Por Jocarlosbarroso
A política são-joanense começa buliçosa
e, fervente, e já neste último sábado chegou arrebentando, com uma grande
novidade, principalmente para quem sempre abominou o retrocesso.
Chegou e com uma
posição contraria que foge aos interesses coletivos, para atender ao próprio
ego, tornando – o dia após dia impossível.
Pois bem, mas a novidade trazida pelo vice – prefeito em festiva inauguração de seu birô foi quando de viva voz
e, em bom tom disse ao povo que rodeava diminuto espaço, de que agora estavam
apresentando na realidade dois candidatos a prefeito.

O político meus caros retrocedeu no tempo
chegando à cidade de Esparta, quando os reis da cidade-Estado governavam através de um sistema
conhecido como diarquia,
onde dois reis de família diferentes governavam com iguais poderes.
Na verdade a origem desta singularidade
monárquica ainda não está perfeitamente esclarecida pelos historiadores que
aventaram a hipótese de que a instituição foi um compromisso entre duas
famílias poderosas no período de criação do estado espartano no período arcaico
(séculos VIII - VI a.C.).
Os dois reis tinham poderes absolutamente
iguais nas atribuições religiosas, políticas, administrativas e judiciárias.
Embora o regime seja anacrônico (em
desacordo com o atual, em desuso) o candidato se pôs de satisfeito, e discursou
de forma entusiasta em defesa da diarquia da qual naquele momento difundia, e
assumia, embora saibamos que verdadeiramente o modelo espartano tinha lá suas
diferenças e preferências, o seu assemelhado aqui em São João também possui.
A inovação foi tão grande que não
convenceu, apenas acrescentou força ao ridículo.
Mas em momentos mais contundentes da fala
do político são-joanense, digo espartano é que ficou ele sem saber quem no período de guerra seria o
comandante supremo do exército e, quem seria do sacerdócio; assim enquanto um
rei protegia Esparta, o outro ia para o combate. Isto deve tê-lo espantado
certamente.
Que dúvida atroz quem seria o primeiro
combatente? Pois bem logo e, no inicio da semana um deles se pôs à frente, como
comandante espartano responsável pelo exercito, pois em uma rádio partiu desferindo
entre linhas farpas de cinismo, como se fosse o comandante supremo do exercito.
Seus arroubos de entusiasmo acabaram por
condená-lo ao cadafalso, porquanto o desdenhar nos pareceu mais rico do que a
própria riqueza perniciosa, de que detém.
A sua fala foi um desastre e ninguém por
mais que aparentasse o desejo de conte-lo nada adiantava. O comandante supremo
do exercito se mostrou ambíguo, com procedimento de incerteza, de insegurança
total.
A continuarem assim serão duas flechadas
e dois abatimentos.
Não há aqui interesse algum de macular quem quer que seja, apenas colocarmos no vulcão das vaidades uma pitada de comicidade.
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