GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



terça-feira, 16 de novembro de 2010

CÂMARA MUNICIPAL ARDE EM NOITE DE VOTAÇÃO POLEMICA:

Por José Carlos Barroso

Acabo de chegar de uma reunião extraordinária do Legislativo Municipal de São João Nepomuceno, e em pauta a votação da autorização do Legislativo para que o Executivo possa celebrar convenio entre o Município de São João Nepomuceno e a COPASA, que em síntese e, entre outras questões de mérito, oneraria o orçamento familiar, principalmente daqueles que sobrevivem com parcos recursos, com um aumento a principio em torno de 40% sobre o cobrado nas contas de água, desta feita pelo esgoto.
Uma tarifa injusta e inconstitucional, da forma como proposta, como é absolutamente absurda, já que antes mesmo do serviço implantado estaríamos pagando por ele.
Mas deixo aqui como cidadão são-joanense às impressões colhidas em especial em uma votação polemica, mas de suma importância para o povo já que à distância sentíamos, como víamos fecundar no útero da inconstitucionalidade um projeto de lei que sinceramente lamentamos a posição dos que o defendem, embora respeitemos a posição de cada um, já que partimos do principio que vivemos em um estado democrático de direito, e por assim ser a manifestação de nosso posicionamento não pode ser encarada como ato de rebeldia, de aferro, de oposição a quem quer que seja.Estamos sim do lado da seriedade com a coisa pública, do lado do povo, esse sofredor que na grande maioria, luta tenazmente para proporcionar a sua família moradia e, alimentação digna.
Vejamos então:
Para começar de um lado postado estava o movimento dos Vereadores, formados pelos seguintes edis: Irio Henriques, Antonio Braz, Francisco, Professor Rodrigo, e Edson Silva, que chamaremos de “ANTIPATICOS” a causa de se taxar um serviço, ainda não prestado pela COPASA, mas que aos nossos olhos são responsáveis e coesos, seria o grupo dos coerentes, com posições firmes, calcadas em leis e em opiniões mais técnicas, onde predominou o discurso, mesmo que inflamado, mas bem equilibrado, como bem articulado, mostrando maturidade legislativa pelo conhecimento da matéria, olhando principalmente os interesses do povo, aquele a quem como representante devem eles satisfações e prestações de contas, sem nenhuma demagogia.
Do outro lado, vimos o grupo dos “SIMPATICOS” formados pelos seguintes edis: Doutor Santos, Doutor Biel, e Sibéria todos simpáticos a causa de se taxar um serviço, ainda não prestado pela COPASA, e embora também observássemos um grupo coeso, o mesmo também se postou com posições firmes, algumas até com opiniões técnicas, certamente assimiladas pelas diversas autoridades do assunto que já anteriormente discursaram em oportunidades outras, mas o que mais se viu foi o voto motivado pela ação coercitiva, onde o resultado não poderia ser outro, a não ser aquele de posicionamento no interesse claro de servir a dois senhores, ou seja, o executivo e o povo.
E foi ai, que falharam, com as máximas vênias, tentando dizer e fazendo - se entender de forma contrária, falavam das suas preocupações com a saúde da população principalmente, dando a entender que a posição mais acertada seria a da aprovação “às escuras” de algo que não sabem se quando der a luz, nascerá bonito ou feio, mesmo sabendo originário de um útero mais do que inconstitucional o que obviamente devem ter esquecido isto propositalmente.
O pior meus caros, é que tudo sobre um ar de petulância, de falta de apreço a intervenção do ilustre representante do Ministério Publico, que se manifestou publicamente em desfavor dada à inconstitucionalidade da matéria alçada àquela Casa de Leis, quando um dos SIMPATICOS disse: “essa questão de inconstitucionalidade deve ser julgada pela Justiça e, se o Promotor assim deseja, que interponha contra, porque eu sei que ele perderá esta questão”.
Naquele momento aquele vereador subestimava não só o Ministério Publico, mas também a todos os Vereadores e de forma mais gravosa a legislação, como implicitamente estava a dizer que era desnecessário a Comissão Legislativa de Constituição e Redação, na Câmara.
Observamos ainda que esse mesmo grupo pecou mais pela sofisma formal, quando tentaram levar a platéia (composta lamentavelmente de poucas pessoas) e a seus pares, ao caminho de um raciocínio, que foi invalidado pela aplicação incorreta das regras de inferência.
Definitivamente e contrapondo é inconcebível, que esperavam eles derribar possíveis votos contrários ao projeto, e assim conquistá-los à causa que defendiam, que ao nosso ver, e salvo melhor juízo e jamais “Juiz” era de dar dó, pois ninguém em sã consciência votaria contrário a um projeto que trata além da nobre causa da preservação do meio ambiente também a mais nobre delas, ou seja, a da saúde do povo.
Resultado final, cinco votos contra a lei e três a favor, já que o presidente só vota em caso de empate, por conseguinte o projeto foi REJEITADO ganhando não os “ANTIPATICOS”, mas o povo, então os nossos parabéns, pois a vitória é sua e a luta é nossa.

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