GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

BIBLIOFILO EGOISTA

Falando de um hábito nem um pouco saudável

Por José Carlos Barroso


Naturalmente você deve conhecer alguém que tem o péssimo gosto de roubar livros em bibliotecas, eu conheço alguém, mas vejamos primeiro alguns casos famosos.

O primeiro deles é sobre um recente episodio que circulou pela mídia com respeito ao caso de um livro roubado e, que foi devolvido a uma biblioteca de Ohio, nos EUA, acompanhado de uma carta de desculpas e remorso. Bonito gesto, tardio arrependimento, ou ato deplorável?

O detalhe é que o livro, que traz a biografia de Napoleão Bonaparte, de autoria de Emil Ludwig, só foi devolvido 60 anos depois, isto mesmo depois de longos sessenta anos, segundo o jornal local “The Blade”.

A inusitada devolução, talvez seja até mesmo um caso raro, podendo ser talvez único, mas com destino comum, ou seja, o seu esquecimento em uma biblioteca pessoal, abandonado em um canto, servindo de anteparo, e até mesmo como precioso enfeite numa sala, ou em um escritório. Triste destino dado por um egoísta.

Outro caso comentado envolve Dom Pedro I. Contam que o Imperador do Brasil, em visita ao Mosteiro do Caraça (MG), roubou um livro muito raro da biblioteca, e só foi descoberto muito tempo depois, quando o livro que sumira da biblioteca do mosteiro, foi localizado em sua biblioteca pessoal no Rio de Janeiro. Que feio, logo um Imperador?

Quanto a alguém que eu conheço peguei o pobre rapaz um dia, que não cedeu a tentação de entrar em uma biblioteca de uma antiga escola e utilizando algumas artimanhas jogou alguns livros pela janela, não me recordo quantos e nem mesmo o que continham, sei apenas que eram do ano de 1913 a 1920, alguns naturalmente raros.

Ao vê-lo jogar os livros corri e do lado de fora recolhi um a um os livros antigos, esperando o jovem rapaz. Quando ele aparece naturalmente o susto foi grande, como o “sermão” também.

Resultado, hoje o jovem, já maduro é proprietário de um comercio do tipo “sebo” de livros e revistas, com prateleiras, exibindo inúmeros números raros, e preciosos aos olhos de colecionadores, com uma grande diferença, hoje ele compra-os para revendê-los e, é um homem culto e muito educado, uma raridade tal como os livros que gosta.

Mesmo que para alguns haja em cada caso e no fato em si, um aspecto romântico, no geral é um hábito condenável de extremo egoísmo, pois, ao suprimir um livro de uma biblioteca pública, principalmente, impede o acesso de um número muito grande de leitores, por um tempo indeterminado, que poderiam se beneficiar com o seu uso e leitura.

Já o agravante do afano, fica por conta de que, quem o faz, o faz com critérios muito seletivos, roubando apenas livros raros, fora de edição e por um capricho, duvidoso, pois não deixa de ser roubo puro e simples.

Quanto a esta terrível mania se é que assim podemos chamar, talvez prática fique melhor, vai aqui um alerta, ao “bibliófilo descuidado”, comece a refletir, isso, este é o momento de repensar, senão começar a fazer o contrário, doar livros às bibliotecas que conhece.

Demais, não é pratica saudável e sim condenada aos olhos de Deus, é o que está escrito em Levitico 19.13 Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã.

A paz do Senhor Jesus.





2 comentários:

  1. E é essa Paz que eu peço,

    O esquecer da banalidades inglória,

    O viver de forma leve e pura, sem apegos, ao que
    não merece,

    O reconhecer a cada passo que dou que tenho a dita de os dar,

    O não pedir o que não interessa,

    O pedir o que me parece justo e até pode não ser...

    O lembrar-me das Graças recebidas,
    E o esquecer-ma das graças pedidas por mim.

    Tudo isso eu quero
    Tudo isso deveria fazer.

    Gostei de o encontrar nos meus poemas.

    Graças vos dou Senhor meu e da Humanidade,
    Graças plenas e cobertas da Tua Luz e do Teu encanto.

    Maria Luísa

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  2. Amigo: Esse tipo de gente sempre ouve e continua haver.
    um abraço
    Sanra cruz

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