GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sábado, 25 de agosto de 2012

"O PATO E O MARRECO"




Por José Carlos Barroso

Constantemente a mídia publica fatos e candidatos bizarros da política nacional e, por aqui não é diferente, pois depois de bem observar a listagem, encontramos neste ano um pato e um marreco.
Longe de mim fazer alguma propaganda para qualquer um dos dois, não que não mereçam, pois são dois amigos, mas a observação merece revelação, já que talvez seja um fato político inédito.
Primeiro fui socorrer-me ao dicionário para ver o que Aurélio Buarque de Holanda tinha a nos oferece sobre o significado das palavras, quando então encontramos:


Pato: Ave anseriforme, anatídea, especialmente os de grande porte.

Marreco: Designação comum ao macho da ave anseriforme, anatídeo. No Brasil o nome é usado, para todos os anatídeos de pequeno porte. 

Daí em analise estamos frente a duas aves pertencentes à família das aves anseriformes, anatídeas, que contem bico largo, ambas aquáticas.
Assim nos parece que a diferença entre eles está mesmo no tamanho, mas mais à frente deparei-me com a expressão pato rouco, que vem a ser uma pessoa de voz rouquenha.
Bem mais aí as coisas mudam de figura, quando personificamos as aves de forma comparativa a esses dois amigos e candidatos, pois PATO ROUCO para nós é aquele que compõe e canta geralmente sambas de enredo, arte que executa como poucos e, pela maestria, já o MARRECO é aquele hoje advogado, que antes, quando ainda estudante era o menino que morava na casa ao lado do lago dos patinhos, (a criação daquelas aves era uma tradição de seus antepassados) que na verdade eram marrecos, e assim ficou ele na sua cidade conhecido.  
Voltando a política as duas “aves” digo, os dois candidatos pertencem a partidos antagônicos politicamente, mas que nos permitem observações como esta e, que naturalmente são apostos sem demérito a qualquer um deles, até porque assim também se identificam.
Quanto a musica ideal aos dois deve ser mesmo aquela de autoria de Vinicius de Morais e Toquinho, que faz parte do grande sucesso infantil A ARCA DE NOÉ!

domingo, 12 de agosto de 2012

ROLANDO.. . .O LERO LERO



Por José Carlos Barroso


Tem campanha política por aí, que vai rolando e, enrolando os menos desavisados, os que não gostam de política, com um lero lero (CONVERSA MOLE) de fazer inveja ao antigo personagem da escolinha do professor Raimundo (Chico Anísio), interpretado pelo grande e saudoso comediante Rogério Cardoso, pelo menos é o que transcende.
Por exemplo, o carro de som da coligação COMPETÊNCIA TRANSPARÊNCIA E RESULTADO através da tática da insistência vêm apresentando a doutora mandatária em seus oito anos de governo como àquela, que mais obras realizou, em tom de prepotência sem precedentes.
É a mensagem subliminar, utilizada quando o estímulo não é suficientemente intenso para que o indivíduo tome consciência da mensagem, assim de forma repetida atua no sentido de alcançar o efeito desejado. E é assim que procedem em toda mídia, seja escrita e falada.
E nessa esteira de ilusões repete e promete suas aleivosias ao ponto de fazer delas a verdade, mas por outro lado insistente diz não ser continuísmo e sim continuidade “pra São João continuar bem”.
Deste modo dá as palavras uma conotação subjetiva porque a CONTINUIDADE é a propriedade que caracteriza uma função contínua e, CONTINUÍSMO é a manobra política tendente à perpetuação, no poder, de uma pessoa ou de um grupo.
Qual a diferença? Não tem diferença alguma minha gente principalmente, quando estas palavras eles associam o slogan “Pra São João continuar bem”.
É, mas para o bom e sarcástico entendedor esse tal de “Pra São João continuar bem” pode soar diferente porque as mazelas, os defeitos e contínuos erros foram varridos para debaixo do tapete. Assim poderíamos apresentar outro slogan “Pra São João continuar bem pior”.
Em continua analise, observamos ainda que a propaganda se mostra capenga, cheia de bengalas, como a da própria prefeita, que mesmo não sendo ela a candidata tenta impulsionar o seu candidato usando os microfones para propaganda de seu próprio governo. As outras bengalas vêm através de seus Deputados e de algumas personalidades asseclas de seu grupo. Querem saber minha gente, o avião não decolou essa é a grande realidade.
Mas uma pergunta tem que ser feita. Por que nos discursos e propagandas o candidato mesmo quase não aparece? Fica só encolhidinho num cantinho, assim como sua vice, enquanto a chefa se desdobra usando o tempo com achaques a outros candidatos e solidificando o engodo, ou a transparência da mentira.
Onde estará senhora, todo aquele seu cinismo de doçura? Ah! Foi somente representação. Só pra botar mel na boca do povo, é que falou em amor e deixou todos na saudade! Agora a sua especialidade é o achaque, o vomito nojento de impropérios, e a diarréia verbal, não a dialética verbal.
Assim entendemos que o nome da coligação está plenamente correto, pois é a COMPETÊNCIA pra falar mentira e enganar o povo, é a TRANSPARÊNCIA daquilo que não foi feito, pois é só comparar o que prometeram em outras campanhas, com o RESULTADO, que verdadeiramente é lastimável!
O pior que o candidato coloca mal as palavras, coloca fora da hora e, se aí o resultado é catástrofico, como: “EU SOU O ÚNICO 45” (claro que é eu é que não sou!), ou “O LOCAL ONDE ERA PRODUZIDO O SUCO DE SOJA PARECIA UM CHIQUEIRO” (primeiramente não é suco é extrato), enquanto sua chefa vai se especializando em falar das esquinas de São João e dos bares, atingindo em particular os homens em nítida posição discriminatória.

Onde estará aquele cinismo de doçura? Ah! foi somente representação, botou mel na  boca do povo, falou em amor e deixou todos na saudade 


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

OS TRÊS PORQUINHOS



ZEZINHO, DEMIRZINHO E BALAINHO.

Por José Carlos Barroso

A historia que vamos contar hoje é a dos três porquinhos e o lobo mau, como vamos ver, eles não são bobos e juntos venceram um lobo tremendamente mau.
A historia infantil nos ensina que não devemos ser preguiçosos, fazendo as coisas, sem previsão inteligente, sem planejamento, porque corremos o grande risco de fazer até mesmo do lobo mal um vencedor.
A inocente historia infantil nos mostra ainda as vantagens de crescer, como o terceiro porquinho, que é o mais sábio deles e, na historia é retratado como o maior e o mais velho.
As casas dos porquinhos certamente representam o progresso do homem na história, pois uma é bem desajeitada, de palha, outra é de madeira, e a terceira é de tijolos. Isto significa que os dois primeiros aplicam a lei do menor esforço, para terem como brincar o resto do dia.
O terceiro e mais velho porquinho aprendeu a viver sob a realidade, pois é capaz de adiar o seu desejo de brincar, e de acordo com sua habilidade, prever o que vai ocorrer no futuro, prenunciando até mesmo o comportamento do lobo.
Vejam que o desenho nos mostra a displicência de dois dos porquinhos, o lobo mau só tem olhos para eles, enquanto o terceiro mais previsível tem certeza do que vai acontecer e antevendo o futuro prepara uma inusitada surpresa para o lobo e, acaba derrotando-o.
Já vivemos historia parecida de inexperiência, quando a falta de planejamento veio atrelada a uma inconseqüência desastrosa, que nos fez amargar dias sombrios por novas escolhas.  

Vejamos:

Era uma vez três porquinhos, ZEZINHO, DEMIRZINHO E BALAINHO, que viviam em um lugar bem bonito, cheio de colinas verdejantes, muitas flores, mas lá também vivia a maldade. Então resolveram cada um dos porquinhos construir a sua casinha, tudo para se protegerem da fera, um lobo muito mau chamado de FOMINHA, que gostava de comer porquinho, mas primeiro o porquinho ia ficando fraquinho, fraquinho!
Foi aí então que para se proteger começaram eles a construírem suas casinhas, ZEZINHO foi o primeiro a construir a sua casinha e, logo ali mesmo se serviu de alguns bambuzinhos, cola e barbante, e para o telhado usou sapé. Depois da casinha pronta ele cantava e dançava na frente de sua casinha: "A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, mais feliz do que um rei!"
O lobo mau FOMINHA doido pra comer aquele porquinho olhou aquilo e pensou: Ah! Essa casinha está tão fraquinha, que vai ser fácil derrubar e depois é só almoçar o porquinho ZEZINHO. E não demorou muito para que o lobo FOMINHA, com um só sopro derrubasse a casinha de ZEZINHO.
Indefeso ZEZINHO logo correu para a casa de seu irmãozinho DEMIRZINHO, que fez a sua casa de tábuas e, quando eles estavam na frente da casinha dançando e, cantando assim: "A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, mais feliz do que um rei!" o lobo mau apareceu.
Então o lobo FOMINHA correu pra pegar, ZEZINHO e DEMIRZINHO, e olhando a casa todinha de tábua disse: Que casinha fraquinha! E logo soprou, mas a casa balançou e não caiu e, então FOMINHA soprou novamente e logo a casinha de tábuas foi ao chão.
ZEZINHO e DEMIRZINHO corriam e gritavam: corre, corre, o lobo FOMINHA tá vindo aí! Correram tão depressa e logo chegaram a casa do porquinho BALAINHO, que foi feita toda de tijolinho. E os três porquinhos então na frente da casa de BALAINHO dançavam e cantavam assim: "A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, mais feliz do que um rei!"
O Lobo mau FOMINHA então disse: Essa também tá fácil eu vou derrubar esta casinha também, e logo soprou duas vezes e, a casa não caiu. Foi então que FOMINHA encheu os pulmões e soprou com toda a sua força, mas a casinha não caiu.
Então o lobo FOMINHA pegou uma escada e subiu no telhado da casa do porquinho BALAINHO e resolveu descer pela chaminé, para pegar os três porquinhos. De repente ele escorregou e caiu dentro de um caldeirão grande de leite.
BALAINHO no caladinho preparou uma surpresa para o FOMINHA, ele comprou uma máquina, que extraia leite de um feijãozinho chamado soja. Era o leite de soja do BALAINHO, alimento muito nutritivo que havia engordado vários porquinhos.
E foi dentro desse caldeirão, que FOMINHA morreu afogado e, nunca mais perturbou os porquinhos!
Depois vieram outros porquinhos que beberam o leitinho de soja do BALAINHO e ficaram também muito gordinhos, não houve mais desnutrição, os porquinhos cresceram, e ninguém mais enfrentou o FOMINHA, aquele lobo muito mau. .
Assim foi por dez anos, até que outros lobos, com uma loba aproveitaram que BALAINHO não estava em casa e derrubaram a sua casinha e levaram embora a máquina de leite. Acho que jogaram fora, não sabemos. Coitadinhos agora todos os porquinhos estão fraquinhos, fraquinhos!
Mas o BALAINHO e seus irmãozinhos ZEZINHO e DEMIRZINHO, e mais um montão de porquinhos prometeram que vão limpar e reconstruir a casa do BALAINHO, eles vão consertar tudinho.
Aí esse montão de porquinhos vai trazer novamente a máquina de leite de soja, para a felicidade de todos os porquinhos, que vão poder dançar e cantar assim: VIVA, VIVA O BALAINHO QUE É O NOSSO AMIGUINHO.    

Em tempo:
Essa crônica foi escrita, pela saudade, em especial para que um leitor que leu uma outra, e não entendeu, possa ler esta e não compreender, pelo menos é o previsível. Desta vez também relembrando que alguém um dia chamou a casinha do BALAINHO de casa de PORQUINHO!




quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O LEITE QUE MATOU .....A FOME


Por José Carlos Barroso

Contratado que fui assumo como tribuno intransigente, mas sempre consciente, em defesa de um cliente diferente. Assumo uma defesa, embasado, como preparado, não com uma notória especialidade em nutrição, muito menos em biologia genética, mas permitindo ao meu coração, a eloquência, sob alegação e tese clássica da inimputabilidade do agente, posicionando-me pela exclusão da ilicitude.
Bem prezado corpo de jurados, formado no seio de uma comunidade conscienciosa, que sabe o que quer, e o que fala, vestida hoje de preto, não pela morte da vítima, pois na verdade, foi ela sempre cruel por nunca ter guardado em seus ataques, resquícios de crueldade, quando , por exemplo, matou a criança e o velho, o pobre necessitado, pela desumana desnutrição, quando o homem desempregado chorava pela míngua, quando já não se vendo com forças estendia ele as mãos num sinal claro e evidente de pedido de socorro, mas que indiferente ela continuava seu caminho, tomando um rumo precipitado, levando consigo toda a inocência.
Assumo sim a defesa deste réu conhecido por “leite”, mais popularmente, e intimamente chamado “leitinho de soja” não só por estar convencido, mas pela certeza de sua inocência, já que execrado, expurgaram-no, sentenciando-o muito antes mesmo deste tribunal, observar detidamente os depoimentos daqueles que compõem o rol de testemunhas, tanto da defesa, como da acusação, e terem sumariamente, a bel prazer e juízo o liquidado no cadafalso das ilusões.
Assumo da mesma forma esta tribuna, para acusar a vítima, numa atitude incomum, pois passo a ser não só o defensor, mas o acusador, desclassificando o crime e, deixando claro, me atendo aos autos, que houve sim a legítima defesa da honra, já que foi a vítima, quem usou de meios cruéis, não o réu, que apenas impeliu injusta agressão iminente, em defesa de outrem, tendo para tanto utilizado moderadamente dos meios necessários, assim opto pelo indúbio pro réu. Insisto na inconteste inocência do réu e clamo aos senhores do corpo de sentença pela absolvição deste, que nesta história não passa de um infeliz, que apenas pecou por ter executado um cruel assassinato, mas que na história da vida assume a posição dos heróis e passa de forma merecida a deter o galardão e os louros, pela justiça que fez.
Atentem meus prezados para o que Jesus Cristo nos fala em Mt 10.42. E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes (pequeninos), na qualidade de discípulo, em verdade vos digo, de modo algum perderá a sua recompensa.
Que então libertem, libertem absolutamente de uma vez por todas, este inocente, o nosso prezado amigo “LEITINHO DE SOJA”, para que ele continue a matar essa imoral e brutal assassina conhecida por “FOME” que muito antes dos avanços da medicina vem sendo clonada de forma indiscriminada, pela insensatez dos homens e, que assim possa ele, assumir de vez o posto de PALADINO DA JUSTIÇA nesta terra que só a Deus pertence e, a mais, ninguém.

 “O LEITE QUE MATOU... A FOME” é uma crônica, que possui uma linguagem de personificação, e deixando de lado a modéstia, alcançou índice invejável de leitores, e foi reeditada a pedidos, por se tratar de um texto jornalístico miscigenado com literatura, redigido de forma livre, inteligente certamente, e, pessoal, que tem como tema um fato triste relativo à vida cotidiana de nossa cidade, com enredo indeterminado, levado ao ficto. 
 

 Tudo teve a sua origem quando a atual administração pública resolveu abandonar a produção de leite de soja, retirando de circulação um grande complemento alimentar, de alto valor proteico, e como o prejudicado foi o povo, inventaram somente mentiras. Bastaria alguns reparos e a máquina voltaria a funcionar perfeitamente. 
O que você já ouviu sobre o sumiço da máquina é pura mentira a verdade será ainda um dia contada a todos. Esperemos!