GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A MASTECTOMIA DA PRAÇA



Por José Carlos Barroso
Prática de alpinismo na praça enquanto chovia













Há muito tempo atrás quando a Praça Carlos Alves sofreu uma das mais sérias intervenções “cirúrgicas” de toda a sua existência, um grande amigo e poeta escreveu logo após ter sido retirado da praça o busto do Dr. Carlos Alves, pra que se cortassem as árvores: cortaram as “Arves” da praça e o “Carlos Arves” com medo de cortarem-lhe a cabeça deu no pé.
Bem, mas o certo é que ao longo de seus quase cem anos de construção a praça passou a ter uma história interessante, de seguidas intervenções, naturalmente cada um dos políticos querendo dar o seu “toque” de esmero.
De Largo do Triângulo, passou a ser Praça Coronel José Braz e depois Dr. Carlos Alves, virou a Praça do “pirulito”, pois ali além do busto de Carlos Alves colocaram uma televisão, com propagandas sobre o compartimento que abrigava a mesma, e a praça chegou até ser encostada bem próximo as paredes da Guarujá Calçados, quando então passou a ser a praça da barriga grande!

E assim a ágora (praça no tempo grego) onde se reuniam, muitas vezes, as assembleias do povo foi se “remodelando” e sendo ao mesmo compasso “enfeada” até que nesse planta e corta árvore,  chegássemos a Stonehenge de agora, quando plantaram árvores de pedra.

Bem, mas história vai, história vem, alguém em  uma turma no bar da praça (aquele mesmo dos vagabundos) dotado de uma mente fulgurante insinuou dividir a praça deixando as árvores de pedra e tirando a parte do busto, tudo para facilitar o fluxo de veículos.
O descontentamento foi geral, a ideia gerou pânico, pois nenhum dos presentes concordava em que se retirasse o “busto da praça” e os ânimos chegaram a estarem exaltados, até que um amigo que estava só ouvindo, bradou: O que? Tirar o busto? De jeito nenhum, ninguém vai fazer mastectomia nessa praça e, ponto final.
Todos ficaram olhando assustados, e foi o bastante para acontecer o fim da discussão, ou conversa, sei lá, pois já estamos cansados de tantas “intervenções cirúrgicas”.
E disse mais aquele amigo: OLHA GENTE E TEM MAIS, O PREFEITO ELEITO NÃO É MÉDICO PRA CORTAR O BUSTO! 
SÓ CORTA DE DOIS JEITOS: DE JEITO NENHUM E DE NENHUM JEITO E PONTO FINAL.

 *Quando acabei de postar esta cronica fiquei preocupado com um certo cidadão que não entende o que é cronica!! Será que ele vai entender esta? Há! Pouco me importa, que ele passe a estudar.

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