GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



terça-feira, 9 de abril de 2013


A música entristeceu e, nós emudecemos
Morreu Marku Ribas:
                                                                                                                        Por José Carlos Barroso
Da esquerda para a direita: João Carioca - MARKU RIBAS - José Carlos Barroso - Roger Resende -  Heldemir
No palco do MULTIMINAS em Belo Horizonte.


Era noite de sábado, dia 6 de abril de 2013. Dia em que a música entristeceu e, nós emudecemos, morria o grande compositor, cantor e instrumentista Marku Ribas.
Não foram muitos os nossos encontros, mas foram suficientes para que pudéssemos armazenar um elenco de pérolas e informações sobre o mundo musical, até então desconhecido por nós.  
Tudo nasceu simples, como ele era na sua essência. Lembro-me bem que há algum tempo atrás por telefone fomos apresentados por Marcelo Mendonça.
Tratava-se de um músico, que havia tocado com nomes como Nara Leão, Wagner Tiso, Djavan, Chico Buarque, João Donato, entre outros. Musico renomado, que viveu quatro anos no Caribe, dois anos na Ilha de Martinica e dois anos na Ilha de Santa Lúcia, onde se encontrou pela primeira vez com Bob Marley ainda conhecido como Robert, cantor do conjunto The Wailers. 
Ficamos extasiados quando ainda soubemos que em 1984, Marku Ribas foi convidado por Mick Jagger a participar do clipe da música "Just Another Night" e a tocar com o Rolling Stones, no ano seguinte, no tema "Dirty Work".

Não precisava de mais nada para que Marku viesse logo até São João e, Marku nos brindou ao se apresentar em uma de nossas exposições agropecuárias, quando usou vários objetos de onde tirava seus sons com maestria invejável. Recordo-me bem de um tronco oco e um instrumento africano pelo qual nos apresentou a bela musica da Namíbia.

Tempos depois ele voltou a São João Nepomuceno, daqui gostou e dele gostamos, e ele veio por ocasião de uma das semanas da cultura, se apresentando no Centro Cultural em trabalho cultural voltados para os alunos de nossas escolas e a noite se apresentou na Praça Coronel José Brás  Um verdadeiro monstro, voz grave e forte, tal como fisicamente impressionava.

Encontramo-nos ainda em Belo Horizonte por ocasião do MUlTIMINAS, quando cantou na mesma ocasião que Roger Rezende. Sucesso total um dia em que Minas conheceu nossa terra. Depois o bate papo se estendeu até sua casa, e mais música!

Passados alguns anos nos encontramos novamente com Marku Ribas, agora em Nepopó e, no restaurante Salú, sentado conversando com Ney Morais e Everson Resende, e aí o dia foi pequeno, pra tanta cultura!  

Depois não nos vimos mais a não ser escutando-o através de suas musicas até o dia em que a música entristeceu e, nós emudecemos.

Nesse dia fiquei imaginando que Marku Ribas deve ter morrido conforme seu desejo, pois sua mulher Maria de Fátima Ribas disse a um repórter: 

"Ele acabou de falecer. Teve uma morte linda, com as filhas cantando ao lado dele" 
  
Até um dia desses meu camarada...
No dia da gente se encontrar...

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