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Esta é uma das moedas de troca |
Por José Carlos Barroso
Há quase oito anos um novo tipo de "mercadinho" vem se desenvolvendo em
nossa cidade, com funcionamento de quatro em quatro anos. Quanto ao horário,
este nunca é fixo podendo ser até mesmo pela madrugada, mas há sempre alguém de
plantão em caso de extrema necessidade.
Além de tudo esse mercado possui uma estapafúrdia característica, que
faz toda a diferença, porque não vende como os demais, lá apenas eles praticam a
troca, voltando-se assim ao tempo das barganhas, quando eram comuns as transferências
mútuas e simultâneas de coisas entre seus respectivos donos.
Mas fica claro, que somente na época eleitoral, que a um é dado apenas o beneficio das migalhas, sejam de
cestas básicas, sacos de cimento, alguns metros de areia, tijolos, telhas, ou
até de alguns canos, podendo haver ainda o aviamento de receitas de óculos, ou
de dentaduras, e assim deixamos de ver existir a expressão sagrada da vontade,
ou opinião num ato eleitoral. E ao outro apenas o voto (pouco não é mesmo), mas
tudo não passa da troca direta de mercadorias, sem qualquer interveniência da
moeda, tudo engodo, porque durante quatro anos, há muita oportunidade para
locupletação.
E se a ceifa é grande também o é o número de mercadores, que como
lucro da mercancia, recebe favores como algum cargo de confiança, ou benefícios
especiais, como algum emprego indireto, mas tudo com cunho de trapaça, porque esse
tipo de negócio sempre envolve uma transação fraudulenta, que
dependendo pode exigir a aplicação de vários códigos, punindo-se assim todos os
praticantes, que infringem as leis.
Para vocês verem como acontecem as coisas, aqui vai um exemplo:
Há pouco tempo atrás, uma certa coligação política de nossa cidade,
a INCOMPETENCIA, OBSCURIOSIDADE, E SEM RESULTADO propôs junto a Justiça
Eleitoral uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral entendendo que um
determinado jornal estava praticando, ou pelo menos havia praticado propaganda política
extemporânea, favorecendo assim o “homem do balaio”, conhecido não por ter sido
verdureiro, mas arrebatador de votos, que encheram vários balaios, ou que houve abuso do poder econômico ou politico!
E bastou apenas isso para os avessos mostrarem toda a sua cólera, as
suas garras luciferinas, afinal pode alguém simples, tipo um verdureiro ou, um,
engraxate ocupar por três vezes o cargo de mandatário da cidade? Ah! Isso não, “gato
borralheiro” por aqui não!
Bem, mas voltando a questão judicial esse grupo a partir da
proposição da ação, disponibilizou a sua tropa para empreender um ataque de falácias,
com os alardes ficando por conta de seus prosélitos, também conhecidos como
asseclas, verdadeiramente os “puxa saco” os vulgares adeptos e, assim chamados vulgarmente
pelos seus momentos de extrema subserviência.
Diziam eles: O BALAIO pode ganhar, mas não leva. Ele foi impugnado,
não vai poder ser candidato, e um monte de besteiras e, mentiras, que foram se desfazendo
com o passar do tempo, até que veio a sentença: Disse O Juiz Eleitoral: Ante o exposto JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial.
Eu do lado de cá no meu cantinho sempre dizia aos que me
procuravam: “90% DO QUE ESSA GENTE FALA
É MENTIRA SÓ 10% É INVENÇÃO”.
Então não acreditem nessa
turma, não aceitem suas migalhas, mostre a sua inteligência!
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