GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



domingo, 7 de março de 2010

O QUE APRENDI AMANDO III

EM ABSOLUTO
José Carlos Barroso

O sonho filosófico
De procurar o absoluto
Que contem a perfeição
Que detêm o infinito
Não é sonho impossível
Que se sonha encontrar

Requer apenas uma troca
De deus por Deus
Pois a realidade suprema
Em absoluto depende de outros
Está evidente nos testemunhos
De quem é o princípio e o fim
Só a Ele é possível o impossível

FAZ CHOVER
José Carlos Barroso

Senhor!
A sequidão tem aniquilado
Não há chuva nos corações
É tórrido nosso torrão

Seja rio sobre esta terra seca
O que é árido anseia pela chuva
Então faça chover Senhor

Não quero estar esquálido
Abra as comportas do céu
Nossa terra não comporta
A morte desta seca que seca

O leito deste rio se definha
Endurece e apresenta rachaduras
Faça então brotar água no deserto
E que possa assim exale o cheiro da vida


IMARCESCÍVEL
José Carlos Barroso

Flor negra do lamaçal
Degenerada se regenera
Permaneça incorruptível
Não se suje e não murche

Não se entregue às máculas
Tu que és propriedade santa
Conte com a coroa de glória
E assim ornada não murchará

Clame ao Senhor do jardim
Para que seja imarcescível
E persevere ao assim viver
Para que possa ser formosa

Tenha sempre o doce perfume
Para impregnar todo o mundo
Com as fragrâncias do Altíssimo
Pois tudo podemos em seu nome


OS ASSALTANTES
José Carlos Barroso

Assim nos diz o Senhor em Sl 1 e Jr 17


Os assaltantes das trevas
Buscam os arbustos solitários
Os que habitam terras secas
Os que confiam em homens

Os que esperam no Senhor
Têm raízes firmes no ribeiro
Não lhes importa o calor
Suas folhas são sempre verdes
Mesmo diante da sequidão

Eles sabem que receber-se-á
Segundo o proceder de cada um
Segundo o fruto de suas ações

Então buscam os maculados
Porque dois são os caminhos
E diferentes são os destinos
Mas a sorte é estar no Senhor


O ABRAÇO E O BEIJO

José Carlos Barroso

O abraço
Acolhe
O osculo
Exprime o amor

O abraço
Desvenda o amor
O osculo
Explicita o amor

O abraço
Libera o amor
Mas é com o osculo
Que se exercita o amor

Com o abraço
Perdoa-se
E se é perdoado
Mas é com o osculo
Que se confirma o amor

Porque assim nos foi ordenado
Co 16.14 Todas as vossas obras sejam feitas em amor.
Porque o amor vem do Senhor

Assim:

Co 3.17 E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

A VERDADE DAS SOMBRAS
José Carlos Barroso

Mãos brancas e mãos pretas
Não sei se mãos têm cores
Se elas são mistura ou ausência
Mas sei que ao se entrelaçarem
Refletem somente amores

Assim as mãos que se trançam
Ao formarem um espaço privado de luz
Refletem a verdade da única cor que reluz
Formam a sombra do amor de Jesus
Deste ato é isto o que se deduz

Quando as mãos de duas pessoas, uma branca, outra preta se encontram num cumprimento, produzem o efeito da sombra, que só tem uma cor.

ARTIMANHAS
José Carlos Barroso

O deus do século
É ardiloso no combate a grande obra de Deus
Com repertórios infindáveis de maldade
E deles se utiliza nos momentos precisos
Para que a verdade não seja dada a conhecer

Se os artifícios são vastos
Não se pode dizer o mesmo do fim
A destruição dos homens e da família
Mas ele esqueceu que a oração e nossa arma
Ele se esqueceu que só Deus é escudo e espada

Hoje ele ganhou posições
Mas não sabe que eu não sei perder
E que o exercito está pronto para a guerra
E com Ele venceremos o mundo

O SONHO
José Carlos Barroso

Não sonho sonhos comuns
Como os que sempre sonham
Porque os sonhos que sonho
São sonhos na verdade
Com a única Verdade

Mas se sonho com imagens
Sonho com elas despedaçadas
Porque elas nada sonham
Não nos falam a Verdade
Não andam pelo Caminho
Não têm o brilho da Luz
Como não são mediadoras
Porque estão todas mortas
São esculturas de homens
Esculpidas pela iniqüidade

Assim eu sonho
Meus sonhos em obediência
Pois sonhar com imagens mortas
É um erro que não quero ter
Nem sonhando.

Êx 20.4:Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

I Tm 2.5:Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.


A VIDA NA ARCA
José Carlos Barroso

A vida no mundo é uma arca
E o homem com ela não arca
Ma há aquele que nela embarca
Afinal há bichos de toda espécie
Guardando suas diferenças
Muitos fiéis a suas crenças
Externando suas indiferenças

Há o mau cheiro e os gritos
Ambos intoleráveis
Há medos e fomes
Estados insuportáveis
Há o antagonismo
Da empatia e da aversão
Uma gerando ciúme
Outra provocando confusão

Há trombas enormes a se intrometerem
Peçonhas a envenenarem
Línguas felinas a ferirem
Por muitos denegrirem

Há o leão a mal governar
O rato ladino a roubar
Enquanto os camaleões se adaptam as circunstâncias
Acuados mudam de cor

É força do instinto
É a corrida pela sobrevivência
Ou é a vida e suas contingências?

Mas há também o papagaio que repete
O macaco que imita
Como há a cobra traiçoeira que irrita

Já o cão ladra em vão
Pelo gato que furta o pão
Enquanto isso a coruja presta atenção
Olha a maritaca que grita
Bem folgazão ronca o urso
O jacaré parece dormindo
Alheio ao tigre que se agita

Mas são os passarinhos
Que cantam logo depois das tormentas
E são as formigas
Que se organizam em meio aos parasitas
Que sugam e os vermes que consomem

O homem incessível nada sente
Com a vida não está contente
Não vê a arca em meio às ondas revoltas
Não sabe que a bonança se aproxima
Que o ramo verde está próximo de ser entregue
Porque lhe custa a acreditar
Que quem permite a noite é porque já fez o dia
Quem fez a morte é o mesmo que deu a vida
Porque foi com Sua morte que Ele salva e restitui a vida .

EU VI
José Carlos Barroso

Cantei, como clamei
Louvei e glorifiquei
Ao Salvador meu Rei

Foi então que eu vi
Quando meus braços estendi
A luz intensa que cegou Paulo
O forte sinal aos incrédulos

Emoção senti
Extasiado fiquei
Foi aí que copiosamente chorei

Muito forte abracei
Seu Santo nome gritei
Muito e como agradeci
Quando em línguas orei

Era o Espírito Santo eu sei
Com ele estive e falei
E assim me expressei
Gloria a Deus!
Porque creio
Ele vive
Em mim está e eu nele
Aleluia!

Atos 2.4 E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem.
1 Co.14.2 Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espíritos fala mistérios.


ÉS TU (All of may life for you)
José Carlos Barroso

Eu vi a perseguição
Senti e sofri a destruição
Contemplei indignado a aflição
Como vivi perto da indefinição
E toda a minha força veio de Ti

Porém hoje a noite chora
As faces ocultas da perdição
Enquanto minha face descansa
Em face às lágrimas da face
Proclamando a Tua vitória
Pois a minha vida és Tu

Não quero erigir esfinges
Não anseio construir pirâmides
Nem alicerces de vanglorias

Pelo batismo do espírito
Toda a minha esperança és tu
E todo meu amor é do meu amado


SONS DO CÉU
José Carlos Barroso

Ao mugir do chofar
Os sons passam a comandar
Meus encontros de louvor
A Ele de infindável amor

Sons do riso partem dos céus
Eu ouço e deles me embebedo
Clamo e louvo intermitente
Para que eu veja o emitente
Porque serei agora o remetente

Entendo agora Senhor
A Tua gloria desceu
Como subiu para Ti
Pois cheguei ao Espírito
Que é sempre todo Santo
Aleluia meu Rei!

DESEJO DE MENINO
José Carlos Barroso

Quando menino desejava
Ser sempre menino
Ser ainda menino
Ser depois de menino
Menino

Porque menino é pureza
Puramente destreza
Menino não tem tristeza
Vive só com a beleza

Confesso que quando menino
Sonhava crescer
Crescer mas para ser menino
Ser menino até morrer

Mas menino não morre
Menino nasce,
Menino cresce
Menino é sempre menino
E se um dia menino morrer
Ele morre mas vira anjo
Anjo num é menino?

OSSOS SECOS
José Carlos Barroso

Vejo ossos deitados
Estive enterrado cativo
Mas a sepultura se abriu
Para o entendimento da submissão
Para o conhecimento pleno
Foi assim que ouvi e vi a palavra

Tenho agora o Seu Espírito
Ao seu controle viverei
Na espera do novo Consolador
Para que os ossos tenham vida
Diante da nova promessa

Eu confio em Ti Senhor
Afinal em mim habitas

SOBERBO
José Carlos Barroso

Ao soberbo sobeja arrogância
Ao arrogante abunda empáfia
Que assoberbado afunda na altivez
Permanecendo altivo é enganoso

Sendo enganoso se engana
Como amante de si mesmo
Foge da vida embebido e presunçoso
Assim é a vida orgulhosa da impiedade

Então exalta o humilde
Humilhando ao soberbo
Esquecendo sua empáfia
Subjugando sua altivez
Afinal sua alma não é reta Nele
E você necessita somente Dele
E é Ele que lhe proverá.


OS LIVROS
José Carlos Barroso

Os livros falam
São enfáticos
Por vezes apáticos
Como solução dos litígios

Também emudecem
Quando falam do amor
Ou resumem tudo em dor

Eles gritam a consciência
Podem até construírem a razão
Quando há perdição

Porém
Somente um contém
A solução enigmática
A concordância
A consonância
Os mais profundos ensinamentos
Todos os mandamentos

Somente um contém o poder
De torna-me fleumático
Nos devolvendo a paz
Somente um contém sabedoria
Tantas palavras de amor
Porque foram ditas pelo meu Senhor


PEDRAS
José Carlos Barroso

Pedras compõem os percalços
Formam os panteões dos deuses
A escadaria dos povos incas
O caminho do povoado dos maias
Os estádios de Roma

E pelo caminho até Heras
Quantos não embaraçaram em ervas
E tropeçaram em pedras sobrepostas
Rumo a luta com Zeus

O que é a vida senão pedras
A se transpor ou a se compor
Os templos no tempo dos gregos
Onde moravam as tempestades
Pois até elas tinham seus deuses
Pois eles não conheciam o de Paulo

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