GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



domingo, 16 de maio de 2010

OUÇA ISTO AQUI SENHORA


Por José Carlos Barroso



Ouça isto aqui senhora!
Vejas o que tens feito aos outros, mortais como você, sabias disto? Uns são, outros não, pelejam apenas, mas a maldade obsta, cega, e um belo dia, o mal é decapitado, extirpado.

Ouça isto aqui senhora!
Feche os seus olhos, mesmo que já estejam fechados para a bondade, mas feche-os e volte atrás, agora abra-os, e veja o que fez, o que tem feito, e o que faz, mesmo que insista no pertinaz, ponha a sua mão na consciência, mesmo que não seja com pertinência, mas então por penitência, e sinta a dores dos vivos, daqueles que você insiste em ferir, talvez por pirraça, ou simples aversão, por graça, e até por inveja, mas sempre com intenção e sem coração.

Ouça isto aqui senhora!
Aproveites da vida, e antes que naufragues, curta nadares por esta aparente “calmaria” e saibas que são momentâneas, pois Deus abomina que toques em seus pequeninos. Não há glória eterna, tenha consciência disto.
Não continues insistindo trilhar caminhos espinhosos, pois é aqui mesmo que começamos o nosso acerto de contas, e é aqui que somos pisoteados pelos que nos são, ou nos parecem ser tão importantes. Sim caímos em nossas próprias teias minha senhora.

Ouça isto.
O lugar dos maus, já fora reservado. Mas não preocupes, embora seja de trevas, lá estará claro pelas labaredas de fogo, o mesmo fogo que consome a perversidade, a improbidade, até as cinzas, aceso que foi pelo maligno. Só não sei se terás tempo de sugar o restinho de ar daquele lugar, como não sei se terás mais tanto tempo para vangloriar-se de castelos, escarnecendo das leis, mesmo das magnas.
Ali não há nada, somente poeira, cinzas imprestáveis de miseráveis. Ali não há lugar para vanglorias, perfídias, nem mesmo tempo para chorar, para augurar tempo e lugar melhor, ali é o fim.

Ouça isto aqui senhora.
Então verta suas lágrimas agora, não sejas timida, não estejas inibida, pois se teimares elas lhes faltarão quando precisares. Salve o que puderes, enquanto tiveres força, e segures o que esta terra exigirá de você.
Veja como somos iguais, veja como não somos e jamais seremos melhores e, repare bem nossas lágrimas, são iguais as suas, não há diferenças.
Agora enxugue as lágrimas de suas mãos, de seu rosto, não disfarce, eu sei que elas existem e não tem sido poucas, talvez sejam a recompensa por tudo o que tens feito com os outros, que verdadeiramente não merecem.
Enxugue as suas lágrimas para que não tenha de enxugar também o suor dos calafrios, que a dor da consciência nos impõe.
E ouça:
Não te faças prisioneira da carne que transporta um corpo inseguro, imaturo, insolente, ansioso, pernicioso, revoltado, desorientado.

E ouça mais, vez por todas.
Te entregues ao Autor da Vida, afinal aquele sangue derramado não pode ter sido em vão, aquelas feridas, não foram adquiridas por merecimento, e sim para salvamento de todos nós. E por mais que penses que és uma imortal, este é o único conhecimento que temos sobre a vida, que em determinado dia não mais teremos vida.
Saibas que nossa vida não pode ser como uma estória em quadrinhos, porque até mesmo o super homem teve a sua pedra de criptonita.
Sim senhora, um dia findaremos e então não mais existirá tempo, para apagamos a fogueira das vaidades.
Ouça e reflita enquanto podeis!

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