GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



domingo, 6 de março de 2011

UM CASO DE JUSTIÇA PARA A JUSTIÇA

Foto por Fernando Motta

Por José Carlos Barroso

Dia desses, deparei com um caso de desrespeito extremo, desses que causam indignação a qualquer um, porém não posso dizer a vocês, que esse em particular tenha me causado tanta indignação assim, afinal de contas isso está se tornando corriqueiro por estas bandas. Uma senhora perguntou-me o que fazer se retiraram o seu trailer da rua sem mais nem menos. Um trailer do qual retirou o seu sustento e de sua família por cerca de quase duas décadas. Uma covardia, não concordam? Pasmo, com o relato perguntei: mas tiraram assim, sem mais nem menos, sem aviso, sem uma notificação? Disse a senhora: Assim mesmo. E o pior é que o trailer continha alguns equipamentos como chapa para preparo de sanduíches, além de um freezer e outros aparelhos. Mas não lhe falaram nada? Insisti. Bem, eu soube que era porque estava parado há algum tempo sem que o utilizasse e, soube ainda que levaram para um deposito e, o pior é que eu não sei como ele está, se avariado ou não, disse a senhora. Foi quando fiquei sabendo que esta foi mais uma obra da Prefeitura. Então logo quedei inerte pensando no absurdo que acabara de ouvir. Será mesmo que direito assiste a Prefeitura e seus responsáveis, tomar posições com base em suspeições, suposições, ou “achismos”, sem o devido cuidado do conhecimento, passando por cima das leis etc.? Imaginem se o veiculo de propriedade desse que autorizou tal absurdo estivesse parado em frente a sua residência e fizessem o mesmo, o levassem e o jogasse em um deposito? Qual a sua atitude? Certamente iria procurar os seus direitos. Sim é assim que se age frente aos absurdos, a usurpação, a qualquer ato de covardia ou de humilhante submissão à prepotência, invocando primeiro a Constituição Federal, no que tange ao direito de propriedade, depois o Codex que também regula a matéria. Sim, pois a arrogância, esse orgulho, que se manifesta por atitudes altivas e desdenhosas; esse soberbo agir, próprio dos atrevidos e insolentes, merece ser punido ao rigor da lei, sob pena de assistir a vitória dos que se julgam suficientes, e poderosos. No caso o poder toma até mesmo o lugar da personalidade forte, que comumente subjuga os mais fracos e, não é assim que se vence, e se estabelece. O simples prazer de ser noticia, pode alcançar o desprazer, e conquistar a tolice e assim o desrespeito, por conseqüência. Ora não seria tão mais fácil agir com prudência, acautelado, com benignidade? Não nos custa nada assim proceder, porque o que apenas nos é exigido é a utilização da razão e a faculdade de pensar, esses ricos presentes de Deus, mais nada. Será que não há algo a se fazer, de forma correta, já que estão apenas visando a melhoria do aspecto arquitetônico da cidade? Por fim, os espaços arquitetônicos deverem ser criados em primeiro lugar, depois deve se tomar atitudes que possibilitem a todos a livre concorrência sobre os mesmos. Mas não foi assim que ocorreu, primeiro vieram as atitudes desrespeitosas, depois as leis subjugantes, para depois se chegar a lugar algum, já que a criação dos espaços organizados por meio do agenciamento urbano e da edificação, para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas, não vieram e sabe-se lá quando virão. É lamentável!

Um comentário:

  1. Amigo Jose: Cá acontece o mesmo, mas esse senhores pensam que estão acima da Lei que eles proprios criaram, mas as Leis dum país são para serem cumpridos por todos os cidadãos desse Pais.
    Um abraço.
    Santa Cruz

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