Por José Carlos Barroso
Tem
campanha política por aí, que vai rolando e, enrolando os menos desavisados, os
que não gostam de política, com um lero lero (CONVERSA MOLE) de fazer inveja ao antigo personagem da escolinha
do professor Raimundo (Chico Anísio), interpretado pelo grande e saudoso comediante
Rogério Cardoso, pelo menos é o que transcende.
Por
exemplo, o carro de som da coligação COMPETÊNCIA TRANSPARÊNCIA E RESULTADO através
da tática da insistência vêm apresentando a doutora mandatária em seus oito
anos de governo como àquela, que mais obras realizou, em tom de prepotência sem
precedentes.
É
a mensagem subliminar, utilizada quando o estímulo não é suficientemente
intenso para que o indivíduo tome consciência da mensagem, assim de forma
repetida atua no sentido de alcançar o efeito desejado. E é assim que procedem
em toda mídia, seja escrita e falada.
E
nessa esteira de ilusões repete e
promete suas aleivosias ao ponto de fazer delas a verdade, mas por outro lado insistente
diz não ser continuísmo e sim continuidade “pra São João continuar bem”.
Deste
modo dá as palavras uma conotação subjetiva porque a CONTINUIDADE é a propriedade
que caracteriza uma função contínua e, CONTINUÍSMO
é a manobra política tendente à perpetuação,
no poder, de uma pessoa ou de um grupo.
Qual
a diferença? Não tem diferença alguma minha gente principalmente, quando estas
palavras eles associam o slogan “Pra São João continuar bem”.
É,
mas para o bom e sarcástico entendedor esse tal de “Pra São João continuar bem”
pode soar diferente porque as mazelas, os defeitos e contínuos erros foram
varridos para debaixo do tapete. Assim poderíamos apresentar outro slogan “Pra São João continuar bem pior”.
Em
continua analise, observamos ainda que a propaganda se mostra capenga, cheia de
bengalas, como a da própria prefeita, que mesmo não sendo ela a candidata tenta
impulsionar o seu candidato usando os microfones para propaganda de seu próprio
governo. As outras bengalas vêm através de seus Deputados e de algumas
personalidades asseclas de seu grupo. Querem saber minha gente, o avião não decolou essa é a grande
realidade.
Mas
uma pergunta tem que ser feita. Por que nos discursos e propagandas o candidato
mesmo quase não aparece? Fica só encolhidinho num cantinho, assim como sua
vice, enquanto a chefa se desdobra usando o tempo com achaques a outros
candidatos e solidificando o engodo, ou a transparência da mentira.
Onde estará senhora, todo aquele seu cinismo de doçura? Ah! Foi
somente representação. Só pra botar mel na boca do povo, é que falou em amor e
deixou todos na saudade! Agora a sua especialidade é o achaque, o vomito
nojento de impropérios, e a diarréia verbal, não a dialética verbal.
Assim
entendemos que o nome da coligação está plenamente correto, pois é a
COMPETÊNCIA pra falar mentira e enganar o povo, é a TRANSPARÊNCIA daquilo que
não foi feito, pois é só comparar o que prometeram em outras campanhas, com o RESULTADO,
que verdadeiramente é lastimável!
O
pior que o candidato coloca mal as palavras, coloca fora da hora e, se aí o
resultado é catástrofico, como: “EU SOU
O ÚNICO 45”
(claro que é eu é que não sou!), ou “O LOCAL
ONDE ERA PRODUZIDO O SUCO DE SOJA PARECIA UM CHIQUEIRO” (primeiramente não
é suco é extrato), enquanto sua chefa vai se especializando em falar das
esquinas de São João e dos bares, atingindo em particular os homens em nítida
posição discriminatória.
Onde estará aquele cinismo de doçura? Ah! foi somente
representação, botou mel na boca do
povo, falou em amor e deixou todos na saudade
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