GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



segunda-feira, 5 de março de 2012

FOTOS DO SÉCULO>


Por Jocarlosbarroso


Nem sempre a foto explica o ocorrido. Esta por exemplo de uma meninha com os bracinhos cruzados passa longe de uma manifestação ao regime militar. A menininha ao se encontrar com o Presidente João Batista Figueredo, de braços cruzados estava, de braços cruzados ficou.

Na verdade era "birra" da garotinha estava acompanhando seu pai e, não gostava de fazer o que lhe mandavam. No caso, todos pediam que ela cumprimentasse o presidente. O autor da foto foi o fotógrafo que captou o momento, Guinaldo Nicolaevsky, que conseguiu publicar sua foto com alto simbolismo contra o governo repressor. 


Segundo Rachel explicou, seu pai, chefe de divisão do DER mineiro, comunicou à sua mulher que iria almoçar com o general no dia seguinte, em visita a Belo Horizonte. Pela manhã, Rachel cismou que tinha que ir até o Palácio da Liberdade avisar ao presidente que seu pai almoçaria com ele. 


Pequena e confundida como pertencente a um grupo de estudantes que ali estavam para prestigiar Figueiredo, Rachel desviou de "pernas" e deu seu recado. Assim, só queria ir embora e seguir para a escola.


A foto de 1979 tornou-se símbolo da revolta contra a ditadura - mesmo que por muitos anos nem soubesse disso -, a protagonista da foto Rachel Clemens Coelho, só foi encontrada após campanha na internet.
 
A busca pela hoje mulher, Rachel Clemens Coelho, com 35 anos, começou em 2008 e sempre foi desejo do fotografo conhecer a menina que o "ajudou" a estar na lista com as 100 fotografias do século, no entanto não foi possível. Pois Guinaldo fotógrafo de grandes jornais mineiros faleceu vítima de um câncer, no ano de 2008.

Verdadeiramente houve outros cliques e foram feitas outras fotos, mas as fotos foram recolhidas pelo Serviço Nacional de Informações (SNI). Porém o SNI não soube que o fotógrafo havia salvado algumas, e o mesmo enviou para outros periódicos conseguindo assim a publicação.


Disse Rachel Clemens Coelho, quando foi encontrada "A situação está tão séria que cumprimentar um político hoje é o de menos. O difícil é ter que conviver com tanta coisa errada e injusta que você vê por aí. E não é só com políticos". E completou Rachel: " Tenho receio de banalizar o que a foto representou".

Pois bem como Rachel eu também temo, mas pela banalização da política. O que poderia ser a redenção, a conquista, a vitória dos povos se tornou um caso de polícia.  


 Nesta outra foto um homem contraria a multidão e se nega a saudar Hitler.

A foto foi feita em 1936, no Porto de Hamburgo, e o homem que resiste na imagem é August Landmesse, operário do estaleiro de Hamburgo. Landmesse foi expulso do Partido Nazista em 1935 por ter se casado com uma judia. Em 1941, foi enviado à guerra e algum tempo depois desapareceu em combate, tendo tido como morto. 
Sua história ganhou publicidade em 1991 quando August foi identificado. Sua filha o reconheceu quando a foto foi publicada em um jornal alemão. A imagem tornou-se recentemente uma febre em redes sociais como o Facebook.

Fonte: Felipe Sáles, da Revista de História da Biblioteca Nacional

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