GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sábado, 22 de janeiro de 2011

UM BEIJO

Por José Carlos Barroso

O titulo torna-se menor do que a curiosidade, que desperta, porém o que iremos comentar hoje tem propósito definido e, destino certo. Mas não pensem que irão depois desta leitura se tornarem expert mo assunto.
O beijo normalmente e ingenuamente falando pode ser uma saudação entre pessoas amigas, porém, todos envolvem um gesto íntimo que supõem proximidade e a entrega de algo pessoal.
Em suas diferentes manifestações, o beijo é a demonstração de afeto mais amplamente difundida pela sociedade. O tipo de relação que existe entre as pessoas que trocam o beijo, é apenas definida pela sua intensidade e intensão, podendo caracterizar uma relação formal, familiar ou amorosa, podendo até causar espanto conforme os costumes, onde é dado em alguém.
Muitos deles ficaram famosos, sejam pela condição em que se desenvolveram, ou pelas pessoas que os protagonizaram.
Apenas ilustrando, o primeiro beijo na boca registrado no cinema foi no filme “O Beijo” (The Kiss), de 1895, entre os atores May Irvin e John C. Rice. O longa metragem “Asas” (Wings), vencedor do primeiro Oscar, em 1927, registrou o primeiro beijo entre homens, no rosto, de forma fraternal. Já o primeiro beijo em novela na TV brasileira foi dado entre a atriz Vida Alves e o galã Walter Foster, em “Sua vida me pertence”, de 1951. No teatro, Vida Alves também protagonizou o primeiro beijo homossexual (aliás, dois beijos, em Laura Cardoso e em Geórgia Gomide).
Mas foi o beijo de Judas dado no rosto de Jesus, o mais famoso de todos, por ter sido dado naquele que inegavelmente é o maior dos homens, e ainda o propósito com que foi dado.
Naquela noite, do lado de fora dos muros de Jerusalém, poucas pessoas testemunharam aquela cena tão rápida, de poucos segundos e de um significado tão cruel. O que deveria ter sido um beijo fraternal, ou um ósculo santo, não foi. O que deveria ter sido um beijo saudoso e, respeitoso entre dois amigos, no entanto, também não foi.
“Falava ele ainda, quando chegou uma multidão; e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar. Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?” (Lucas 22.47-48).
Verdadeiramente foi o beijo mais covarde, o beijo da entrega, da traição, da falsidade, da infâmia, da audácia, da insolência, do delator, um beijo cínico e, imoral. Oriundo de um impostor, embusteiro, dado por um desonesto, hipócrita e fingido.
Aquele beijo de Judas Iscariotes foi o sinal combinado para os soldados romanos pudessem identificar quem era Jesus e, assim pudessem prendê-lo.
O pouco que os Evangelhos bíblicos nos dizem sobre Judas é bastante deplorável, são minguados textos logicamente por tudo que representou para os doze e para Jesus, como para a toda humanidade.
O senhor Iscariotes tinha discurso de falácias, sempre a favor dos menos favorecidos, mas verdadeiramente, não tinha cuidado com os pobres. Era responsável pelas moedas que os apóstolos recebiam como doação, era uma espécie de tesoureiro, mas que praticava trapaças roubando o que guardava.
João 12.4- Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair disse: 5 Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? 6 Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava.
Já o Evangelho de Lucas narra que “Satanás entrou em Judas” (Lucas 22.3) e ele traiu o Cristo. Entregou Jesus por trinta moedas de prata (Mateus 26.14-16) e “melhor lhe fora não haver nascido!” (Mateus 26:24). Após trair Jesus, teve remorso (Mateus 27.3), devolveu as trinta moedas de prata, mas não se arrependeu, e se enforcou.
Quantos de nós já não fomos beijados por um Judas, ou vendidos por trinta moedas? Certamente todos de nós. Com quantos personagens como Judas você já encontrou por aí, que com conceito e preceitos contrários aos ensinamentos de Jesus exemplificam, que por ações voltadas a carne podemos fazer grandes obras, esquecendo que Jesus é aquele que deve estar em primeiro lugar, ser cultuado sem substituto e gratidão.
Porém é sabido que Judas não se arrependeu mesmo conhecendo as misericórdias do Senhor e assim se tornou naquele impenitente que levou a Esperança de Israel até a Sua crucificação.
Porém esse senhor Judas teve o seu trágico fim tal como os pecadores impenitentes, morreu enforcado e, que me desculpem os que acreditam, mas não será a tradução do “Evangelho de Judas”, que esse personagem vilão passaria a herói.

Se a sua atitude foi de obediência, porque o remorso?
Não, eu não me rendo a essa visão agnóstica ou cabalística, pois eu amo JESUS!

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