UMA PREOCUPAÇÃO
Por José Carlos Barroso
A sexta feira em São João tem se tornado um problema
para quem precisa de concentração, imaginação, meditação, concatenação para exercer
o seu trabalho consciente, de forma competente, livre de qualquer incidente,
que possa afetar a sua mente, sim porque é imperioso se estar silente.
O problema surge e se assenta em razão de existir sons
em profusão, que acabam fazendo aquela confusão, e assim passamos a ver e sentir mais uma banalização.
São sons de vários tipos chegando e partindo de vários
lugares dos mais nobres ou dos mais vulgares, o que tem nos levado a pensar que
estamos em um front de guerra, com a utilização de potentes canhões de sons.
Como se não bastassem os sons registrados e legalmente
constituídos, vem surgindo os consentidos e, os não autorizados e os tolerados,
os moderados e até dos maus educados.
A balburdia minha gente está instalada, não tem hora
para começar muito menos par terminar, pois cada loja agora possui o seu “somzaço”
seu som com aço, cada um mais potente do que o outro, e nós diante desse
desafio totalmente impotentes nos tornamos uns palhaços .
Enquanto
isso nosso sistema auditivo segue a lei do altivo, e até mesmo a lei do não
permissivo, e eu, nessa esteira sigo fazendo a minha parte, sendo apenas combativo.
Mas
meus prezados eu lhes confesso que esse absurdo vai me deixando desacreditado,
indignado, pasmado, ao tempo em que fico irritado certo que serei execrado, mas
convenhamos, paciência não é para todos, ou tem limite.
Então
fico a me perguntar, até onde vamos com esse pode tudo, tudo pode, pois há muita
gente que com isso não pode aguentar!
Afinal
eu não faço leis nem as faço serem cumpridas, resta-me então falar, esbravejar,
incomodar até que o alivio alguém possa nos dar.
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