GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



sábado, 23 de fevereiro de 2013

DESENCONTROS, EQUÍVOCOS E DESCONHECIMENTO



Por José Carlos Barroso


A segunda reunião do legislativo são-joanense foi marcada por equívocos, desconhecimento, e desencontros, quando da apresentação de projeto de lei apresentado, cujo texto ensejava a mudança do Dia Nacional da Consciência Negra.
A comemoração ocorre em 20 de novembro em todo território nacional, e esse dia é dedicado à ampla reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, e o dia 20 de novembro foi escolhido por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares o grande líder negro,(20 de novembro de 1695).
De acordo com o vereador propositor do projeto de lei, cujo fito era alterar o dia 20 de novembro, o projeto não era dele e sim de um grupo de empresários que solicitaram a mudança.
Terrível equívoco, pois como se falar que o projeto não era do vereador se foi ele que o apresentou, recebendo a seguinte numeração projeto de Lei 02.2013 que altera o projeto de Lei n 58/2012.
Lado outro, ao nosso entendimento a pretensão de se mudar o dia de uma Lei federal que estabeleceu o Dia Nacional da Consciência Negra fere a hierarquia, e aqui se inicia os desconhecimentos, pois Leis federais são as votadas pelo Congresso Nacional, com aplicação normal a todo território da nação, as Leis estaduais são as que votam as Assembleias Legislativas de cada Estado da Federação, e as Leis municipais, são as que as Câmaras de Vereadores aprovam e só vigem nos limites territoriais dos respectivos municípios.
Bem, mas depois de algumas manifestações sobre o projeto o Presidente da Câmara deu inicio a votação nominal e, pasmem o vereador propositor do projeto também votou contra. Entenderam? O vereador autor votou contra o seu próprio projeto. Ora, ora o certo mesmo era o vereador ter retirado o seu projeto da pauta de votação.
Não se muda feriado nacional. Já pensou se a moda pega? Vão acabar mudando o dia da Independência do Brasil.
A pretensão era completamente equivocada, e nos remete a hilariante piada em que vereadores de uma determinada cidade desejam mudar a lei dos vasos comunicantes – Lei de Stevin, em razão da construção de uma caixa d’agua na cidade, construída em uma várzea.
A Câmara se reuniu para estudar a revogação da Lei. Bem, mas depois de muita discussão um dos brilhantes vereadores disse: “Olha gente num vamo mexê nisso não, vai que isso é Lei federal e aí tamo roubado” 
Fica uma dica: O que sobeja, abunda. Ou o que é em excesso é demais, mas o pior ainda é mudar o imudável! Vai entender a cabeça dos outros! 


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