Por Jocarlosbarroso

Na verdade era "birra" da garotinha estava acompanhando seu pai e, não gostava de fazer o
que lhe mandavam. No caso, todos pediam que ela cumprimentasse o presidente. O
autor da foto foi o fotógrafo que captou o momento, Guinaldo Nicolaevsky, que conseguiu
publicar sua foto com alto simbolismo contra o governo repressor.
Segundo Rachel explicou, seu pai, chefe de divisão do DER mineiro, comunicou à sua mulher que iria almoçar com o general no dia seguinte, em visita a Belo Horizonte. Pela manhã, Rachel cismou que tinha que ir até o Palácio da Liberdade avisar ao presidente que seu pai almoçaria com ele.
Pequena e confundida como pertencente a um grupo de estudantes que ali estavam para prestigiar Figueiredo, Rachel desviou de "pernas" e deu seu recado. Assim, só queria ir embora e seguir para a escola.
Segundo Rachel explicou, seu pai, chefe de divisão do DER mineiro, comunicou à sua mulher que iria almoçar com o general no dia seguinte, em visita a Belo Horizonte. Pela manhã, Rachel cismou que tinha que ir até o Palácio da Liberdade avisar ao presidente que seu pai almoçaria com ele.
Pequena e confundida como pertencente a um grupo de estudantes que ali estavam para prestigiar Figueiredo, Rachel desviou de "pernas" e deu seu recado. Assim, só queria ir embora e seguir para a escola.
A foto de 1979 tornou-se símbolo da revolta contra a ditadura -
mesmo que por muitos anos nem soubesse disso -, a protagonista da foto Rachel
Clemens Coelho, só foi encontrada após campanha na internet.
A busca pela hoje mulher, Rachel Clemens Coelho, com 35 anos,
começou em 2008 e sempre foi desejo do fotografo conhecer a menina que o
"ajudou" a estar na lista com as 100 fotografias do século, no
entanto não foi possível. Pois Guinaldo fotógrafo de grandes jornais mineiros
faleceu vítima de um câncer, no ano de 2008.
Verdadeiramente houve outros cliques e foram feitas outras
fotos, mas as fotos foram recolhidas pelo Serviço Nacional de Informações
(SNI). Porém o SNI não soube que o fotógrafo havia salvado algumas, e o mesmo
enviou para outros periódicos conseguindo assim a publicação.
Disse Rachel Clemens Coelho, quando foi encontrada "A situação está tão séria que cumprimentar um político hoje é o de menos. O difícil é ter que conviver com tanta coisa errada e injusta que você vê por aí. E não é só com políticos". E completou Rachel: " Tenho receio de banalizar o que a foto representou".
Disse Rachel Clemens Coelho, quando foi encontrada "A situação está tão séria que cumprimentar um político hoje é o de menos. O difícil é ter que conviver com tanta coisa errada e injusta que você vê por aí. E não é só com políticos". E completou Rachel: " Tenho receio de banalizar o que a foto representou".
Pois bem como Rachel eu também temo, mas pela banalização da política. O que poderia ser a redenção, a conquista, a vitória dos povos se tornou um caso de polícia.
A foto foi feita em 1936, no Porto de Hamburgo, e o homem que resiste na imagem é August Landmesse, operário do estaleiro de Hamburgo. Landmesse foi expulso do Partido Nazista em 1935 por ter se casado com uma judia. Em 1941, foi enviado à guerra e algum tempo depois desapareceu em combate, tendo tido como morto.
Sua história ganhou publicidade em 1991
quando August foi identificado. Sua filha o reconheceu quando a foto foi
publicada em um jornal alemão. A imagem tornou-se recentemente uma febre em
redes sociais como o Facebook.
Fonte: Felipe Sáles, da Revista de História da
Biblioteca Nacional
Não há cidadania sem política. E ponto final.
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