GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



terça-feira, 13 de março de 2012

HELENO DE FREITAS/O PRÍNCIPE MALDITO



Por Jocarlosbarroso


O adjetivo é forte, grave, e a meu ver não só representa mal aquele que foi um dos grandes do futebol brasileiro, mas violenta sobejamente à memória desse são-joanense, que muito representou para o futebol brasileiro, HELENO DE FREITAS. 
Em concordância com o amigo Nei Medina, há tantos outros jogadores menos expressivos que receberam adjetivos tão mais amenos e significativos, até o próprio Heleno de Freitas, o hoje “PRÍNCIPE MALDITO”, foi no auge de sua meteórica carreira “O CRAQUE GALÃ, O DIAMANTE BRANCO”.
Até mesmo GILDA que a torcida gritava tentando irrita-lo nos gramados, na verdade não me parece tão absurdo como esse “MALDITO” que apareceu associado ao “PRÍNCIPE DE CHUTEIRAS” (Adjetivo dado a Heleno pelo historiador Nei Medina). 
Há tantas expressões mais serenas e que nos eleva a uma época onde o cenário estava repleto de craques como Tesourinha, Zizinho, Jair da Rosa Pinto e Ademir Menezes.
Mas meus caros, o certo é que se Heleno não foi o bendito jamais foi o perverso, o malvado e, o maligno dos campos de futebol.
Recordo-me de uma entrevista com sua irmã Vera, quando nos disse do carinho e respeito para com sua mãe e irmãos, e ela chorou, foi difícil aquele momento de saudades. E será porque depois de tantos anos sua irmã Vera ainda se mostrava em dor, e tão saudosa? Porque era ele um maldito? Não, Heleno era um galã, galanteador fino, gostava de presentear depois de suas viagens.
Mas então porque esse MALDITO tão maldito? Será que não passa ele de um chamamento ao público vislumbrando-se o sucesso das bilheterias? Será que não é mais uma apelação, uma jogada de marketing? Estou quase certo que sim.
Tudo em sua vida foi deveras explicito, e seu destempero e, insolência, como seu jeito genioso e, o seu deformante caráter, jamais ultrapassou a sua genialidade, como jogador de futebol, porque Heleno de Freitas não era um reles jogador, desses como tantos inexpressivos.
Tinha lá ele os seus deslizes, mas quem não os tem? Principalmente Heleno que cedo se tornou refém de uma sífilis que o fez dono dessa dicotomia, por ter sido fulminante ao seu cérebro.
Eu prefiro bem dizer citando Teixeira Heiser, Luiz Mendes, Armando Nogueira, João Maximo, José Carlos Araújo, Gerson  o canhota, o goleiro Castilho, Éster Tarcitano. (ex - vedete) Albert Laurence - Jornal Última Hora em 10.11.1959, Moacir Japiassu – Revista Isto É 12.12.1979) e tantos outros que revelaram esse PRINCIPE em fase de fama e glamour. Mas agora o cinema desnuda sua vida e passa a mostrar escancaradamente um homem decrépito, como ainda toda a dor de seu calvário.
Eu, sinceramente prefiro dizer:

SOU DA TERRA DE HELENO DE FREITAS AQUELE QUE FEZ DA BOLA UM BRINQUEDO EM PLENO EXERCÍCIO DA ALEGRIA.   

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