GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

UMA HISTORIA PITORESCA


ACONTECEU POR AQUI
Por Jocarlosbarroso

Outro dia um amigo entregou-me uma pagina do jornal Estado de Minas onde em uma das colunas desse jornal, e precisamente na TIRO E QUEDA onde se lê as inteligentes e bem escritas crônicas do escritor Eduardo Almeida Reis, da Academia de Mineira de Letras.
Em uma de suas crônicas, intitulada Antologia discorre sobre fato pitoresco que se passou em São João Nepomuceno sendo parte de plaquete (livro de poucas paginas) que foi enviada ao escritor por Paulo Roberto Mendes Gonçalves, filho de Otavio Gonçalves prospero fazendeiro em nossa São João Nepomuceno e, ex proprietário da fazenda Lusitânia no distrito de Carlos Alves.
 
Assim inicia Eduardo Almeida Reis:

Paulo Roberto Mendes Gonçalves, engenheiro rodoviário, e leitor do grande jornal dos mineiros, honrou-me com a plaquete Angu de Fubá Grosso, 67 páginas de amor à família e à figura de seu pai, nascido na Fazenda Lusitânia, onde trabalhou toda a sua vida.
Acontece que conheço a Fazenda Lusitânia em Carlos Alves, distrito de São João Nepomuceno, MG, em cuja cooperativa é feito o doce de leite Tupinambás, o melhor do mundo. Sem essa de doces Argentinos e Uruguaios: doce é o Tupinambás e não se fala mais nisso.
Na plaquete do engenheiro leio cena deliciosa, antológica, que nos conta como eram as coisas nessa Minas do século 20, quando João Mansur começou a transportar gente, numa jardineira de São João Nepomuceno para Juiz de Fora. Hoje feita em uma hora, a viagem levava quase o dia inteiro e passava pela fazenda Lusitânia, quando o empresário de transportes, dono de uma única jardineira, perguntava: Como é, sô Tavinho vamos para Juiz de Fora? E o fazendeiro respondia: “Só se vocês me deixarem tomar banho e me vestir”.

Os passageiros tiravam seus guarda-pós desciam, desciam, comiam bolo de angu de fubá grosso, muito melhor que o angu de fubá fino, e ficavam comendo frutas no pomar, enquanto o fazendeiro fazia barba, tomava banho e se vestia e protegia com o guarda-pó, para embarcar na jardineira. E o veiculo chegava a Juiz de Fora tarde da noite.   

Um fato realmente pitoresco, e como disse Eduardo em sua crônica, duvido que o leitor já tenha ouvido falar de cena como aquela: os passageiros descendo para chupar frutas no pomar, tomar café e comer bolo (de fubá grosso) esperando que outro passageiro, fizesse barba, tomasse banho e se vestisse para embarcar na jardineira.
Mas meu caro escritor, e leitores, eu lhes confesso, que não só ouvi dizer, como presenciei por algumas vezes o meu tio, Dr. Rui Barroso Silva, Desembargador do antigo Tribunal de Alçada de Minas Gerais, que era um dos maiores amigos do mesmo velho João Mansur se aprontar com toda paciência e mandar um de seus filhos telefonar para o terminal rodoviário de Juiz de Fora para que o motorista o esperasse um pouquinho, que ele já estava indo e, o motorista o esperava, pois já conhecia o pouquinho do doutor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário