GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sábado, 15 de setembro de 2012

O QUE VOCÊ ACHA?



CÉLIO É 14
Por José Carlos Barroso


Esta foto talvez possa ajudar – nos a confirmar, formar, ou reformar nossa opinião, mas para tanto primeiro preste bem atenção e, a cada pergunta dê sua resposta a si mesmo. Vamos lá, porque a imagem fala mais do que mil palavras.
Você conhece bem Célio Ferraz, o homem do balaio, como gosto de me referir a ele?
Você conhece a sua historia de vida, onde nasceu, sabe das dificuldades que enfrentou, para vencer?
Você conhece a sua historia como homem público, desde seu principio, e mais ainda como prefeito de nossa terra?
Conhece o que ele fez para nossa gente, como num todo e, principalmente para os mais necessitados?
Desculpem-me, mas quem não o conhece não tem o direito de julgá-lo principalmente de execrá-lo, porque peca por falar demais e o que nada sabe. Pega por ser juiz sem toga além de causa.
Então, mais uma vez repare a foto, veja a expressão de admiração da criança, que mostra ainda um carinho ao tocá-lo, imaginando-o certamente ser ele o seu herói. Alias estamos carentes de heróis.   
Note que os olhares são recíprocos e, verdadeiros, assim como o abraço do herói e, o toque despretensioso da criança, como que quisesse saber se ele era mesmo de verdade, externando pelo gesto suave de suas pequeninas mãos todo o seu amor. Naturalmente naquele momento ele estaria vendo, que os heróis podem existir é só imaginar, sonhar, ser criança enfim.
Reparem os olhos dos dois. A criança fitando-o fixamente, espontaneamente alegre pela sua grande descoberta, ele, balaio, segura aquele pequenino como seu, e ele é seu, porque se você o conhece bem, certamente deve saber que em sua primeira eleição as caminhadas foram marcadas pelas crianças, que ao som inocente de um ilariê, arrastavam uns cem números delas, para ver o balainho, numa perfeita reedição do show da Xuxa.
A criança em seu tempo foi olhada com esse carinho da fotografia, que é também a fotografia de um coração magnânimo.
Muitos sabem o que estou a dizer e, esse apelido “BALAINHO” é a revelação singela, daquele que é simples, porque sabe o que significa simplicidade, afinal ele desde criança vive essa singeleza, apresentando caráter próprio, não modificado por elementos estranhos e externos, sendo probo e franco naturalmente, mas com desafetação absoluta com quem da mesma forma se expressa.
A criança para ele foi sempre um imaculado tesouro, e por isso veio o “leite de soja” e os invejosos inertes tanto fizeram que o condenaram a masmorra da ignorância, soterrando como lixo um programa que verdadeiramente dava certo.
Infelizmente o funeral desse programa veio acontecer pelas mãos de uma pediatra, que sabe bem o que significa a alimentação com a soja, principalmente para os alérgicos. Triste fim!       

domingo, 9 de setembro de 2012

O MERCADO DAS INFRAÇÕES:

Esta é uma das moedas de troca



Por José Carlos Barroso

Há quase oito anos um novo tipo de "mercadinho" vem se desenvolvendo em nossa cidade, com funcionamento de quatro em quatro anos. Quanto ao horário, este nunca é fixo podendo ser até mesmo pela madrugada, mas há sempre alguém de plantão em caso de extrema necessidade.
Além de tudo esse mercado possui uma estapafúrdia característica, que faz toda a diferença, porque não vende como os demais, lá apenas eles praticam a troca, voltando-se assim ao tempo das barganhas, quando eram comuns as transferências mútuas e simultâneas de coisas entre seus respectivos donos.
Mas fica claro, que somente na época eleitoral, que a um é dado apenas o beneficio das migalhas, sejam de cestas básicas, sacos de cimento, alguns metros de areia, tijolos, telhas, ou até de alguns canos, podendo haver ainda o aviamento de receitas de óculos, ou de dentaduras, e assim deixamos de ver existir a expressão sagrada da vontade, ou opinião num ato eleitoral. E ao outro apenas o voto (pouco não é mesmo), mas tudo não passa da troca direta de mercadorias, sem qualquer interveniência da moeda, tudo engodo, porque durante quatro anos, há muita oportunidade para locupletação.

E se a ceifa é grande também o é o número de mercadores, que como lucro da mercancia, recebe favores como algum cargo de confiança, ou benefícios especiais, como algum emprego indireto, mas tudo com cunho de trapaça, porque esse tipo de negócio sempre envolve uma transação fraudulenta, que dependendo pode exigir a aplicação de vários códigos, punindo-se assim todos os praticantes, que infringem as leis.
Para vocês verem como acontecem as coisas, aqui vai um exemplo:
Há pouco tempo atrás, uma certa coligação política de nossa cidade, a INCOMPETENCIA, OBSCURIOSIDADE, E SEM RESULTADO propôs junto a Justiça Eleitoral uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral entendendo que um determinado jornal estava praticando, ou pelo menos havia praticado propaganda política extemporânea, favorecendo assim o “homem do balaio”, conhecido não por ter sido verdureiro, mas arrebatador de votos, que encheram vários balaios, ou que houve abuso do poder econômico ou politico!
E bastou apenas isso para os avessos mostrarem toda a sua cólera, as suas garras luciferinas, afinal pode alguém simples, tipo um verdureiro ou, um, engraxate ocupar por três vezes o cargo de mandatário da cidade? Ah! Isso não, “gato borralheiro” por aqui não!
Bem, mas voltando a questão judicial esse grupo a partir da proposição da ação, disponibilizou a sua tropa para empreender um ataque de falácias, com os alardes ficando por conta de seus prosélitos, também conhecidos como asseclas, verdadeiramente os “puxa saco” os vulgares adeptos e, assim chamados vulgarmente pelos seus momentos de extrema subserviência.
Diziam eles: O BALAIO pode ganhar, mas não leva. Ele foi impugnado, não vai poder ser candidato, e um monte de besteiras e, mentiras, que foram se desfazendo com o passar do tempo, até que veio a sentença: Disse O Juiz Eleitoral: Ante o exposto JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial.
Eu do lado de cá no meu cantinho sempre dizia aos que me procuravam: “90% DO QUE ESSA GENTE FALA É MENTIRA SÓ 10% É INVENÇÃO”.
Então não acreditem nessa turma, não aceitem suas migalhas, mostre a sua inteligência!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

UMA TRADIÇÃO QUE SE DEFINHA



Por José Carlos Barroso
Fanfarra do Instituto Barroso em BH
Praça da Assembleia Legislativa



Pra inicio de conversa iniciamos as comemorações de hoje 7 de setembro, com uma tremenda gafe da senhora Prefeita dizendo que a independência tem 120 anos. Ora, ora, pelos meus cálculos a “continha” de subtração esta errada, pois se a independência se deu no ano de 1822 e, se estamos no ano de 2012, assim errou feio a prefeita, errou por cerca de 70 anos, e assim tirou zero nos cálculos.
Bem, mas enquanto eu assistia o desfile cívico militar, retornei ao passando ao passo em que tinha a certeza de que já vi e vivi sete de setembro melhores.
O primeiro macacão de apresentações usado pela Fanfarra do Instituto Barroso

Pois é, e quem já viu como eu vi, se espanta com o que vemos agora, pois vez por outra eu ouvi hoje: Desfile era quando estudávamos no Instituto Barroso, ou, desfile era no tempo do Sô Bi! Como ainda: e a fanfarra do Beto? Num te dá saudade não Zé? Aquele tempo era um espetáculo! Tem ex – aluno que se lembra até hoje como os alunos marchavam como soldados, tudo perfeito cadenciado e harmônico ao som dos bumbos, que comandavam o ritmo do desfile, com entremeios de sons de flauta doce e, liras, que se somavam aos gracejos das moças proporcionando ao publico um bailado das fitas, de beleza inconfundível, sob os olhares fixos de todos, enquanto acontecia paralelamente os exercícios das ginastas, que se contorciam, aumentando a riqueza daquele conjunto, e, olhem que faziam tudo por gosto mesmo.
Eu me lembro também dos famosos treinos de marcha no campo do Botafogo, que talvez fossem penosos, mas no dia do desfile era um orgulho só, como me lembro das noites e, madrugadas, quando ficávamos ouvindo discos e, retirando batidas, ou toques de corneta, diferentes para cada apresentação futura.
As aberturas das exposições de Leopoldina, de Ubá, as viagens a Descoberto e Rochedo como o dia emblemático em Santana do Deserto, esse dia ficou conhecido como o dia do leite! E a viagem a Belo Horizonte, um dia de vitória, lembro-me bem.   
Mas voltando aos tempos de hoje, notei com essa lembrança que nem mesmo o Tiro de Guerra se apresenta como antes.
Quanto às escolas então, elas literalmente “andam”, é um passeio sem sentido, despretensioso e, sem graça, sem garbo algum, onde é nítida a falta do interesse público, verdadeiramente falta patriotismo, me desculpem, mas é como eu vejo, porque não era assim.
Mas o que será que está acontecendo com a tradição desta cidade, já que é perceptível que está aos poucos se definhando e, mesmo assim, embora em menor número o povo comparece talvez esperando algo novo, diferente, mas nada!
Então não nos restava mais nada e, assim saímos depressa daquele lugar, abraçado pela saudade e, sufocado pela tristeza, certo de que em nossa mente essa tragédia grega, seria capaz de infundir espanto e piedade, decididamente ela não iria se esvair.
Mais uma vez restou-me a cena de um grupo de jovens sofrendo busca da policia militar por terem anunciado uma nova briga de gangues.
Assim a tradição vai se definhando até a morte e nós ficamos cada vez mais reféns da balburdia e destempero de uma crise social.