GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

BARRIGUDO...BARRIGUDINHO...LAMBARI DE ENXURRADA


Por Jocarlosbarroso


Consultando o novo léxico Aurélio, o que vem a ser um barrigudo, acabamos por vir saber, que é aquele que tem a barriga grande, volumosa.
Já o seu diminutivo barrigudinho, embora traga um sentido natural de afetividade ,ou um traço até eufêmico, por vezes seu emprego pode ser também irônico.
Bem, mas barrigudinho, são pequenos peixes de cabeça achatada e escamosa, boca protátil, linha lateral não distinta e nadadeiras ventrais pequenas ou ausentes. Há várias espécies vivíparas; habitam em águas doces e estuários dos grandes rios. 
Porém em nossa pesquisa fomos em busca do significado do lambari de enxurrada e, sinceramente não encontramos algo nada técnico, daí então recorremos ao nosso dicionário do tempo de criança para designar esse peixinho, sim peixinho porque não me lembro de ter visto um maior de dois centímetros.
Esse tipo de peixe em nosso tempo de criança era justamente um nome mais bonito para darmos a esse tipo de peixe, já que tecnicamente falando é ele o barrigudinho, certamente uma palavra usada por eufemismo.
Apanha-los era uma de nossas diversões preferidas pelos córregos, que cortam São João, coisa de menino do interior, pega-los nos córregos, como o “stiduuuum” nome vulgar do córrego São João.
Voltando ao nosso estudo sobre a designação de peixes acabamos por descobrir o significado de outro peixe, o baiacu, que por momentos fica  bem barrigudo, pois possui uma propriedade interessante, ou seja, de poder inflar a barriga, quando fora da água, ou para boiar , e fugir à perseguição dos inimigos, podendo ainda designar um indivíduo gordo e baixo.
A natureza é prodigiosa, minha gente, e nos revela coisas interessantes como essa do baiacu, que infla  a  barriga para fugir da perseguição do inimigo, mas fazendo uma analogia com os homens, talvez possamos dizer também que há alguns deles que tal como o baiacu inflam a barriga, por se julgarem superiores e poderosos, são soberbos pela própria natureza.
Mas se a natureza é admirável, não menos o é a perspicácia da criança, que com a sua dissimulada ingenuidade pode oferecer e traduzir significados e personalidades próprias de algumas pessoas, que pouco ou nada representam.
Assim é interessante o raciocínio por analogia, que as crianças fazem, achando um ponto de semelhança entre coisas diferentes, uma similitude, como essa dos peixes, fazendo com que o barrigudinho seja nada mais, nada menos do que o lambari de enxurrada.
A criançada dá ao barrigudinho, esse peixinho que na verdade só serve para manter  o equilíbrio da cadeia alimentar de peixes maiores. esse apelido de lambari de enxurrada, como forma eufêmica de enaltecê-lo, e de torná-lo simpático. 
Porém meus caros, essa denominação traz em seu bojo a malícia, associada a intenção satírica do homem, que altera seu nome, mas com significado intrínseco, e por vezes de forma pejorativa, quando desdenhando, passa a se referir ao homem que nada faz, nada de importante, e de bom construiu, aquele que não se sabe de onde veio, e para que veio,  e que verdadeiramente não passa de um reles peixinho, sem importância alguma, que virou baiacu, inflando e fugindo de seus inimigos em outras plagas.
Quero ao encerrar dizer, me desculpem, porque não sou um especialista em peixes, muito menos biólogo juramentado, ou coisa parecida, apenas gosto de estudar o significado das palavras, que ouço, e que podem significar muito mais do que você imagina.
Enfim se ao ler esta crônica você identificar qualquer desses peixes, e se notar alguma semelhança com alguma pessoa conhecida, só podemos dizer, que qualquer semelhança é apenas uma mera coincidência!  
Eu como um barrigudo, e outros como eu conheçemos alguns barrigudinhos, e que para torná-los mais simpáticos, os chamamos de lambaris de enxurrada, mas também conheçemos alguns baiacus, que coincidentemente são os mesmos barrigudinhos e lambaris de enxurrada.



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MAIS UMA VEZ VOCÊ NÃO FOI! MAIS UMA VEZ VOCÊ PERDEU!


Por jocarlosbarroso



Dia 26 de novembro de 2011, mais uma vez você não foi, mais uma vez foi você que perdeu, porque não viveu intensamente esse dia, e sim apenas o ruminou como opróbrio.
Por que insistes e, tanto relutas em não elevar seu conhecimento acerca da literatura, da história, da musica, da pintura, do teatro, das ciências e de tantos outros campos, distinguidos, e que estão a sua inteira disposição?
Porque essa preferência incomum pelo banal, e pela vulgaridade? Onde a mulher “melancia”, a samambaia, a moranguinho, a jaca, e toda essa salada de frutas insípidas, e vulgares, é decorada pela flora do despudor e que juntas tomaram lugar comum? Será que o prosaico e o limitado lhe soam mais aos ouvidos, e isso é o que mais encanta seus olhos?
Outro dia em desabafo emocionado em uma reunião solene da Academia São-joanense de Letras Artes e Ciências – ASLAC denunciamos o desinteresse do povo em participar, prestigiar essa instituição cultural, fundada em 28 de fevereiro de 2011, nascida com a finalidade precípua da promoção cultural nesta cidade, que infelizmente foge léguas da cultura, preferindo o culto às banalidades, as boçalidades, e afins, valendo dizer que é a “curtura” propagada que tem sido prestigiada, o que é um absurdo.
De nossas lideranças institucionais educativas, de classe, associativas, desportivas, de comunicação, religiosas, filantrópicas, de segurança, e de justiça, sinceramente esperávamos mais, mas mais ainda esperávamos do poder público, executivo e legislativo, sim, pois são eles que nos representam, e como temos sido mal representados!
Sim, são todos, com raríssimas exceções, como o vereador Rodrigo Barbosa Ribeiro, que tem nos prestigiado com a sua presença, demonstrando compromisso, educação e distinção, adjetivos que andam faltando àqueles que só dizem aos quatro cantos que representam o povo. Para ser franco, e isto faço questão, vocês não me representam, pois sem querer ser mais, vocês passam longe das virtudes.
E é assim meus caros, que a cultura vai de mal a pior. É a pior possível, e só se salva pelos isolados grupos que agem a contragosto de muitos, sem apoio algum, vivendo do pouco do nada. Que absurdo! Quanta negligencia, e parcimônia despropositada.
Agora um dado absurdo: Vocês sabiam que mais de sessenta pessoas são convidadas todos os meses para as solenidades de posse dos membros da Academia, e nenhum deles compareceram. Já foram realizadas cinco posses, para conhecimento de todos.
Fica aqui um recado. Não pensem que estão desprestigiando aos outros de quem talvez não guardem o menor resquício que seja de simpatia. Ledo engano. Você está desprestigiando a si próprio, num ato insano e desrespeitoso com sua inteligência, já que prefere prestigiar o que é mesquinho, mísero, insignificante, ridículo, medíocre. Muitos até se julgam idiotas, o que temos infelizmente que concordar.
Coitado desses ausentes, pois se ausentes como poderão conhecer o que é nobre de bons princípios, e tudo o que efetivamente é bom?
É preciso que a verdade lhes venha a mente de que o passado não pode ser encoberto com tecido não tecido, ou com esse presente cultural que não deixa rastro de dignidade, de sabedoria e tenacidade.
Naturalmente deves estar pensando o que efetivamente perdeu, mas eu lhes digo. Você perdeu estar conhecendo MARIA DA GLÓRIA DE LIMA TORRES, AYMAR DE MENDONÇA LOPES, OROZIMBO FAJARDO ROCHA, CARLOS ROCHA, NILO CAMILO AYUPE, UBI BARROSO SILVA, CLAUDIO TEMPONI, GEORGE HEUGERBART, EDUARDO, SODRE, SEBASTIÃO ITABORAHY SOBRINHO, GABRIEL ARCHANJO DE MENDONÇA, LAURETO ALVES DO NASCIMENTO, e talvez não venha conhecer também MARIO ROBERTO LOBUGLIO ZAGARI. Todos estes, meus prezados ausentes, ajudaram a soerguer este Município, o Estado de Minas Gerais e o nosso Brasil, com trabalho e exemplos.
É pena que você não pode conhece-los!
Mas não se inquiete, naão te espantes, e nem tema, pois você terá outras oportunidades, se é que é esse o seu desejo de agora em diante. Porém se não for, fazer o que!?  

sábado, 19 de novembro de 2011

A INTELIGENCIA DO CHAPÉU


Por  Jocarlosbarroso


Existem pessoas cuja cabeça só serve mesmo é para separar as orelhas, outros dizem que servem como canteiro de cabelo, tudo porque a inteligência passou bem longe delas, já que essas pessoas não têm a mínima preocupação, com o que falam, e fazem.
Bem pensei que tudo isso não passasse de piada, porém um amigo me disse, que tudo isso é verdade mesmo, e então me contou que conhece uma dessas pessoas, e que o seu conhecido certa vez foi convidado para assumir um cargo importante em uma cidade do interior, cargo do qual era para conhecer bem, já que todos imaginavam que bem conhecia, pois possuía formação acadêmica para tal.
Mas que nada o cara não sabia absolutamente nada do cargo que assumiu e, pior ainda passou a andar com outro que menos ainda do assunto conhecia.
Bem mas aí o cara pensou que se comprasse um chapéu e dele fizesse uso, tudo poderia ser diferente, foi quando então incorporou a “inteligência do chapéu”, passando o chapéu a ser parte integrante de seu figurino.
Na verdade minha gente era uma marmota o tal “chapeuzinho inteligente”, e o cara não o tirava de jeito nenhum da cabeça, talvez acreditando mesmo que por estar perto da cabeça e até sobre ela poderia assimilar inteligência e, conhecimentos sobre o ramo da engenharia civil, ou quem sabe por osmose pudesse adquiri-los!
Até que um dia esse amigo não agüentando mais, acabou rasgando o verbo, dizendo ao homenzinho de chapéu:

 

Quer saber duma coisa seu bo....   acabo de descobrir que a cabeça de certas pessoas além de servirem para separarem as orelhas, e de canteiro de cabelo, servem ainda para colocar chapéu.
O pior é que o cara não entendeu nadinha, e acabou de confirmar o seu conhecimento e inteligência, quando disse: É mesmo.!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

UM VERDADEIRO "CALÇADÃO"


Por Jocarlosbarroso

Sobre o calçadão da Rua Coronel José Dutra até já manifestamos nossa opinião, porém, estávamos esperando no que iria dar aquele desenho pueril sem perspectiva alguma, revelador do simplismo, que nos foi apresentado, não obstante as outras versões já construídas terem sido péssimas e, de um tremendo e infinito mau gosto.
Aliás, o aspecto arquitetônico de nossa cidade, tão falado e perseguido pela atual administração, se era ruim, de tempos para cá tem piorado consideravelmente, já que os prédios de outrora, com raríssimas exceções, tem cedido lugar na verdade a uma enxurrada de caixas de fósforos, com algumas janelas e portas.
Contudo não procuremos os culpados, pois iremos nos perder neste emaranhado de responsáveis, e isso não passa de causa sem causa, já que muitos são eles, inclusive nós todos, temos a nossa parcela de culpa por permitir passivelmente esses abusos.
As construções do fim do século IXX e, inicio do século XX, aparecem hoje com certa raridade, pois o tombamento literal já vem sendo praticado a muito, cedendo os seus espaços, com raras exceções ás construções horrendas, com emprego de materiais já ultrapassados, na verdade isso quer nos parecer que é a exigência do mercado imobiliário local, e atual, na busca do lucro a qualquer custo.
Será que não dá para se empregar a criatividade e usar a velha receita, do bom, bonito e barato?
Confesso a minha ignorância por não ser do ramo, mas na mesma proporção posso garantir que não sou tão cru no quesito beleza, afinal sou confesso apreciador do belo e, não defensor da frase: “Quem ama o feio, bonito lhe parece”.
E continuando as máximas lhes apresento mais uma: “Beleza não põe mesa”. Bem mais isso é para quem não tem gosto ou se tem algum é mau gosto, e prefere empregar o dinheiro dessa forma horrenda e, sem imaginação, onde neste espaço privilegiadíssimo, como o calçadão, esses tijolinhos são assentados sem a mínima criatividade, num processo de dois mais dois, ou de um simplório feijão com arroz. 
Você não acha que poderiam aplicá-los em um desenho tipo, calçadão de Copacabana ou Ipanema, guardando as suas devidas proporções, cujos desenhos ficaram conhecidos no mundo inteiro?
Ah! E por falar em tijolinho, tem cidade aqui por perto que tem empregado os tais tijolinhos, em suas ruas e, olhe que são cidades com arrecadação bem menores do que nossa São João. “Vide” cidade de Pequeri há poucos quilômetros daqui, uma beleza, perfeito o calçamento de algumas de suas ruas!    
Mas meus prezados, se CALÇADÃO significa calçada, ou passeio extenso, e excepcionalmente largo, de belo efeito urbanístico, agora teremos que retirar o complemento desse significado lexico de belo efeito urbanístico, pois de belo não há nada, também nesse, que estão a nos apresentar e está por acabar.
Mas, nem tudo é ruim, nem tudo vai além da critica, e já nos damos por satisfeitos, primeiro porque aumentou a visibilidade, depois porque um amigo assimilou bem a nossa idéia de aproveitar o verão para alugar algumas cadeiras e colocar em frente ao seu estabelecimento e, olhe que logo surgiu a idéias também de alugar algumas sombrinhas, pois o sol já avisou, virá quente!!
Afinal este é ou não é o verdadeiro calçadão??? Com a palavra o povo, pois a minha aí está como não há remédio o que me resta é fazer o jogo do contente.
Nota dez, então para a nova quadra poliesportiva construída em pleno centro!
Ah! Eu ia me esquecendo, alo moradores das cercanias ou arredores da matriz NÃO SE ENGANEM NÃO HÁ ATO DE DESTOMBAMENTO, uma vez tombado, é para sempre, procure se informar, não acreditem em balelas politiqueiras, avisei!

sábado, 12 de novembro de 2011

UM MUNDO NOVO, MAS LEVADO A SÉRIO:




Jocarlosbarroso


Vós que lá do vosso império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
querer um mundo novo a sério.
António Aleixo


Não foi a necessidade, mas sim, o desejo incontido de notabilizar, e perpetuar os fastos da dinastia, nascida em feudo próximo, o que acabou gerando incentivos à munificência, com que se liberalizavam agrados, e recompensas a todas as pessoas, o que acabou por gerar uma vassalagem, pelas cercanias do palácio.
Eram comuns os gracejos, os tapinhas nas costas, os agrados fingidos às criancinhas desprotegidas e, mais do que necessitadas, além do sorriso maroto apenas esboçado pelo interesse, ou pela plena satisfação de se estar perto das majestades.
O dinheiro escorria pela torneira, do céu caia a patifaria, e o vento verdugo incidia incitando, com o escopo único de desviar as atenções. E conseguiram!
Era fingimento de cá e, de lá, mas em contrapartida os nomes eram sufragados, como escambo, e por qualquer quinquilharia. Era a desigualdade manifesta sem pudores, era mais ainda, era a cultura da subserviência, que se impunha de forma cadenciada, em doses homeopáticas, ou de forma sublinear.
Mas é a frase acima do poeta  português Antiônio Aleixo, que nos ensina, o povo com o tempo, com os desmandos, com a prepotência, e a sucessão de erros, parece que se cansou das promessas de um mundo novo, vez que as promessas eram falácias, e a falta de respeito, o escárnio sobrepujou até a vergonha e, não demorará, para que o povo passe a querer um mundo novo, mas um mundo novo, levado a sério, e melhor, por quem é sério.
Nunca se falou tanta mentira, nunca houve tanto deboche, nunca tanta má fé, nunca tantos enganos, e afanos, tantos milhões, e tantas perseguições, afinal estamos vivendo e sofrendo uma era imperialista.
E se algum dia pelas ruas e, esquinas, como pelos bairros a mudança foi a ordem do dia, agora também o é, e já sentimos o prenuncio dessa vontade.
Tomara que até lá não mudem de opinião certamente isso será o romper de um vulcão arrazador, e  o  enterro da felicidade e, da alegria pelas lavas e cinzas...!!!
Eu prefiro vê-los dançar sobre o vulcão (Folgar em ocasião de perigo iminente, mas oculto).. Até breve.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O ELEFANTE A COBRA E OUTROS BICHOS



Por Jocarlosbarroso

Outro dia ouvi de um amigo uma historinha muito boa e interessante.
Bem aqui vai ela:
Certa vez em uma escola a professora marcou para seus alunos, que estudassem alguns bichos porque iriam fazer uma dissertação sobre um deles, e deu-lhes uma lista de cem bichos.
Pois bem, um dos alunos, o Manoelzinho, achando a lista de cem bichos enorme resolveu apenas estudar um deles, e escolheu a cobra.
No outro dia Manoelzinho foi para a escola, e se preparou para dissertar o seu bicho, quando a professora disse: Vocês irão dissertar o elefante.
Manoelzinho então logo pensou: e agora? Caiu outro bicho, cara! Mas já que não havia outro jeito, logo deu  jeito de começar a sua dissertação.
E escreveu:
O Elefante é um animal bem grande, grande mesmo e, ainda tem uma tromba também muito grande, uma orelha enorme, na verdade é um orelhaão, mas o rabinho do elefante é pequenininho, pequenininho e ainda fino, fino e parecido com a cobra.....E foi aí que ele chegou até ao seu bicho, a cobra, passando a descreve-la. Afinal era o único bicho que Manoelzinho havia estudado.

Pois é, tem muita gente assim, tem muito Manoelzinho andando por aí. Quando conhece algo, despista entre linhas e descreve o que aprendeu, ou ouviu dizer.
Mas esses Manoelzinhos podem estar cometendo, grandes equívocos por não saberem de que estão falando, e às vezes falam demais, e de quem e do que não conhecem e aí a VACA vai pro brejo!!!
Bem mas aí é oura historia, e o bicho é outro!     
Um aviso aos Manoelzinhos; isso pode dar ZEBRA, pois aquele de quem se fala sem saber pode virar um LEÃO, que também é um outro bicho, e isto já é uma outra história, que depois contaremos.

Se por ventura você conhece algum Manoelzinho por aí, ou já agiu como um, cuidado, muito cuidado mesmo porque o bicho pode pegar!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DINHEIRO PELO RALO

Por Jocarlosbarroso

A mais nova revitalização do calçadão da Coronel José Dutra teve seu inicio no sábado próximo passado, onde possantes máquinas arrancaram em pouco tempo aqueles despropositados monstrengos, misto de banco e jardim, que na verdade não eram nem um nem outro, apenas um troço de péssimo gosto.

Verdadeiramente era um desenho pesado, cheio de triângulos em meio a um retângulo, sem critérios e razões, que ocupava grande extensão de uma grande área.

O pior de tudo foi à truculência, com que as coisas aconteceram e continuam a acontecer, tudo num clima áspero e de demonstração de força e poder imperialista, onde o povo assiste bem a frente de seu nariz à continuada destruição do que estava construído e nada justificava destruir.

Aliás, estamos vivendo a gestão da construção de obras já construídas o que é verdadeiramente um tremendo absurdo, o que equivale a realizações de um “governo participativo”, onde o povo não é ouvido, não merece atenção e só é enxergado por ocasião das eleições.

A Rua Coronel José Dutra há tempos vem merecendo um projeto arquitetônico de revitalização digno de uma artéria principal, porém o que temos visto desde a criação daquele espaço são propostas e realizações rudimentares, feitas à mão e a bico de pena, e construídas a enxada e enxó.

Primeiro nos apresentaram um calçadão inexpressivo, ornado de iluminarias “natalinas” de péssimo gosto, mas salvas pelo calçamento de pedras portuguesas, depois nos brindaram com aqueles jardins suspensos, repletos de pedras, iluminadas por postes estilo inicio do século passado, que não se coadunam.

Mas agora como parte de um conjunto de medidas que visam a criar nova vitalidade, ao centro da cidade, o calçadão terá outro aspecto, bem simplório, contando o projeto apenas com um piso em tijolinhos e iluminação sobre os postes já existentes e se a proposta surgiu para dar novo grau de eficiência aquele logradouro, não entendemos a que virá.

Sim quando anunciada foi à retirada dos “mostrengos” imaginamos que viria algo profissional, mas a se seguir aquele projeto, que vimos circulando, sem perspectiva alguma, leva-nos a acreditar que foi resultado de um concurso de desenho de crianças de seis anos.

Mas há projetos espetaculares, outro dia vimos um projeto feito por uma são-joanense, que verdadeiramente ficamos impressionados, pela beleza, bom gosto, e profissionalismo. Mas não pensem que esse projeto será aqui aplicado, claro que não. O projeto foi premiado na cidade de Juiz de Fora, pois por aqui as coisas são feitas no joelho e em papel de pão, tal como antigamente.

Assim parabéns Lorenza Girardi você realmente merece distinção.

Enquanto isso, enquanto não há seriedade, o dinheiro rola e escore pelos “ralos”. Fazer o que?

Resta-nos cantarolar: “É isso que o povo gosta é isso que o povo quer”!!!!