Por José Carlos Barroso
“Graças
a Deus eu voltei, a saudade dói, mas a esperança é a última que morre”!
(Mangangá)
O meu amigo Mangangá vem se
apresentando seguidamente desde as primeiras exposições, quando o parque ainda
era muito simples tal como era a estrutura de palco, e a sonorização que lhe
servia, porém foi impedido, tal como outros de realizar o seu sonho.
Mangangá é homem simplório, homem
acostumado com a lida no campo, mas a música é a sua paixão, e fico pensando como
deve ter-lhe doído o coração se ver, e se sentir fora dos palcos, e por quantas
vezes deve ter chorado de saudade, como o cancioneiro que perdeu a sua amada.
Analisando esta
sua frase tenho a nítida impressão que o meu amigo Mangangá também foi escolhido
por Deus, já que Ele escolheu as coisas mais sensíveis, mais frágeis e menores
pra realizar as suas obras, como escolheu as coisas loucas do mundo para
confundir os sábios, e os nobres, frustrando decididamente o orgulho dos homens
prepotentes.
Como podemos ler em I Coríntios
1.26.29 Ora, vede irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo
a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. 27
Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os
sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; 28
e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não
são, para reduzir a nada as que são; 29 para que nenhum mortal se glorie na
presença de Deus.
A vanglória dos
homens, todo o seu orgulho é não estar presente em Deus, o que é uma pena, pois
somente Ele é a sabedoria, a justiça, nossa redenção, e nossa salvação em
qualquer dos tempos.
Assim o apóstolo
Paulo escreveu à Igreja de Corinto levando até eles a conduta da verdade,
fazendo com que a mensagem da cruz prosperasse naquele importante centro, que
àquela altura por honra de seus filhos tinha cingido a igreja de Cristo em
facções.
Mostrou a todos,
o amor, fazendo-os pensar e recordar a vinda de Cristo Jesus.
Deus não é
suscetível às ações humanas, que configuram orgulho e vangloria e por isto agiu
escolhendo os pequenos e a pequenez.
Veja bem: Deus
escolheu um bebe – Moises – e colocou-o dentro de um palácio para salvar o seu
povo do julgo dos faraós.
Deus escolheu o
pequeno David para derrotar o poderoso Golias, usando uma funda, objeto muito
simples, que dele se utilizou para lançar uma pequenina pedra e assim vencesse
o gigante.
Escolheu Gideão,
que com apenas trezentos homens venceu os midianitas.
Deus escolheu
Abrão um homem, com idade avançada e sua mulher Sara, velha e estéril para
gerarem uma nação.
Deus escolheu
uma menina para dizer a um poderoso homem como Naamã comandante do exercito do
rei da Síria, que só o Senhor de Israel salva para assim curá-lo da lepra e
salva-lo.
Deus escolheu um
estábulo e uma manjedoura para nascimento de Seu Filho em Belém para que Ele
salvasse o mundo.
Deus escolheu a
cidade de Nazaré, pequena e desprezada para seu filho viver.
Deus escolheu um
pequeno rio, o Rio Jordão, para que suas águas pudessem batizar o Seu Filho
Unigênito.
A Bíblia está
recheada de passagens que nos mostram as preferências de Deus.
E assim Deus
escolheu o meu amigo Mangangá, pela sua pequenez, Ele o viu como criança,
temente a Deus, agradecido e, através desse artista mostrou aos que se enganam
e pensam serem grandes, que eles nada são, ou são apenas um vento que passa!
Parabéns
Mangangá, você foi o cara!
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