GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sábado, 12 de novembro de 2011

UM MUNDO NOVO, MAS LEVADO A SÉRIO:




Jocarlosbarroso


Vós que lá do vosso império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
querer um mundo novo a sério.
António Aleixo


Não foi a necessidade, mas sim, o desejo incontido de notabilizar, e perpetuar os fastos da dinastia, nascida em feudo próximo, o que acabou gerando incentivos à munificência, com que se liberalizavam agrados, e recompensas a todas as pessoas, o que acabou por gerar uma vassalagem, pelas cercanias do palácio.
Eram comuns os gracejos, os tapinhas nas costas, os agrados fingidos às criancinhas desprotegidas e, mais do que necessitadas, além do sorriso maroto apenas esboçado pelo interesse, ou pela plena satisfação de se estar perto das majestades.
O dinheiro escorria pela torneira, do céu caia a patifaria, e o vento verdugo incidia incitando, com o escopo único de desviar as atenções. E conseguiram!
Era fingimento de cá e, de lá, mas em contrapartida os nomes eram sufragados, como escambo, e por qualquer quinquilharia. Era a desigualdade manifesta sem pudores, era mais ainda, era a cultura da subserviência, que se impunha de forma cadenciada, em doses homeopáticas, ou de forma sublinear.
Mas é a frase acima do poeta  português Antiônio Aleixo, que nos ensina, o povo com o tempo, com os desmandos, com a prepotência, e a sucessão de erros, parece que se cansou das promessas de um mundo novo, vez que as promessas eram falácias, e a falta de respeito, o escárnio sobrepujou até a vergonha e, não demorará, para que o povo passe a querer um mundo novo, mas um mundo novo, levado a sério, e melhor, por quem é sério.
Nunca se falou tanta mentira, nunca houve tanto deboche, nunca tanta má fé, nunca tantos enganos, e afanos, tantos milhões, e tantas perseguições, afinal estamos vivendo e sofrendo uma era imperialista.
E se algum dia pelas ruas e, esquinas, como pelos bairros a mudança foi a ordem do dia, agora também o é, e já sentimos o prenuncio dessa vontade.
Tomara que até lá não mudem de opinião certamente isso será o romper de um vulcão arrazador, e  o  enterro da felicidade e, da alegria pelas lavas e cinzas...!!!
Eu prefiro vê-los dançar sobre o vulcão (Folgar em ocasião de perigo iminente, mas oculto).. Até breve.

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