GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

LUIS CLAUDIO KNOP E O SÔ BI...!!!!!!

São João Nepomuceno, 16 de Novembro de 2.013.

Primeiramente, quero agradecer a “DEUS PAI”, “DEUS FILHO” e “DEUS ESPÍRITO SANTO”, sobre todas as coisas, por estarmos aqui reunidos em Paz, Harmonia, Concórdia, tríplice argamassa que certamente conduzirão esse nosso Primeiro Encontro da Turma de Formandos da 8ª Série de 1.976 do Instituto Barroso.

Quero agradecer à minha Querida Esposa Cida e minha Amada Filha Cláudia, que sempre estão ao meu lado em tudo aquilo que me proponho a executar, aconselhando-me, às vezes, trazendo-me à razão, apoiando-me, enfim, comigo, lado a lado. Sem vocês minha vida não teria nenhum sentido!

Queridos Professores, nossos grandes benfeitoras, que durante toda nossa caminha estudantil, tanto nos ajudaram, com palavras amigas, carinhosas e sábias.

Querido Fabinho, amigo sincero e leal, sábio, inteligente. Ah! Se você pudesse me responder, sinceramente eu gostaria de lhe perguntar: Como é se sentir o primeiro portador de necessidades especiais “incluído” aqui em São João?

Por fim, aos meus Queridos Amigos e mui Dignos Familiares! A todos vocês que nos brindam nesse momento com suas ilustres presenças, os meus mais ardentes e sinceros agradecimentos.

                Formamos uma Comissão de abnegados colegas dispostos a empunharem essa bandeira de luta e a conduzirmos às últimas conseqüências, qual seja, a realização deste tão sonhado Primeiro Encontro, após longos 37 anos de formados.

                Pessoas como “VOCÊS, nos alimentam de entusiasmo e energia para prosseguirmos nossa caminhada, apesar de pesada, apesar dos nossos afazeres cotidianos, isso tudo se torna “pequeno” por que existem pessoas como vocês.

                Gostaria nesse momento especial, de dirigir-me à família “Barroso Silva”.

Por várias vezes nós, ex-alunos do meu, do seu, do nosso inesquecível e querido Instituto Barroso nos encontrávamos e sempre imaginávamos uma forma de organizarmos um “Encontro” daquela “nossa turma de 1.976”, a “Turma do Salão Nobre”, que tantas saudades deixaram, principalmente para reverenciarmos alguém que pontuou “marcas profundas em nossos corações.

Em nossas idas e vindas do dia-a-dia, em nossos tropeços pela vida afora, em nossos momentos de alegrias e dificuldades, de perdas irreparáveis, enfim, em tudo que fazemos ou passamos sempre vem à mente a lembrança de alguém que muito representou e representa até hoje para todos nós em nossas vidas.

Amigo de todos, amigo dos são-joanenses, amigo dos mais carentes, daqueles que tiveram a honra e o privilégio de conhecê-lo e, de certa forma, usufruir do seu imenso carinho, de sua prestimosa atenção, principalmente nos momentos de dificuldades e de desilusões.

Falo meu amigo, nesse momento, de seu querido “Pai”. Conheci o “Sô Bí”, ainda menino, contava com mais ou menos onze anos, mas, ali, naquela Respeitada Instituição de Ensino, comecei a dar meus primeiros passos para a vida, conduzido por aquelas mãos bondosas e por muitas vezes e com razão, também bastante enérgicas.

Desde então, apesar de menino, mantivemos uma relação de amizade verdadeira, sincera, calcada na lealdade e no respeito mútuo. Às vezes, confesso-lhes, eu desmoralizava bastante. Levava umas “Cartinhas de Suspensão para Casa”, uns “Puxões de Orelha”. Nada de Mal, nada de ressentimentos! Coisas de criança! “Sô Bí” era um homem simples, mas, sobretudo com uma visão aquilina da realidade. Uma pessoa afável, elegante e extremamente educada. Mas, todavia, era intransigente, sobretudo na defesa daquilo que considerava justo e legal.

Em toda sua vida, pelo esforço pessoal, soube, com galhardia, vencer todos os percalços para se impor como um cidadão decente, respeitado até por aqueles que não compartilhavam de suas idéias. Era considerado um bom adversário, daqueles que dignifica uma boa demanda, mas que nunca deve ser tratado como inimigo.

Sua competência, sua inteligência inigualável, sua lealdade e seu espírito de solidariedade, e, acima de tudo, sua simplicidade, o fizeram conquistar o respeito e a admiração de todos os seus alunos, professores e funcionários da instituição que tão bem comandava. Amigo do Fabinho, reciprocidade de amor inigualável, praticamente o “Pioneiro” em São João Nepomuceno, quando falamos em “Inclusão Social”. Lá atrás, quando os governantes ainda não tinham essa visão, lá estava o Fabinho no Ginásio se sentido “gente”, se sentindo “importante”, incluído no meio social.

Viver com simplicidade é uma opção que se faz!

O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.

A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções. Ela experimenta a alegria de ser, apenas.

A simplicidade não ignora, apenas aprende a valorizar o essencial.

Tudo isso compuseram a “simplicidade” do seu “existir”.

                “Sô BÍ” era um homem transparente. Tudo nele era claro, sempre à vista de todos. Sentimento, reação, o que pensava e o que ia dizer.

Gostaria de nesse momento de “confraternização” que estamos vivenciando lembrar um pouco de seu querido e já saudoso pai, com grande carinho e emoção, dizendo-lhe do fundo do meu coração essas poucas palavras, coisa que pessoalmente, confesso-lhes, nunca ter tido coragem de dizer-lhes, apesar de nossas grandes e sinceras amizades. Reporto-me às palavras de um grande amigo, no momento quando se despedia de seu irmão na sua última morada, nos proporcionando uma grande lição de fé e otimismo: “Não se entristeçam! Ele continua entre nós, apenas não podemos vê-lo, mas ele poderá nos ver, e o mais importante, nos orientar, e, aí sim, vamos ter plena certeza de que, na essência do seu saudoso espírito, DEUS se manifestará com o consolo. Sua passagem terrena deixou para nós, todo um legado de competência, honestidade, trabalho, dedicação, inteligência e acima de tudo, amor à educação, ao próximo e á família.”

A Ele, meu querido “SÔ BI”, um carinhoso beijo, um fraternal abraço e o sincero reconhecimento de todos os seus alunos da “TURMA DO SALÃO NOBRE”, e por que não dizer, de todos aqueles que sentiram o seu puro e verdadeiro amor ao próximo, tendo a subida honra, o prazer e o privilégio de desfrutar do seu carinho e da sua amizade, quando não havia mais luz no fim do túnel, nos momentos mais difíceis de suas vidas, e, com toda certeza, puderam saborear o líquido precioso contido no cálice de sua imensa bondade.

“Durante toda a minha vida, muitas pessoas passaram por mim, dia após dia.

Mas, somente algumas dessas pessoas ficarão para sempre em meu coração, às vezes, por haverem dito uma única palavra de conforto quando eu precisei; às vezes por ter me dado muito de sua atenção, por ter me ouvido, quando falei das minhas angústias, meus medos, minhas vitórias e derrotas. Contudo, isso é ser amigo: é ouvir, é confiar, é amar. E amigos de verdade, não escapam. Sempre vão estar presos de alguma forma em você, sejam por lembranças, ocasiões; Assim como indestrutíveis são as pegadas da alma. Por ter sido tudo isso, por ter sido um ser humano maravilhoso, por ter sido, “UBI BARROSO SILVA”.

Que saudade do Senhor querido amigo! Saudade do seu sorriso, das suas brincadeiras, de seus abraços apertados, das suas gargalhadas, dos seus arrochos nos dias de provas, os sapatos vulcabrás que deveriam estar engraxados, o uniforme impecável, todo o colégio ensaiando para os desfiles, perfilado na rua, sem que ninguém pudesse sair do alinhamento, enfim! Saudade que levo no coração, com tanto afeto, guardando lembranças de uma amizade especial, pelo amigo que nem o tempo, nem a doença, nem a morte levando-o tão prematuramente, me fez esquecer. Não, nada disso! Nada conseguirá apagar de minha mente, de meu coração, da minha vida, as ótimas recordações que guardo de ti.

As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.

Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.

As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito que ele sempre nos transmitiu são alguns deles.

Foi-se um homem de têmpera, um amigo leal, um marido, um pai, um professor invejável e um Amigo retilíneo.

Ficou o legado de retidão, de caráter, de honestidade, de competência, de amor ao próximo, de amor à família, de amor aos seus alunos, aos seus professores, aos seus auxiliares, ao Fabinho, seu grande amigo e fiel escudeiro, o exemplo de uma vida vivida com simplicidade, na simplicidade de uma vida simples.

Que Deus, no triunfal e solene momento da ressurreição, o acolha no redil dos salvos, na gloriosa Canaã Celestial.

Com um Fraternal Abraço!

Luís Cláudio Knop.

OBRIGADO LUIS CLAUDIO, VOCÊ COMO SEMPRE CORTEZ E AMIGO. É POR ISSO QUE EU LHE DISSE - CREIO QUE POR DUAS VEZES NO DIA DO ENCONTRO, SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ALEGRIA QUE VOCÊS ME PROPORCIONARAM. QUE DEUS ABENÇOE VOCÊ MEU "AMIGO" E A TODA A SUA FAMÍLIA E A TODA COMISSÃO ORGANIZADORA DESSE ENCONTRO! 




                                                                 

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