GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



quarta-feira, 28 de julho de 2010

TAPINHA NÃO DOI?

Por José Carlos Barroso
Mais uma vez meus irmãos começamos por uma historia e, desta vez contada pela escritora americana Astrid Lindgren, que bem ilustra e, de maneira afetiva a irracionalidade do castigo físico, e de como ele é visto pelos olhos de uma criança.
Esta historia vem a propósito, vez que o Presidente Lula acaba de enviar para o Congresso projeto de lei que proíbe qualquer palmada pelos pais nos filhos.
Sobre a proposição ousamos emitir nossa modesta opinião, com base na nossa condição de filho, pai, ex-professor, ex-diretor de Colégio, como profissional da área do direito e, pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, como um soldado a propagar a Sua mensagem Messiânica.
Certa vez, uma senhora contou que quando era jovem não acreditava no castigo físico como uma forma adequada de educar uma criança, apesar do pensamento comum da época incentivar o uso de um fino galho de árvore para corrigir a criança. Um dia, o seu filho de 5 anos fez alguma coisa que ela considerou muito errada e, pela primeira vez, sentiu que deveria dar-lhe um castigo físico. Ela disse para ele que fosse até o quintal de sua casa e encontrasse uma varinha de árvore e trouxesse para que ela pudesse aplicar-lhe a punição. O menino ficou um longo tempo fora de casa e quando voltou estava chorando e disse para a mãe: "Mãezinha, eu não consegui achar uma varinha, mas achei uma pedra que você pode jogar em mim". Imediatamente a mãe entendeu como a situação é sentida do ponto de vista de uma criança: se minha mãe quer bater em mim, não faz diferença como e com o quê; ela pode até fazê-lo com uma pedra. A mãe pegou seu filho no colo e ambos choraram abraçados. Ela colocou aquela pedra em sua cozinha para lembrar sempre: nunca use violência.
Antes de qualquer opinião ser emitida, vejamos o que nos diz a Bíblia: “Que filho há a quem o pai não corrija?” HB 12:7. “A correção produz um fruto pacifico de justiça” – Hb 12:11. “O filho sábio ouve a correção do pai” – Prov.13:1. “ O caminho para a vida é daquele que guarda a correção”- Prov. 10:17. “A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele” – Prov. 22:15. “As repreensões da correção são o caminho da vida”.Prov. 6:23. “O tolo despreza a correção de seu pai” – Prov. 15:5. “Ouve o conselho e recebe a correção para que sejas sábio nos teus últimos dias” – Prov. 19:20. “O pai (ou mãe) que poupa a vara odeia a seu filho, mas o que o ama a seu tempo disciplina” Prov. 13:24. “A vara (a palmada) e a repreensão dão sabedoria, mas a criança, entregue a si mesma, envergonha a sua mãe” – Prov. 29:15. “Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno” – Prov. 23:14
Entendemos amados, que o que não pode haver é ódio quando da disciplina, e o uso da vara (correção com vara mesmo, ou mesmo com palavras). Estes atos devem estar acompanhados das explicações ao nível da correição, sob pena dos pais serem levados ao extremismo, como no caso bárbaro dos Nardoni.
O que não entendemos é o poder público vir agora querer intervir na família, em um assunto estritamente parental. Antes de gastar dinheiro público fazendo leis para punir os pais, é preciso educar, e conscientizar. É fácil, primeiro ensina, depois cobra e, exige, que pratique o que aprendeu. Não fazendo, aí sim vem a punição. Nunca uma agressão, pois hoje a criança é agredida, e amanhã certamente ela será o agressor. É a mesma moeda.
Deus nos mostra que a arvorezinha pode ser endireitada, o que se torna impossível depois de grande e que a boa fama depende como os pais regem a sua família.
Graças a Deus fomos criados sem excessos, até porque nosso pai vivia a dizer “Tudo em excesso é demais”. Levamos sim nossas palmadas, de forma comedida, porém primeiro nos alertava.
Educa bem os que usam bem as palavras, atos, acompanhados de olho-no-olho, de silêncio grávido de sentido; acertam na educação dos filhos os pais que sabem – e tem coragem – de escutar. Pais que falam palavras vazias, que fingem ser o ‘amigão’, abdicando-se de sua autoridade de pais, podem estar cometendo uma fraude educativa. Castigos e punições, como também dar prêmios sem merecimento, podem causar efeito negativo na formação do futuro cidadão.
Equilibrar palavras e atos assertivos, sem recorrer o uso de violência física é fazer da educação uma arte e nova ética para uma nova geração que poderá ser mais democrática e mais feliz.
Que Deus Misericordioso nos livre das intervenções do inimigo e nos abençoe!

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