GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sexta-feira, 25 de março de 2011

"REMIXANDO" O AUTORITARISMO

Por José Carlos Barroso

Navegando pela Internet e, por entre sites de minha preferência acabei por deparar, com a triste noticia alçada no site sj online, sobre constrangimento sofrido pelo repórter Fernando Motta no exercício de sua profissão.
O absurdo constrangimento sofrido pelo repórter teve como protagonista um funcionário da Prefeitura Municipal, fato acontecido na última quarta feira, quando Fernando que é repórter de sj online e, da rádio Transamérica empenhado na execução de uma matéria sobre um trailer literalmente "jogado ao mato", foi enxotado das dependências da garagem da Prefeitura localizada no bairro Cidade Nova.
Aliás, sobre o trailer, os fatos envolvendo o mesmo foram comentários deste blog, em postagem anterior a esta, e também se trata de um grande ABSURDO.
Ficamos pasmos com a noticia e logo imaginando se estavam a remixar os tempos de autoritarismo, sejam dos coronéis, ou dos militares.
Mas o que ficou demonstrado mais uma vez foi a dificuldade de convivência democrática entre as instituições e, de compreensão do significado conceitual e prático da democracia e, da liberdade de imprensa; democracia, que bem ou mal, foi conquistada ao longo da história deste País, com suor, lágrimas e sangue.
É inadmissível, meus caros amigos, que em pleno exercício legal da profissão, jornalistas, sejam feridos em sua integridade física, moral e profissional, sejam envergonhados publicamente por supostos conflitos, que não lhe dizem respeito, quando apenas e tão somente ensejam cumprir o seu papel de informar ao povo o que está a ocorrer, nesta cidade, que ao que parece por esses atos abruptos, já foi livre um dia, desse coronelismo arcaico e retrogrado.
O Estatuto do Jornalista em seu art. 11º (Liberdade de consciência) prescreve que o jornalista não pode ser constrangido a exprimir opinião ou a executar atos profissionais contrários a sua consciência, gozando, dentro dos limites previstos na lei, no exercício da sua função, de direitos e garantias: de liberdade de expressão e criação; de acesso às fontes oficiais de informação; de garantia do sigilo profissional; de garantia de independência; de não ser detido, afastado ou, por qualquer forma, impedido de desempenhar a respectiva missão no local onde seja necessário a sua presença como profissional de comunicação social, nos limites previstos na lei; de livre – trânsito e permanência em lugares públicos onde se torna necessário o exercício da profissão; entre tantos outros, que necessário que se faça conhecer, para que fatos como este não venham mais ocorrer.

Agora, meu preclaro Fernando Motta, se você precisar de uma foto do trailer naquele mato eu tenho duas, estão as ordens, pois o caso já está na Justiça, afinal esse é mais um caso de Justiça para a Justiça.

EIS A NOTICIA:
O repórter Fernando Motta, do Portal SJ Online e, Rádio Transamérica sofreu constrangimento no exercício de sua profissão ao tentar fazer uma matéria sobre um trailer que foi retirado pela prefeitura de seu local, com base no atual Código de Posturas do Município. O jornalista foi expulso da garagem municipal aos gritos pelo servidor público, Luciano Vital Souza Reis, na quarta-feira (23/03)
Segundo Fernando Motta, ao entrar no terreno da garagem e rumar até os fundos onde o trailer estava estacionado, no meio do mato e na beira do rio, no intuito de colher dados para uma matéria a ser divulgada na Rádio Transamérica e Portal SJ Online, recebeu o aviso de um dos funcionários que disse o seguinte: “a chefia falou que você não pode entrar aqui”. Imediatamente o repórter acatou a ordem de se retirar, guardou os equipamentos no carro e começou a manobrar para sair, mas quando começou a se movimentar com o veículo foi surpreendido por Luciano Vital Souza Reis, Chefe da Defesa Civil do Município, que veio correndo pedindo para que ele parasse, gritando: - “Você está pensando o que? Aqui não é a casa da mãe Joana, aqui tem regras, tem que ter permissão para entrar aqui, tem que parar na portaria. E aos berros falou: - ” Se fosse na minha casa eu te daria um tiro na cara.” Detalhe, no local não existe portaria, porteiro e nem placa indicando que é proibida a entrada de pessoas estranhas”.
O jornalista não reagiu aos insultos e imediatamente, sob orientação jurídica, registrou queixa na Delegacia de Polícia, através do B.O. nº M2487-2011-0000766. Os envolvidos terão, futuramente, que comparecer no Fórum da Comarca para esclarecimento dos fatos.
Este incidente nos faz relembrar dos “Anos de Chumbo”, época em que a ditadura militar estava no poder.

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