GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Iº SEMINÁRIO


INEFICIÊNCIA NA INDIGESTÃO PÚBLICA
Por José Carlos Barroso

Aqui não cabe qualquer insinuação, ou resquício de desgosto mesclado de raiva (despeito), muito pelo contrário, pois este artigo traz em seu bojo infelizmente a satisfação de vermos triunfar as nulidades.
 
Pois bem e, o que me levou a escrever foi que tive o prazer de ler um convite daqueles comprazedores, pois destaca de forma “merecida” como palestrante a Prefeita de São João Nepomuceno, que irá explanar com sua competência toda a sua experiência de êxito na superação dos desafios à frente de uma administração municipal de uma cidade do interior, bem como a importância da definição de prioridades, que são essenciais para se chegar ao sucesso (põe sucesso nisso).
O convite ao Iº SEMINÁRIO EFICIÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA tem como alvo os Prefeitos eleitos, para que os mesmos estejam alertas aos desafios dos próximos anos, destacando que o seminário tem a intenção precípua de orientar os mesmos.
Referido convite destaca ainda, que a Prefeita irá mostrar aos participantes, que a escolha adequada, e coerente certamente trará satisfação ao interesse público e privado, logicamente repercutindo no grau de satisfação da população e dos aliados políticos, daí a necessidade do acolhimento acautelado das ações.
De fato é importante saber como um administrador público deixa o cargo com um índice estrondoso de reprovação popular, recorde, até hoje não conseguido.
Confesso que fiquei estarrecido e, li e reli o convite para aceitar se o que estava lendo era real, e pasmem vocês, aquilo era verdadeiro, não se tratava de nenhuma chacota. Naturalmente o convite deve ter partido de organizadores, que não conhecem bem o que ocorreu em nosso Município.
Sim, pois, eu não sei se o exemplo, o modelo, e a experiência de uma administração como a que vimos acontecer por oito anos em nossa pequena e grandiosa São João Nepomuceno pode ser repassada, principalmente àqueles “marinheiros de primeira viagem”, por isto tivemos que alterar o nome do seminário para Iº SEMINÁRIO INEFICIÊNCIA E A INDIGESTÃO PÚBLICA, com as minhas escusas aos que pensam o contrário, mas não podemos falar em eficiência se houve indigestão, ou falar em indigestão se essa foi causada pela ineficiência.  
Daí ficamos imaginando o que poderia servir de exemplo nessa administração! Será a falta de planejamento, a incompetência administrativa, as mentiras, o numero de ações que abarrotam os fóruns, o grau de insatisfação de um povo que a todo custo tentou esperar por oitos longos anos uma atuação, que pudessem realmente ensejar algum momento de felicidade, ou seria estar apontando que a administração tem os seus sigilos e, os que a cercam estão por força de decreto proibidos de dizê-los sob pena de estarem ferindo as leis (deles) o que é confessar a malversação do dinheiro público.
Não minha gente, infelizmente nós temos pouco a mostrar, na verdade quase nada, porque as políticas públicas em prol daqueles que realmente deveriam ter sido agraciados foram “fartas” mineiramente falando “fartaram” em todos os sentidos, será que os mais de três mil votos de frente nas últimas eleições poderiam servir de parâmetro para se aquilatar o grau de satisfação com a atual administração??
Infelizmente o povo pagou e, caro por experimentar algo novo, acreditando nesse conto do vigário, nesse triste engodo, que almejava reinar indelével, como uma “nódoa em roupa branca”.
Mas o ponto culminante da palestrante será quando de forma competente estiver explanando sobre as novas exigências legais, como a da Política Nacional de Saneamento Básico de 2007 e, do Decreto nº. 7.217, de 2010, que obrigam a elaborar e aprovar o Plano Municipal de Saneamento, com abrangência para 20 anos.
Isso será “must”, pois o que aqui foi realizado em sua gestão pública foi simplesmente fenomenal! Não, isso é mentira, nada foi feito a não ser um estardalhaço em torno da questão quando queriam impor a realização desse Plano por uma empresa, tudo a toque de caixa, sem planejamento, sem medidas, ou melhor, com medidas escusas, e conseqüências desastrosas e, só não acontecendo pela ação do representante do Ministério Público da Comarca e pelos próprios vereadores (alguns claro), porque “debaixo desse angu tinha caroço”! Entenderam?
Mas finalizo com uma tremenda interrogação:

O QUE PODERÁ SER ESCLARECIDO POR QUEM NEM MESMO CONHECE O QUE EM CIMA DA TERRA ESTÁ QUANTO MAIS POR BAIXO DA TERRA?

Como soa bem ouvirmos: EU VIM PORQUE O POVO ME CHAMOU!  

                      

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A MASTECTOMIA DA PRAÇA



Por José Carlos Barroso
Prática de alpinismo na praça enquanto chovia













Há muito tempo atrás quando a Praça Carlos Alves sofreu uma das mais sérias intervenções “cirúrgicas” de toda a sua existência, um grande amigo e poeta escreveu logo após ter sido retirado da praça o busto do Dr. Carlos Alves, pra que se cortassem as árvores: cortaram as “Arves” da praça e o “Carlos Arves” com medo de cortarem-lhe a cabeça deu no pé.
Bem, mas o certo é que ao longo de seus quase cem anos de construção a praça passou a ter uma história interessante, de seguidas intervenções, naturalmente cada um dos políticos querendo dar o seu “toque” de esmero.
De Largo do Triângulo, passou a ser Praça Coronel José Braz e depois Dr. Carlos Alves, virou a Praça do “pirulito”, pois ali além do busto de Carlos Alves colocaram uma televisão, com propagandas sobre o compartimento que abrigava a mesma, e a praça chegou até ser encostada bem próximo as paredes da Guarujá Calçados, quando então passou a ser a praça da barriga grande!

E assim a ágora (praça no tempo grego) onde se reuniam, muitas vezes, as assembleias do povo foi se “remodelando” e sendo ao mesmo compasso “enfeada” até que nesse planta e corta árvore,  chegássemos a Stonehenge de agora, quando plantaram árvores de pedra.

Bem, mas história vai, história vem, alguém em  uma turma no bar da praça (aquele mesmo dos vagabundos) dotado de uma mente fulgurante insinuou dividir a praça deixando as árvores de pedra e tirando a parte do busto, tudo para facilitar o fluxo de veículos.
O descontentamento foi geral, a ideia gerou pânico, pois nenhum dos presentes concordava em que se retirasse o “busto da praça” e os ânimos chegaram a estarem exaltados, até que um amigo que estava só ouvindo, bradou: O que? Tirar o busto? De jeito nenhum, ninguém vai fazer mastectomia nessa praça e, ponto final.
Todos ficaram olhando assustados, e foi o bastante para acontecer o fim da discussão, ou conversa, sei lá, pois já estamos cansados de tantas “intervenções cirúrgicas”.
E disse mais aquele amigo: OLHA GENTE E TEM MAIS, O PREFEITO ELEITO NÃO É MÉDICO PRA CORTAR O BUSTO! 
SÓ CORTA DE DOIS JEITOS: DE JEITO NENHUM E DE NENHUM JEITO E PONTO FINAL.

 *Quando acabei de postar esta cronica fiquei preocupado com um certo cidadão que não entende o que é cronica!! Será que ele vai entender esta? Há! Pouco me importa, que ele passe a estudar.