GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



terça-feira, 1 de novembro de 2011

DINHEIRO PELO RALO

Por Jocarlosbarroso

A mais nova revitalização do calçadão da Coronel José Dutra teve seu inicio no sábado próximo passado, onde possantes máquinas arrancaram em pouco tempo aqueles despropositados monstrengos, misto de banco e jardim, que na verdade não eram nem um nem outro, apenas um troço de péssimo gosto.

Verdadeiramente era um desenho pesado, cheio de triângulos em meio a um retângulo, sem critérios e razões, que ocupava grande extensão de uma grande área.

O pior de tudo foi à truculência, com que as coisas aconteceram e continuam a acontecer, tudo num clima áspero e de demonstração de força e poder imperialista, onde o povo assiste bem a frente de seu nariz à continuada destruição do que estava construído e nada justificava destruir.

Aliás, estamos vivendo a gestão da construção de obras já construídas o que é verdadeiramente um tremendo absurdo, o que equivale a realizações de um “governo participativo”, onde o povo não é ouvido, não merece atenção e só é enxergado por ocasião das eleições.

A Rua Coronel José Dutra há tempos vem merecendo um projeto arquitetônico de revitalização digno de uma artéria principal, porém o que temos visto desde a criação daquele espaço são propostas e realizações rudimentares, feitas à mão e a bico de pena, e construídas a enxada e enxó.

Primeiro nos apresentaram um calçadão inexpressivo, ornado de iluminarias “natalinas” de péssimo gosto, mas salvas pelo calçamento de pedras portuguesas, depois nos brindaram com aqueles jardins suspensos, repletos de pedras, iluminadas por postes estilo inicio do século passado, que não se coadunam.

Mas agora como parte de um conjunto de medidas que visam a criar nova vitalidade, ao centro da cidade, o calçadão terá outro aspecto, bem simplório, contando o projeto apenas com um piso em tijolinhos e iluminação sobre os postes já existentes e se a proposta surgiu para dar novo grau de eficiência aquele logradouro, não entendemos a que virá.

Sim quando anunciada foi à retirada dos “mostrengos” imaginamos que viria algo profissional, mas a se seguir aquele projeto, que vimos circulando, sem perspectiva alguma, leva-nos a acreditar que foi resultado de um concurso de desenho de crianças de seis anos.

Mas há projetos espetaculares, outro dia vimos um projeto feito por uma são-joanense, que verdadeiramente ficamos impressionados, pela beleza, bom gosto, e profissionalismo. Mas não pensem que esse projeto será aqui aplicado, claro que não. O projeto foi premiado na cidade de Juiz de Fora, pois por aqui as coisas são feitas no joelho e em papel de pão, tal como antigamente.

Assim parabéns Lorenza Girardi você realmente merece distinção.

Enquanto isso, enquanto não há seriedade, o dinheiro rola e escore pelos “ralos”. Fazer o que?

Resta-nos cantarolar: “É isso que o povo gosta é isso que o povo quer”!!!!

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