastro Eleitoral e com o que dispõe a Res. TSE nº. 21.823/2004 o eleitor – Célio Filgueiras Ferraz está quite com a Justiça Eleitoral na presente data. 24 de abril de 2012. 

Então, tudo para a alegria de milhares: ELE VEM AI. 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

ENTREVISTA AO JORNAL SJN EM 14.04.2012

Foto por sjonline.com.br Salete Garcia
*JSJN: Fale-nos um pouco sobre sua trajetória de vida?
JCHB: Tenho orgulho de minha vida ter iniciado dentro de uma sala de aula, no saudoso Instituto Barroso, pois uma de suas salas era o nosso quarto, em outra, a sala de visitas, em outra, a copa e em outra era a cozinha.
Cursei o 1º grau na Escola Municipal Coronel José Braz, e o 2º grau no Colégio Cristo Redentor, 3º grau na Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Machado Sobrinho e na Faculdade de Direito e Ciências Sociais e Econômicas Viana Junior, o que me levou a possuir uma atuação profissional na maior parte do tempo dedicada à educação, e a cultura, exercendo as seguintes funções:
Ü    Professor de Direito e Legislação na Escola Estadual Professor Gabriel Archanjo de Mendonça. SJN.MG.1992.
Ü    Professor de Educação Artística de 1º e 2º graus na Escola Estadual Professor Gabriel Archanjo de Mendonça.SJN.MG.1990 a 1993.
Ü    Diretor Administrativo dos Colégios Dona Prudência de 1º e 2º graus e Colégio Comercial São João Nepomuceno. SJN.MG. 1988.
Ü    Contador da empresa Barroso Irmãos Ltda. Mantenedora dos Colégios Dona Prudenciana e Colégio Comercial São João Nepomuceno de 1º e 2º graus SJN.MG.1984 a 1988.
Ü    Professor de Educação Artística dos Colégios Dona Prudenciana de 1º e 2º graus.SJN.MG.1974 a 1998.
Ü    Professor de Cerâmica, Madeira e Cortiça de 1º grau do Colégio Dona Prudenciana. SJN.MG.1977 a 1982.
Ü    Professor de Mecanografia do Colégio Comercial São João Nepomuceno.SJN.MG.1981 a 1988.
Ü    Professor de OSPB do Colégio Comercial São João Nepomuceno.SJN.MG.1986 a 1988.
Ü    Professor de Comercio e Serviço, Técnicas Comerciais, Atividades Comerciais, do Colégio Dona Prudenciana de 1º e 2º graus.SJN.MG.1977 a 1978.
Ü    Professor de OSPB,EMC na Escola Estadual Professor Gabriel Arcanjo de Mendonça.SJN.MG.1993.
Ü    Vereador ano de 1983 a 1989.e Presidente da Câmara Municipal ano de  
Ü    Professor de Ciências e Programa de Saúde do Colégio Dona Prudenciana de 1º e 2º graus.SJN.MG.1974.
Ü    Secretario Municipal de Educação, Cultura,Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno. MG. 1989 a 1992.
Ü    Secretario Municipal de Educação, Cultura,Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno. MG. 1992 a 1984.
Ü    Sócio proprietário do Bar e Lanchonete Ferveção. BH.MG. 1996 a 1997.
Ü    Sócio proprietário de Barroso Produtos Alimentícios Ltda (panificação) BH. MG 1994 a 1997.
Ü    Superintendente da Fundação Cultural São João Nepomuceno 1999 a 2004
Ü    Divulgador de Turismo do Portal do Atlântico Hotel e Resort - Semana de férias em regime de tempo compartilhado 1998 a 1999 - Juiz de Fora MG.
Ü    Gerente de pós-venda, empresa Portal de Búzios – Turismo, Semana de férias em regime de tempo compartilhado 1998 a 1999 - Juiz de Fora MG.
Ü    Representante comercial dos produtos odontológicos, Cosmedent, Dam Mate e Voco (cosmética oral importada) Juiz de Fora MG. 1997 a 1999.
Ü    Advogado militante nas áreas cível, trabalhista, criminal, com escritório à Rua Coronel José Dutra nº. 590, sala 03, centro. SJN.MG.
Ü    Presidente da Academia São-joanense de Letras Artes e Ciências – Presidente da Diretoria Provisória em 2011 e eleito Presidente Efetivo em 2012.

*JSJN: Foi ainda jovem que começou a se interessar pela história de nosso Município?
JCHB: Na verdade comecei a me interessar ainda criança, quando atento observava as histórias da cidade que meu pai, o Professor Ubi Barroso Silva, contava em nossa casa. A continuação, as ações seqüenciais vieram normalmente até que como Secretario de Educação e Cultura e depois como Superintendente da Fundação Cultural, cargos que ocupei a convite do ex Prefeito Célio Ferraz, passei a me dedicar mais intensamente, ocasião em que veio a surgir o Site da Fundação Cultural, o Jornal Especial Histórico - O Sul da Mata. Edição Especial. 2003, entre outros como A Verdade, Felicidade, e, assim, foram nascendo passo a passo as diversas histórias sobre São João Nepomuceno, que foram publicadas em todos os jornais de São João Nepomuceno, aliás, não foram raras as poesias, crônicas e histórias publicadas em Voz de São João desde 1975, também o Sul Da Mata e, O Levita, foram fontes de divulgação dessa paixão, até que veio a oportunidade de participarmos de um livro sobre a Arqueologia e Patrimônio da Zona da Mata Mineira: São João Nepomuceno.2004 na historia – Fazendo Historia.
Após surgiu o programa sobre cultura na Rádio Criativa FM. Depois foi a vez dos blogs: O primeiro com nossas poesias: jocarlosbarroso.blogspot.com.br, em segundo lugar um blog contando as historias de São João Nepomuceno, é o jannepomuck.blogspot.com.br e por fim surgiu o  jocarlosbarroso.acompartilhar.blogspot.com, um blog com alguns artigos, algumas crônicas, histórias e estórias.

*JSJN: Como Superintendente que foi da Fundação Cultural, que ações pôde realizar para a difusão da historia de São João Nepomuceno?
JCHB:Sinceramente foram muitas, muitas mesmo, mas citando algumas destaco a iniciação da própria Fundação Cultural, a criação da ARTECA, as diversas publicações  nos jornais, o Jornal Especial Histórico - O Sul da Mata. Edição Especial. 2003, a criação do Site da Fundação Cultural, a criação da Semana da Arte, a continuidade da Semana da Cultura, a Revitalização do Cine Brasil, a Reestruturação da Banda 16 de maio, a criação do Coral Laureto Alves do Nascimento e Escola Municipal de Música, a criação do Museu Histórico com grande acervo, sobre nosso passado, o trabalho no campo da Arqueologia, com o descobrimento de Sítios Arqueológicos Pré – Históricos e Históricos num total de sete, a grande homenagem a Heleno de Freitas do ano de 2000, os Festivais de Gastronomia (mostrando a influência dos italianos e portugueses nos costumes principalmente)

*JSJN: O que poderia dizer aos nossos leitores da mudança da data oficial da criação de nosso município para 1º de abril e qual a participação do Prof. Cláudio Machado, nos estudos que comprovam a data verdadeira:
JCHB: No ano de 1810, a Capela de São João Nepomuceno já existia como aplicação, sendo citada na carta de nomeação do Guarda- Mor- Substituto José Antonio Furtado de Mendonça, o Guarda Mor Furtado. Esta Capela pode ser considerada uma das mais antigas, fundada na parte sul da Freguesia de São Manoel de Jesus Maria. Já em 1811, a capela de São João Nepomuceno, era filial de São Manoel do Pomba.
O patrimônio da Capela de São João Nepomuceno foi constituído pelo Guarda Mor José Antonio Furtado de Mendonça e sua mulher Francisca Maria de São José, por escritura de doação, em 27 de novembro de 1815 (cópia do original acervo da Fundação Cultural doação e pesquisa da historiadora Maria do Carmo Sobreira e fotos de Eduardo Ayupe).
Segundo historiadores, possivelmente, as terras doadas foram adquiridas por direito de posse uma vez o seu doador José Antonio Furtado de Mendonça só recebeu sua sesmaria em 10 de junho de 1819, situada no sertão do Rio Novo freguesia de São Manoel do Pomba,  lugar conhecido como Ribeirão Bonsucesso, na Fazenda Roça Grande, confrontando com as terras de Manoel Reis, posses de João Reis e Ângelo Pereira e sesmaria de Teresa Maria de Jesus, passada em 05 de março de 1818 e de nome Roça Grande ( Relata Celso Falabela em seu livro Os Sertões do Leste , escreve em Voz de São João em artigo denominado “A Historia de Minha Rua” o Dr. José de Castro Azevedo, magistrado e historiador membro do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora. Arquivo da Fundação Cultural) 
Não sabemos ao certo, portanto, o que levou a criação do povoado em homenagem a um santo canonizado por seu apostolado na Boêmia nascido em Nepomuck perto de Praga e sepultado em túmulo de prata na Catedral de Praga numa época em que as homenagens se estendiam aos santos de origem espanhola, italiana, portuguesa ou francesa. O que nos foi passado oralmente através dos tempos é que um dos fundadores Domingos Henriques de Gusmão, cuja família era devota deste santo, tenha encomendado uma imagem do santo diretamente da cidade de Praga para inauguração da Igreja (Relíquia da Igreja Matriz).
Porém o Padre Dr. José Vicente César em seu livro “Historia de Capela Nova” (acervo da Fundação Cultural) nos relata que a imagem foi levada pelo Padre Jacó, da Fazenda do Patrimônio, assim chamada por ser-lhe patrimônio de sacerdócio, para cá. São João Nepomuceno era o santo de devoção da família Henriques. Já padre Jacó, o padre Jacó Henriques Pereira, era o primogênito do casal José Henriques e de Rosa Maria de São José, e fora nascido na Fazenda do Patrimônio. Também na fazenda do Patrimônio nasceu Domingos Henriques Gusmão que era casado com Maria Dias de Carvalho. Domingos Henriques de Gusmão era filho de Manuel Henriques Pereira Brandão, segundo filho do casal José Henriques e Rosa Maria de São José, portanto sobrinho do Padre Jacó.
Já familiares de Domingos Henriques de Gusmão radicados em Caranaíba relatam que, possivelmente, a devoção da família ao santo provém do fato de que enchentes eram muito comuns por aquelas bandas na época e São João Nepomuceno é o santo da Igreja Católica protetor contra as enchentes.
A partir daí o povoado se esvaiu pelo morro tomado por majestosos casarões até que se alcançasse a várzea, até então um verdadeiro brejo em muitos lugares.

Uma curiosidade
Conta-se também que por esse motivo algumas ruas do centro principalmente a Rua Coronel José Dutra foi compactada por diversas vezes e antes de serem colocados os paralelepípedos foi coberta com grossas camadas de argila e pedra e depois compactada com rolo compressor movido a vapor. Isto sob a supervisão de André Gotti na época Superintendente de obras. (este fato recentemente pôde ser comprovado com a nova canalização feita naquela rua e com a construção do novo calçadão)

Em carta enviada ao Dr. José de Castro Azevedo o consagrado historiador Cônego Raimundo Trindade afirma o seguinte sobre São João Nepomuceno em seu livro Instituições de Igrejas no Bispado de Mariana pagina 290:

A data de 01 de abril de 1841 “deve ser considerada a data de sua fundação: é a data de concessão de personalidade jurídica de São João Nepomuceno”

Então o dia 16 de maio só tem sentido religioso, pois se trata do dia do onomástico São João Nepomuceno ou o dia em que a Igreja Católica comemora o sacrifício daquele mártir. (Dr. José Azevedo ).
Foi o jornal “O Município” (jornal fundado por Dr.Carlos Ferreira Alves) que publicou um dos mais antigos trabalhos históricos que se tem noticia sobre São João Nepomuceno, trabalho esse de Ulisses C. Brandão, escrito em 14 de outubro de 1897 (segundo relatos do Dr. José de Castro Azevedo em artigo publicado em Voz de São João). Relata, ainda, o grande historiador magistrado e professor que foi a partir de 1910, que uma lenda sobre a fundação de São João Nepomuceno começou a ser propagada e atribui tudo a imaginação fértil do consagrado e eminente juiz municipal Azevedo Correa (Irmão do poeta Raimundo Corrêa).

A lenda:
Quatro fazendeiros certa feita, sonhando em fundar uma cidade, resolveram que cada um deles partisse de sua fazenda seguindo todos numa mesma direção e onde se encontrassem levantariam uma capela e fundariam uma cidade. E assim fizeram e o grande encontro ocorreu no dia 16 de maio e como o dia 16 de maio é dia de São João Nepomuceno a ele consagraram a capela que fizeram erigir. Daí surgiu à cidade de São João Nepomuceno como queriam os fazendeiros.

É inegável o desenvolvimento de São João em relação aos demais que se formavam a partir da segunda década do século XIX, prova é que em 1º de abril de 1841 pela lei 202 foi criada a Vila de São João Nepomuceno. Esta é a data que deve, portanto, ser tomada como data de fundação do município.
Quanto à participação do Professor e Historiador Cláudio Heleno Machado nos estudos que comprovam a data verdadeira, a mesma foi crucial, pois foi a partir do momento em que li o histórico de São João Nepomuceno oferecido pelos historiadores Cláudio Heleno Machado e Antonio Henrique Duarte Lacerda, que é claro ao reafirmar que São João Nepomuceno foi vitima de injunções políticas partidas das disputas de dois poderes da época, ou seja, o liberal e o conservador na tentativa de imporem seus prestígios, é que passamos a contar com o Professor Cláudio, na luta para que pudéssemos contar novamente a história. E foi daí que nasceu também nossa amizade até que pudéssemos juntos, eu, meu filho Thiago e Cláudio além de mais doze amigos a levarmos em frente um antigo sonho, ou seja, a criação da ACADEMIA SÃOJOANENSE DE LETRAS ARTES E CIÊNCIAS, o que ocorreu em 28 de outubro de 2011.
Bem, mas a propósito de qualquer especulação em torno da questão de datas, não podemos omitir da história os fatos e por isso reafirmamos que São João Nepomuceno possui 171 anos a serem contados a partir de 1º de abril de 1841. Data da criação do Termo ou Município.
Quanto à data de 30 de novembro de 1880 que se refere à emancipação político-administrativa em forma definitiva o que levou-nos a comemorar em 16 de maio de 1980 o centenário do Município, entendo que neste aspecto São João possui 132 anos.
O dia 16 de maio é data religiosa em que a Igreja Católica comemora o sacrifício do mártir São João Nepomuceno, padroeiro do Município não havendo, portanto relação alguma com a fundação do Município de mesmo nome dado em homenagem ao mártir.
Conclusão: São João Nepomuceno possui mesmo 171 anos.

*JSJN: Em sua opinião a nova data deveria ser proclamada como um novo feriado municipal?
JCHB: Sinceramente não penso assim. O feriado na minha opinião deve ser mantido no dia 16 de maio, por uma questão de tradição de mais de um século. Gosto das tradições o que não quer dizer que não podemos no dia 1º de abril estarmos promovendo qualquer comemoração nesse sentido, para que a historia seja amplamente divulgada, sem que nos envolvamos em outro feriado municipal. Segundo a citação de um grande “filosofo” “Tudo em excesso é demais”.

JSJN: O que acha do tratamento que tem sido dado ao acervo de documentos e objetos históricos que o município possui. A população tem tido acesso a esse acervo? Esta ele sob a guarda de pessoas qualificadas e em local adequado?
JCHB: Bem, sinceramente eu não vi ainda a forma que dispuseram nosso acervo histórico, e o estado das peças expostas, apenas o vi do setor térreo do Centro Cultural, e me pareceu embolado devido ao pequeno espaço, em que atualmente está disposto, sem contar com os degraus lá existentes e, o declive do piso, que a meu ver prejudica a visitação. Mas, nesse caso, o que importa mesmo é estar tudo bem guardado e, espero que tenhamos mais do que depressa um local apropriado para melhor dispô-lo.
Contudo, pareceu-me de longe que sofreu aumento, e isso é importante para a cidade, e, nesse sentido, parece justificar ainda mais a necessidade de um local mais apropriado. 
Quanto a estar o mesmo sob a guarda de pessoas qualificadas, eu não conheço a diretoria da Fundação Cultural, assim como não conheço a diretoria do museu, nem mesmo quais são os membros do Patrimônio Histórico e Cultural, apenas tenho conhecimento de quem é o Superintendente da Fundação, mas creio que há necessidade urgente de elaborarmos um projeto com orientação técnica de um museólogo.  
Quanto ao que parece ser um desinteresse, confesso ter sido mais uma decepção, pois logo após meu afastamento da Fundação Cultural, ao final do ano de 2004, tomei o cuidado de providenciar o registro de todo o patrimônio da Fundação Cultural, em um livro de inventário, e quando vi, já ao inicio da nova administração, o brasão do município, que retrata fidedignamente as cores do mesmo, em concordância com o que prescreve a lei de criação do mesmo, em sala da recém criada Secretaria Municipal de Ação Social, e quando no primeiro carnaval da atual administração, recebi visita de uma pessoa em minha residência querendo saber sobre o paradeiro de um microfone sem fio e, de três rádios comunicadores, preferi me afastar de tudo, ignorando o acervo para que não pudesse ter mais decepções. Quanto ao paradeiro das peças disse que não tinha nem idéia onde poderiam estar, pois tinha apenas conhecimento, de que havia deixado tudo registrado em livro próprio (livro de inventário), assinado e conferido por mim e, pelo secretario de então, coincidentemente o professor Cláudio Heleno Machado, que tenho certeza deixou tudo como estava.
Quanto ao acesso ao local do museu, acho impróprio, como achava impróprio onde estávamos, mas era tudo o inicio. E repito, já é tempo de olharmos mais para o setor cultural. Cada um fazendo a sua parte, nós (o povo) certamente chegaremos lá.

*JSJN: Qual a sua opinião sobre a participação da juventude nos movimentos culturais da nossa cidade? E pela história do município, existe interesse por parte dos jovens?
JCHB: Bem, minha gente, quando fomos convidados a participar do governo de Célio Ferraz, ao inicio do ano de 1989, só para exemplificar, entre bandas e cantores de São João Nepomuceno apenas cinco participavam da exposição agropecuária. Quando em 2004 encerramos aquele ciclo administrativo, tivemos cerca de trinta e cinco participações entre bandas e cantores. Não precisávamos dizer mais nada, pois voltamos à estaca zero pela falta de incentivo e, são raros os músicos são-joanenses, que tem oportunidade. Na verdade, o que vem de fora é o que importa. É uma pena, que a retrogradação ainda permeie, mas infelizmente é um processo que passa pelas mãos de todos nós, quando permitimos que o engodo tome conta dos espaços, principalmente quando permitimos que a incompetência domine-os. 
O jovem não é alienado como dizem por aí, basta um pequeno incentivo e lá está ele, pois não precisa de muito, só precisa ser devidamente reconhecido. Assim também ocorreu com os grupos teatrais, quantos são hoje além do Grupo Novos Horizontes, que permanece pela perseverança e, por acreditar no que brilhantemente fazem?     
Mesmo assim, o jovem talento são-joanense, Sabones, a duras penas, e mesmo sem substancial incentivo, leva a efeito um evento cultural como é o caso do Nepopó Festivão, um festival que a cada ano cresce e divulga o nosso teatro, e oportuniza o surgimento de novos artistas.
O diretor Ney Morais é um baluarte intrépido do teatro são-joanense e tem encarado suas dificuldades, seus espinhos e pedras.  
Mas coitada de nossa cultura, está pobre e mendiga migalhas, esta é a pura realidade.
Contudo ainda há tempo, alias há tempo para tudo. O que me parece mais certo é que as ações determinadas estão para chegar e, precisamos acreditar na experiência, porque é sempre benfazeja. Assim é acreditar e esperar.

Disse certa vez Tancredo Neves, quando lhe falaram que estava velho para governar Minas e o Brasil: “Nero imperador na Roma antiga, com apenas trinta anos pos fogo em Roma, mas Winston Churchill, com mais de setenta anos salvou o mundo” Falava ele sobre a opressão, do autoritarismo belicista, com todos os seus dogmas e preconceitos vividos em tempos de guerra. 

Quanto ao interesse do jovem pela história, tenho certo que sim, pois em algumas experiências que tive, ao longo dos anos, pude constatar que tudo lhes era e, é muito interessante, o jovem está ávido para mais saber, porém entendo que é necessário que a história seja divulgada por mais pessoas, pois foi assim que eu, como outros começamos, ouvindo a história oral, e tenham a certeza de que tenho imenso prazer nesta atividade até hoje. Os mais velhos ensinam aos mais novos, assim nada fica perdido.

E encerro agradecido ao jornal SJN com uma citação de Winston Churchill: Melhor lutar por algo, do que viver para nada”


quinta-feira, 12 de abril de 2012

CAIPIRINHA SE FANTASIA DE MARACUJÁ


UM “BARRIL” DE MARACUJA

Por Jocarlosbarroso

 
Afora a iniciativa do vereador Professor Rodrigo Barbosa em tentar redirecionar, em tentar buscar solução para esse caos aqui instalado. Uma ação que visa, buscar reorganizar, reposicionar o carnaval são-joanense, em seus diversos aspectos, nada ou quase nada pode se salvar da audiência pública realizada nesta última terça feira dia 10 de abril.
Primeiro os debatedores convidados, chamados um por um para ocuparem a tribuna, se excederam em suas falas tornando-as enfadonhas, e até dispensáveis, como quando um deles viu coisas que sinceramente ninguém viu, ou seja, o melhor carnaval da região.
Esse visionário, não deve conhecer a região, e desmemoriado, foi além até, quando tentou sutilmente denegrir, como faz o astuto, até mesmo a si próprio, quando disse que “anteriormente as coisas eram feitas de qualquer jeito”, sim, pois se outrora assim o foi, foi ele que contribuiu para o “qualquer jeito”.
Outro apresentou estatisticamente os números do turismo em São João Nepomuceno, até um belo trabalho acadêmico, porém executado ao que me parece sem critério, sem juízo crítico, pois assisti no calçadão da Rua Coronel, um senhor de São João sendo entrevistado como se fosse um turista.
Quanto aos vereadores, a presidência da Câmara lhes tolheu a palavra, porém o povo convidado a participar foi ainda mais tolhido nas suas considerações, ganhando apenas três minutinhos para exposição de suas idéias.
O sono do Vice Prefeito durante a audiência, também fez parte da encenação e, tal como Pilatos lavou as mãos em pleno berço esplendido de uma cadeira!        
Contudo pudemos observar, que um circo foi armado pela administração pública, quando os seus asseclas tentaram fazer uma cortina de fumaça mostrando um lado mendaz, numa tentativa de ocultar o mal, que é corruptor.
Eram muitos, mas inexpressivos não conseguiram velar suas intenções, passando a revelar as estrelas da noite, como os vereadores Professor Rodrigo, Edson Sousa, a senhora Elida, e o Professor Cláudio Machado.
Aliás, foi o professor Cláudio que nos apresentou a mais brilhante das sugestões, ou seja, a do “barril de suco de maracujá” e o mais interessante sem gozação alguma. Eu concordo plenamente com suas colocações, e efusivamente só as aplaudo. Vejamos porque.
Quando, meus prezados leitores, algo se fala reprovando o carnaval moderno, logo surgem em defesa dessa balburdia a frase inexpressiva “Os tempos são outros, tudo mudou”.
Pois bem, se tudo mudou, e se transforma em razão do tempo, quando as tradições são vencidas, porque não transformar essa mazela, essa maldita tradição, perniciosa e contraria a lei? .
É aqui que entra o suco de maracujá a ser distribuído no calor das multidões rompendo essa tradição contraria a lei, pois corruptiva é apreciada pelo corruptível, que se engana e é enganado.
Temos que a “galhofa sã” (brincadeira saudável) cantada em versos no hino do Clube dos Democráticos em carnavais do passado poderia estar voltando, com toda ênfase, assim como o “vermelho e verde” poderia voltar a ser a nossa bandeira conduzindo-nos a vitória, afinal de conta os tempo são outros.
E como os tempos são outros, um barril de suco, cairia bem nos blocos do Barril e da Girafa, com a seguinte chamada promocional em todos os meios de comunicação.
“O SUCO DE MARACUJÁ SE FANTASIA DE CAIPIRINHA NESTE CARNAVAL”





quarta-feira, 11 de abril de 2012

PERIGO PARA TODOS


NO GINASTICA PARA TODOS


Por Jocarlosbarroso

O projeto Ginástica para Todos, lançado pelo governo de Minas Gerais no ano de 2011, segue na esteira das boas intenções, já que tem como objetivo precípuo a melhoria da qualidade de vida, contudo os objetivos se somam e vem proporcionar uma melhoria na qualidade de vida ao incentivar a prática regular de atividade física, a convivência solidária além da adoção de um estilo de vida ativo e saudável para jovens, adultos e idosos.
O local onde os equipamentos foram assentados é ideal, pois o arvoredo ali existente há décadas faz do local um espaço aprazível para a pratica da ginástica.
O projeto foi conquistado através do pedido do atuante Vereador Edson Souza Silva (PMN) quando da visita a São João Nepomuceno do Secretario Estadual de Esporte Bráulio Braz, tendo sido endossado pelo ex-prefeito Célio Ferraz, naquela oportunidade.
O projeto idealizado pelo governo de Minas Gerais, está sob a coordenação da Federação Mineira de Ginástica, ficando a execução e assentamento dos equipamentos a critério da Prefeitura de São João Nepomuceno, bem como a guarda e manutenção de todo o conjunto de ginástica.
Contudo após observações é importante que façamos alguns comentários importantes, não com intuito de denegrir a iniciativa, mas alertar, quanto aos problemas que poderão surgir a continuar a pratica e o uso indiscriminado dos aparelhos, sem orientação de especialistas quanto aos perigos.
Em primeiro lugar o local é carente de sanitários masculino e feminino, ambos equipados de lavatório e bebedouro, porém o maior problema é a falta de uma grade para proteção do local. Mas a administração pública atual não está preocupada com isto, ou melhor, não estão pensando nisto agora (palavras do diretor de esportes em uma de nossas rádios dias antes da inauguração), o que na verdade é um absurdo.
Lado outro há necessidade de orientação profissional e técnica quanto à utilização dos aparelhos de ginástica além de um acompanhamento médico, e exame medico para a pratica dos exercícios físicos. Será que também não estão pensando nisto? Seria o fim.
Assim entendemos que sem estes cuidados começamos mal e perigosamente. Imaginem se alguém desavisado comece a utilizar os aparelhos num trabalho físico excessivo, e continuado ao ponto de extenuar-se. Pensem bem, sem critério algum, sem acompanhamento de profissional do ramo, se expõe e de repente é acometido de um mal súbito, tendo como resultado a sua morte.
Este é um exemplo clássico de dano, cabendo ao Município a responsabilidade de indenizar por negligencia. Mas parece que os responsáveis não se deram conta do perigo da pratica de exercícios sem orientação alguma.
Quanto a você leitor interessado em utilizar os aparelhos, e começar a viver de forma saudável é melhor se precaver antes de enfrentar o perigo para todos. Procure primeiro um médico, depois um professor de educação física, estando liberado, plenamente saudável, faça seus exercícios criteriosamente segundo esses profissionais.
É preciso se ter responsabilidade, pois não estamos brincando, estamos falando de melhoria de vida jamais de morte. Cuide-se portanto, pense em você!. 


sábado, 7 de abril de 2012

A VOZ DO MENOR INFRATOR:


A FORÇA DO MEDO:
Por José Carlos Barroso

Não será o episódio do menor infrator, ocorrido em pleno carnaval 2012 a conseqüência de atos contínuos, decorrentes da passividade, da indiferença, da apatia clássica, da inércia e, quem sabe da permissividade daqueles que somente falam e não fazem?
Por exemplo, será que não é chegada a hora de agirmos contra esse crime continuado, ou seriado, que sobrevive a décadas sendo divulgado e disseminado, num ato apologético aviltante e permissivo ao uso do álcool, já que a sua distribuição é indiscriminada e, para piorar tudo, sob os auspícios do poder público municipal, quando disponibiliza grande frota de veículos além de seus servidores para o apoio logístico.
Será que alguém pensa que isso é refresco? E o preparo e acondicionamento dessa droga, que fica em tonéis de plástico, será que sofre fiscalização da saúde pública? Certamente que não, mas tudo é certo, afinal é carnaval e, os excessos são permitidos.
Aqui reservo um parentese para a citação de um grande filosofo são-joanense, e um grande e fraterno amigo. Dizia ele: TUDO EM EXCESSO É DEMAIS!
Não, definitivamente isso não é refresco é uma “batida”, pois em seu preparo se utiliza cachaça, limão e açúcar, e outras "coisas" mais, e a caipirinha vira batida, talvez porque quando age de forma inebriante “bate” no sistema nervoso central, danificando, proporcionando desequilíbrio, tirando o discernimento de quem dela se serve.
Será, que tem alguém pensando nisso, que as segundas feiras de carnaval o povo fica refém desse lixo podre, e que a fatalidade pode dar outro nome a essa libertinagem, a essa bandalheira que tem nome, e um totem representativo, que desfila em ostentação como um “BARRIL”, mas de pólvora?
Esse meus caros é o habitat da estupidez, da bandalheira, do uso indiscriminado de álcool e droga, é lugar propícios aos prazeres da carne, onde a exposição de sexo, a promiscuidade é ato permissível. A cidade fica refém de uma devassidão fétida de homens e mulheres que urinam na frente de outros e em qualquer lugar.
Mas meus prezados vocês não acham que essa atitude tomada por um jovem infrator no carnaval não foi um grito de alerta, já que foi tomado pelo medo, pelo coração ferido pelos infortúnios e privações?
Será que alguém pensou que essa pode ter sido a voz de um execrado, quando vê sua família ser espezinhada, por um grupo de um bairro, conforme depoimentos diversos, tentando se afirmar mostrando poder?
Por que então somente agora é que irão ouvi–lo, só depois que dois estampidos, originários de dois projeteis de arma de fogo o levaram ao banco dos réus?
Será que tem que primeiro acontecer o pior?
Não podemos definitivamente olvidar o seu passado de jovem, de trabalhador, de bom filho, não usuário de drogas de qualquer espécie, atestado pelos policiais ouvidos e, por outros em depoimentos, como a própria vítima, o "alvo"?
Mas onde estão as vitimas, as que foram baleadas, já que não apareceram e nem mesmo justificaram as suas ausências? Se ouvidos poderiam esclarecer, por exemplo, que pilastra é essa que fica no calçadão da Coronel José Dutra e, que foi mencionada pelo jovem desafeto, e onde o mesmo se escondeu, já que foi tratado em audiência como alvo.
Os jovens, o “comparsa” e o “alvo”, têm sobre si, uma ficha de delitos, que bem os recomenda a faculdade do crime, e nem precisam de se preocuparem com o vestibular, já venceram esta etapa.
Pois bem esses estão soltos, premiados por suas condutas hostis, pelo caráter distorcido, pela pratica diária do vicio. Lado outro o menor infrator se encontra aprisionado, acautelado por ter experimentado a chave e a medida da indecisão, ou seja, o medo.  
Quando será, que nossos ouvidos deixarão de serem moucos, ao grito de sofrimento, de um irmão ferido e necessitado, que implora por uma chance no jogo bruto da vida?
Será que não enxergamos que com isso, perdemos a grande oportunidade de ouvir o apelo do necessitado e, de assim transformarmos o mundo num lugar melhor?
Ou será que tememos também por medo, de que a liberdade o torne agressivo conosco, e com os outros, ou será que tememos a critica voraz ao nosso comportamento de defesa, ou tememos sermos julgados como tolos, e até mesmo de utópicos?
Será mesmo que teremos pela força do medo que excluir esse jovem infortunado, que via e ouvia as injustiças com os seus familiares amigas e amigos. Temos visto de perto, como o medo é um grande e terrível motivador das ações humanas.
O medo meu prezado está na raiz de todas as formas de exclusão, assim como a confiança está na raiz de todas as formas de inclusão.
O medo sempre busca um objeto. Se eu me sinto inseguro, quase sempre vou encontrar algum bode expiatório para o meu medo, alguém ou algo, que eu possa transformar no objeto do meu medo e, portanto, da minha raiva.
Não quero acreditar, que o medo seja uma força de motivação terrível e temível na nossa vida, e que será na vida do menor infrator. Será que temos medo daqueles que, por um infortúnio qualquer se tornaram diferentes? Temos medo do fracasso e da rejeição?
Cada vez, que ouço perguntas como estas, mais me conscientizo, não apenas dos meus próprios medos, mas do medo dos outros. A história da humanidade é uma história de guerra, opressão, escravidão e rejeição. Toda sociedade, em todos os tempos, tem criado suas próprias formas de exclusão.
O medo faz com que coloquemos muitos de nossos irmãos em instituições afastadas, sombrias, fétidas. Ele impede-nos muitas vezes de utilizarmos o que temos no bolso, para pagar uma refeição, ou de podermos compartilhá-la com os lázaros do mundo. É o medo, ironicamente, que nos impede de sermos mais humanos e, sensíveis.
Então, que não tenhamos medo de absolver o menor infrator réu mortificado como filho amado de u,a mãe que dele necessita e, por isto têm chorado sua ausência, não obstante a toda a sua atestada bondade e inocência. Este é o nosso apelo
Estejam certos que menor infrator, desde o seu primeiro dia no cárcere vem enfrentando o poder do Grande Tribunal, mas certo é que conta com Jesus Cristo O Justo, como seu Advogado, e que é também Promotor e Juiz na sua redenção.
Então não sejamos os injustos no julgamento dos homens, como esse jovem infrator, um jovem trabalhador, um filho amado, um jovem já excluído, que um dia se viu fraco pela conseqüência dos ouvidos moucos e, que por isto perdeu o discernimento num ato de infelicidade.
Que excluamos o medo e afirmemos a ilicitude desse menor infrator, que por medo de se ver excluído da vida, defendeu-se da morte.
Este é um clássico caso de legitima defesa, pois usando de meios moderados, revidou injusta agressão de um jovem, que exibido, expunha um copo e uma garrafa nas mãos, certamente para se auto afirmar, como valente, mal sabendo ser um covarde, que já ostenta um rico currículo de ilicitudes.  
Deveras este não é, e nem será um assassino, porque tem princípios e, nem mesmo possui traços físicos dos lombrosianos.

Que seja a pena do menor infrator, a mínima pena por todo o exposto.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

LIXO BURACO E MATO


ISSO FAZ PARTE DO DESLEIXO:

Por JocarlosBarroso
Fotos de Fatos Net


As fotos estampam um amontoado de lixo, uma coleção de buracos, e uma decoração inusitada e bem original, que surge sobre os “passeios públicos” onde a natureza deu o seu toque de embelezamento quando usou como decoração os diversos tipos de matos da região. Sim meus amigos, esse conjunto caótico de desleixo faz parte do cenário das ruas do bairro Bela Vista.
Na verdade isso é um desrespeito com o são-joanense, quando estamos sentindo sobre nós uma nuvem de incompetência sobrepujando e, pairando sobre a cidade.

O pior de tudo é que a incapacidade faz surgir, os erros, as mentiras, os desrespeitos, e os que se entorpecem passam a ter a certeza de que isso é sucesso, e aí a menor mentira leva-os a acreditar que estão absolutamente certos.


As fotos nos mostram ainda um Jipe, e já que a foto fala talvez queira nos dizer que esse é hoje o único transporte com possibilidade real de enfrentar esse caos, e do jeito que vão as coisas rapidamente chegaremos retrocedendo até os animais, pois aqui é para traz que se anda.
Isso é uma vergonha!