GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



terça-feira, 17 de julho de 2012

DOIS PREFEITOS



Por Jocarlosbarroso
A política são-joanense começa buliçosa e, fervente, e já neste último sábado chegou arrebentando, com uma grande novidade, principalmente para quem sempre abominou o retrocesso. 
Chegou e com uma posição contraria que foge aos interesses coletivos, para atender ao próprio ego, tornando – o dia após dia impossível.
Pois bem, mas a novidade trazida pelo vice – prefeito em festiva inauguração de seu birô foi quando de viva voz e, em bom tom disse ao povo que rodeava diminuto espaço, de que agora estavam apresentando na realidade dois candidatos a prefeito.
Primeiramente ficamos preocupados com o pagamento de dois prefeitos, pelo município, pois não sei se comportaria mais um gasto desse nível, depois pensando melhor a novidade nos levou até a Grecia.
O político meus caros retrocedeu no tempo chegando à cidade de Esparta, quando os reis da cidade-Estado governavam através de um sistema conhecido como diarquia, onde dois reis de família diferentes governavam com iguais poderes.
Na verdade a origem desta singularidade monárquica ainda não está perfeitamente esclarecida pelos historiadores que aventaram a hipótese de que a instituição foi um compromisso entre duas famílias poderosas no período de criação do estado espartano no período arcaico (séculos VIII - VI a.C.).
Os dois reis tinham poderes absolutamente iguais nas atribuições religiosas, políticas, administrativas e judiciárias.
Embora o regime seja anacrônico (em desacordo com o atual, em desuso) o candidato se pôs de satisfeito, e discursou de forma entusiasta em defesa da diarquia da qual naquele momento difundia, e assumia, embora saibamos que verdadeiramente o modelo espartano tinha lá suas diferenças e preferências, o seu assemelhado aqui em São João também possui.
A inovação foi tão grande que não convenceu, apenas acrescentou força ao ridículo.
Mas em momentos mais contundentes da fala do político são-joanense, digo espartano é que ficou ele sem saber quem no período de guerra seria o comandante supremo do exército e, quem seria do sacerdócio; assim enquanto um rei protegia Esparta, o outro ia para o combate. Isto deve tê-lo espantado certamente.
Que dúvida atroz quem seria o primeiro combatente? Pois bem logo e, no inicio da semana um deles se pôs à frente, como comandante espartano responsável pelo exercito, pois em uma rádio partiu desferindo entre linhas farpas de cinismo, como se fosse o comandante supremo do exercito.
Seus arroubos de entusiasmo acabaram por condená-lo ao cadafalso, porquanto o desdenhar nos pareceu mais rico do que a própria riqueza perniciosa, de que detém.
A sua fala foi um desastre e ninguém por mais que aparentasse o desejo de conte-lo nada adiantava. O comandante supremo do exercito se mostrou ambíguo, com procedimento de incerteza, de insegurança total.
A continuarem assim serão duas flechadas e dois abatimentos.
Não há aqui interesse algum de macular quem quer que seja, apenas colocarmos no vulcão das vaidades uma pitada de comicidade. 

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