Por
José Carlos Barroso
S
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egundo
o novo léxico Aurélio cuidador é aquele que cuida, já o adjetivo cuidadoso é
aquele que tem ou denota cuidado, podendo ser ainda diligente, zeloso, já o
verbo cuidar significa ter cuidado, ter
cuidado consigo mesmo, com a sua saúde, a sua aparência ou apresentação.
Tenho observado, que depois das novas
profissões surgidas, pela necessidade, como a do “cuidador de idosos”, ou
“cuidador de família” “cuidador de crianças” outra profissão está nascendo na
mesma esteira destas, ou seja, a de “cuidador da vida dos outros” ao invés de
ter surgido a de “cuidador da própria vida” .
A propósito, brilhante, como
preciosa a citação de Iandê Albuquerque sobre os cuidadores da vida alheia:
''O
pior dos piores cuidadores de vida alheia, é aquele que mesmo com uma pia cheia
de louças pra lavar, consegue guardar tempo pra falar da vida do outro. É o
tipo... ''lava com uma mão e aponta com a outra. '' Aquele que não poupa tempo,
que mesmo dentro de sua vida faz questão de bisbilhotar a do outro. O pior dos
piores é o que vive, pratica e é apaixonado por perca de tempo. Um bom exemplo,
cuidar da vida alheia é perder tempo da forma mais infeliz que existe. ''
No facebook a vida alheia, aquela
que não é a sua e, nem da sua família, tem feito sucesso e, despertado um alto
grau de interesse.
E olhem que isso não é mais típico de cidade
pequena, mesmo na cidade grande, levando-se em consideração a correria, o dinamismo,
a confusão, sobra tempo para as pessoas cuidarem além de um pouquinho de si, também
dos outros.
Tenho notado que por aqui se cuida primeiro da vida
alheia, depois da vida de mais um terceiro, depois de um conhecido e, como
muitos se conhecem cuida-se da vida de todos, e se sobrar um segundo, ou um
tempinho cuida-se da própria vida.
E não me venham com desculpas “esfarrapadas” de que
se fala daquele por quem se tem o mínimo de importância e, consideração ou, por
quem se tem carinho. Já pensaram se tiverem desprezo, asco, ou coisa
semelhante?
Fala-se de qualquer cidadão, sem respeito, não
importando o meio, sem pensar nas consequências principalmente as de danos
morais.
Eu sei que a grande maioria não pensa nem age
assim, e ainda bem que as coisas acontecem seguindo as veredas do respeito para
com o próximo.
O progresso minha gente não consegue ser alcançado
pelos que se dedicam com exclusividade ao tortuoso. As pessoas que cuidam do
alheio só têm tempo para gastar o tempo se especializando e se tornando
doutores em mexericos e fuxicos.
Lamentável!
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