GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sábado, 27 de abril de 2013


O ENFIM RECORRENTE... É O FIM

Por José Carlos Barroso


A palavra enfim, um advérbio de tempo, significa finalmente, afinal e, refere-se também a uma conclusão. Na seqüência enfim transmite uma noção ao final de alguma coisa.
Contudo alguns empregam esta palavra de forma repetida e, assim constituindo um vício, um cacoete, as vezes até fora do contexto, ou de forma conclusiva não o sendo.
É aí que aparece então como uma mania, com finalidade de serem muletas da linguagem como, por exemplo: meio que – tipo assim – a nível de – enfim – percebe – entende – veja bem – como eu estava falando – em quanto mãe, e uma série deles, que na verdade são complicadores da linguagem, pois são vícios de linguagem, com aplicação repetida incisiva, podendo ser notada mais nos discursos do que nos textos já que o seu emprego em textos poderá ser verificada a repetição e haver o ajuste, contrariamente ao discurso.
É uma maquiagem que vira vício, e ao contrário do que se pensa são mais do que muletas, pois há termos, expressões e raciocínios viciados, que ajudam a promover confusão na comunicação cotidiana.
Estamos destacando desta feita, o que temos ouvido por ocasião das entrevistas no rádio onde alguns comumente se utilizam do emprego de vícios complicadores, ênfase hoje para o “enfim” que trucidou nossa paciência, e feriu nossos ouvidos, já que após o seu emprego tanto a frase, como o raciocínio ficava incompleto e, esse “enfim” foi somente uma expressão anterior ao ponto final em uma frase, e nada mais do que isso.  
Inobstante, nem toda marcação repetitiva, é vício. Há expressões recorrentes, sem significado aparente numa frase, que servem antes para destacar partes do discurso ou reforçar um sentido. Algumas são até desejadas no meio em que ocorrem como é o caso dos telefonemas, onde é usual o emprego repetido do sim – do sei – e o aham – que não tem nada a haver com a mensagem.

O emprego do “enfim” me causou incomodo, pois quando o interlocutor em sua fala havia esgotado seus recursos de conhecimento, ou o seu vocabulário começava a se exaurir vinha logo um “enfim”, assim como por outras vezes eu ouvi o cê entendeu, enquanto isso, ou aquilo, ne, e o terrível a nível de. 

Assim meus caros o emprego do “enfim” como o que eu ouvi hoje, de uma forma mais do que recorrente “é o fim” (com trocadilho proposital)  

Nenhum comentário:

Postar um comentário