ANTÔNIO JOSÉ TORRES

UM PASTOR DIGNO:
José Carlos Barroso

Não há neste texto, caros irmãos, qualquer pretensão em ser mais, aliás sinceramente e, sem demagogia, quero mesmo é ser menos sempre. Tudo o que aqui escreveremos é fruto de observações, nesta busca da perseverança na palavra do Senhor. Não sou o Juiz do mundo, mas não serei o sem juízo no mundo, porque por misericórdia fui resgatado do lamaçal.

Hoje estaremos falando de um pastor, muito conhecido, e que desejo honrá-lo, como ele tem feito com minha família e muitos de nós. Lembrem-se de que falei em observância e, é nesse caminho, que insisto permanecer, como bom mineiro e, até porque pouco me é dado a conhecer.

Estaremos falando do Pastor Antônio José Torres (Pastor Dé) da Comunidade Cristã Evangélica, instrumento do Senhor na disseminação da palavra que vivifica. Homem digno, que por determinação do Senhor, entrou em nossa vida.

Assim, amados, pela observância do caráter de um pastor podemos definir o seu ministério. Dé é um desses pastores cujo caráter é íntegro, digno, produz um ministério limpo, repleto de graça e de verdade.

Contrariamente se encontrarmos um pastor sem caráter, fatalmente, dará causa a um ministério sombrio, triste, pelas mentiras, pela arrogância, pela vaidade, até a adultérios e roubos. Infelizmente será um ministério de falácias, calcado no pecado e, certamente condenado pelo Senhor.

Há por aí, caros irmãos, muitos enganadores, infelizmente. Pergunto, de que adianta um ministério aclamado pelos homens, mas reprovado por Deus. O Pastoreio é dom de Deus e quando se trata de liderança pastoral há um trecho da palavra de Deus que muito me chama a atenção. É o texto de Mateus 7:21-23, que diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.”

Essas palavras resumem tudo o que queremos dizer a respeito e, se temos o dever de ser um testemunho vivo, assim também deverá ser o pastor. I Pedro 1.16: Sereis santos, porque eu sou santo.

Um líder não necessita ficar preocupado como está sendo visto pelos homens, o que dizem a seu respeito. Ele não precisa se mostrar vitorioso perante homens. É o bom testemunho que fará desse líder um vitorioso diante do Seu Senhor, pois Deus sabe que o bom testemunho agrega as ovelhas, enobrece o reino de Deus, honra o nome do Senhor, não escandaliza os mais fracos na fé.

Se um líder possui testemunho condenável, deplorável, reprovável, se suas motivações mais íntimas são mesquinhas e egoístas, se suas atitude segregam, porque são tomadas de iras, se não pertence aos mansos de coração, na verdade, esses líderes estão tornando o nome de Deus em vão todas as vezes que realizam milagres, profetizam ou expelem demônios, estando claro que no dia-a-dia “praticam a iniqüidade”, promovendo a si mesmos.

O pastor precisa ter coração limpo se deseja servir a Deus com integridade e um testemunho pessoal aprovado. Davi escreve “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente” (Salmo 24:3-4). Por isso, o líder da igreja, deve conservar o “mistério da fé com a consciência limpa” (I Tm. 3:9).
Jesus, no sermão do Monte, entre outras bem-aventuranças, declarou que são “bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mt. 5:8). Deus se importa muito com um coração limpo. Por essa razão, Jesus inclui os limpos de coração em suas bem-aventuranças.

Portanto, observando acabei por saber, que cabe a cada líder pastoral avaliar diariamente como está o seu coração. E esse exercício devocional naturalmente para o Pastor Dé é exercício imprescindível, e corriqueiro, pois somente os limpos de coração verão a Deus e, assim, serão considerados bem-aventurados.