Jocarlosbarroso
Vós que lá do vosso império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
querer um mundo novo a sério.
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
querer um mundo novo a sério.
António Aleixo
Não
foi a necessidade, mas sim, o desejo incontido de notabilizar, e perpetuar os
fastos da dinastia, nascida em feudo próximo, o que acabou gerando incentivos à
munificência, com que se liberalizavam agrados, e recompensas a todas as
pessoas, o que acabou por gerar uma vassalagem, pelas cercanias do palácio.
Eram
comuns os gracejos, os tapinhas nas costas, os agrados fingidos às criancinhas
desprotegidas e, mais do que necessitadas, além do sorriso maroto apenas
esboçado pelo interesse, ou pela plena satisfação de se estar perto das
majestades.
O
dinheiro escorria pela torneira, do céu caia a patifaria, e o vento verdugo
incidia incitando, com o escopo único de desviar as atenções. E conseguiram!
Era
fingimento de cá e, de lá, mas em contrapartida os nomes eram sufragados, como
escambo, e por qualquer quinquilharia. Era a desigualdade manifesta sem
pudores, era mais ainda, era a cultura da subserviência, que se impunha de
forma cadenciada, em doses homeopáticas, ou de forma sublinear.
Mas é a frase acima do poeta português Antiônio Aleixo, que nos ensina, o povo com o
tempo, com os desmandos, com a prepotência, e a sucessão de erros, parece que se cansou das
promessas de um mundo novo, vez que as promessas eram falácias, e a falta de respeito, o
escárnio sobrepujou até a vergonha e, não demorará, para que o povo passe a
querer um mundo novo, mas um mundo novo, levado a sério, e melhor, por quem é
sério.
Nunca
se falou tanta mentira, nunca houve tanto deboche, nunca tanta má fé, nunca tantos enganos, e afanos,
tantos milhões, e tantas perseguições, afinal estamos vivendo e sofrendo uma era imperialista.
E se
algum dia pelas ruas e, esquinas, como pelos bairros a mudança foi a ordem do
dia, agora também o é, e já sentimos o prenuncio dessa vontade.
Tomara
que até lá não mudem de opinião certamente isso será o romper de um vulcão arrazador, e o enterro
da felicidade e, da alegria pelas lavas e cinzas...!!!
Eu prefiro vê-los dançar sobre o vulcão (Folgar em ocasião de perigo iminente, mas oculto).. Até breve.
Eu prefiro vê-los dançar sobre o vulcão (Folgar em ocasião de perigo iminente, mas oculto).. Até breve.
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