GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sexta-feira, 27 de abril de 2012

FIM DE MANDATO

É tempo de começar a tapeação!
Por Jocarlosbarroso


Será mesmo, que estamos diante de uma democracia plena, onde a figura do povo sobrepuja, fazendo vigorar um regime político fundamentado nos princípios da soberania popular e, da distribuição eqüitativa de poder, ou isto tudo é balela?
Será que vivemos mesmo o regime de governo, que se caracteriza essencialmente pela liberdade do ato eleitoral, onde as divisões de poderes os tornam independentes em seus poderes de decisão e execução, ou apenas alguns vivem o regime em toda a sua plenitude, porque a maioria vive de resquícios da democracia autoritária?
Será que estamos tentando sobreviver às oligarquias de outrora, onde o governo é de poucas pessoas, ou de uma facção na direção dos negócios públicos?  
Historicamente a política são-joanense se polariza basicamente em dois grupos, e outros grupos que surgem apenas figuram como coadjuvantes, ou sendo fiel da balança na vitória, ou na derrota de um dos dois maiores, que concorrem quase sempre em igualdade de condições.
Pois bem, e é assim que fervilham os bastidores, cada um procurando nesta fase se sobressair, seja em conchavos, acordos, em idéias, ou realizações em junção de partidos. É a fase da aglutinação dos grupos até que se possa legalmente empreender a caçada ao eleitor.
Nesta fase geralmente começam os disse me disse, iniciam-se as mentiras, começam o jogo das promessas eleitoreiras, onde se promete tudo, milhões e, mais milhões, são esperados, é a situação irrompendo e, corrompendo com promessas mirabolantes, para ao final surpreenderem com as doações pelas madrugadas.
Mas é durante o dia e, principalmente aos fins de semana, como num passo de mágica fazem surgir, os postos de saúde, as creches, os asfaltamentos de ruas que ficaram anos entre a lama e a poeira, começam as reformas nas escolas, tentam de forma destrambelhada maquiar quatro, oito anos, de seca e mingua, onde se fez mais buracos do que o garimpo de serra pelada, tempo em que prevaleceu o lixo, a dengue, a falta de medicamentos, tempo de total abandono e descaso, deixando para traz um rastro de mazelas. Não é isso que estamos vendo? Inaugurações sem nenhuma estrutura prevalecendo a queima ensurdecedora de fogos e, o desperdício do dinheiro público.
E olhem que absurdo: agora justificam a falta de ações publicas na área da saúde pelo abuso do povo, que sofrendo privações faz valer seus direitos e usa a lei, a Constituição, enquanto querem a todo custo, jogar a culpa, na Justiça, quando então os advogados são os principais vilões da historia, dizem que é a justicialização da saúde.
E quanto a eles o que fazem senão não cumprirem as leis, serem insensíveis as necessidades e, covardes em suas falas enganosas?
Golpe baixo, desculpa pela falta de cumprimento do dever, e para continuarem a mentir ensaiam um movimento regional em torno desse absurdo, tentando se safarem de suas obrigações, como se pudesse, assim facilmente, mudar a Constituição Brasileira, que determina a responsabilidade pela saúde aos entes governantes a seus níveis.
É blá, blá, blá puro, conversa fiada, é distrair enganando inocentes que acreditam na fala mansa da incompetência, porque o ano inteiro foi prepotência.
Mas nós, que vivemos dias e anos sem um “mandamus” para se conseguir medicamento, ou internações, estranhamos muito.
Eu particularmente espero, desde 2005 o dispositivo a ser colocado nos postes, com a finalidade precípua de se economizar energia elétrica, como espero a nova rodoviária e o novo parque de exposições, como espero a estação cultural e adjacências, como espero, ah espero tanta coisa que não veio, nem virá!
O povo não deseja estátua, e suas necessidades aflitivas não são dignas de solução e, é aí que eu me lembro do velho Chico Anísio em seu quadro cômico do Deputado Justo Veríssimo, que prometia “PAU AO POVO E NÃO PÃO”.
Outro dia o pré-candidato a prefeito da situação questionado por uma pessoa em uma de nossas rádios sobre as estátuas, por que se tem dinheiro para estatuas e não tem para mais nada? Quando então deslavadamente disse que era verba do ICMS cultural e que vinha só pra isso! Ora, ora, quanta mentira, deu-me vontade de rir e, foi o que fiz, para não chorar, porque a mim eles não enganam, pois a lei obriga a aplicação de apenas 50% do recurso em ações culturais. E o resto? Tirem as suas conclusões.  
Ah! Minha gente chega, chega de tanta mentira e embrulhada. O asfalto do bairro Bela Vista que era para ser colocado, quando assentaram as casas, ficou para depois e, viria sem falta pela promessa do governador, mas do outro, o senador das neves, que agora virá pela promessa do governador, que nada prometeu e se prometeu não foi ao povo daquele logradouro, que pode escolher entre a lama e a poeira.
Será que tem gente ainda que acredita em cegonha? Ah isso tem, infelizmente tem, e é aí que mora o perigo.




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