GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O LEITE QUE MATOU .....A FOME


Por José Carlos Barroso

Contratado que fui assumo como tribuno intransigente, mas sempre consciente, em defesa de um cliente diferente. Assumo uma defesa, embasado, como preparado, não com uma notória especialidade em nutrição, muito menos em biologia genética, mas permitindo ao meu coração, a eloquência, sob alegação e tese clássica da inimputabilidade do agente, posicionando-me pela exclusão da ilicitude.
Bem prezado corpo de jurados, formado no seio de uma comunidade conscienciosa, que sabe o que quer, e o que fala, vestida hoje de preto, não pela morte da vítima, pois na verdade, foi ela sempre cruel por nunca ter guardado em seus ataques, resquícios de crueldade, quando , por exemplo, matou a criança e o velho, o pobre necessitado, pela desumana desnutrição, quando o homem desempregado chorava pela míngua, quando já não se vendo com forças estendia ele as mãos num sinal claro e evidente de pedido de socorro, mas que indiferente ela continuava seu caminho, tomando um rumo precipitado, levando consigo toda a inocência.
Assumo sim a defesa deste réu conhecido por “leite”, mais popularmente, e intimamente chamado “leitinho de soja” não só por estar convencido, mas pela certeza de sua inocência, já que execrado, expurgaram-no, sentenciando-o muito antes mesmo deste tribunal, observar detidamente os depoimentos daqueles que compõem o rol de testemunhas, tanto da defesa, como da acusação, e terem sumariamente, a bel prazer e juízo o liquidado no cadafalso das ilusões.
Assumo da mesma forma esta tribuna, para acusar a vítima, numa atitude incomum, pois passo a ser não só o defensor, mas o acusador, desclassificando o crime e, deixando claro, me atendo aos autos, que houve sim a legítima defesa da honra, já que foi a vítima, quem usou de meios cruéis, não o réu, que apenas impeliu injusta agressão iminente, em defesa de outrem, tendo para tanto utilizado moderadamente dos meios necessários, assim opto pelo indúbio pro réu. Insisto na inconteste inocência do réu e clamo aos senhores do corpo de sentença pela absolvição deste, que nesta história não passa de um infeliz, que apenas pecou por ter executado um cruel assassinato, mas que na história da vida assume a posição dos heróis e passa de forma merecida a deter o galardão e os louros, pela justiça que fez.
Atentem meus prezados para o que Jesus Cristo nos fala em Mt 10.42. E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes (pequeninos), na qualidade de discípulo, em verdade vos digo, de modo algum perderá a sua recompensa.
Que então libertem, libertem absolutamente de uma vez por todas, este inocente, o nosso prezado amigo “LEITINHO DE SOJA”, para que ele continue a matar essa imoral e brutal assassina conhecida por “FOME” que muito antes dos avanços da medicina vem sendo clonada de forma indiscriminada, pela insensatez dos homens e, que assim possa ele, assumir de vez o posto de PALADINO DA JUSTIÇA nesta terra que só a Deus pertence e, a mais, ninguém.

 “O LEITE QUE MATOU... A FOME” é uma crônica, que possui uma linguagem de personificação, e deixando de lado a modéstia, alcançou índice invejável de leitores, e foi reeditada a pedidos, por se tratar de um texto jornalístico miscigenado com literatura, redigido de forma livre, inteligente certamente, e, pessoal, que tem como tema um fato triste relativo à vida cotidiana de nossa cidade, com enredo indeterminado, levado ao ficto. 
 

 Tudo teve a sua origem quando a atual administração pública resolveu abandonar a produção de leite de soja, retirando de circulação um grande complemento alimentar, de alto valor proteico, e como o prejudicado foi o povo, inventaram somente mentiras. Bastaria alguns reparos e a máquina voltaria a funcionar perfeitamente. 
O que você já ouviu sobre o sumiço da máquina é pura mentira a verdade será ainda um dia contada a todos. Esperemos!  
 


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