GALÁCIA

GALÁCIA


José Carlos Barroso



Sempre me encantou a
vida de Paulo, então parti para a Galácia , era minha primeira viagem depois da libertinagem.

Ouvi os capítulos, e no quinto meditei os versículos. caminhei do dezesseis, e cheguei ao vinte e seis.

Peregrinei em Filipo, d
o um ao quatro, mas se a Galácia foi salvação, em Filipo um, encontrei a redenção.

No versículo vinte e um me aprofundei fui a frente ajoelhei no “Viver é Cristo Morrer é lucro”.



quarta-feira, 9 de abril de 2014

ESSE PODER INTIMIDATIVO CHAMADO DIMINUTIVO



*Por José Carlos Barroso


Há palavras que muitas vezes não são aceitas por algumas pessoas, notadamente por aqueles que soberbos se acham tão importantes a ponto de não tolerarem que o diminutivo venha acompanhando o seu tão “sagrado nome”, como por exemplo, filhinho, apelativo carinhoso para filho que transmite uma ideia apreciativa. 

O diminutivo dá uma ideia de pequenez, e mesmo que seja empregado de forma apreciativa, e até mesmo carinhosa, não é visto com bons olhos principalmente por aqueles que se julgando poderosos não os concebem.

No mundo político é possível se encontrar exemplos como o do advogado norte-americano Robert Fitzgerald Kennedy, que não gostava de ser chamado de Bobby. Não se importava com o Bob (mais ou menos o nosso “Beto”), mas irritava-o essa coisa de Bobby (seria o “Betinho”). Robert Fitzgerald Kennedy aparentemente não tinha motivos para se aborrecer com um simples e simpático diminutivo.

No Brasil, há alguns casos análogos, mas especialmente um chama-nos atenção, vez que envolve um político, que pretende concorrer às próximas eleições presidenciais, e estando em plena campanha, já fala quando nada como pré - candidato de seu partido, o PSDB.

Quanto a sua vida política pregressa não podemos acreditar que será ele aquele que pode mudar tudo, pois esse estilo revolucionário não lhe cabe, até mesmo porque sua historia não o expõe sob esse prisma e, o diminutivo lhe traz certamente um certo desconforto, podendo inclusive sufoca-lo.

Contam os bastidores políticos que o candidato presidencial do PSDB, maior partido da oposição, o senador Aécio Neves, não aceita ser chamado de "Aecinho". Tem credenciais suficientes para ouvir com naturalidade e até com alguma gratidão o apelido de infância, mas prefere agir como o macho que sobe na cadeira ao ver bichinho a rastejar ao chão.

Certo é que ninguém conhece as razões das fragilidades de cada um mesmo que investido de poder, ou famoso por suas defesas em razão do povo e, das instituições, ou seja, dotado de propósitos para empreender uma grande transformação.

Assusta-me, uma obsessão desse tipo, ou seja, a de não querer parecer mortiço, ou uma pessoa de hábitos comuns, pois essa fraqueza pode estar camuflada ou, escondida e hora pra outra acabe revelando um comportamento radicalmente contrário.

No poder, a fraqueza costuma se disfarçar numa fala colérica ou gélida, e assim promover o distanciamento daquele que ao discursar está camuflado pela propaganda, e pela intimidação numa tentativa de superar dificuldades comuns.

Os negócios de Estado, talvez por um entendimento degenerado do conceito da “ética da responsabilidade”, tornam os políticos distantes demais da simples e mortal humanidade. Burocratas e políticos abusam de suas posições nos contatos com o público e, passam a operar tão longe da vida real, que o ser humano lhe é um ser secundário.

Nos conta a historia, que em um debate na TV com o candidato petista Patrus Ananias, quando os dois concorriam à prefeitura de Belo Horizonte, Aécio se aborreceu ao ouvir de seu adversário político até com natural naturalidade, chamá-lo pelo perigoso apelidinho de AECINHO, e aí retrucou ele. "Por favor, o senhor não me chame assim! Exijo respeito".

O que deve passar pela cabeça desses “homens poderosos”? Será que têm medo de que essa forma de tratamento coloquial, normalmente tão bem-vinda, deixe escapar neles alguma fragilidade? 

Vá se saber!!



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