UM
“BARRIL” DE MARACUJA
Por Jocarlosbarroso
Afora
a iniciativa do vereador Professor Rodrigo Barbosa em tentar redirecionar, em
tentar buscar solução para esse caos aqui instalado. Uma ação que visa, buscar reorganizar, reposicionar o carnaval são-joanense, em seus diversos aspectos, nada ou quase
nada pode se salvar da audiência pública realizada nesta última terça feira dia
10 de abril.
Primeiro
os debatedores convidados, chamados um por um para ocuparem a tribuna, se
excederam em suas falas tornando-as enfadonhas, e até dispensáveis, como quando
um deles viu coisas que sinceramente ninguém viu, ou seja, o melhor carnaval da
região.
Esse
visionário, não deve conhecer a região, e desmemoriado, foi além até, quando
tentou sutilmente denegrir, como faz o astuto, até mesmo a si próprio, quando
disse que “anteriormente as coisas eram feitas de qualquer jeito”, sim, pois se
outrora assim o foi, foi ele que contribuiu para o “qualquer jeito”.
Outro
apresentou estatisticamente os números do turismo em São João Nepomuceno ,
até um belo trabalho acadêmico, porém executado ao que me parece sem critério, sem
juízo crítico, pois assisti no calçadão da Rua Coronel, um senhor de São João
sendo entrevistado como se fosse um turista.
Quanto
aos vereadores, a presidência da Câmara lhes tolheu a palavra, porém o povo convidado a
participar foi ainda mais tolhido nas suas considerações, ganhando apenas três
minutinhos para exposição de suas idéias.
O
sono do Vice Prefeito durante a audiência, também fez parte da encenação e, tal como Pilatos lavou as mãos em pleno berço esplendido de uma cadeira!
Contudo
pudemos observar, que um circo foi armado pela administração pública, quando os
seus asseclas tentaram fazer uma cortina de fumaça mostrando um lado mendaz,
numa tentativa de ocultar o mal, que é corruptor.
Eram
muitos, mas inexpressivos não conseguiram velar suas intenções, passando a
revelar as estrelas da noite, como os vereadores Professor Rodrigo, Edson
Sousa, a senhora Elida, e o Professor Cláudio Machado.
Aliás,
foi o professor Cláudio que nos apresentou a mais brilhante das sugestões, ou
seja, a do “barril de suco de maracujá” e o mais interessante sem gozação alguma. Eu
concordo plenamente com suas colocações, e efusivamente só as aplaudo. Vejamos
porque.
Quando, meus prezados leitores, algo se fala reprovando o carnaval moderno, logo surgem em
defesa dessa balburdia a frase inexpressiva “Os tempos são outros, tudo mudou”.
Pois
bem, se tudo mudou, e se transforma em razão do tempo, quando as tradições são vencidas,
porque não transformar essa mazela, essa maldita tradição, perniciosa e
contraria a lei? .
É
aqui que entra o suco de maracujá a ser distribuído no calor das multidões
rompendo essa tradição contraria a lei, pois corruptiva é apreciada pelo corruptível, que se engana e é enganado.
Temos
que a “galhofa sã” (brincadeira saudável) cantada em versos no hino do Clube dos Democráticos em
carnavais do passado poderia estar voltando, com toda ênfase, assim como o “vermelho e
verde” poderia voltar a ser
a nossa bandeira conduzindo-nos a vitória, afinal de conta os tempo são outros.
E
como os tempos são outros, um barril de suco, cairia bem nos blocos do Barril e
da Girafa, com a seguinte chamada promocional em todos os meios de comunicação.
“O SUCO DE MARACUJÁ
SE FANTASIA DE CAIPIRINHA NESTE CARNAVAL”
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