Falando de um hábito nem um pouco saudável
Por José Carlos Barroso
Naturalmente você deve conhecer alguém que tem o péssimo gosto de roubar livros em bibliotecas, eu conheço alguém, mas vejamos primeiro alguns casos famosos.
O primeiro deles é sobre um recente episodio que circulou pela mídia com respeito ao caso de um livro roubado e, que foi devolvido a uma biblioteca de Ohio, nos EUA, acompanhado de uma carta de desculpas e remorso. Bonito gesto, tardio arrependimento, ou ato deplorável?
O detalhe é que o livro, que traz a biografia de Napoleão Bonaparte, de autoria de Emil Ludwig, só foi devolvido 60 anos depois, isto mesmo depois de longos sessenta anos, segundo o jornal local “The Blade”.
A inusitada devolução, talvez seja até mesmo um caso raro, podendo ser talvez único, mas com destino comum, ou seja, o seu esquecimento em uma biblioteca pessoal, abandonado em um canto, servindo de anteparo, e até mesmo como precioso enfeite numa sala, ou em um escritório. Triste destino dado por um egoísta.
Outro caso comentado envolve Dom Pedro I. Contam que o Imperador do Brasil, em visita ao Mosteiro do Caraça (MG), roubou um livro muito raro da biblioteca, e só foi descoberto muito tempo depois, quando o livro que sumira da biblioteca do mosteiro, foi localizado em sua biblioteca pessoal no Rio de Janeiro. Que feio, logo um Imperador?
Quanto a alguém que eu conheço peguei o pobre rapaz um dia, que não cedeu a tentação de entrar em uma biblioteca de uma antiga escola e utilizando algumas artimanhas jogou alguns livros pela janela, não me recordo quantos e nem mesmo o que continham, sei apenas que eram do ano de 1913 a 1920, alguns naturalmente raros.
Ao vê-lo jogar os livros corri e do lado de fora recolhi um a um os livros antigos, esperando o jovem rapaz. Quando ele aparece naturalmente o susto foi grande, como o “sermão” também.
Resultado, hoje o jovem, já maduro é proprietário de um comercio do tipo “sebo” de livros e revistas, com prateleiras, exibindo inúmeros números raros, e preciosos aos olhos de colecionadores, com uma grande diferença, hoje ele compra-os para revendê-los e, é um homem culto e muito educado, uma raridade tal como os livros que gosta.
Mesmo que para alguns haja em cada caso e no fato em si, um aspecto romântico, no geral é um hábito condenável de extremo egoísmo, pois, ao suprimir um livro de uma biblioteca pública, principalmente, impede o acesso de um número muito grande de leitores, por um tempo indeterminado, que poderiam se beneficiar com o seu uso e leitura.
Já o agravante do afano, fica por conta de que, quem o faz, o faz com critérios muito seletivos, roubando apenas livros raros, fora de edição e por um capricho, duvidoso, pois não deixa de ser roubo puro e simples.
Quanto a esta terrível mania se é que assim podemos chamar, talvez prática fique melhor, vai aqui um alerta, ao “bibliófilo descuidado”, comece a refletir, isso, este é o momento de repensar, senão começar a fazer o contrário, doar livros às bibliotecas que conhece.
Demais, não é pratica saudável e sim condenada aos olhos de Deus, é o que está escrito em Levitico 19.13 Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã.
A paz do Senhor Jesus.
Por José Carlos Barroso
Naturalmente você deve conhecer alguém que tem o péssimo gosto de roubar livros em bibliotecas, eu conheço alguém, mas vejamos primeiro alguns casos famosos.
O primeiro deles é sobre um recente episodio que circulou pela mídia com respeito ao caso de um livro roubado e, que foi devolvido a uma biblioteca de Ohio, nos EUA, acompanhado de uma carta de desculpas e remorso. Bonito gesto, tardio arrependimento, ou ato deplorável?
O detalhe é que o livro, que traz a biografia de Napoleão Bonaparte, de autoria de Emil Ludwig, só foi devolvido 60 anos depois, isto mesmo depois de longos sessenta anos, segundo o jornal local “The Blade”.
A inusitada devolução, talvez seja até mesmo um caso raro, podendo ser talvez único, mas com destino comum, ou seja, o seu esquecimento em uma biblioteca pessoal, abandonado em um canto, servindo de anteparo, e até mesmo como precioso enfeite numa sala, ou em um escritório. Triste destino dado por um egoísta.
Outro caso comentado envolve Dom Pedro I. Contam que o Imperador do Brasil, em visita ao Mosteiro do Caraça (MG), roubou um livro muito raro da biblioteca, e só foi descoberto muito tempo depois, quando o livro que sumira da biblioteca do mosteiro, foi localizado em sua biblioteca pessoal no Rio de Janeiro. Que feio, logo um Imperador?
Quanto a alguém que eu conheço peguei o pobre rapaz um dia, que não cedeu a tentação de entrar em uma biblioteca de uma antiga escola e utilizando algumas artimanhas jogou alguns livros pela janela, não me recordo quantos e nem mesmo o que continham, sei apenas que eram do ano de 1913 a 1920, alguns naturalmente raros.
Ao vê-lo jogar os livros corri e do lado de fora recolhi um a um os livros antigos, esperando o jovem rapaz. Quando ele aparece naturalmente o susto foi grande, como o “sermão” também.
Resultado, hoje o jovem, já maduro é proprietário de um comercio do tipo “sebo” de livros e revistas, com prateleiras, exibindo inúmeros números raros, e preciosos aos olhos de colecionadores, com uma grande diferença, hoje ele compra-os para revendê-los e, é um homem culto e muito educado, uma raridade tal como os livros que gosta.
Mesmo que para alguns haja em cada caso e no fato em si, um aspecto romântico, no geral é um hábito condenável de extremo egoísmo, pois, ao suprimir um livro de uma biblioteca pública, principalmente, impede o acesso de um número muito grande de leitores, por um tempo indeterminado, que poderiam se beneficiar com o seu uso e leitura.
Já o agravante do afano, fica por conta de que, quem o faz, o faz com critérios muito seletivos, roubando apenas livros raros, fora de edição e por um capricho, duvidoso, pois não deixa de ser roubo puro e simples.
Quanto a esta terrível mania se é que assim podemos chamar, talvez prática fique melhor, vai aqui um alerta, ao “bibliófilo descuidado”, comece a refletir, isso, este é o momento de repensar, senão começar a fazer o contrário, doar livros às bibliotecas que conhece.
Demais, não é pratica saudável e sim condenada aos olhos de Deus, é o que está escrito em Levitico 19.13 Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã.
A paz do Senhor Jesus.
E é essa Paz que eu peço,
ResponderExcluirO esquecer da banalidades inglória,
O viver de forma leve e pura, sem apegos, ao que
não merece,
O reconhecer a cada passo que dou que tenho a dita de os dar,
O não pedir o que não interessa,
O pedir o que me parece justo e até pode não ser...
O lembrar-me das Graças recebidas,
E o esquecer-ma das graças pedidas por mim.
Tudo isso eu quero
Tudo isso deveria fazer.
Gostei de o encontrar nos meus poemas.
Graças vos dou Senhor meu e da Humanidade,
Graças plenas e cobertas da Tua Luz e do Teu encanto.
Maria Luísa
Amigo: Esse tipo de gente sempre ouve e continua haver.
ResponderExcluirum abraço
Sanra cruz