GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CARNAVAL COM CRISTO

RIO DE JANEIRO 2013


ISSO EXISTE?

Por José Carlos Barroso
Tenho visto e ouvido há muito, algumas incongruências, e sendo mais claro do que evidente isso tem me tocado, e incomodado ao extremo. Vamos lá!
Bem, meu prezado pode ser até que você não concorde comigo, mas eu precisava conversar com você. O carnaval bate as nossas portas, e com ele surge à promiscuidade do homem manifesta com total liberdade e, liberalidade. É chegado o tempo em que a ordem é não ter ordem, ser mal educado é comum, não há regras, e a regra é a falta de regras está na hora de ouvirmos a famosa frase: “O que é que tem”?
E é nessa permissividade injustificável que nasce os exageros, e a “chave” da cidade é literalmente entregue ao Rei Momo, numa forma de expressar a total ausência de controles e limites.
É o tempo da carne militando contra o espírito, ou seja, é o pecado afrontando a Santidade de Deus – pois encontra ambiente favorável para atender todos os seus desejos: imoralidade sexual, idolatria, adultérios, bebedeiras, patifarias, farras, invejas, ambição, egoísmo, divisões, brigas, roubos, e assassinatos (1ª Coríntios 6.9-10; Gálatas 5.19-21).
Este é o contexto do carnaval, e para os desavisados CARNAVAL é festa pagã nascida há mais de três mil anos e, e ao contrário do que muitos dizem, ela não surgiu no Brasil. É festa, que celebra a desordem, a rebeldia, e a imoralidade. E aí eu me incluo e, me penitencio, pois eu anunciei essa bestialidade à sociedade, aos filhos de Deus, oferecendo-lhes a oportunidade de renunciar a palavra do Filho de Deus. Eu era um imbecil, afinal eu estava morto.
E hoje, como novo homem, fico indignado e pensando como pude agir assim? E vou ainda mais à frente perguntando-me, como pode, então, o homem associar uma festa onde o pecado é cultuado de forma descarada, com a natureza de Cristo, o Santo de Deus (Marcos 1.24)?
Mas por mais absurdo que possa parecer, ainda existe em meio à cristandade atual, muitos que propagam esta festa mundana a pretexto de anunciarem a Cristo. E assim promovem o “Carnaval com Cristo”.
Mas vejamos, e atentemos, será que biblicamente esta é a forma correta de anunciar o Reino de Deus? Por acaso Cristo utilizou-se do contexto de festas romano-pagãs para propagar a Sua Doutrina?
Não, em todos os quatro Evangelhos, no Livro de Atos dos Apóstolos e, nas Cartas de Paulo não se encontra uma referência sequer de Jesus ou de seus discípulos aproveitando as celebrações carnais a pretexto de pregar as Boas Novas. Pelo contrário, a mensagem do Evangelho é radicalmente contra o pecado (“arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados” diz Atos 3.19), pois o cristão deve sacrificar os desejos da carne, morrendo para o mundo e vivendo para Cristo (Filipenses 1.21).
E é aí que nos vem algumas perguntas, tipo, como podemos usar o mesmo altar para adorar ao SENHOR e aos ídolos?  O que há de comum entre o justo e o ímpio? O que tem a ver o carnaval com Cristo? O que tem as trevas com a Luz?
Tenha consciência disto: Não é prudente aquele que é fiel a Cristo se juntar a um jugo desigual com os infiéis. E que concórdia há entre Cristo e Belial (Designação da inutilidade, ou da indignidade, ou da maldade, como muitas vezes personificadas no Velho Testamento)? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?
Lembrai que somos o templo do Espírito de Deus vivente, e assim está escrito na Bíblia: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso. 2ª Coríntios 6.14-18
E continuando a nos equilibrar nas cordas bambas dessas incongruências, o que tem a ver as trevas com a luz? A ordem dada por Deus ao povo de Israel quando este estava conquistando a terra de Canaã era bastante clara e direta: não adotem os costumes de seus moradores, adorando ao SENHOR da mesma forma que estes povos adoram seus deuses (Deuteronômio 12.4)!
Depois de expulsarem os povos daquela terra, arrasem completamente todos os lugares onde eles adoram os seus deuses, tanto nas montanhas como nas colinas e debaixo das árvores que dão sombra. Derrubem os alteares, quebrem as colunas do deus Baal, cortem os postes da deusa Aserá e queimem todas as imagens, para que ninguém lembre mais dos deuses daqueles povos. Não adorem o SENHOR, nosso Deus, do jeito que aqueles povos adoram os seus deuses. Deuteronômio 12.3-4
Cristo não veio a este mundo para unir o santo e o profano, mas para trazer divisão (Lucas 12.51), separando aquilo que é abominável a Deus e o que Ele aceita. Para os que pensam que ‘não é bem assim’, o estado da queda humana era tão irreversível que Deus não poupou seu único Filho, que no momento da cruz carregava sobre si o peso da ira de Deus (Isaías 53).
A cruz foi o meio pelo qual o homem pecador foi redimido diante do Santo e Justo Deus-Pai. O meio pelo qual conseguimos nos reconciliar com Deus, pois isto Jesus é o único intermediador entre o Pai e os homens (1ª Timóteo 2.5).
Talvez alguém possa afirmar: mas o propósito é correto, legítimo! Não, você erra por não examinar as Escrituras (Mateus 22.29)! As Escrituras ensinam também a forma. Nenhum dos apóstolos, nem discípulos ou o próprio Jesus pregaram se utilizando de meios carnais. A mensagem de perdão não era dissociada da mensagem sobre o juízo vindouro de Deus e a necessidade de arrependimento (abandono) de pecados.
Se utilizar da época em que o mundo celebra a ‘festa da carne’ (carnaval) é querer agradar bodes e ímpios disfarçados de cristãos! È Pura incoerência, pois a mensagem do Evangelho deve ser pregada como ela é. O Mandamento é suficiente (Salmo 119:96), não é preciso de meios pagãos para ser anunciado a todo o mundo, pois quem convence o homem do pecado é o Espírito Santo (Lucas 24.45; João 6.8; Atos 16.14).
E assim é que blocos análogos aos carnavalescos, onde o traje usado são os abadas vão aparecendo ano após ano, sempre se empregando temas diversificados desta festa, associados ao Evangelho de Jesus, sob o pano de fundo de uma adoração equivocada.Verdade e contradição, isso são frutos dos tempos? Não foi isto que Jesus pregou, mas é isso a Sua criatura inventou!
Deus salva a nossa terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário