GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

BOM GOSTO ...MAU GOSTO, E DESGOSTO!



Por Jocarlosbarroso


Há sempre alguém por aí julgando valores estéticos segundo critérios subjetivos, sem estarem presos a normas preestabelecidas, sendo bom lembrar que direito lhes assiste.
Há pessoas até com gosto requintado, porém temos reparado, que o gosto anda minguado, representado pela falta de gosto, que tem avançado, e conquistado espaços impensados, que jamais em tempo algum alguém imaginou, que fossem paraísos destinados a procriação de aberrações, e assim pudessem ultrapassar limites.
E é justamente essa ausência de gosto, ou presença de mau gosto, que nos tem levado ao desgosto.
Desgosto não com significado de ausência, mas traduzindo um estado de descontentamento, de aversão, de repugnância mesmo.
É nesse aspecto que no dia de hoje o mau gosto me chamou a atenção, quando fiquei a frente da primeira ornamentação NATALICARNAVALESCA do calçadão da Rua Coronel José Dutra. 
Que coisa horrorosa! Custa-me acreditar na sua existência e, confesso que estou vivendo esse confronto do que é bom ou excelente, como o péssimo. E fiquem sabendo, que para se chegar ao péssimo e horrendo é bem mais fácil, pois basta apenas que nos assentemos numa cadeira e passemos a ordenar sem critérios.
Será que esta é a atual produção cultural? Se for muito eu lastimo, pois à produção cultural exige muito, e o que vemos é a sua banalização, já que está resumida no emprego de material metalizado ultrapassado, colocados pelas marquises e postes.
O outro absurdo alcança o topo da Rua Coronel José Dutra e termina de forma horripilante, pois fere um dos nossos cartões postais.
Se você ainda não reparou, observe do calçadão o alto do morro da igrejinha de São José, e veja o crime cometido contra o patrimônio cultural.
Onde está o Conselho do Patrimônio Cultural? Pensei que existia! Ah! Mas onde está a empresa de consultoria contratada para esse fim? Será que depois do insucesso da aventura do tombamento em massa, empreendido no entorno da Matriz resolveram partir?
É um crime contra o patrimonio cultural essa absurda construção ao lado da igreja de São José, um ataque atômico a uma arquitetura de quase cem anos, atingida por um galpão metálico, de um mau gosto assombroso, cuja aba lateral ultrapassa limites, e chega ao absurdo de interromper a visão integral desse cartão postal de cidadezinha do interior mineiro onde a igrejinha é o centro das atenções.
Mais uma vez custo a acreditar no que vi. Eu queria tanto não falar nada! Mas o que posso fazer se eu sou provocado? É um absurdo! E absurdo é que não falta!
ASSIM O BOM GOSTO PASSOU LONGE, CORREU LÉGUAS, E CHEGOU SÓ O MAU GOSTO, E COM ELE O DESGOSTO!


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