GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



domingo, 2 de maio de 2010

O NATAL E O ABORTO


Por José Carlos Barroso

Eu acabara de nascer.

Então debruçado no corpo de minha mãe, olhei para frente e, lá estava ela, sorridente com a minha chegada, falava frases, que eu não entendia, mas eram frases que me pareciam suaves, eram bonitas, sei que eram, pois me faziam muito bem.

Então recém nascido de repente olhei para o lado. Foi quando vi uma outra mãe, que copiosamente chorava. Eu não vi seu filho, ele não estava debruçado em seu peito, muito menos estava ao seu lado, foi quando ouvi os médicos dizerem que o menininho havia morrido, fora indesejado por sua mãe, e que não sabiam quem era o pai, era mais um filho da violência e que sua morte fora consentida, por lei.

Ele acabara de ser morto estraçalhado, resultado de uma sucção, foi resultado de uma covardia. Ouvi dizerem ainda que a sua mãe fizera um aborto, porque era seu desejo. Alguns médicos foram contra, principalmente os que me ajudaram a nascer, mas ela decidida pediu que o trucidassem.

Eu fiquei por ali um bom tempo, olhando minha mãe, linda, linda, com toda a sua alegria, enquanto ao lado aquela mulher parecia sofrer, suas lágrimas eram constantes, não sei se eram pela dor da morte de seu filho, ou pela dor do arrependimento ao que acabara de fazer a ele.

Pouco tempo depois aquela mãe se levantou, e foi embora, eu fiquei ali olhando para todos e tudo, foi quando deparei-me com uma bandeja coberta de panos, havia sangue neles, muito sangue, foi quando entendi, que eram os restos mortais do meu coleguinha que covardemente não deixaram viver e, que possivelmente iriam para o lixo mais próximo.

Logo ouvi minha mãe falar novamente, parecia que mais uma vez orava. Sim, ela estava a lembrar de Jesus, da noite em que Ele nasceu, que Ele não era em nada diferente dos bebês, porque Ele chorava e dormia, Ele acordava e mamava no peito de sua mãe Maria.

Minha mãe lembrou do velho profeta Isaias, que já havia prenunciado:

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Is 9.6).
E minha mãe continuava a orar: Senhor eu oro neste dia, como orei dia após dia por toda criança a nascer e nascida, que nosso Senhor e Salvador, santifique essas crianças. Nunca deixe que as pessoas se esqueçam, da Luz do Mundo, e de que toda criança é uma criatura de Deus, é um milagre da vida, um presente, a graça em pessoa.
De repente minha mãe pediu a Deus perdão por aquela mãe desatinada e covarde, que permitiu a morte de seu filho, pediu perdão para os que insistem em fazerem leis, que favoreçam a morte de inocentes.

Foi aí então que eu chorei e orei ainda na minha inocência e pureza:
Senhor Jesus Cristo, Vós o Filho do Deus vivo, que se tornou homem como nós, nascido numa manjedoura, que como Filho de Deus era sem pecado e por isso tens o poder de reconciliar os homens com Deus, faça com que meu pai reconcilie contigo Senhor, e que toda minha casa sirva ao Senhor.
E assim amados pelas misericórdias de Deus, por intermédio de Jesus Cristo, meu pai vai se perseverando na palavra que vivifica, e minha casa serve ao Senhor
Deus.
Sim meus irmãos, isto realmente aconteceu comigo, foram as orações de minha filhinha no momento de seu nascimento, que me tiraram daquele lamaçal, e Deus mostrou-me que Ele é o Caminho e a Luz.
Graças eu Lhe dou !

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